CIR 6 - Oncologia 2 Flashcards

1
Q

Explique o que é tumor de Pancoast.

Qual síndrome pode estar associada?

A

Tumores do ápice, mais associado a carcinoma epidermoide

Dor torácica

+ compressão do plexo braquial (parestesia, dormência, atrofia do MS e dor em ombro)

+ síndrome de Horner (compressão do simpático em T1 )

+ rouquidão (laríngeos recorrentes)

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2
Q

Quais os achados da Síndrome de Horner?

A

Diminuição da atividade simpática:

compressão do simpático em T1 → ptose, miose, anidrose

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3
Q

NÃO PEQUENAS CÉLULAS

Estadiamento T

A
  1. Nódulo pulmonar solitário com menos de 3cm.
  2. Não inclui carina.
    • a = Até 4cm.
    • b = Até 5cm.
    • 5 a 7 cm
    • OU em pleura parietal, parede torácica, nervo frênico
    • OU 2 nódulos no mesmo lobo.
    • > 7 cm
    • OU irressecável
    • OU ≥ 2 lesões no mesmo pulmão em lobos diferentes (pode ser ressecável)
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4
Q

NÃO PEQUENAS CÉLULAS

Estadiamento N

A
  1. Hilares.
  2. Mediastinais.
  3. Contralaterais, supraclavicular → irressecável.
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5
Q

NÃO PEQUENAS CÉLULAS

Estadiamento M

A

M = IRRESSECÁVEL

a) Derrame pleural ou pericárdico NEOPLÁSICO OU nódulo satélite pleural OU em pulmão contralateral.

b) 1 órgão (osso, cérebro, fígado).

c) > 1 órgão.

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6
Q

Tratamento NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A

Sempre tentar cirurgia com margem de segurança + linfadenectomia de todas as estações + QT adjuvante → se critério de irressecabilidade, não realizar cirurgia.

IA: cirurgia (T1N0M0).

IB (= até T2a) e II: cirurgia + QT.

IIIA: pode ou não fazer cirurgia.

IIIB: QT+ RT com intenção de cura.

  • T3 e T4 com linfonodo mediastinal não operam.

IV: QT paliativa.

IRRESSECÁVEL:

  • T4 (a menos que 2 lesões no mesmo pulmão em lobos diferentes).
  • N3.
  • Metástase.
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7
Q

Tratamento PEQUENAS CÉLULAS

A
  • Limitado: QT+ RT (cura 15-25%)
  • Extenso: QT paliativa
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8
Q

Estágios NÃO PEQUENAS CÉLULAS

A
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9
Q

Quais são os critérios de Light?

A

Exsudato

Proteína pleural/sérica > 0,5

LDH pleural/sérico > 0,6

LDH pleural > ⅔ o limite superior da LDH sérica ou > 200.

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10
Q

Qual o diagnóstico de empiema?

A

Empiema

Drenagem com aspecto purulento

pH < 7,2

Glicose < 40

Gram e/ou cultura positivos

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11
Q

Quais os padrões de calcificação de lesões pulmonares?

A

Benigna = central / concêntrica / difusa / pipoca (hamartoma)

Maligno = calcificação excêntrica / salpicado / forma espículas

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12
Q

Qual a diferença entre nódulo e massa de pulmão?

A

NÓDULO < 3 cm

MASSA > 3 cm

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13
Q

Qual o câncer que mais mata em todo o mundo?

A

CÂNCER DE PULMÃO

Baixa sobrevida (< 20% em países desenvolvidos)

Sobrevida sobe para 80% quando encontrado em forma de nódulo pulmonar solitário

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14
Q

Qual o padrão de CALCIFICAÇÃO deste nódulo pulmonar solitário?

Sugere BENIGNIDADE ou MALIGNIDADE?

A

CENTRAL

BENIGNIDADE

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15
Q

Qual o padrão de CALCIFICAÇÃO deste nódulo pulmonar solitário?

Sugere BENIGNIDADE ou MALIGNIDADE?

A

CONCÊNTRICA (Laminada)

BENIGNIDADE

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16
Q

Qual o padrão de CALCIFICAÇÃO deste nódulo pulmonar solitário?

Sugere BENIGNIDADE ou MALIGNIDADE?

A

DIFUSA

BENIGNIDADE

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17
Q

Qual o padrão de CALCIFICAÇÃO deste nódulo pulmonar solitário?

Sugere BENIGNIDADE ou MALIGNIDADE?

A

PIPOCA

Sugere gordura na TC = hamartoma

BENIGNIDADE

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18
Q

Qual o padrão de CALCIFICAÇÃO deste nódulo pulmonar solitário?

Sugere BENIGNIDADE ou MALIGNIDADE?

A

SALPICADO

MALIGNIDADE

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19
Q

Qual o padrão de CALCIFICAÇÃO deste nódulo pulmonar solitário?

Sugere BENIGNIDADE ou MALIGNIDADE?

A

EXCÊNTRICA

MALIGNIDADE

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20
Q

Qual a conduta diante de um nódulo pulmonar solitário com alguma característica de malignidade (tabagismo, idade ≥ 35 anos, tamanho, crescimento, forma ou padrão de calcificação)?

A

RETIRAR O NÓDULO

  • Biópsia excisional
  • Lobectomia
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21
Q

Qual o tipo de carcinoma broncogênico mais comum em não fumantes / mulheres / pacientes < 45 anos?

A

ADENOCARCINOMA

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22
Q

Qual o tipo de carcinoma broncogênico mais comum no geral?

A

ADENOCARCINOMA

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23
Q

Quais os tipos de carcinoma broncogênico de localização CENTRAL?

A

EPIDERMOIDE e PEQUENAS CÉLULAS (OAT-CELL)

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24
Q

Quais os tipos de carcinoma broncogênico de localização PERIFÉRICA?

A

ADENOCARCINOMA e GRANDES CÉLULAS

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25
Q

Um tumor pulmonar que se apresenta com HEMOPTISE e SINTOMAS OBSTRUTIVOS é mais provavelmente que tipo?

A

CENTRAL

(Epidermoide ou Pequenas células)

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26
Q

Um tumor pulmonar que se apresenta com DERRAME PLEURAL é mais provavelmente que tipo?

A

PERIFÉRICO

(Adenocarcinoma ou Grandes Células)

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27
Q

Quais os fatores de risco / fatores que aumentam a probabilidade de um nódulo pulmonar se tratar de CÂNCER (carcinoma broncogênico)?

A
  • CRESCIMENTO EM 2 ANOS e FORMA = PRINCIPAL
  • Tabagismo
  • Idade > 35 anos
  • Tamanho > 2cm
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28
Q

O que é carcinoma bronquíolo-alveolar?

A
  • Uma variante bem diferenciada do adenocarcinoma que cresce ao longo dos alvéolos, sem invadi-los
  • Melhor prognóstico
  • Vidro fosco na TC
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29
Q

Qual tipo histológico de carcinoma broncogênico se apresenta com mais frequência em estágio avançado no momento do diagnóstico?

A

CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS

(Oat-cell)

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30
Q

Qual o carcinoma broncogênico central mais comum?

A

CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS

(EPIDERMOIDE)

É o 2º CA pulmão mais comum, sendo o mais comum central

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31
Q

Qual o carcinoma broncogênico com propriedades neuroendócrinas?

A

CA DE PEQUENAS CÉLULAS (oat-cell)

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32
Q

Quais os tipos de carcinoma broncogênico mais propensos à CAVITAÇÃO?

A

CA CÉLULAS ESCAMOSAS (EPIDERMOIDE)

e

CA GRANDES CÉLULAS

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33
Q

Qual o principal fator de risco para o CÂNCER DE PULMÃO?

A

TABAGISMO

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34
Q

Qual a manifestação clínica mais comum do CA de pulmão?

A

TOSSE

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35
Q

Qual o subtipo de CA broncogênico mais associado à Síndrome de Pancoast?

A

CARCINOMA EPIDERMOIDE

(Céulas escamosas)

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36
Q

Paciente com quadro de…

  • Edema facial e de membros superiores
  • Pletora
  • Turgência jugular
  • Veias sobressalentos no tórax

QUAL O DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO?

Qual a principal causa?

(nome, local…)

A

SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR

Principal causa é o CA DE PULMÃO

Especialmente o PEQUENAS CÉLULAS e à DIREITA

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37
Q

Quais os sítios mais comuns de metástases do CA broncogênico?

Qual tumor está mais associado a metástase?

A
  • Óssea: vértebras, costelas, pelve
  • Fígado
  • Suprarrenal
  • SNC
  • Medula óssea

PEQUENAS CÉLULAS (Oat cell)

“Oat-cell = ÓSSEO”

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38
Q

Qual tipo de CA broncogênico está mais associado à HIPERCALCEMIA e qual seu mecanismo?

A

EPIDERMOIDE

EPTHIDERMOIDE

Secreção de um peptídeo PTH-like

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39
Q

Qual tipo de CA broncogênico está mais associado à

OSTEOARTROPATIA PULMONAR HIPERTRÓFICA?

A

ADENOCARCINOMA

Secreção de peptídeos que induzem reação periosteal

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40
Q

Qual tipo de CA broncogênico está mais associado à

HIPONATREMIA e qual seu mecanismo?

A

PEQUENAS CÉLULAS (oat-cell)

(OADH CELL)

Secreção ectópica de ADH (SIADH)

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41
Q

Qual tipo de CA broncogênico está mais associado à

Síndrome de Cushing e qual seu mecanismo?

A

PEQUENAS CÉLULAS (oat cell)

(OACTH CELL)

Secreção ectópica de ACTH

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42
Q

Qual a conduta diante de um nódulo pulmonar solitário sem características de malignidade?

A

ACOMPANHAMENTO COM IMAGEM

(RX, TC ou PET a cada 3-6 meses por 2 anos)

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43
Q

Quais as duas grandes divisões que existem no estudo dos carcinomas broncogênicos?

A

NÃO PEQUENAS CÉLULAS (80%)

vs

PEQUENAS CÉLULAS - Oat Cell (20%)

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44
Q

Estadiamento PEQUENAS CÉLULAS (OAT-CELL)

A

PEQUENAS CÉLULAS:

  • Limitado: 1 hemitórax.
  • Extenso: espalhado.
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45
Q

Síndromes paraneoplásicas do CA de pequenas células

(oat-cell):

A
  • Eaton-Lambert (anticorpos contra placa motora → fraqueza)
  • Encefalopatia límbica
  • SIADH
  • Cushing
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46
Q

Nódulo de tireoide palpável com TSH suprimido…

Conduta e hipóteses diangósticas

A

FAZER CINTILOGRAFIA!

Quente = adenoma tóxico (cirurgia / radioiodo)

Frio = USG

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47
Q

Nódulo de tireoide palpável com TSH normal…

Conduta e hipóteses diangósticas

A

FAZER USG!

< 1 cm: acompanhar

> 1 cm ou suspeito: PAAF

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48
Q

Nódulo de tireoide suspeito:

(8)

A
  1. < 30a ou > 60a
  2. História de irradiação
  3. HF
  4. Rouquidão
  5. Crescimento
  6. USG com microcalcificações
  7. INFILTRATIVO
  8. Vascularização com Chammas IV (vascularização central > periférica) e V (vascularização somente central)
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49
Q

Ca de tireoide:

1º mais comum
2º mais comum

A

1º = Papilifero (75% dos malignos)

2º= Folicular

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50
Q

Quais as classificações histológicas do

Ca de tireoide e suas prevalências?

A

BEM DIFERENCIADAS (90%)

  • Papilífero
  • Folicular

POUCO DIFERENCIADAS (9%)

  • Medular
  • Anaplásico

LINFOMAS

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51
Q

Ca de tireoide papilífero:

  1. Idade:
  2. Disseminação:
  3. FR:
  4. Achado na biópsia:
  5. Diagnóstico:
A

  1. Idade: mulher 20-40a.
  2. Disseminação: linfática
  3. FR: irradiação (induz mutação do gene KRAS)
  4. Achado na biópsia: corpos psamomatosos (acúmulo concêntrico de cálcio na célula folicular - casca de ovo)
  5. Diagnóstico: PAAF
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52
Q

Ca de tireoide folicular:

  1. Idade:
  2. Disseminação:
  3. FR:
  4. Achado na biópsia:
  5. Diagnóstico:
A
  1. Idade: Mulher 40-60a
  2. Disseminação: hematogênica
  3. FR: falta de iodo
  4. Achado na biópsia: aumento de células foliculares
  5. Diagnóstico: histopatológico
  • PAAF não dá diagnóstico → não diferencia de adenoma.
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53
Q

Tratamento do Ca de tireoide papilífero

e seu seguimento:

A
  • < 1 cm: tireoidectomia parcial (lobectomia + istmectomia).
  • ≥ 1 cm, < 15a ou irradiação: tireoidectomia total.
    • Se linfonodos palpáveis → dissecção cervical radical modificada.

Seguimento: tireoglobulina, cintilografia.

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54
Q

Tratamento do Ca de tireoide folicular

e seu seguimento:

A
  • ≤ 2 cm: tireoidectomia parcial → análise histopatológica → se for Ca folicular, fazer tireoidectomia total.
  • > 2 cm: tireoidectomia total.
    • Se linfonodos palpáveis: dissecção cervical radical modificada

Seguimento:

  • Supressão de TSH dando T4 (para repor os níveis de hormônio e suprimir o eixo).
  • USG a cada 6m.
  • Tireoglobulina > 1-2 ng/dl → ablação com iodo.
  • Cintilografia de corpo inteiro → foco ectópico → ablação com iodo.
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55
Q

Qual o Ca de tireoide de melhor e pior prognóstico?

A

Melhor = papilífero

Pior = anaplásico

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56
Q

Qual o marcador do Ca de tireoide medular?

A

Calcitonina

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57
Q

Como fazer o seguimento do Ca de tireoide medular?

A

Calcitonina

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58
Q

Diagnóstico do Ca medular de tireoide

e possíveis associações genéticas:

A

Diagnóstico: PAAF.

  • Pode ser esporádico (80%) ou familiar (20%) → associação com NEM 2.
  • NEM 2A: Ca medular de tireoide + feocromocitoma + hiperpArAtireoidismo.
  • NEM 2B: Ca medular de tireoide + feocromocitoma + neuroBas.
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59
Q

Gene a se buscar em familiares de 1o grau

de pacientes com Ca medular:

A

Proto-oncogene RET → fazer pesquisa em parentes de 1o grau em pessoas com Ca medular, se positivo fazer tireoidectomia profilática.

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60
Q

Variante mais agressiva e menos diferenciada do Ca folicular de tireoide:

A

Células de Hurtle

(encontradas empatologias benignas e malignas da tireoide)

Fazer tireoidectomia total + linfadenectomia SEMPRE

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61
Q

Linfoma de tireoide:

tipo mais comum e associação

A

Maioria não-Hodgkin → linfoma B de grandes células é mais comum.

Mais em mulheres, 70a.

Associação com tireoidite de Hashimoto.

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62
Q

Tratamento pós-tireoidectomia total:

A

Terapia supressora com levotiroxina:

  • Níveis de TSH devem ficar abaixo de 0,1 → células tumorais são estimuladas por TSH
  • Fazer para o resto da vida

Cintilografia com radioiodo: se positiva → radioablação com 131I

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63
Q

Complicações da tireoidectomia:

A

Hipoparatireoidismo

Lesão de nervo laríngeo recorrente: unilateral → rouquidão, bilateral → insuficiência respiratória aguda.

Lesão do ramo externo do nervo laríngeo superior: dificuldade em elevar o tom da voz

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64
Q

Carcinoma escamoso de esôfago, que é o mais comum, normalmente ocorre na porção ______ , enquanto o adenocarcinoma predomina na região ______ .

A

escamoso = Média -superior

adenocarcinoma = distal.

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65
Q

Tipo mais comum de Ca de esôfago no Brasil

e seus fatores de risco:

A

Escamoso

  • Idoso
  • negro
  • bebidas quentes
  • tabagismo
  • álcool
  • tilose palmar e plantar
  • acalásia
  • Plummer-Vinson
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66
Q

2o tipo de Ca de esôfago mais comum

e seus fatores de risco.

A

Adenocarcinoma

  • Barret
  • acalásia
  • branco
  • obesidade
  • tabagismo
67
Q

Estadiamento T do Ca de esôfago

A

ESTADIAMENTO É ENDOSCÓPICO!

  • T1a: mucosa.
  • T1b: submucosa (tumor precoce).
  • T2: muscular.
  • T3: adventícia.
  • T4a: adjacentes ressecáveis.
  • T4b: adjacentes irressecáveis
    • Broncoscopia = traqueia é o órgão mais invadido.
  • Metástase: ausência de serosa permite maior disseminação → fígado, pulmão e ossos.
68
Q

Estadiamento N do Ca de esôfago

A

N → USG endoscópica com PAAF do linfonodo + TC de tórax.

69
Q

Estadiamento M do Ca de esôfago

A

M → TC de tórax e abdome (+ metástases em pulmão e fígado)

70
Q

Tratamento do Ca de esôfago

A
  • T1a: mucosectomia endoscópica.
  • ≥ T1b (até submucosa): esofagectomia + linfadenectomia + QT/RT neoadjuvante.
  • T4b (aorta, corpo vertebral, traqueia) e M1: paliativo.
71
Q

Fatores de risco do

adenocarcinoma de estômago (12)

A
  1. HF
  2. Tabagismo
  3. H. pylori
  4. Baixo nível sócio econômico
  5. Anemia perniciosa
  6. Grupo sanguíneo A
  7. Dieta rica em nitritos (SALAME)
  8. Epstein-Baar
  9. GASTRECTOMIA PRÉVIA
  10. Gastrite crônica atrófica
  11. Gastrite hipertrófica (doença de Menetrier)
  12. Adenoma gástrico (mais indolente)
72
Q

Linfonodo de Virchow →

Linfonodo de Irish →

Tumor de Krukenberg →

Prateleira de Blumer →

Nódulo de Sister-Mary-Joseph →

A

Linfonodo de Virchow → supraclavicular E.

Linfonodo de Irish → axilar E.

Tumor de Krukenberg → implante no ovário.

Prateleira de Blumer → implante no fundo de saco.

Nódulo de Sister-Mary-Joseph → infiltração tumoral do ligamento umbilical.

73
Q

Síndromes paraneoplásicas do

adenocarcinoma de estômago (5):

A
  1. Acantose nigricans.
  2. Síndrome de Trousseau (tromboflebite migratória).
  3. Sinal de Leser-Trélat (ceratose seborreica difusa).
  4. Neuropatia periférica.
  5. Dermatomiosite.
74
Q

CA gástrico

Tipo histológico mais comum?

A

Adenocarcinoma (90%).

75
Q

CA gástrico

Características da forma intestinal? (4)

A
  • Homem, > 50a.
  • Melhor prognóstico → bem diferenciado.
  • Associado à gastrite crônica atrófica.
  • Disseminação hematogênica.
76
Q

CA gástrico

Características da forma difusa? (4)

A

NÃO PODE MUCOSECTOMIA INDEPENDENTE DO TAMANHO!

  • Mulher, jovem.
  • Pior prognóstico → pouco diferenciado.
  • Células em anel de sinete (acúmulo mucoide deslocando o citoplasma para a periferia).
  • Disseminação linfática.
77
Q

CA gástrico

Mecanismo relacionado ao H. pylori?

A

Hipocloridria que leva à metaplasia intestinal.

78
Q

Estadiamento T do Ca de estômago

A

USG ENDOSCÓPICO!

T1a: mucosa.

T1b: submucosa.

T2: muscular.

T3: subserosa.

T4: serosa ou adjacentes.

79
Q

Câncer gástrico inicial X Câncer gástrico precoce

A
  • Câncer gástrico inicialT1a → único que faz tratamento endoscópico
  • Câncer gástrico precoce (não é inicial) → T1a e T1b
80
Q

Estadiamento N do Ca de estômago

A

N1: 2 linfonodos.

N2: 3 a 6 linfonodos.

N3: > 7 linfonodos.

  • N3a: 7 a 15 linfonodos.
  • N3b: > 15 linfonodos → portanto sempre devo retirar mais de 15 linfonodos para estadiar.
81
Q

Quantos linfonodos são necessários para

o estadiamento do Ca de estômago?

A

AO MENOS 16

82
Q

Tratamento do Ca de estômago

sem metástase:

A

CURATIVO!

  • Só mucosa (T1a), tipo intestinal, não ulcerado, < 2 cm e sem linfonodos: mucosectomia endoscópica.
  • ≥ T1b: gastrectomia + linfadenectomia a D2 (> 15 linfonodos)
  • Regra: sempre retira o antro.
    • Proximal: gastrectomia total com reconstrução em Y de Roux.
    • Distal: gastrectomia subtotal (75% do estômago) com reconstrução a Billroth II.
83
Q

Tratamento do Ca de estômago

com metástase:

A

Gastrectomia paliativa, QT paliativa, trastuzumab.

84
Q

Principal sarcoma gástrico

e qual a célula inicialmente acometida:

A

Tumor estromal / GIST

  • no estômago em 40-60% dos casos = melhor px
  • Origem nas células de Cajal.
85
Q

Marcadores GIST

A

CD-117/proto-oncogene KIT, CD-34

86
Q

Prognóstico e tratamento do GIST

A

MAIORIA É BENIGNO

(tamanho tumoral e número de mitoses são os fatores prognósticos mais importantes)

  • Cirurgia com margens livres.
    • LINFADENECTOMIA NÃO É NECESSÁRIA
  • Imatinibe (Gleevec):
    • tumores CD-117 positivos irressecáveis, metástase ou alto risco (> 5 cm de diâmetro e > 5 figuras de mitose por 50 campos, > 10 cm de diâmetro, > 10 figuras de mitose por 50 campos).
  • Não respondem bem à QT ou RT.
87
Q

Classificação dos pólipos intestinais

A

Neoplásicos:

  • Benignos: adenoma.
    • Risco de malignização:
      • viloso
      • > 1 cm com displasia de alto grau.
    • Tipos:
      • Tubular: 85%, melhor prognóstico.
      • Viloso: 5%, pior prognóstico.
      • Tubuloviloso: 8%.
  • Maligno: adenocarcinoma.

Não-neoplásicos:

  • Hiperplásicos: MAIS COMUNS DE TODOS + reto e sigmoide.
  • Inflamátorios: pseudopólipos, comuns na DII.
  • Hamartomas: associados a polipose juvenil e síndrome de Peutz-Jeghers.

Serrilhados: contém tecido adenomatoso e hiperplásico → risco de malignização.

88
Q

Características da PAF e suas variantes

A

Autossômica dominante → gene APC mutante.

pólipos adenomatosos por todo TGI (> 100 para diagnóstico).

  • Gardner: dentes extra-numerários, osteoma (mais em ossos do crânio e mandíbula), lipoma.
  • Turcot: tumores do SNC (meduloblastoma).
89
Q

Tratamento da PAF

A

100% de risco de Ca colorretal até os 50 anos → fazer colectomia profilática!

90
Q

Síndrome de Lynch:

O que é?

Quais são os tipos?

A

Síndrome genética hereditária mais associada a tumores colorretais.

Autossômica dominante, sem alteração no gene APC.

Defeito de reparo de DNA (mismatch repair).

  • Lynch I: Ca colorretal
  • Lynch II: Ca colorretal, de endométrio, ovário, intestino delgado, estômago, pâncreas, via biliar e trato urinário superior
91
Q

Síndrome de Lynch:

Como se faz o diagnóstico?

A

Diagnóstico se todos critérios presentes = CRITÉRIOS DE AMSTERDAM

  • Presença de CCR ou qualquer outro Ca relacionado à HNPCC diagnosticado em 3 ou mais familiares sendo que:
    • Ao menos 1 familiar de 1o grau.
    • CCR ao menos 1 caso de < 50a.
    • CCR ao menos em 2 gerações.
92
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers:

O que é?

Quais os riscos associados?

A

Autossômica dominante.

Pólipos hamartomatosos por todo TGI e manchas em pele e mucosas.

Maior probabilidade de desenvolver Ca colorretal, adenocarcinoma de delgado, Ca de pâncreas, Ca de mama.

93
Q

Classificação de BORRMANN

A

Classifica aparência endoscópica de NEOPLASIA GÁSTRICA

Tipo 1: Polipoide

Tipo 2: Ulcerado BEM definido

Tipo 3: Ulcerado MAL definido (+ COMUM)

Tipor 4: Infiltrativo (linite plástica)

94
Q

Qual o tumor benigno mais comum do esôfago?

95
Q

Qual o tumor benigno mais comum do esôfago?

96
Q

Clínica do Ca de cólon:

  1. Cólon direito:
  2. Cólon esquerdo:
  3. Reto:
  4. Metástase:
A
  1. Cólon direito: local + frequente → massa palpável, anemia ferropriva, sangramento, febre.
  2. Cólon esquerdo: alteração do hábito intestinal.
  3. Reto: hematoquezia, fezes em fita, tenesmo.
  4. Metástase: fígado é o local mais comum.
97
Q

Indicações de rastreamento de Ca de cólon:

A
  • Indicação ESPORÁDICO: > 50a.
  • HF 1o grau: início aos 40a ou 10a do abaixo da menor idade.
  • Síndrome de Lynch: colonoscopia a cada 2a a partir dos 20a, e anual a partir dos 35a.
  • PAF: sigmoidoscopia flexível a partir dos 10-12a com pesquisa de mutação do APC.
98
Q

Seguimento pós-polipectomia:

A

Adenoma tubular ou displasia de BG: repetir colonoscopia em 5a.

Adenoma viloso ou displasia de AG: repetir colonoscopia em 3a → se normal, 5-5a.

99
Q

Estadiamento do Ca de cólon:

A

Tis: mucosa.

T1: submucosa (tumor precoce).

T2: muscular.

T3: subserosa e gordura pericólica/perirretal.

T4: sai do órgão.

100
Q

Tratamento do Ca de cólon:

A

Ressecção com margem de segurança (6 cm) + linfadenectomia.

QT adjuvante: estágio II → apenas tumores de alto risco, estágio III → todos.

101
Q

Tratamento do Ca de reto:

A
  • T1 → excisão endoscópica (alto) ou local (baixo).
  • ≥ T2QT + RT neoadjuvante para todos
    • Exceto até T2N0M0 no reto alto → não pode irradiar cavidade

Retossigmoidoscopia após neoadjuvância para planejar a cirurgia:

  • Tumores altos (> 5 cm): RAB - ressecção abdominal baixa + excisão total do mesorreto e linfadenectomia.
  • Tumores baixos (≤ 5 cm): RAP - ressecção abdominoperineal + excisão total do mesorreto (Miles).

QT adjuvante: para todos que fizeram RT e QT neoadjuvantes, para estágios II e III.

102
Q

Polipose juvenil familiar:

  1. Achado diagnóstico
  2. Risco de câncer colorretal
A
  1. ≥ 10 pólipos hamartomatosos
  2. 10%
103
Q

Quando ressecar doença metastática

no Ca de cólon?

A
  • Fígado: se até 3 lesões UNILOBARES.
    • Tentar quimiorredução para posterior ressecção hepática (deve restar ao menos 30% de parênquima).
  • Pulmão e peritônio: se não houver outras metástases.
104
Q

CA pâncreas

Tipo histológico mais comum?

A

Adenocarcinoma ductal (90%).

105
Q

CA pâncreas

Fatores de risco? (4)

A
  1. Homem;
  2. Negro;
  3. Idoso;
  4. Tabagista;
  5. Sd de Lynch 2.
106
Q

Lesões pré-malignas de pâncreas:

A
  • Tem comunicação com o ducto principal = neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN).
  • Não tem comunicação:
    • Cistoadenoma seroso = mais comum.
    • Cistoadenoma mucinoso: mucina elevada, CEA elevado.
107
Q

Tratamento do Ca de pâncreas:

  1. Curativo:
  2. Cabeça:
  3. Corpo e cauda:
  4. Quimioterapia:
A
  1. Curativo: sem metástase e sem invasão vascular (10-20%).
  2. Cabeça: pancreatoduodenectomia (Whipple).
  3. Corpo e cauda: pancreatectomia distal + esplenectomia.
    • Apenas 10% são ressecáveis.
    • Complicações: abscesso subfrênico, fístula pancreática.
      • Tratamento: drenagem percutânea.
      • Somatostatina reduz débito pela fístula, mas não altera tempo de fechamento.
  4. Quimioterapia adjuvante.
108
Q

Quais as lesões neoplásicas benignas do fígado

por ordem de prevalência?

A
  1. Hemangioma
  2. Hiperplasia nodular focal
  3. Adenoma
109
Q

Tratamento do adenoma hepático:

A

Tratamento: suspender ACO + ressecção se > 5 cm.

  • Associação com Anticoncepcional oral e Anabolizantes.
110
Q

Metástase hepática

Indicação para ressecar?

A

Tumor primário do cólon com até 3 lesões UNILOBARES.

111
Q

Diagnóstico de hepatocarcinoma:

A

Critérios de Barcelona:

  • Tumor ≥ 2 cm hipervascularizado em 2 exames de imagem diferentes
  • OU 1 exame de imagem + AFP ≥ 400
  • OU biópsia.
112
Q

CA de Fígado

Fases da TC dinâmica/trifásica? (4)

A
  1. Antes da injeção de contraste: sem realce de aorta ou do tumor;
  2. Fase arterial: realce da aorta;
  3. Fase portal: realce tumoral;
  4. Fase de equilíbrio: captação total no tumor.
113
Q

O que é Wash out venoso na TC trifásica?

É preditor de que tipo de lesão?

A

Desaparecimento rápido da lesão na fase portal, após realce na fase arterial.

Característico de lesões bem vascularizadas, sendo um preditor malignidade.

114
Q

Hemangioma

Apresentação à TC trifásica?

A

Captação periférica e centrípeta.

115
Q

Hiperplasia nodular focal

Apresentação à TC trifásica?

A

Captação arterial com cicatriz central e ramos contrastados.

(“roda de carruagem”)

116
Q

Adenoma hepático

Apresentação à TC trifásica?

A
  1. Hipercaptação arterial;
  2. Margens bem definidas;
  3. Wash-out.
117
Q

O wash out venoso está presente no adenoma e no CHC. Como diferenciar?

A

Adenoma: fígado normal (Atípico);

CHC: fígado Cirrótico.

118
Q

Metástase hepática

Sítios primários? (3)

A

CPM

  1. Cólon;
  2. Pâncreas;
  3. Mama.
119
Q

Hepatocarcinoma

Indicação para ressecar?

A

Lesão única < 5 cm

+ Child A (cirrótico compensado)

+ sem hipertensão portal

+ MELD < 15

120
Q

Hepatocarcinoma

Indicação de transplante?

A

CHILD B ou C

E

Lesão única < 5 cm OU até 3 lesões < 3 cm (critérios de Milão)

121
Q

Carcinoma fibrolamelar:

O que é?

Qual o prognóstico?

A

Variante do CHC sem associação com os FR.

Pacientes jovens, mais em mulheres.

Melhor prognóstico

122
Q

Neoplasia com maior letalidade em homens:

A

CA pulmão.

123
Q

Duas neoplasias malignas mais comuns no homem

por ordem de prevalência:

A
  1. CA pele não-melanoma
  2. CA próstata
124
Q

Sítio mais comum de metástase de

Ca de próstata:

A

Osso (lesões blásticas)

  1. Pelve;
  2. Lombar;
  3. Fêmur.
125
Q

Tipo histólógico mais comum e FR do Ca de próstata:

A

Adenocarcinoma

  1. Idade avançada (principal);
  2. História familiar;
  3. Negros;
126
Q

Indicação de rastreamento do Ca de próstata

segundo a SBU:

A
  • > 50a → todos até 76a, > 45a → negros, HF.
  • Toque retal e PSA anuais.
  • Confirmação: USG transretal com biópsia em 6 quadrantes no mínimo, 12-14 amostras.
127
Q

Indicação de biópsia de próstata:

A
  • Toque retal suspeito.
  • < 60a: PSA > 2,5.
  • > 60a:
    • PSA > 4.
    • PSA 2,5-4 com “refinamentos” alterados.
128
Q

O que são refinamentos do PSA alterados?

A
  1. Crescimento > 0,75 ng/mL/ano.
  2. Fração livre PSA < 25%.
  3. Densidade PSA > 0,15.
129
Q

Escore de Gleason:

A

Escore de Gleason: grau histológico→ somam-se os dois padrões mais frequentes.

  • 7 é intermediário (médio risco).
  • 8-10 é indiferenciado (alto risco).
  • Sempre o subtipo que tiver mais deve vir primeiro.
    • Ex:
      • Gleason de 8 (2 + 6) - tem mais do subtipo 2.
      • Gleason de 8 (6 + 2) - tem mais de subtipo 6 → pior prognóstico.
130
Q

Tratamento do Ca de próstata LOCALIZADO

(TC e cintilografia óssea negativas):

A
  • Prostatectomia.
  • OU RT.
  • OU vigilância ativa (PSA < 10 e Gleason < 6 e estágio até T2a = Ca em < 50% da biópsia).
131
Q

Tratamento do Ca de próstata METASTÁTICO

(TC e/ou cintilografia óssea positivas):

A

PRIVAÇÃO ANDROGÊNICA

  • Ótima melhora sintomática com a privação androgênica, inclusive da dor óssea.
  • Química: análogos do GnRH → leuprolide, goserelina.
    • Pode haver piora transitória dos sintomas na primeira semana pela liberação de LH e testosterona → efeito flare. Para reduzir esse efeito pode-se utilizar junto uma medicação com efeito antiandrogênico periférico (ciproterona, flutamida, bicalutamida).
  • Orquiectomia bilateral.
132
Q

Tratamento medicamentoso da HPB:

A
  • Sintomas obstrutivos:
    • Inibidores da 5-alfa-redutase (finasterida, dutasterida):
      • EA: impotência sexual, ginecomastia.
      • Melhora clínica pode demorar até 6m.
      • Diminuem PSA: multiplicar valor por 2 para correção no rastreamento de Ca de próstata.
  • Sintomas irritativos:
    • Alfabloqueador não seletivo (prazosina), bloqueador alfa-1 seletivo (tansulosina, alfuzosina, silodosina, terasosina, doxasozina).
      • EA: hipotensão postural.
      • Melhora clínica imediata.
133
Q

Indicação e complicações do

tratamento cirúrgico da HPB:

A
  • Indicações: sintomas refratários ao tratamento farmacológico ou complicações.
  • RTU: prostátas até 80-100g.
    • Complicações:
      • Síndrome da RTU → hiponatremia sintomática (confusão mental, sonolência, convulsões).
      • Ejaculação retrógrada, hemorragia, disfunção erétil.
  • Adenectomia prostática suprapúbica: próstatas maiores, complicações locais (litíase, divertículo vesical).
134
Q

CA bexiga

Tipo histológico mais comum?

Clínica clássica?

A

Carcinoma de células transicionais (95%).

Hematúria e mais nada!

135
Q

CA bexiga

Como é feito o diagnóstico?

A
  • Diagnóstico: hematúria em > 40a = investigação.
    • Citologia → se positiva → é diagnóstica (especificidade alta, sensibilidade baixa).
    • Cistoscopia com biópsia → sempre será realizada.
      • DEVE TIRAR MÚSCULO ADJACENTE!
136
Q

CA bexiga

Tratamento da neoplasia não-metastática:

A

INVADE A CAMADA MUSCULAR (T2)?

NÃO → superficial (75%): até submucosa (T1N0M0).

  • Resseção endoscópica (RTU-B) + seguimento a cada 3m.
  • Adjuvância com BCG (ou mitomicina C) após 4 semanas (para alto risco de recorrência) → recorrência, grandes, multifocais (> 40%), T1.
  • Acompanhamento com citologia e cistoscopia.

SIM → invasivo (20%): atinge muscular (≥ T2)

  • QT neoadjuvante (3 ciclos) + cirurgia radical (cistectomia + linfadenectomia) + QT adjuvante (3 ciclos).
137
Q

CA bexiga

Tratamento da neoplasia metastática:

A

Metastática (5%) → tentar remissão completa!

QT +/- ressecção de doença residual.

138
Q

Classificação dos tipos de neoplasia de testículo:

A

95% são neoplasias de células germinativas

(ALTO TURN-OVER)

  • Seminomas: 50%, 30-40a, mais indolente, raramente emite metástase.
  • Não-seminomas: 20-30a.
    • Ca embrionário, teratoma, coriocarcinoma e tumor do seio endodérmico / saco vitelínico.
139
Q

FR para neoplasia de testículo:

A

Mais em homens brancos, 20-40a.

FR: criptorquidia, Klinefelter.

140
Q

CA testículo

Diagnóstico:

A

US testicular + marcadores aumentados

  • AFP: apenas não-seminomas.
  • ß-HCG e LDH: em ambos tipos.
141
Q

CA testículo

Tratamento:

A
  • Orquiectomia radical por via inguinal: mesmo em casos de doença metastática.
  • QT / RT: pacientes com metástase.
  • Seguimento: marcadores.
142
Q

O que é a síndrome de Von Hippel-Lindau?

A

Tumores retinianos, cerebelares, espinhais e cistos em vários órgãos

143
Q

Neoplasias mais comuns da infância por

ordem de prevalência:

A
  1. Linfo-hematopoiéticas (40%) → + LEUCEMIAS
  2. Tumores de SNC (30%)
  3. Tumores embrionários e sarcomas (10%)
144
Q

Tumor sólido fora do SNC mais comum na infância:

A

NEUROBLASTOMA

145
Q

Local mais comum do neuroblastoma:

A

Metade dos casos são na ADRENAL

(mas pode ser em qualquer ponto do SN simpático)

146
Q

Neoplasia abdominal sólida em criança

CRUZANDO a linha média:

A

NEUROBLASTOMA

Massa abdominal, dura, irregular que pode atravessar a linha média

147
Q

Síndrome paraneoplásica do neuroblastoma:

A

Síndrome de opsomioclonia-ataxia

148
Q

Origem embriológica do neuroblastoma:

A
  • Mais em meninos, brancos, 22 meses.
  • Células derivadas da crista neural → tumor de células indiferenciadas.
149
Q

Como se dá o diagnóstico do neuroblastoma:

A

Imagem abdominal → massas retroperitonais com calcificações.

Cintilografia para localização do tumor primário e metástases.

150
Q

Segunda neoplasia abdominal sólida

mais comum em crianças:

A

Nefroblastoma / Tumor de Wilms

151
Q

Neoplasia abdominal sólida que NÃO CRUZA a linha média

em criança com HAS:

A

Nefroblastoma / Tumor de Wilms

152
Q

Desordens genéticas e malformações associadas

com nefroblastoma:

A

WAGR = Wilms, Aniridia, Malformações geniturinárias e Retardo mental.

Beckwith- Wiedeman.

Denys-Drash.

153
Q

O que causa a hiperuricemia na lise tumoral?

A

DNA quebrado → bases purínicas (A e G) quebradas → hipoxantina e xantina sofrem ação da xantina-oxidase → ácido úrico → precipitação aguda de ácido úrico em local ácido - TCD e ducto coletor

154
Q

O que causa a hipercalemia e a hiperfosfatemia

na lise tumoral?

A

Saída de K e fosfato do intracelular das

células lisadas

155
Q
  1. O que causa a hipocalcemia na lise tumoral?
  2. Qual os riscos de hipocalcemia?
A
  1. Formação de fosfato de cálcio
  2. Fosfato de cálcio → precipitação renal e/ou cardíaca → IRA e arritmias
156
Q

O que causa o aumento do QT na lise tumoral?

A

HIPOCALCEMIA!

Também há arritmia por deposição de fosfato de cálcio no coração

157
Q
  1. Cite 2 fatores de risco para lise tumoral.
  2. Cite o tipo de neoplasia mais associada à lise tumoral.
A
  1. Alto turnover, alta resposta à quimioterapia e radioterapia.
  2. Ca hematológico (LINFOMA DE BURKITT)
158
Q

Tratamento da lise tumoral:

A
  • Hidratação EV.
  • Alopurinol (inibe xantina-oxidase e previne a hiperuricemia)
  • Rasburicase (= uricase → transforma ácido úrico em alantoína) para casos de alto risco.
    • Risco de hemólise em pacientes com deficiência de G6PD, pois peróxido de hidrogênio é formado após quebra do ácido úrico.
    • Anafilaxia.
159
Q

Classificação de BETHESDA no

nódulo de tireoide e conduta:

160
Q

Qual a conduta diante de qualquer massa renal sólida?

A

Exame de imagem de detalhado (TC ou RNM)

Qualquer massa renal sólida deve ser suspeita de malignidade.

161
Q

Qual o estadiamento de tumores renais?

A

Estadiamento: é considerado doença localizada até T3N1M0.

  • T1: até 7 cm, confinado ao rim.
  • T2: > 7 cm, confinado ao rim.
  • T3: invasão de grandes vasos, cápsula, gordura perinéfrica, não ultrapassa fáscia de Gerota.
  • T4: invade adrenal ou ultrapassa fáscia de Gerota.
  • N1: QUALQUER LINFONODO
  • M1: metástase
162
Q

Qual a conduta diante de TC ou RNM

sugestiva de neoplasia renal?

A

Nefrectomia radical: ressecção em bloco do rim e fáscia de Gerota

+ linfonodos do hilo renal +/- adrenal.

163
Q

Tumores renais:

Quando não realizar nefrectomia radical?

A
  • Paciente com perda de função renal ou rim único (nefrectomia parcial).
  • T1a (< 4 cm): pode ser feita nefrectomia parcial.
  • Doença avançada (estágio III irressecável e IV):
    • Ca de células renais é resistente a QT e RT.
    • Nefrectomia citorredutora + ressecção de metástase quando em pequeno número + imunoterapia (IL-2, IFN-alfa, sorafenibe, sunitinibe).
164
Q

estadiamento M do estômago

A

TC de tórx e abdome + LAPAROSCOPIA (avaliar implantes peritoneais)