GIN 2 - Oncologia 1 Flashcards

1
Q

Qual o câncer mais incidente na mulher (no BR)?

A

Câncer de pele não melanoma!

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Q

Qual o câncer mais incidente na mulher brasileira (excetuando-se pele não melanoma)?

A

Câncer de MAMA

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3
Q

Quais são os tipos de derrame papilar?

A
  • Lácteo
  • Multicor: verde, amarelo, marrom
  • Sanguíneo, serossanguinolento
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4
Q

Quais as 3 principais causas de derrame lácteo? (galactorreia)

A
  • MEDICAMENTOSA
  • Gestação
  • Prolactinoma?

OBS: nem toda hiperprolactinemia cursa com galactorreia, mas toda galactorreia é fruto de hiperprolactinemia

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5
Q

Galactorreia + Infertilidade + Amenorreia

No que pensar?

A

ADENOMA DE HIPÓFISE

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6
Q

Cite 10 medicamentos que causam hiperprolactinemia e galactorreia

A

MARAT = Metoclopramida, ACOs, Ranitidina, Antipsicóticos, Tricíclicos.

  • ANTAGONISTAS DA DOPAMINA:
    • Metoclopramida, domperidona, clorpromazina (antipsicótico clássico)
  • Haloperidol
  • AD Tricícicos
    • Amitriptilina, nortriptilina, imipramina, clomipramina
  • Fluoxetina
  • Anti-hipertensivos
    • Verapamil, metildopa, beta-bloqueador, labetalol
  • Cimetidina, Ranitidina
  • Opiáceos
  • ACOs, Estrogênio
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7
Q

Quais as 4 principais causas de derrame papilar?

A
  1. HIPERPROLACTINEMIA = PRINCIPAL
  2. Papiloma intraductal
  3. AFBM / Ectasia ductal
  4. Carcinoma in situ → invasor
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8
Q

Quais as 2 principais causas de derrame papilar esverdeado/amarelado/amarronzado?

A
  • Alteração Funcional Benigna da Mama
  • Ectasia ductal
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9
Q

Quais as 2 principais causas de um derrame papilar serossanguinolento / sanguinolento?

A
  • PAPILOMA INTRADUCTAL
  • Carcinoma papilífero
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10
Q

Quais são as características que sugerem etiologia maligna e obrigam investigação do derrame papilar mamário?

A
  • Unilateral ou uniductal
  • Espontâneo
  • Água de rocha
  • Sanguinolento
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11
Q

Como investigar um derrame papilar?

(com que exame)

A

RESSECÇÃO DUCTAL

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12
Q

Um médico avaliou um derrame papilar com citologia, e esta veio negativa para neoplasia. O que fazer?

A

Não era nem pra ter feito citologia, não exclui diagnóstico de neoplasia; não exclui indicação de ressecção!

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13
Q

Qual o primeiro exame a ser realizado na paciente com queixa de nódulo mamário?

A

EXAME CLÍNICO!

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14
Q

Qual a sequência de etapas do exame clínico da mama?

A
  • Inspeção estática
  • Inspeção dinâmica
  • Palpação de linfonodos
  • Palpação da mama
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15
Q

Qual o primeiro exame a ser realizado diante de um nódulo palpável no exame clínico?

A

PAAF

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16
Q

Qual o local mais comum de um Câncer de mama palpável?

A

Quadrante Superior EXTERNO

(onde tem mais glândula)

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17
Q

Características que sugerem benignidade de um nódulo ao exame clínico?

A
  • Bem delimitado (regular)
  • Móvel
  • Fibroelástico
  • Sem retração da pele
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18
Q

Características que sugerem malignidade ao exame clínico das mamas?

A
  • Mal delimitado (irregular)
  • Aderido, pouco móvel
  • Pétreo (endurecido)
  • Retração de pele
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19
Q

Qual o próximo exame após a PAAF na avaliação de um nódulo mamário?

A

MAMOGRAFIA

ou

ULTRASSONOGRAFIA (+ jovens)

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20
Q

Que característica do líquido na PAAF sugere benignidade?

A

Líquido amarelo-esverdeado

(MUITO IMPROVÁVEL que seja câncer)

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21
Q

Que características na PAAF sugerem malignidade?

O que fazer?

A
  • Líquido sanguinolento
  • Mais de 2 recidivas
  • Massa residual
  • Nódulo sólido ou sólido-cístico

INDICAR BIÓPSIA

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22
Q

Quais as indicações de USG MAMÁRIA?

A
  • Mamografia inconclusiva (BI-RADS 0)
  • Avaliação de característica do nódulo: sólido ou cístico?
  • Avaliar nódulo em mulher JOVEM ou gestante
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23
Q

Características que sugerem benignidade ao USG

A
  • Anecoico
  • Homogêneo
  • Bem delimitado
  • Diâmetro latero-lateral > que crânio-caudal
  • Reforço acústico posteiror
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24
Q

Características que sugerem malignidade ao USG?

A
  • Misto
  • Heterogêneo
  • Mal delimitado
  • Diâmetro AP > latero-lateral
  • Sombra acústica posterior
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25
Q

Que tipo de tumor este nódulo sugere?

A

MALIGNO

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26
Q

Que característica de tumor esse USG sugere?

A

BENIGNO

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27
Q

Sugestivo de… ?

A

MALIGNO

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28
Q

Quais as indicações de ressonância magnética da mama?

A
  • Prótese mamária com MMG duvidosa
  • Múltiplas cirurgias prévias
  • BI-RADS 0
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29
Q

Quais as desvantagens da RNM de mama?

A
  • Não mostra lesões < 2 mm
  • Não mostra microcalcificações → não é rastreio de Ca
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30
Q

Quais são as incidências de uma mamografia?

O que cada uma delas mostra?

A
  • Medio-lateral: mostra superior e inferior
  • Crânio-caudal: mostra lateral e medial
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31
Q

Que incidência é esta?

Localize os quadrantes

A

MEDIO-LATERAL

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32
Q

Que incidência é esta?

Localize os quadrantes

A

CRÂNIO-CAUDAL

Onde tem mais glândula (lateral) é mais brando → EXTERNO

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33
Q

BI-RADS: quantos graus existem?

A

São 7 graus: vai de 0 a 6

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34
Q

BI-RADS 0

  • O que é?
  • Conduta?
A

INCONCLUSIVO

CD: incidências MMG adicionais ou outros exames (USG ou RNM) para complementar

Na imagem: MMG BI-RADS 0 e USG BI-RADS 2 (mostrou um linfonodo intra-mamário)

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35
Q

BI-RADS 1

  • O que é?
  • Conduta?
A

NENHUMA ALTERAÇÃO → apenas mama normal

CD: Seguir rastreio repetindo de acordo com idade

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36
Q

BI-RADS 2

  • O que é?
  • Conduta?
A

ALTERAÇÕES BENIGNAS

Regular, homogêneo, calcificação grosseira, calcificações vasculares, calcificação em pipoca, fibroadenoma, cisto oleoso, linfonodo intramamário.

CD: Não prosseguir investigação; Repetir de acordo com idade

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37
Q

BI-RADS 3

  • O que é?
  • Conduta?
A

Achados PROVAVELMENTE benignos

(nódulo de densidade baixa, contorno regular, bem delimitado, calcificações puntiformes, isodensas)

CD: Repetir em 6 meses; Acompanhar por 3 anos para confirmar estabilidade

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38
Q

BI-RADS 4

  • O que é?
  • Conduta?
A

Achados SUSPEITOS de malignidade

SUSPEITA → 4a: leve; 4b: intermediária; 4c: alta

CD: BIÓPSIA

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39
Q

BI-RADS 5

  • O que é?
  • Conduta?
A

Achados ALTAMENTE SUGESTIVOS de malignidade

(Nódulo denso, espiculado, microcalcificações pleomórficas agrupadas seguindo trajeto ductal, ramificadas)

CD: BIÓPSIA

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40
Q

BI-RADS 6

  • O que é?
  • Conduta?
A

Achados com malignidade CONFIRMADA

(com biópsia feita)

CD: Tratamento

Na imagem: primeira é BI-RADS 5 antes da biópsia; Segunda é MMG e USG de controle após QT neo-adjuvante, BI-RADS 6 (pois malignidade estava confirmada)

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41
Q

Quais são os tipos de biópsia que fazemos na mama?

A
  • Core biopsy (punção com agulha grossa)
  • Mamotomia
  • Biópsia cirúrgica
  • Estereotaxia (lesões impalpáveis)

Na imagem: core biopsy

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42
Q

Qual é o tipo de biópsia mamária PADRÃO-OURO?

Como pode ser feita? Que situações indicam cada tipo?

A

BIÓPSIA CIRÚRGICA

  • Incisional: para lesões maiores
  • Excisional: para lesões menores
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43
Q

Um nódulo mamário é frequentemente sinal de malignidade?

A

NÃO!

80% dos nódulos palpáveis são benignos!

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44
Q

Quais a desvantagens da PAAF para investigação de nódulo mamário?

A
  • Não diferencia entre carcinoma in situ x invasor
  • Não pode enviar para imunohistoquímica
  • Citologia negativa não exclui o diagnóstico, não conclui a investigação
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45
Q

Quais as complicações da PAAF?

A
  • Hematomas
  • Pneumotórax (mulheres magras e mamas pequenas)
  • Infecções
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46
Q

Paciente assintomática, vem com uma USG mostrando um cisto simples, impalpável com < 1 cm

Qual a conduta?

A

ACOMPANHAMENTO clínico!

PAAF só indicada se:

  • Sintomático
  • Septos ou vegetações (cisto complexo)
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47
Q

Quais são as 4 patologias benignas da mama?

A
  • Fibroadenoma
  • Tumor Phyloides
  • Esteato-necrose
  • AFBM
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48
Q

Quais são as características do fibroadenoma?

  • Aspecto da lesão
  • Idade
  • Dimensões
A
  • Lesão sólida MAIS COMUM em mulheres jovens
  • Idade 20 - 35 anos
  • Dimensões entre 20 - 35mm
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49
Q

Quando considerar exérese do fibroadenoma?

A
  • Idade > 35 anos
  • Dimensão > 35mm
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50
Q

Quais as característica do tumor phyllodes?

A
  • Semelhante ao fibroadenoma, mas com crescimento RÁPIDO
  • Tendência à recorrência local
  • Caráter BENIGNO
  • Porém, 20% sofrem transformação maligna
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51
Q

Qual a conduta diante de um tumor phyllodes?

A

EXCISÃO COM MARGENS LIVRES

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52
Q

Quando pensar em esteato-necrose?

A

Nódulo que surgiu após trauma em mulher jovem

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53
Q

Adensamentos + Cistos + Mastalgia

pensar em…

A

ALTERAÇÃO FUNCIONAL BENIGNA DA MAMA (AFBM)

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54
Q

Características da Mastalgia Cíclica

  • ​​Quando ocorre?
  • Onde mais dói?
A
  • Principalmente na fase lútea
  • Dor bilateral, mais em QSExt
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55
Q

Qual a principal causa de Mastalgia cíclica?

Qual a conduta?

A

AFBM!

CD: Orienar a paciente sobre a benignidade do quadro

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56
Q

Quais são as potenciais medicações indicadas para a AFBM?

Quais seus efeitos colaterais?

A
  • Tamoxifeno → risco de Ca de endométrio
  • Danazol ou gestrinona → hiperandrogenismo.
    • Danazol é o único liberado pelo FDA.
  • Análogos do GnRH (leuprorrelina) → menos prescritos.
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57
Q

Característica da mastalgia ACÍCLICA

A
  • Pode não ser mamária
  • Unilateral
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58
Q

Causas de mastalgia acíclica?

A
  • Mastite
  • Abscesso
  • Neuralgia
  • Angina
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59
Q

Cite 11 FR para o câncer de mama

A
  1. Idade > 40 anos
  2. História familiar (1º grau)
  3. História pessoal de Ca de mama
  4. Mutação BRCA
  5. Nuliparidade
  6. Menacme prolongado
    • Menarca precoce (< 12a)
    • Menopausa tardia (> 50a)
  7. Dieta rica em gordura
  8. CA IN SITU E HIPERPLASIAS ATÍPICAS
  9. ADENOSE ESCLEROSANTE E CICATRIZ RADIAL
  10. Ingesta alcoólica
  11. Obesidade
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60
Q

Quais são os tipos histológicos das lesões precursoras do câncer de mama?

A
  • Carcinoma ductal in situ
  • Carcinoma lobular in situ
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61
Q

Qual o tipo histológico mais comum do câncer de mama?

A

Carcinoma ductal infiltrante

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62
Q

TIPO HISTOLÓGICO do Câncer de mama com tendência a bilateralidade e multicentralidade

A

Carcinoma lobular infiltrante

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63
Q

Qual a característica mais marcante do carcinoma inflamatório?

A

Ele é sempre LOCALMENTE AVANÇADO

(independente do tamanho)

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64
Q

Qual o tipo do câncer de mama com pior prognóstico?

A

CARCINOMA INFLAMATÓRIO

  • Metastização precoce
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65
Q

Qual o tumor de mama com maior chance de recorrência local?

A

TUMOR FILOIDES

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66
Q

Qual a característica do tumor de Paget?

A

DESCAMAÇÃO MAMÁRIA

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67
Q

Qual a diferença do Paget vs Eczema mamário?

A
  • PAGET: unilateral / pouco prurido / deformidade aréolo-papilar
  • ECZEMA: bilateral / muito prurido / boa resposta à corticoterapia
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68
Q

Como é o rastreamento do Ca de mama segundo o MS?

A

MAMOGRAFIA BIENAL DOS 50 AOS 69 ANOS

  • Contraindica o autoexame
  • Exame clínico → benefício incerto
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69
Q

Como é o rastreio do CA de mama em mulheres de alto risco?

A

Exame CLÍNICO e MAMOGRAFIA ANUAIS

A PARTIR DOS 35 ANOS

  • Parente de primeiro grau com câncer de mama antes dos 50 anos ou bilateral
  • Parente (qualquer grau) com câncer de mama masculino

OBS: mutação do BRCA é alto risco, porém o MS não cita porque não indica o rastreamento

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70
Q

Quais os 3 pilares do tratamento do câncer de mama?

A

1) Cirurgia NA MAMA

2) Cirurgia NA AXILA

3) QT adjuvante

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71
Q

Quem são as mulheres de alto risco para desenvolver câncer de mama segundo o MS?

A
  • Parente de primeiro grau com câncer de mama antes dos 50 anos
  • Parente de primeiro grau com câncer de mama bilateral
  • Parente (qualquer grau) com câncer de mama masculino

OBS: mutação do BRCA é alto risco, porém o MS não cita porque não indica o rastreamento

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72
Q

Quais as opções de tratamento cirúrgico do câncer de mama?

A

1) CONSERVADORA

  • Quadrantectomia
  • Segmentectomia

2) RADICAL

  • Halsted: retira ambos os m. peitorais
  • Patey / RADICAL MODIFICADA: retira o m. peitoral menor
  • Madden: não retira nenhum m. peitoral
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73
Q

Quando pensar em tratamento cirúrgico conservador para o câncer de mama?

A

Tumor de até 3,5 cm

< 20% da mama

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74
Q

Contraindicações para a cirurgia conservadora pro CA de mama?

A
  • Impossibilidade de realizar RT pós-op
  • Doença multicêntrica (mesmo que CA in situ)
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75
Q

Qual o fator prognóstico isolado mais importante no câncer de mama?

A

Acometimento linfonodal

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76
Q

Quando avaliar acometimento linfonodal no câncer de mama?

A

SEMPRE que for um tumor infiltrante (câncer de mama mesmo)

Não precisa avaliar nos in situ

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77
Q

Quais as opções de conduta na axila?

A

1) ESVAZIAMENTO COMPLETO

2) PESQUISA DE LINFONODO SENTINELA

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78
Q

Quando não faço pesquisa de linfonodo sentinela?

A

Quando axila clinicamente positiva (linfonodomegalia palpável) → indica esvaziamento completo

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79
Q

Técnica de Halsted

A

Mastectomia radical com remoção de ambos os m. peitorais e esvaziamento axilar completo

Menos usada atualmente

“Halsted ranca tudo”

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80
Q

Técnica de Patey / radical modificada

A

Mastectomia radical com remoção do m. peitoral MENOR

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81
Q

Técnica de Madden

A

Mastectomia radical sem remoção dos mm. peitorais

“Madden mantém”

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82
Q

Quais os genes que classicamente aumentam o risco de câncer de mama?

Em que cromossomos estão?

A

BRCA 1 → cromossomo 17

BRCA 2 → cromossomo 13

“1 presidente do 17, 2 presidentes do 13”

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83
Q

Qual a principal via de disseminação do câncer de mama?

A

VIA LINFÁTICA

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84
Q

Como é feita e qual a função da pesquisa de linfonodo sentinela?

A

Pode ser feita com injeção de azul de metileno ou tecnécio marcado radioativamente;

Injeta substância peritumoral no início da cirurgia → opera a mama → procura a axila pelo primeiro linfonodo a drenar (maior captação) → patologia → negativo → NÃO FAZ ESVAZIAMENTO AXILAR!

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85
Q

Quais os principais sítios de metástase do câncer de mama?

A

OSSOS (+ comum)

Pulmões

Fígado

Cérebro

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86
Q

Qual o subtipo de CA de mama com melhor prognóstico?

A

O carcinoma TUBULAR

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87
Q

Que exames solicitar no estadiamento pré-operatório do câncer de mama?

A
  • Cintilografia óssea
  • RX Tórax
  • USG abdome e pelve
  • LDH e FA
  • Estágios mais avançados: TC Tórax, abdome e pelve (ao invés de RX e USG)
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88
Q

O que não se pode deixar de fazer após a cirurgia conservadora na mama?

A

RADIOTERAPIA ADJUVANTE

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89
Q

Quando fazer RT adjuvante?

A
  • Em TODA cirurgia conservadora
  • Tumor > 4 cm
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90
Q

Complicação comum do esvaziamento axilar?

A

LINFEDEMA do membro superior ipsilateral.

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91
Q

2 complicações do esvaziamento axilar PARA A PROVA!

A

1) ESCÁPULA ALADA → lesão do nervo torácico longo (serrátil anterior)

2) Sd. de Stewart-Treves (angiossarcoma pós mastectomia)

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92
Q

Quando fazer QT adjuvante no câncer de mama?

A

Antraciclina (doxirrubicina, epirrubicina ou adriamicina)

  • Tumor > 1 cm = todo tumor palpável
  • Linfonodo positivo (≥ N1)
  • Metástase hematogênica (≥ M1)

MACETE = 1-1-1

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93
Q

Quando fazer quimioterapia neoadjuvante?

(NEO = antes da cirurgia)

A
  • Antes da cirurgia para tentar reduzir o tumor
  • CA localmente avançado (Ex: CA inflamatório)
    • ≥ ESTÁGIO III

ATENÇÃO: não fazer adjuvante!

94
Q

Quando fazer hormonioterapia no CA de mama?

A

Receptor de estrogênio positivo!

95
Q

Quais as opções de terapia hormonal para o CA de mama?

A

POR 5 ANOS

  • Tamoxifeno: modulador seletivo do receptor do estrogênio → antagonista na mama, agonista para endométrio (Ca de endomátrio)

OU

  • Inibidores da Aromatase: anastrozol, letrozol (apenas na pós-menopausa)
96
Q

Cite 4 fatores de pior prognóstico no câncer de mama

A
  • Ausência de recetores hormonais
  • Superexpressão de HER-2
  • Linfonodo comprometido → o mais importante!
  • Câncer de mama em mulher jovem
97
Q

Qual o paraefeito mais temido do Tamoxifeno?

A

AUMENTA RISCO DE CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

(age como AGONISTA nos receptores estrogênicos endometriais)

98
Q

Trastuzumab

  • O que é?
  • Quando é usado?
A

Anticorpo monoclonal contra receptor HER-2

Utilizado de maneira ADJUVANTE em mulheres com CA de mama que superexpressam o receptor HER-2

99
Q

Causas de derrame papilar sanguíneo: qual a principal?

A

Papiloma intraductal = principal carcinoma papilifero da gestação.

100
Q

Quais características na PAAF de nódulo mamário sugerem fazer exame de imagem e biópsia?

A
  1. Sanguinolento.
  2. > 2 recidivas.
  3. Massa residual ou nódulo sólido.
101
Q

IHQ das lesões de mama:

A
  • Luminal A: RE+ e/ou RP+, HER2- e Ki-67 < 14%.
  • Luminal B: RE+ e/ou RP+, HER2- e Ki-67 ≥ 14%.
  • Luminal HER2: RE+ e/ou RP+, HER2+.
  • Superexpressão de HER2: RE-, RP- e HER2+.
  • Basaloide: RE-, RP-, HER2-, CK5+ e/ou EGFR+.
  • Triplo-negativo não-basaloide: RE-, RP-, HER2-, CK5- e EGFR-.
102
Q

Seguimento de Ca de mama:

A

MS e INCA:

  • MMG e exame clínico anuais.
  • Não há indicação rotineira de USG.
103
Q

Quais são, de maneira geral, os tumores ginecológicos mais letais?

A

OVÁRIO!

Os tumores malignos de ovários tendem a ser silenciosos e só produzem sintomas em fases muito avançadas

104
Q

Fatores DE RISCO para câncer de ovário

(10)

A
  1. Idade > 60 anos
  2. História familiar (aumenta risco em 3x)
  3. Mutação BRCA1 e BRCA2
  4. Dieta rica em gordura
  5. Menacme longo
  6. Nuliparidade
  7. Indutores de ovulação
  8. Obesidade
  9. Tabagismo
  10. Lynch II (OVÁRIO, CÓLON E ENDOMÉTRIO)
105
Q

Fatores de PROTEÇÃO (4) para câncer de ovário

A
  1. Amamentação
  2. Uso de anovulatórios
  3. Laqueadura tubária
  4. Ooforectomia profilática
106
Q

Qual a faixa etária do câncer de ovário?

A

40 a 65 anos

PICO: 60-65 anos

107
Q

Que ferramentas utilizar para diagnosticar Ca de ovário?

Qual o melhor exame?

A

Clínica e ULTRASSONOGRAFIA (O MELHOR EXAME)

108
Q

Em quem devo rastrear o câncer de ovário?

A

EM NINGUÉM!

Não existe rastreio indicado!

109
Q

Quais fatores levam a suspeita de CA de ovário?

A

Sólida / sólido-cística

USG Doppler com baixo IR (< 0,4)

Septada (espesso)

Papilas

Espessamento de parede

Irregular

Tamanho > 8 cm

Antes ou Após o menacme (criança ou menopausada)

110
Q

Conduta diante da suspeita de CA de ovário

A

CIRURGIA → LAPAROTOMIA EXPLORDORA

  • Lavado peritoneal (ou coleta de líquido ascítico)
  • Histerectomia total
  • Anexectomia bilateral
  • Omentectomia
  • Ressecão de implantes e linfonodos suspeitos
111
Q

Diagnóstico diferencial importante de gravidez ectópica?

A

CISTO DE CORPO LÚTEO HEMORRÁGICO

Diferencia com beta-hCG e período do ciclo

No cisto luteínico hemorrágico temos

  • Beta negativo
  • Sem atraso menstrual
  • 2ª fase do ciclo
112
Q
  • Dor pélvica aguda e importante
  • Desencadeada por levantamento de peso, exercício ou relação sexual
  • Náuseas e vômitos
  • Massa anexial palpável ao exame físico

PENSAR EM….

A

TORÇÃO ANEXIAL

Conduta: abordagem cirúrgica para avaliar vitalidade

  • Sem infarto → desfaz torção, cistectomia, preserva ovário
  • Infarto/necrose → ooforectomia
113
Q

Qual o tumor benigno de ovário que pode alcançar grandes dimensões?

A

CISTADENOMA MUCINOSO

Podem chegar a 50 cm de diâmetro.

114
Q

Conduta diante de uma massa anexial não suspeita (sem NENHUMA das características do acrônimo)

A
  • ACOMPANHAMENTO ou…
  • Supressão ovariana
115
Q

Qual a principal complicação do teratoma benigno?

A

TORÇÃO ANEXIAL

116
Q

Qual o principal marcador tumoral para o CA de ovário?

117
Q

Como é um fibroma?

A

Tumor ovariano SÓLIDO

  • Tumores do cordão sexual mais comuns, derivam das células estromáticas da granulosa, mas não tem atividade hormonal.
  • Associado a síndrome de Meigs → ascite + derrame pleural + tumor de ovário.
118
Q

Tumor ovariano + tireotoxicose

PENSAR EM…

A

Struma ovarii

É um teratoma cístico maduro com > 50% do tecido composto por TECIDO tireoidiano

119
Q

Quais as vantagens e desvantagens do CA-125

A

VANTAGENS

  • Complementa a avaliação tumoral
  • Seguimento após o tratamento

DESVANTAGENS

  • CA de ovário inicial pode ser normal
  • Inespecífico: DIP, mioma, gestação
120
Q

Qual ponto de corte do CA-125?

A
  • > 35 na menopausa
  • > 200 no menacme
121
Q

Qual tumor ovariano pode dar pseudo-mixoma?

A

Adenocarcinoma MUCINOSO

Pseudo-mixoma peritoneal: secreção exacerbada de material mucinoso e gelatinoso resutando em ascite

122
Q

Diante de um Pseudomixoma peritoneal - PROCURAR SEMPRE…

A
  • Tumor de OVÁRIO MUCINOSO
    • Cistadenoma mucinoso
    • Adenocarcinoma mucinoso
  • Adenocarcinoma apendicular
123
Q

Tumor ovariano com célula em anel de Sinete?

A

TUMOR DE KRUKENBERG

  • Metástase ovariana de carcinoma gástrico em anel de sinete
  • 80% bilateral.
  • Fazer EDA
124
Q

Qual tumor maligno de ovário que faz virilização?

A

ANDROBLASTOMA

(tumor de Sertoli-Leydig)

125
Q

Quais são os estágios do câncer de ovário?

A
  • IA
  • IB
  • IC
  • II
  • III
  • IV
126
Q

CA ovário estágio IA

A

Acomete apenas 1 ovário

127
Q

CA ovário estágio IB

128
Q

CA ovário estágio IC

A

Cápsula rota ou Citologia positiva

129
Q

CA ovário estágio II

A

Acometimendo da PELVE

130
Q

CA ovário estágio III

A

Acometimento do ABDOME

131
Q

CA ovário estágio IV

A

METÁSTASE À DISTÂNCIA

132
Q

Qual o tratamento padrão para o CA de ovário?

A

CIRURGIA CITORREDUTORA - LAPAROTOMIA EXPLORADORA

  • Coleta de líquido ascítico ou lavado peritoneal
  • Múltiplas biópsias peritoneais na pelve e biópsia da cápsula de Glisson
  • Avaliação da cavidade à procura de implantes
  • Ressecção de implantes macroscópicos
  • Avaliação de linfonodos pélvicos e para-aórticos e exérese dos suspeitos
  • Histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral
  • Omentectomia infracólica
133
Q

Quais são os principais tumores ovarianos benignos?

A

NÃO NEOPLÁSICOS

  • Cistos funcionais (folicular, lúteo)
  • Endometriomas
  • Abscesso

NEOPLÁSICOS

  • Cistadenoma seroso / mucinoso
  • Teratoma benigno
  • Struma ovarii
  • Fibromas
134
Q

Tumor ovariano

+ Ascite

+ Derrame pleural (hidrotórax)

QUE SÍNDROME É ESSA?

PENSAR EM…

A

Síndrome de MEIGS

  • FIBROMA
  • Tumor de Brenner
  • Krukenberg
135
Q

Quais são os tumores ovarianos malignos?

A

EPITELIAIS

  • Adenocarcinoma seroso
  • Adenocarcinoma mucinoso

GERMINATIVOS

  • Disgerminoma
  • Teratoma imaturo

CORDÃO SEXUAL

  • Androblastoma

KRUKENBERG

136
Q

Qual o tumor maligno do ovário mais comum?

A

Adenocarcinoma SEROSO

137
Q

Qual o tumor germinativo maligno mais comum?

Associado a…

A

DISGERMINOMA

Asssociado a disgenesia gonadal

138
Q

Quando fazer QT no CA de ovário?

A

QT ADJUVANTE (após a cirurgia citorredutora)

  • ≥ IC
  • Tumor indiferenciado G3
139
Q

Por que a cirurgia citorredutora promove melhor prognóstico?

A

Reduz clones celulares resistentes à QT

140
Q

Quando não se faz QT no CA de ovário?

A
  • Estágio IA e IB BEM DIFERENCIADOS
141
Q

Quando não é feita a cirurgia citorredutora no CA de ovário?

A
  • Estágio IA bem diferenciado (G1)
  • Salpingo-ooforectomia unilateral
    • Avaliada a possibilidade de salpingo-ooforoplastia
142
Q

Qual tumor ovariano classicamente não aumenta CA-125?

Que marcadores ele aumenta?

A

ADENOCARCINOMA MUCINOSO

  • CEA
  • CA 19-9
143
Q

Qual o tipo histológico de Câncer de Vagina mais comum?

A

EPIDERMOIDE = ESCAMOSO = ESPINOCELULAR

144
Q

Qual o principal fator de risco para o câncer de colo uterino?

A

INFECÇÃO PELO HPV

    • Outros fatores de risco: mesmos de outras DST, tabaco, diminuição da imunidade, deficiência de alfa-1-antitripsina.
145
Q

Quais os sorotipos mais oncogênicos do HPV?

A

16 e 18 → responsáveis por 70%.

146
Q

Qual é O SOROTIPO MAIS ONCOGÊNICO do HPV?

147
Q

Qual a sintomatologia do CA de colo?

A

É INFREQUENTE!

Só dá sintomas em CASOS AVANÇADOS

  • Dor/dispareunia
  • Corrimento vaginal
  • Sangramento
148
Q

Outros fatores de RISCO para câncer de colo uterino?

(além dos relacionados ao risco de adquirir ISTs)

A
  • Tabagismo
  • Imunossupressão
  • Deficiência de alfa-1-antitripsina
149
Q

COMO é feita a coleta da colpocitologia oncótica?

A

Coleta DUPLA

  • ECTOcérvice → espátula de Ayre
  • ENDOcérvice → escova endocervical

ATENÇÃO: utilizar a escova mesmo na gestante!

150
Q

QUANDO colher a colpocitologia oncótica?

A

1, 2, 3

1 vez por ano…

… após 2 resultados negativos…

… colher a cada 3 anos

IDADE: entre 25 - 64 anos

APÓS A SEXARCA!

151
Q

Como é a coleta de Colpocitologia oncótica na Gestante?

A

TUDO IGUAL!

É uma janela de oportunidade

152
Q

Como é a coleta de Colpocitologia oncótica na paciente HIV (+)?

A
  • Iniciar logo após a sexarca EM QUALQUER IDADE
  • Iniciamente 6/6m no 1º ano
  • Depois, anualmente

SE CD4 < 200

  • 6/6m até normalizar CD4
153
Q

Como é a coleta de Colpocitologia oncótica na paciente virgem?

A

NÃO COLHER!

154
Q

LIE-BG (LSIL)

Lesão intra-epitelial de baixo grau

CONDUTA?

A

REPETIR COLPOCITO ONCÓTICA

  • Em 3 anos se < 25 anos
  • Em 6 meses se ≥ 25 anos
  • Inclui NIC I
155
Q

ASC-US

(Atipia celular de significado indeterminado)

CONDUTA

A

REPETIR COLPOCITO

  • Em 3 anos se < 25 anos
  • Em 1 ano entre 25-29 anos
  • Em 6 meses se ≥ 30 anos

ATENÇÃO - PÓS-MENOPAUSA

  • Estrogênio tópico por 2s antes da próxima coleta
156
Q

ASC-H

(Atipia escamosa celular com alto potencial neoplásico)

CONDUTA?

A

ENCAMINHAR À COLPOSCOPIA

157
Q

AGC (AGUS)

(Atipia glandular)

CONDUTA?

A

COLPOSCOPIA com avaliação do canal endocervical Escovado endocervical!

158
Q

Como é feita COLPOSCOPIA?

A

Visualização do colo sob magnificação

Aplica-se 2 substâncias:

  • Ácido acético
  • Teste de Schiller
159
Q

Área acetobranca na colposcopia representa…

A

Área com alta atividade proteica (MITOSE) → direciona biópsia

160
Q

Teste de Schiller positivo (iodo negativo) na colposcopia representa…

A

Área com pouco glicogênio

161
Q

LIE-AG (HSIL)

(Lesão intra-epitelial de alto grau)

CONDUTA?

A

COLPOSCOPIA

Inclui displasia moderada / grave, NICs II e III e Ca in situ.

162
Q

Qual é a alteração colposcópica mais sugestiva de invasão?

A

VASOS ATÍPICOS

163
Q

O que caracteriza uma colposcopia como INSATISFATÓRIA?

A
  • Não visualização da JEC (área onde ocorre a maior parte das neoplasias)
  • Atrofia intensa
  • Não visualização do colo
164
Q

Conduta diante de uma colposcopia INSATISFATÓRIA?

A
  • Abrir mais o espéculo
  • Introduzir espéculo/afastador endocervical
  • Estrogênio tópico para a próxima colposcopia
165
Q

2 LIE-BG

ou 2 ASC-US

CONDUTA?

A

COLPOSCOPIA

166
Q

Quantos tipos de Neoplasia Intraepitelial Cervical existem?

167
Q

AOI

(Atipia de origem indefinida)

CONDUTA?

A

COLPOSCOPIA

168
Q

HIV com QUALQUER ALTERAÇÃO

Conduta?

A

COLPOSCOPIA!

169
Q

Fui coletar colpocitologia oncótica e no especular vi uma lesão sugestiva de câncer → CONDUTA?

A
  • COLETAR COLPOCITOLOGIA
  • Encaminhar para COLPOSCOPIA
170
Q

Qual a quantidade de colo retirada pela EZT 1, 2 e 3?

A

3-5mm espessura de colo usualmente

  • 1: menos de 1 cm no canal endocervical.
  • 2: até 2 cm no canal endocervical (ULTRAPASSA A JEC)
  • 3 (= conização a frio): até 2,5 cm no canal endocervical
171
Q

Qual a espessura de colo retirada pela Conização?

A

2,5 cm de colo

Procedimento realizado no centro cirúrgico

172
Q

Qual o tipo histológico de Câncer cervical mais comum?

A

EPIDERMOIDE = ESCAMOSO = ESPINOCELULAR

80%

173
Q

Qual o tipo histológico de Câncer de Vulva mais comum?

A

EPIDERMOIDE = ESCAMOSO = ESPINOCELULAR

174
Q

Qual o 2º tipo de câncer cervical mais comum?

Associado a que tipo de HPV?

A

ADENOCARCINOMA

HPV 18

175
Q

Faço biópsia em área acetobranca/Schiller (+) na colposcopia em gestante?

A

NÃO!

Apenas se tiver suspeita de invasão

176
Q

Estádio I do Ca de colo uterino?

A

Câncer restrito ao colo

  • IA1: < 3 mm de profundidade.
  • IA2: ≥ 3 a 5 mm de profundidade.
  • IB1: ≥ 5 mm de profundidade a 2 cm na maior dimensão.
  • IB2: ≥ 2 cm a 4 cm na maior dimensão.
  • IB3: ≥ 4 cm na maior dimensão.
177
Q

Quais são os métodos de avaliação do canal endocervical?

A
  • Escovado endocervical → recomendado pelo MS
  • Curetagem endocervical
  • Histeroscopia
178
Q

Qual a conduta diante de NIC I?

Por quanto tempo fico nesta conduta?

A

Continuar acompanhamento citológico e colposcópico por 2a

(citologia a cada 6-12m)

Se persistir por 2a → tratamento destrutivo (crioterapia, eletrocoagulação, vaporização com laser).

179
Q

Como é subdivido o estádio II do CA de colo uterino?

A

Além do útero, mas não atinge o terço inferior da vagina ou parede pélvica.

  • IIA: 2/3 superiores da vagina
    • IIA1: ≤ 4cm
    • IIA2: > 4cm
  • IIB: invade paramétrio
180
Q

Qual a conduta diante de NIC I por 2 anos?

A

TRATAMENTO DESTRUTIVO

  • Crioterapia
  • Cauterização
181
Q

Estádio III do CA de colo uterino?

Como é subdividido?

A
  • IIIA: terço inferior da vagina.
  • IIIB: parede pélvica, hidronefrose, exclusão renal.
  • IIIC: linfonodo pélvico (IIIC1) ou para-aórtico (IIIC2).
182
Q

Se na avaliação clínica de uma paciente com CA cervical for detectada hidronefrose, podemos dizer que ela é, pelo menos, que estádio?

A

Pelo menos IIIB

183
Q

Estádio IV no CA de Colo uterino?

A
  • IVA: invasão da bexiga ou reto
  • IVB: metástase à distância
184
Q

Se na avaliação clínica de uma paciente com Ca de Colo uterino, percebo uma massa no reto, qual é o estádio pelo menos?

185
Q

Qual o tratamento do CA de colo uterino estágio 0?

A

Conização é diagnóstico e tratmento

186
Q

Tratamento do CA de Colo Uterino estágio IA1

A
  • Padrão: histerectomia total tipo 1 → primeiro fazer conização para confirmar microinvasão.
  • Desejo de gestar = cone.
  • Se invasão do espaço vascular: traquelectomia radical + linfadenectomia ou histerectomia tipo 2 + linfadenectomia.
187
Q

Tratamento do CA de colo uterino estágio IA2

A
  • Padrão: histerectomia total tipo 2 (metade medial dos cardinais e uterossacros, além do terço superior da vagina) + linfadenectomia pélvica.
    • Pode-se associar QT ou RT adjuvante se fatores de ALTO RISCO na peça cirúrgica.
    • Opção para mulheres com desejo de gestar: traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica + cerclagem cervical.
188
Q

Qual a conduta diante de NIC II?

A

NIC II / NIC III: exérese da zona de transformação (CAF / EZT).

  • EZT:
    • 1: até 1 cm no canal endocervical.
    • 2: até 2 cm no canal endocervical (ULTRAPASSA A JEC!).
    • 3 (= conização a frio): 2 a 2,5 cm no canal endocervical.
      • Limites da lesão / JEC não visíveis na colposcopia.
      • Cytobrush endocervical positivo para NIC II e III.
      • Suspeita de microinvasão.
189
Q

Qual a conduta diante de NIC III?

A

NIC II / NIC III: exérese da zona de transformação (CAF / EZT).

  • EZT:
    • 1: até 1 cm no canal endocervical.
    • 2: até 2 cm no canal endocervical (ULTRAPASSA A JEC!).
    • 3 (= conização a frio): 2 a 2,5 cm no canal endocervical.
      • Limites da lesão / JEC não visíveis na colposcopia.
      • Cytobrush endocervical positivo para NIC II e III.
      • Suspeita de microinvasão.
190
Q

Quais são os possíveis tipos de exérese em lesões do colo uterino?

A
  • EZT (CAF): Exérese da Zona de Transformação / Cirurgia de Alta Frequência
    • Ambulatorial
  • Conização a frio: retirada de um fragmento maior de colo
    • Centro cirúrgico
191
Q

Quando opto por realizar conização?

A
  • Lesão sem limites visíveis
  • JEC não visível
  • Suspeita de microinvasão
  • Cytobrush endocervical positivo para NIC II e III.
192
Q

O Estadiamento do Ca de Colo Uterino é Clínico ou Cirúrgico?

193
Q

Qual o mecanismo de invasão do câncer cervical?

A
  • Continuidade: vai pela vagina
  • Contiguidade: acomete estruturas próximas
194
Q

Quantos estádios possuem o câncer de colo uterino?

A

CINCO

  • E 0
  • E I
  • E II
  • E III
  • E IV
195
Q

Qual o estágio do Carcinoma in situ?

A

ESTÁGIO ZERO

196
Q

O estádio I é subdividido em quantos?

A
  • IA1: < 3 mm de profundidade.
  • IA2: ≥ 3 a 5 mm de profundidade.
  • IB1: ≥ 5 mm de profundidade a 2 cm na maior dimensão.
  • IB2: ≥ 2 cm a 4 cm na maior dimensão.
  • IB3: ≥ 4 cm na maior dimensão.
197
Q

Toda vez que virmos uma lesão suspeita de câncer cervical no exame especular, qual é o estádio mínimo dela?

A

PELO MENOS IB1 (a partir de 5mm)

198
Q

Estádio II do Ca de colo uterino?

A
  • IIA: 2/3 superiores da vagina, sem pegar paramétrios.
    • IIA1: até 4 cm de diâmetro.
    • IIA2: > 4 cm de diâmetro.
  • IIB: invade paramétrio → avaliado pelo toque retal.
199
Q

Na avaliação clínica da paciente com Ca de colo uterino, se no toque retal percebo invasão do paramétrio, o que isso reflete na conduta?

A

CONTRAINDICA TRATAMENTO CIRÚRGICO

APENAS QT + RT

200
Q

Tratamento CA Colo Uterino estágio IB1 ou IB2

A
  • Padrão: Wertheim-Meigs / histerectomia tipo 3 (histerectomia total abdominal + retirada de paramétrios, ligamentos uterossacros e cardinais + terço superior da vagina + linfadenectomia pélvica) → anexectomia não é obrigatória. Risco de fístula vaginal-trato urinário.
    • Pode-se associar QT ou RT adjuvante se fatores de RISCO INTERMEDIÁRIO na peça cirurgia.
    • Opção para mulheres com desejo de gestar: traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica + cerclagem cervical.
201
Q

Quais os fatores de risco para o câncer de endométrio (11)?

Qual o principal?

A
  1. OBESIDADE (o principal, pela conversão periférica de androstenediona em estrona)
  2. Idade > 60 anos
  3. Nuliparidade
  4. Branca
  5. Dieta rica em gordura
  6. Anovulação crônica (SOP)
  7. Menacme longo
  8. DM
  9. Lynch II
  10. Hiperplasia endometrial
  11. TRH sem progesterona
202
Q

Fatores de PROTEÇÃO para o CA de endométrio

A
  • Uso de contraceptivo hormonal com progesterona
  • Multiparidade
  • TABAGISMO
203
Q

Qual a principal manifestação do câncer de endométrio?

A

SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL pós-menopausa

204
Q

Que achado USG me leva a suspeitar de CA de endométrio?

A
  • Endométrio > 4-5mm sem TRH
  • Endométrio > 8mm com TRH

LEMBRAR: CP com célula endometrial após a menopausa ou > 10d após menstruação.

205
Q

Diagóstico diferencial de sangramento uterino anormal após a menopausa:

A
  • ATROFIA (30%)
  • Terapia e Reposição Hormonal (30%)
  • CA Endométrio (15%)
206
Q

Quais as vias de disseminação do câncer de ovário?

A

Transcelômica (principal de ovário), linfática, hematogênica.

207
Q

Quando indicar RT no Ca de ovário?

A

NUNCA!

Não se irradia cavidade abdominal

208
Q

Quando parar a coleta do CP?

A

Parar após 64a se dois exames negativos em 5a.

209
Q

> 64a e nunca realizou CP:

A

Realizar 2 exames com intervalo de 1 a 3a e encerrar se ambos negativos.

210
Q

Quando e como realizar a coleta do CP em histerectomizada por condição benigna?

A

Não colher!

211
Q

Quando e como realizar a coleta do CP em histerectomizada por lesão cervical?

A

Continuar com o rastreamento normal.

212
Q

O que caracteriza AMOSTRA INSATISFATÓRIA no CP?

Como proceder?

A
  • Material acelular ou hipocelular (< 10% do esfregaço).
  • Leitura prejudicada (> 75% do esfregaço) por sangue, artefatos ou intensa sobreposição celular.
  • Repetir em 6-12s com correção do problema que causou amostra insatisfatória.
213
Q

Como proceder com esfregaços normais contendo somente células escamosas?

A

NÃO CARACTERIZA AMOSTRA INSATISFATÓRIA!

Logo, repetir em 1a.

214
Q

A presença de células endocervicais ou metaplásicas é obrigatória no CP?

A

NÃO é obrigatória, mas caracteriza indicador de qualidade da amostra.

215
Q

Alterações que sugerem presença de HPV, porém não exigem investigação:

A

Coilocitose, discariose, disceratose.

216
Q

Tratamento CA Colo Uterino estágio ≥ IIA2

A

Quimiorradioterapia.

217
Q

Tratamento CA Colo Uterino estágio IB3 ou IIA1

A

Wertheim-Meigs OU quimiorradioterapia.

218
Q

Qual o seguimento NIC:

  • Margens livres ou NIC I comprometida?
  • NIC II ou III comprometida?
A

Margens livres ou NIC I comprometida:

  • Citologia em 6-12m +/- colposcopia → citologia anual por 5a.

NIC II ou III comprometida:

  • Citologia + colposcopia a cada 6m por 2a → citologia anual por 5a.

Após acompanhamento por 5a, volta ao acompanhamento trienal.

219
Q

O que fazer diante de NIC III em paciente < 25a?

A
  • Até 20a de idade → seguimento CP + colposcopia a cada 6m por 2a.
  • 21-24a: EZT OU seguimento CP + colposcopia a cada 6m por 2a.
220
Q

Tratamento do Ca de vulva:

A
  • ≤ 2 cm: retirar com margem 2 cm
  • > 2 cm: vulvectomia
221
Q

Irincipal diagnóstico diferencial do Ca de vulva:

A

Donavanose

222
Q

Diagnóstico do Ca de vulva:

A

Teste de Collins e biópsia.

223
Q

Líquen escleroso de vulva:

1 - Quadro clínico:
2 - Conduta:
3 - Tratamento:

A

1 - Idosa com apagamento de pequenos lábios, hipocromia vulvar e prurido.
2 - Biópsia.
3 - Clobetasol.

224
Q

Erosão + descamação da vulva pensar em…

A

Paget vulvar

225
Q

Tipos de hiperplasia ENDOMETRIAL (risco de malignização):

A
  • Simples sem atipia (1%)
  • Complexa sem atipia (3%)
  • Simples com atipia (8%)
  • Complexa com atipia (29%).
226
Q

Tipo + comum de Ca de encométrio:

A

Endometrioide

227
Q

Tratamento diante de hiperplasia endometrial:

A

Tratamento = atipia x desejo de gestar:

  • Sem atipia OU benigna:
    • Progesterona 3-6m.
      • Histeroscopia seriada.
      • Se não resolver e ainda sem atipia → novo ciclo de progesterona.
    • Histerectomia: pós-menopausa com falha no tratamento clínico (exceção).
  • Com atipia OU NIE:
    • Progesterona: desejo de gestar ou alto risco cirurgia (exceção).
      • Repetir biópsia em 3m, se persistir → histerectomia.
    • Histerectomia: tratamento de eleição.
228
Q

Ca endometrial sem relação com obesidade:

A

Seroso-papilar, células claras / tipo II

PIOR PROGNÓSTICO

229
Q

Tratamento do Ca de endométrio:

A
  • Laparotomia: estadiamento e tratamento.
    • Lavado peritoneal + avaliação de estruturas abdominais + histerectomia total abdominal + anexectomia bilateral + linfadenectomia + omentectomia.
  • Radioterapia: invasão de ≥ 50% do endométrio (≥ estágio IB).
  • Quimioterapia: metástase.
230
Q

O que é a síndrome de Lynch II?

A

Condição autossômica dominante associada a mutações em genes de reparo que predispõe à neoplasia de ENDOMÉTRIO, OVÁRIO e CÓLON.

231
Q

Neoplasia extra-colônica mais comum na síndrome de Lynch II:

A

Endométrio.