CIR 4 - Dor abdominal Flashcards

1
Q

PRINCIPAL CAUSA DE ABDOME AGUDO EM:

  • Crianças
  • Idosos
  • Adultos
  • Mulheres
  • Gestantes
A

APENDICITE AGUDA!

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2
Q

Principal complicação de Apendicite Aguda

A

PERFURAÇÃO DO APÊNDICE

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3
Q

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE APENDICITE AGUDA:

  • Quando solicitar?
  • Quais solicitar?
A

Quando solicitar:

  • DÚVIDA diagnóstica
  • MÉDIA probabilidade (crianças, idosos e mulheres)

Quais solicitar?

  • TC de Abdome: idosos, homens, não gestanre
  • USG Abdominal: crianças, gestantes
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4
Q

Quais os achados da TC de Abdome na Apendicite Aguda?

(cite 5)

A
  • Espessamento da parede (lesão em alvo)
  • Diâmetro ≥ 7mm
  • Borramento da gordura periapendicular
  • Edema e fluido peritoneal
  • Apendicolito
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5
Q

Quais os achados USG na Apendicite?

(cite 5)

A
  • Diâmetro AP ≥ 7mm
  • Espessamento da parede
  • Apêndice não compressível
  • Ausência de gás
  • Hipervascularização ao Doppler
  • Hipoecogenicidade periapendicular
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6
Q

Qual a CONDUTA diante de uma Apendicite Simples?

A

APENDICTECTOMIA

+

ANTIBIOTICOPROFILAXIA (Amoxi-clav ou ampi-sulba por 24h)

+

Analgesia e HEV

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7
Q

O que define uma Apendicite SIMPLES?

A
  • Evolução < 48h
  • SEM complicação
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8
Q

O que define Apendicite COMPLICADA?

A
  • Abscesso
  • Fleimão
  • Peritonite
  • Tempo > 48h
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9
Q

Conduta diante da SUSPEITA DE COMPLICAÇÃO

ou evolução > 48h na APENDICITE?

A

Solicitar EXAME DE IMAGEM!

1) NORMAL: Conduta = apendicite simples

2) ABSCESSO ou FLEIMÃO

  • DRENAGEM
  • ATBTERAPIA: Ceftriaxona + Metronidazol
  • Colonoscopia após 4-6 semanas
  • Apendicectomia tardia (6-8s)

3) PERITONITE DIFUSAATB (igual acima) + cirurgia assim que possível!

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10
Q

Quais são as PRINCIPAIS CAUSAS de PANCREATITE AGUDA?

A

1) BILIAR

2) ÁLCOOL

3) OUTRAS:

  • Pós-CPRE
  • Trauma
  • Hipertrigliceridemia
  • Picada escorpião Tytius
  • Medicamentosa: ác valproico, azatioprina, estrógeno, TARV
  • Infecciosa: CMV…
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11
Q

Scores de Gravidade na Pancreatite Aguda

(e os valores que indicam gravidade)

A
  • Ranson ≥ 3
  • BISAP ≥ 3
  • APACHE-II ≥ 8
  • PCR ≥ 150 em 48h
  • BALTHAZAR ≥ 6 (Escala tomográfica)
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12
Q

DIAGNÓSTICO de Pancreatite Aguda

A

2 de 3 → critérios de Atlanta:

1) CLÍNICA: Dor abdominal superior, intensa, irradiada para dorso (melhora em posição genupeitoral ou de prece maometana), com náuseas e vômitos

2) LAB: Elevação amilase e lipase > 3x LSN

Lipase é mais específica

→ Não se relacionam com a gravidade

3) IMAGEM compatível:

TC de Abdome: ideal solicitar após 48h

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13
Q

Quais são as possíveis complicações de uma Pancreatite Aguda?

A

Pancreatite EDEMATOSA:

  1. Coleção fluida aguda
  2. Pseudocisto pancreático

Pancreatite NECROSANTE:

  1. Necrose pancreática
  2. Necrose infectada
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14
Q

CONDUTA diante de coleção fluida aguda na pancreatite aguda

A

EXPECTANTE!

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15
Q

Quando pensar em complicação da coleção fluida aguda?

Que complicação é essa? O que fazer?

A

Quadro clínico em melhora progressiva, com súbita piora: leucocitose, febre, elevação da amilase…

O que fazer? PUNÇÃO E CULTURA

ATB se INFECTADA (Imipenem)

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16
Q

Qual a conduta diante da necrose pancreática?

A
  • Estéril: tratamento conservador.
  • Infectada: paciente que estava melhorando e piora (3-4s).
    • Gás na TC e / ou punção por EDA com cultura positiva.
    • imipenem
    • NECROSECTOMIA o mais tarde possível
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17
Q

Como é a recuperação do paciente com necrose pancreática?

A

LENTA, mas gradual e progressiva

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18
Q

Quando pensar em necrose infectada?

A

PIORA abrupta de um quadro que vinha com melhora lenta

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19
Q

Quando pensar em pseudocisto pancreático?

A

Quando uma coleção fluida permanece por > 4-6 semanas = TARDIO!

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20
Q

Quando abordar um pseudocisto pacreático e como?

A
  • Sintomático
  • aumento progressivo
  • Hemorragia
  • Infecção

por EDA = DRENAGEM TRANSGÁSTRICA

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21
Q

Como abordar um pseudocisto pancreático?

A

DRENAGEM!

  • Preferível via transgástrica
  • Via percutânea → risco de fístula
    • Fístula para cavidade peritoneal (ascite pancreática):
      • Comunicação com ducto pancreático secundário (maioria das fístulas): tratamento conservador → dieta zero, NPT, somatostina / octreotide, paracentese total.
    • Fístula pancreáticopleural: drenagem torácica.
    • Fístula pancráticoentérica: conservador.
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22
Q

Quais são as variáveis presentes nos critérios de RANSON?

A

Admissão = LEGAL:

  • Leucocitose.
  • Enzima TGO.
  • Glicose.
  • Age.
  • Leucocitose.

48h = FECHOU:

  • Fluidos: sequestro de líquidos.
  • Excesso de bases.
  • Cálcio (hipocalcemia por saponificação da gordura peripancreática).
  • Hematócrito.
  • Oxigênio (PaO2 não avaliada na biliar)
  • Ureia (BUN).
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23
Q

Quais as variáveis do BISAP?

A

BUN

Impaired mental status

SIRS

Age > 60

Pleural Effusion

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24
Q

O que define uma PANCREATITE AGUDA LEVE?

A
  • SEM disfunção orgânica
  • SEM complicações locais
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25
Q

O que define PANCREATITE MODERADAMENTE GRAVE?

A
  • Disfunção orgânica TRANSITÓRIA <48h
  • Complicação local ISOLADA
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26
Q

O que define PANCREATITE GRAVE?

A
  • Disfunção orgânica persistente (> 48h)
    • Choque
    • IRA
    • IRpA
  • Complicações sistêmicas: CIVD, Ca < 7,5
    • ​Hipocalcemia = necrose da gordura peipancreática que saponifica e se combina com o cálcio
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27
Q

Classificação de HINCHEY

A
  • Estágio I: abscesso pericólico
  • Estágio II: abscesso pélvico ou à distância
  • Estágio III: peritonite purulenta
  • Estágio IV: peritonite fecal
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28
Q

Diverticulite SEM COMPLICAÇÕES: qual a CONDUTA?

A

1) Avaliar INTENSIDADE DOS SINTOMAS

  • Sintomas MÍNIMOS:
    • ​ATB VO (cipro+metro)
      • Adicionar ampicilina se não houver melhora
    • Dieta líquida
  • Sintomas EXUBERANTES (febre, dor à descompressão, sem ingesta oral)
    • ATB EV (Ceftriaxona + Metronidazol)
    • Dieta ZERO
    • HEV
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29
Q

Diverticulite COMPLICADA, qual a CONDUTA?

A

1) Determinar QUAL COMPLICAÇÃO

  • Abscesso > 4cm (Hinchey I e II)
    • ​DRENAGEM percutânea
    • ATB EV (Ceftriaxona + Metronidazol)
    • Colonoscopia em 4-6 semanas
    • Cirurgia eletiva
  • Peritonite ou Obstrução (Hinchey III e IV):
    • Cirurgia de urgência + ATB IV → colectomia à Hartmann, lavagem laparoscópica se Hinchey III.
  • Fístulas: atb + colonoscopia após 4-6 + cx
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30
Q

Qual é o exame PADRÃO OURO para Dx de Diverticulite Aguda?

A

TC DE ABDOME

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31
Q

Quais os achados da TC de Abdome na Diverticulite Aguda?

A
  • Espessamento da parede colônica > 4mm
  • Abscessos peridiverticulares
  • Fístulas
  • Coleções líquidas intra-abdominais
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32
Q

Qual o local mais comum de diverticulose?

A

SIGMOIDE

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33
Q

Qual o local mais comum de DIVERTICULITE

A

SIGMOIDE

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34
Q

Qual o local mais comum de SANGRAMENTO DIVERTICULAR?

A

Cólon DIREITO

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35
Q

Quando indicar cirurgia na diverticulite aguda não complicada?

A
  • Após 3º episódio
  • Presença de fístula
  • Imunodeprimidos
  • Incapaz de excluir câncer
36
Q

Qual a fístula mais comum após episódio de diverticulite aguda?

Qual sua clínica?

A

FÍSTULA COLOVESICAL

  • Pneumatúria
  • Fecalúria
37
Q

Quais as principais causas de FÍSTULA COLOVESICAL?

A
  • 1º Diverticulite aguda
  • 2º Neoplasia colorretal
  • 3º Doença de Crohn
  • Apendicite aguda
  • Tuberculose peritoneal
38
Q

Quais as principais causas de ISQUEMIA MESENTÉRIA AGUDA?

A
  1. EMBOLIA arterial (50%)
  2. Vasoconstrição (20%)
  3. Trombose arterial (15%)
  4. Trombose venosa (5%)
39
Q

Quando pensar em Isquemia Mesentéria por EMBOLIA ARTERIAL?

A
  • História prévia de FA
  • História de IAM recente
  • Quadro agudo e súbito, dor intensa desproporcional ao exame físico
  • Sem história prévia de angina mesentérica
40
Q

Quando pensar em isquemia mesentérica por VASOCONSTRIÇÃO?

A
  • Paciente CRÍTICO
  • Sepse, choque
  • Uso de DVA
41
Q

Quando pensar em isquemia mesentérica por TROMBOSE ARTERIAL?

A

Oclusão mais proximal que nas embolias.

  • FR: paciente vasculopata (aterosclerose), insuficiência vascular periférica, sepse.
42
Q

Quando pensar em isquemia mesentérica por TROMBOSE VENOSA?

Quais as principais causas?

A
  • Principal causa de isquemia de delgado em pacientes jovens
  • Algum indício de hipercoagulabilidade
  • Principais causas:
    • Fator V Leiden
    • SAF
    • Trauma
43
Q

Qual o exame mais utilizado na prática para o

DIAGNÓSTICO de isquemia mesentérica aguda?

A

TC ou ANGIO TC

  • Dilatação, espessamento das alças
  • Falha de enchimento na angio TC
44
Q

Exame PADRÃO OURO para diagnósico de Isquemia Mesentérica

A

ANGIOGRAFIA MESENTÉRICA SELETIVA

45
Q

CONDUTA diante de ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA

A

AVALIAR A ETIOLOGIA

Se for por ÊMBOLO, TROMBOSE ou VENOSO

  • Heparinização + CIRURGIA (Laparotomia)
    • Embolectomia ou trombectomia
    • Ressecção se necrose
  • Papaverina pós-op

Se for por VASOCONSTRIÇÃO?

  • Papaverina intra-arterial
  • Laparotomia se refratário
46
Q

Angiografia com mesentérica ocluída, sem colaterais: pensar em…

A

Isquemia mesentérica aguda por EMBOLIA ARTERIAL

47
Q

Angiografia com todos os vasos estreitados

A

Isquemia mesentérica aguda NÃO OCLUSIVA

48
Q

Angiografia com mesentérica ocluída, com rede de colaterais…

A

Isquemia mesentérica aguda por TROMBOSE ARTERIAL

49
Q

Angiografia mesentérica com vasos congestos → pensar em…

A

Isquemia mesentérica aguda por trombose venosa

50
Q

COMO DIAGNOSTICAR Isquemia Mesentérica Crônica?

A

Angiografia mesentérica

51
Q

qual a causa e a clínica ?

QUAL A ABORDAGEM da Isquemia Mesentérica Crônica?

A

aterosclerose e angina mesentérica

1) CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO

  • Paciente jovem
  • Menor risco cirúrgico

2) STENT INTRA-ARTERIAL

  • Paciente idosos
  • Maior risco cirúrgico
52
Q

Qual a principal forma de isquemia intestinal?

A

ISQUEMIA COLÔNICA (Colite Isquêmica)

53
Q

CAUSAS de isquemia colônica?

A

FR: doença aterosclerótica, DM, vasculite, estados hipotensivos, cirurgia de aorta.

54
Q

Quem são os pacientes que fazem isquemia colônica?

A
  • Mais idosos
  • Estados de hipoperfusão + colite →
    • dor em cólica difusa
    • diarreia mucosanguinolenta
    • febre
    • hipotensão.
55
Q

2 EXAMES para DX de ISQUEMIA COLÔNICA e seus achados

A

1) ENEMA OPACO → sinal da impresão digital

2) COLONOSCOPIA (ou retossigmoidoscopia)

  • Edema
  • Necrose
  • Úlceras na mucosa colônica
56
Q

TRATAMENTO CLÍNICO ISQUEMIA COLÔNICA

A

RESOLVER a hipotensão!!

57
Q

Quando considerar tto CIRÚRGICO na isquemia Colônica?

A
  • Fase AGUDA:
    • Peritonite
    • Hemorragia
    • Coite fulminante
  • Casos REFRATÁRIOS
  • Fases CRÔNICAS: estenose ou obstrução
58
Q

Dor Abdominal + Alteração Neurológica - PENSAR EM…

A

INTOXICAÇÃO

59
Q

Dor Abdominal

+

Anemia Hemolítica

+

Alteração Neurológica

A

INTOXICAÇÃO POR CHUMBO (Saturnismo)

3A:

  • Abdome: dor, náuseas, vômitos, anorexia.
  • Anemia hipocrômica e microcítica, reticulócitos com pontilhados basofílicos.
  • Amnésia → encefalopatia, dificuldade de concentração.
60
Q

Fontes de Exposição do CHUMBO

(citar 4)

A
  • Mineradoras
  • Baterias
  • Indústria automobilística
  • Tintas (portinari e Van gogh)
  • Projéteis de arma de fogo
  • Destilados clandestinos
61
Q

Enzima deficiente na Porfiria Cutânea Tarda

A

UROPORFIRINOGÊNIO DESCARBOXILASE

que transforma HMB em uroporfirinogênio III

62
Q

Qual o tipo de Porfiria mais comum?

A

Porfiria cutânea tarda

63
Q

Clínica da Porfiria Cutânea Tarda

A

PORFIRIA MAIS COMUM

Lesões cutâneas VARIADAS em áreas fotoexpostas = doença do vampiro

  • Eritematosas
  • Crostosas
  • Ulceradas
  • Hipertricose
64
Q

Qual enzima está deficiente na Porfiria Intermitente Aguda

A

HMB-Sintase → acúmulo de ALA e PBG (porfobilinogênio).

65
Q
  • dor abdominal
  • taquicardia
  • Neuropatia periférica
  • Crises convulsivas
  • depressão

PENSAR EM… ?

A

PORFIRIA INTERMITENTE AGUDA

fica com exesso de ferro (heme = fe + protoporfirina)

66
Q

Fatores precipitantes para a P.I.A.?

A
  • Álcool
  • Tabagismo
  • Medicamentos: barbitúricos
  • Hormônios: estrogênios (maior incidência em mulheres)
  • Infecções, cirurgias
  • Chumbo
67
Q

Opções de tratamento da P.I.A.

A

1) Oferecer Heme: inibir ALA-sintase → dar o “heme” (hematina, aginato de heme).

2) Desviar Succinil-CoA para metabolismo energético → SORO GLICOSADO

68
Q

Diagnóstico da P.I.A.

A

Dosar PBG urinário → exame inicial (urina pode estar roxa).

  • ALA urinário, PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos
69
Q

Doenças que dão sinal de FAGET

A

(febre + bradicardia)

  • Febre Amarela
  • Febre Tifoide
  • leptospirose
70
Q

Agente da febre tifoide;
Como é a transmissão?

A

Salmonella enterica

sorotipo typhi

Transmissão por água e alimentos contaminados

71
Q

FEBRE TIFOIDE:

O que aumenta risco de infecção e doença?

A
  • Carga elevada de bactérias
  • Aumento do pH gástrico (IBP, idosos, criança)
  • Redução da barreira intestinal
72
Q

Como evolui a clínica da febre tifoide (quais e quantas fases de doença)?

A

PRIMEIRA FASE: Bacteremia (1-2 semana)

SEGUNDA FASE: Hiperreatividade (2-3 semana)

TERCEIRA FASE: Convalescença (4 semana)

73
Q

Como é a PRIMEIRA FASE da febre tifoide?

A

Fase de BACTEREMIA

  • 1ª-2ª semana
  • Febre
  • Sinal de Faget
74
Q

Como é a SEGUNDA FASE da febre tifoide?

A

FASE DE HIPERREATIVIDADE

  • 2ª-3ª semana
  • Rash (roséolas)
  • Hepatoesplenomegalia → infiltra sistema reticuloendotelial
  • TORPOR (tifo) → sepse, enxurrada de citocinas
75
Q

Como é a TERCEIRA FASE da febre tifoide?

A

Fase de CONVALESCENÇA

  • 4ª semana
  • 5% evoluem para portador crônico (mulher idosa)
76
Q

Quando e como a FEBRE TIFOIDE pode COMPLICAR?

A

Fase de HIPERREATIVIDADE

  • Sangramento digestivo → a mais comum!
  • Perfuração ileal → a mais grave!
77
Q

Como diagnosticar febre tifoide nas diferentes fases?

A

1ª fase → HEMOCULTURA

2ª fase → COPROCULTURA ou MIELOGRAMA ou BIÓPSIA (roséolas, placas de Peyer)

78
Q

Método diagnóstico mais sensível para febre tifoide?

A

MIELOCULTURA!

  • Bom até quando o paciente já inciou uso de ATB
79
Q

TRATATAMENTO da febre tifoide

A

Cobertura para gram neg entéricos

  • Ceftriaxona 2g IV 10-14 dias
  • Ciprofloxacino 7-10 d
  • MS → Cloranfenicol 14-21 d
  • Dexametasona → se CHOQUE ou COMA
  • vacina ruim com baixo poder imunogenico
80
Q

Qual o diagnóstico?

A

Pancreatite crônica

Calcificações em topografia pancreática

81
Q

Quadro clínico semelhante a Pancreatite Aguda:

que outra doença devo descartar?

A

CETOACIDOSE DIABÉTICA

  • Dor abdominal intensa com náuseas e vômitos
  • Leucocitose
  • Hiperamilasemia
82
Q

Quando fazer CPRE na pancreátite aguda?

A

somente quando ICTERÍCIA PROGRESSIVA (via biliar obstruída) ou SUSPEITA DE COLANGITE

83
Q

o que o escore de Ranson não leva m conta?

A
  • amilase
  • lipase
  • bilirrubinas
84
Q

Qual o tratamento da pancreatite aguda moderadamente grave e grave?

A
  • UTI
  • Hidratação venosa
  • analgesia
  • suporte nutricional ASSIM QUE ESTÁVEL
    • entre 3º e 7º dia para manter trofismo e diminuir risco de translocação
  • NÃO FAZER ANTIBIÓTICO
  • CPRE só se colangite ou obstrução!
85
Q

Quando posso dar alta na pancreatite?

quando fazer a colecistectomia?

A

quando dor controlada e alimentação normal

  • leve = na mesma internação
  • grave = após 6 semanas
86
Q

Qual é o tratamento básico da diverticulite?

A
  • antibioticoterapia com cipro + metro
  • colonscopia após 4-6 s para excluir câncer
87
Q

qual intoxicação?

A

linhas de Burton = saturnismo = chumbo