Valvula mitral Flashcards

1
Q

Qual a causa mais comum de estenose mitral?

A

Febre reumática

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2
Q

Qual a percentagem de doentes com cardiopatia reumática/história prévia de febre reumática que desenvolve EM?
Qual o aspecto característico da válvula mitral reumática?

A

40%

Em boca de peixe

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3
Q

O aumento da frequência cardíaca encurta proporcionalmente mais a diástole ou a sístole?

A

Encurta proporcionalmente mais a diástole.

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4
Q

Na estenose mitral, o desenvolvimento de FA é importante para a estratificação dos doentes?

A

Sim! Marca uma nova etapa na evolução do paciente, em geral associada à aceleração na velocidade de progressão dos sintomas.

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5
Q

Qual a incidência de embolização sistémica na EM?Ocorre c maior frequência em quem?

A

10-20% FA >65 e com baixo DC

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6
Q

A duração do sopro da estenose mitral está relacionada com a gravidade da estenose?

A

Sim, nos doentes com débito cardíaco preservado.

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7
Q

Os pacientes com estenose mitral e insuficiência do VD apresentam mais derrame pleural à esquerda ou à direita?

A

Á direita

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8
Q

A EM pode estar associada a IT e IP (sopro graham-steel). Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro. Pela hipertensão pulmonar podemos ter insuficiência das válvulas de caráter funcional.

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9
Q

Quando está especialmente indicado o ecocardiograma transesofágico na EM?

A

Quando é preciso excluir trombo da aurícula esquerda antes de procedimento cirúrgico.

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10
Q

Período latencia entre cardite reumática inicial e sintomas de EM?E a maioria manifesta incapacidade c q idade?
Qt tempo demora Desde início sintomas EM até a morte sem tx cx?

A

2 décadas (20 anos);4 década de vida

2-5 anos (outch)

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11
Q

Doente c fluxo normal ainda pode ter dispneia e tosse por 8 motivos

A

1) esforço intenso
2) na cama no triki triki (relações sexuais)
3) pq ta mt excitado
4) até parece q tem 1 tireotoxicose (até transpira e treme)
5) FA paroxistica e outras taqui
6) dps engravida
7) fica anêmico
8) e doente com febre

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12
Q

1) Fluxo normal só manifesta com…
2) C a evolução aparece…
3) nova etapa carateriza se por…

A

1) Dispneia e tosse
2) Ortopedia e DPN
3) FA

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13
Q

Hemoptise ocorre mais nos doentes com

A

Elevação P na AE S/ aumento significativo na resistência vasc pulmonar

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14
Q

TEP e causa relevante de …

Infeções pulmonares são causas comuns q complicam EM tratadas?

A

Mortalidade e morbilidade nos estadios tardios de EM

Falso. Não tratadas. Especialmente no inverno.

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15
Q

Quadro atípico de apt em doentes c/ EM leve?

A

Embolizacao sistêmica

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16
Q

PA sistêmica aumenta proporcionalmente com a EM?

A

Falso. Ta normal ou ligeira/ mais baixa.

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17
Q

Decúbito lateral esquerdo permite:

A

1) sentir frémito diastolico no ápice cardíaco (rara/)
2) ouvir melhor no ápice o ruflar diastolico
3) sopro holossistolico devido a uma IT funcional pq HTP grave
4) sopro graham-steel da IP

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18
Q

Nome sopro q sucede o estalido de abertura? Qd se ouve mais este sopro?

A

1) ruflar diastolico - e grave

2) acentua se c/ ex físico leve+ reaparece/intensifica c sístole atrial; duração do sopro é proporcional ao grau de EM;

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19
Q

Sopros sistolicos leves I ou II/VI significam IM?

A

Nop. Pode ser EM pura só p nos lixar a cabeça.

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20
Q

Sinal de Carvalho

A

Sopro de IT aumenta c/ inspiração e diminui c expiração

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21
Q

DC baixo (EM grave 1-1,5) a auscultação …

A

Silenciosa! Nem o ruflar se ouve. Contudo qd se compensa o doente, pode reaparecer tudo.

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22
Q

Sopro graham Steel

A

IP Diastolico e decrescente Tb pode ocorrer qd dça mitral c HTP grave
Pode ser insdestinguivel do sopro da IA - contudo o graham aumenta c a inspiração e é acompanhado por P2 hiperfonetico frequentemente palpável

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23
Q

Qt mais grave a estenose…

A

Menor o intervalo de tempo entre o fecho da valv aortica A2 e a abertura da mitral EAb (O N e 0.05-0.12seg)

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24
Q

Indicações ETE (eco transesofagico)

A

1) ETT insuficiente p decisões tx

2) afastar presença de trombo no átrio esq antes de se fazer VMPB

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25
Rx tórax e EM
Retificação bordo esq superior da silhueta cardíaca Tronco art pulm mais proeminente Dilatação veias pulm do lobo superior Aumento AE e consequente deslocamento post do esôfago Linhas B Kerley
26
linhas B Kerley qd?
EM qd AE em repouso c P > 20mmHg Mais nos campos médios e inf - distensão devido a edema.
27
Indicações cateterismo na EM
1) discrepâncias clínicas e o ETT q não tenham sido resolvidos c o ETE ou RM 2) avaliar lesões associadas como EA e IA 3) doentes submetidos a VMPB/cx mitral + recidiva de sintomas incapacitantes e q a ecog não tenha sido esclarecedora
28
Profilaxia na EM a que? Com o que?
- Penicilina p inf estreptococicas beta hemoliticos do grupo A p prevenção 2aria de FR - Profilaxia de endocardite só se APessoais
29
Fármacos na EM c FA
- BBloq - BCCa não diidropiridinicos (verapamil ou diltiazem) Glicosidios digitalicos (Reduzem FC ventrícular) - Varfarina
30
EM não grave, sem indicação cx e aparece com FA o que faz?
Reversão ritmo sinusal c fármacos ou cardioversao elétrica (3sem após varfarina ou se SU então faz heparina ev e ETE p excluir trombo).
31
EM grave com AE aumentada ou FA > 1 ano beneficia de conversão de ritmo?
Nop.
32
Tx de Doentes sintomáticos c EM
Diuréticos (tabela diz p IC)
33
Indicações valvolotomia mitral
Sintomáticos (II-IV) + EM isolada + cujo orifício efetivo seja
34
Indicações VMPB
1. Cúspides flexíveis 2. pouca/nenhuma calcificação comissural 3. Estruturas subvalvulares sem fibrose/espessamento significativo 4. Sem trombos no AE
35
Resultados curto e longo prazo da VMPB;Taxa mortalidade periop da cx aberta
Semelhantes aos da cx mas com mas com: 1.
36
Definição valvotomia bem sucedida
Redução 50% no gradiente médio da valv mitral e duplicação da sua área
37
HTP grave
Psistolica na AP >50mmHg em repouso ou >60 mmHg c exercício
38
EM - Qts doentes e em qts anos precisam de cx aberta outra vez? Grávidas c EM podem fazer cx?
50% e em 10 anos; | Sim se congestão pulmonar apesar de tx farmacológico, sendo preferível VMPB c ETE e exposição mínima a raios x
39
Indicações p substituição válvula mitral (SVM)
Sx (III NYHA) com Tx médico optimizado + Área valvular ≤ 1 cm2 + 1. EM + IM significativa 2. Válvula gravemente deformada por manipulação prévia 3. Impossibilidade melhorar função valvular significativamente por valvotomia
40
Sobrevivência da SVM
Mortalidade periop média geral 5% porém mais baixas nos jovens e o dobro >65 anos e comorbilidades. Sobrevivência após 10 anos ~ 70% - pior nos >65 e c incapacidade evidente e depressão acentuada do DC antes da cx + HTP e disfunção do VD
41
IM aguda causas
TREE 1) Trauma fechado 2) Ruptura corda tendinosa (pode provocar IM crónica agudizada em doentes c/ degeneração mixomatosa do aparelho valvular) 3) EAM c/ ruptura musc. papilares. (++ postero-medial) 4. Endo. Infeciosa
42
IM crônica causas
1) dça reumática 2) PVM (= causa + comum de IM isolada com indicação para Cirurgia) 3) calcificação extensa do anel valvular (++ Dça renal avançada, mulheres >65anos com HTA e DM) 4) defeito congênito valv (++Cushions edndocárdicos AV; CIA tipo ostium primum (fenda folheto ant)) 5) MCH (Movimento Anterior Sistólico do folheto anterior da v. mitral contra o tracto de saída do VE (estreitado)) 6) miocardiop dilatada (qd dimensão VE no final da diastole >6cm) 7. Remodelação VE pós-isquemia (é frequente)
43
Febre reumática o q faz as válvulas
Rigidez Deformidade e retração das cúspides Fusão comissuras Encurtamento contração e fusão das cordas tendineas
44
A IM crónica associada a PVM e MCH é, geralmente dinâmica. V ou F?
V!!
45
Na IM aguda e mais frequente o envolvimento de q musc?
Musc papilar postermedial (do q o anterolateral) em razão do suprimento sanguíneo
46
IM crônica c calcificação anel tem maior prevalência em ...
Mulheres >65 anos c dça renal avançada c HTA e DM
47
IM crônica congenitA mais comum
Defeito Coxins endocarditos (AV) - uma fenda no folheto anterior da valv mitral acompanha a comunicação intraartrial tipo ostium primum
48
IM não isquemica classificação
Grave qd volume regurgitante >= 60mL/batimento ; | FRegurgitante >=50% e área efetiva do orifício insuficiente e >=40cm2
49
IM isquemica grave
> 0.3cm2
50
Diferenças entre IM aguda e crônica
Aguda: -AE tamanho N c/ complacência N ou reduzida; onda v proeminente; -e comum edema pulmonar por aumento de pressão venosa pulm; - sopro precoce e decrescente q termina antes de S2 Crônica: -AE mt dilatada c/ aumento da complacência; - pouco/nenhum aumento de PVPulm e onda v menos proeminente; -sopro holossistolico em platô; - -menos sintomas congestão pulmonar e mais fadiga; -FA quase invariavelmente presente
51
Sintomas da IM isolada crônica leve-moderada; grave e IM aguda grave
1) assintomaticos | 2) fadiga dispneia e ortopneia; palpitações por FA; se HTP então ICdta e tudo o q vem por arrasto 3) edema agudo pulmão
52
PVM e degeneração mixomatosa so está restrita a mitral?
Falso. na maioria dos doentes é apenas mitral, mas Tb pode envolver tricuspide e aortica.
53
Na PVM qual é o folheto mais afetado
Posterior
54
PVM raramente como sequela de
1) febre reumática aguda 2) isquemia 3) miocardiopatias 4) 20% cia tipo ostium secundum
55
Etiologia frequente de PVM
1. Desconhecida. 2. Pode tar relacionado c distúrbios familiares AD dominantes penetrancia incompleta 3. dcas colagenio (diminuição tipo III): 3. 1. Síndrome de Marfan 3. 2. Osteogénese Imperfeita 3. 3. Síndrome Ehler – Danlos
56
PVM mais frequente em ...Mas tb pode ser em... e ...
1. Mulheres 15-30 anos; curso benigno; 2. Homens > 50 anos e mais grave exigindo cx; 3. ↑ incidência familiar sugere forma hereditária AD (penetrância incompleta)
57
Sintomas PVM
Mt variável! desde click+sopro sistólico (por ligeiro prolapso do folheto post.) a IM grave (por ruptura). Maioria assintomaticos durante toda a vida. Contudo, PVM é, actualmente, a causa + COMUM de IM grave isolada c/ necessidade Tx cirúrgico
58
PVM associada a...
Endocardite infecciosa c IM e/ou espessamento das cúspides
59
% doentes c cardiopatia reumática e AP de febre reumática q ficam c EM pura? Restantes __% ficam c dça cardíaca reumática ficam com...
40% | IM e dça valv. Aortica
60
Etiologias menos comuns p/ obstrução trato de saída do fluxo AE
1) EM congênita 2) cor triatriatum 3) calcificação do anel mitral q -> p as cúspides 4) LES 5) AR 6) mixoma do AE 7) endocardite c grandes vegetações
61
EM moderada
1-1,5cm2
62
Na EM isolada como é a FE e Pdiastolica do VE?
N
63
DC na EM moderada e grave...
EM moderada: DC N em repouso e responde ao esforço com pouco aumento; EM grave: DC abaixo do N em repouso e pode não aumentar ou até diminuir c/ esforço
64
HTP grave causa 4 coisas, que são:
1) aumento P e Vol VD 2) IT 3) IP 4) IC dta
65
EM tem ___ ao longo das ultimas decadas, mas continua a ser um problema major nos países ___
diminuido. prob major nos paises em desenvolvimento. ↓ incidência de FR aguda países clima temperado e desenvolvidos → ↓ incidencia EM ao longo das ultimas decadas
66
EM - formação de trombos e embolização arterial tem 2 locais. quais?
1. propria valvula calcificada | 2. se FA então ++ da AE dilatada (apendice auricular esq)
67
qual é o padrão hemodinamico da EM?
com obstrução na mitral significativa, o Sangue flui da AE para VE apenas quando há 1 GRADIENTE DE PRESSÃO muito elevado AV esq
68
Para avaliar o COMPROMETIMENTO HEMODINÂMICO, é necessário medir:
- Gradiente de Pressão Transvalvular | - Taxa de Fluxo sanguíneo (depende DC e FC)
69
EM: o aumento da FC encurta mais a ___ e por isso a taquicardia leva a um aumento do grandiente __ e da pressão da ___
diastole; gradiente transvalvular pressao AE
70
na EM os 1os sintomas de DISPNEIA são devido a situações clínicas que ↑↑ taxa de ____ através da valvula
taxa de fluxo sanguineo. Transmissão retrograda de aumento da P da AE para a P venosa pulmonar e PCAP. Isso tudo leva a diminuição da complacencia pulmonar e a dispneia de esforço
71
EM + ritmo sinusal: como fica as ondas da TVJ?
Onda a proeminente + Defexão y gradual após abertura da válvula mitral
72
EM grave + aumento significativo RVPulmonar leva a aumento da PAP mais acentuado com o exercicio, o que aumenta secundariamente...
pressão diastolica final e Vol telediastolico do VD
73
é cada vez mais frequente obter uma hx compatível de cardite reumática. V ou F
F! | cada vez mais raro
74
alterações da P da AE leva a...
dispneia e tosse
75
sintomas EM:
1. dispneia e tosse 2. ortopneia e DPN 3. FA permanente 4. hemoptises 5. TEP recorrente 6. Infeções. pulmonares 7. alt pulmonares 8. Embolização sistémica
76
EM - hemoptises quase sempre são fatais.
F!! quase nunca
77
EM - hemoptises ocorrem com maior frequencia nos doentes com elevação da P da AE sem aumento significativo na RVP. V ou F
V! | por mt estranho q possa parecer
78
EM - TEP recorrente é Importante causa morbi/mortalidade TARDIAMENTE no curso da doença. V ou F?
V
79
EM - Embolização sistémica ocorre em ___ a___ % dos doentes e pode ser uma forma de apresentação nos dts assintomáticos com EM ligeira. ocorre mais em quem? pode ser forma de apresentação nos dts assintomáticos com EM ligeira?
``` 10 a 20% 1. FA 2. acima 65 anos 3. diminuição DC SIM ```
80
EM grave - suspeita-se ao olhar para o doente. Como?
Rubor malar + fácies cianótica e aflita
81
EM - pressão arterial sistémica está geralmente...
normal ou ligeiramente diminuida
82
EM - auscultação?
1. S1 hiperfonetica e retardado (prolongamento do fluxo pela mitral) 2. S2 com P2 acentuado (HTP) e ha desdobramento ligeiro 3. Estalido de abertuda - durante expiração; após A2 4. Sopro diastolico = rodado diastolico após o estalido de abertura 5. Acentuação pré-sistólica (rodado diastolco reaparece/torna-se + intenso durante a sistole em ritmo sinusal, ++ apex e ++ exc. leves)
83
EM - estalido de abertura ocorre quantos segundos após A2? e o intervalo varia diretamente/inversamente com a gravidade da EM?
0.05 a 0.12s | inversamente
84
EM - c/ DC normal a duração do rodado diastolico relaciona-se com a gravidade da EM?
sim!!
85
DURAÇÃO é mais confiável que a intensidade do sopro para predizer GRAVIDADE! V ou F?
V
86
EM - A ocorrência de sopros SISTÓLICOS LIGEIROS (I-II/VI) é COMUM no ápex ou BEE em doentes c/ EM pura, NÃO implicando necessariamente a presença de IM! V ou F?
V
87
na EM, quando o DC está diminuido, os achados à auscultação podem estar AUSENTES (inclusivamente o sopro da estenose mitral) e designa-se EM silenciosa. Podem reaparecer se o doente for compensado. V ou F?
V
88
EM - lesões associadas?
IT funcional | IP secundaria
89
EM e surge IT funcional. Caracteristicas
* Sopro HOLOSISTÓLICO ao longo BEE (IT+HTpulm) * + audível durante INSPIRAÇÃO (aumento fluxo câmaras direitas) * ↓c/ expiração forçada (sinal Carvalho)
90
EM e surge IP secundaria. Como se chama? Caracteristicas
``` Sopro de Graham Steel • PROTO-Diastólico • DECRESCENDO • audível ao longo do BEE Pode ser indistinguível do sopro de IA que é bem + comum (embora ↑ c/ insp e P2 hiperf e palpavel)  ```
91
EM ao ECG?
1. QRS geral/ |N| MAS se HT pulm grave → HIPERTROFIA VD + DESVIO DIREITO EIXO: 2. P pode estar elevada e apiculada em D2 e + em V1; 3. onda P sugere DILATAÇÃO AE 4. Se HT pulm grave/ ET complicam EM → sinais de DILATAÇÃO AD
92
EM - ecocardio como estima a função VD e VE e PAP?
através veloc jacto regurtitante VTricusp
93
EM ao rx torax - 1 sinal nos pulmoes?
Linhas B Kerley | ++ campos médio e inf Distensão dos septos interlobulareses e edema dos vasos linfáticos qd PAE repouso > 20 mmHg
94
EM e DD?
1. IM cronica e grave = sopro diastolico 2. IA = sopro Austin Flint apical e mesodiastolico 3. ET = sopro diastólico 4. CIA = alargamento VD 5. Mixoma AE = dispneia + sopro diastolico + alt hemodinamicas por obst ao esvazia/ AE
95
EM diferença para IM cronica e grave?
1. Sopro + tarde na diástole que na EM 2. evidencias de ↑ VE 3. n tem estalido de abertura ou P2 hiperfonética 4. S1 é suave ou ausente 5. Sopro holossistólico ≥III-IV (ápex → axila) 6. S3 7. Deslocação lateral do ictus cordis
96
EM diferença para IA?
1. 0 intensificação pré-sistólica 2. 0 estalido abertura 3. ↓ com nitrato amilo
97
EM diferença para ET?
EM aumenta c inspiração
98
ET isolado ocorre raramente na ausencia de EM. V ou F
V! | ET em 5-10% dos doentes com EM
99
EM diferença de CIA?
1. 0 ↑AE ou linhas B Kerley 2. Desdobramento fixo S2 3. Sopro MESO-sistólico II-III/VI BEE (EP Funcional) 4. CIA com shunts esq-direito grandes  ET funcional por (↑ fluxo)
100
EM: angiog coronária pré-op quando se faz? | e pq se faz?
homens > 40 anos mulheres > 45 anos jovens com FR coronariopatia (+ se isquemia na prova de esforço) para Identificar aqueles com obstrução crítica que devem realizar Bypass no mesmo momento Cx
101
A crescente experiência com RMC para a avaliação de cardiopatia valvar poderá ↓ necessidade de realizar cateterismo invasivo. V ou F?
V
102
Actualmente em alguns centros já usam AngioTC para triagem pré-op de CORONARIOPATIA em doentes com cardiopatia valvar e baixa probabilidade pré-teste para DAC. V ou F?
V
103
IM Aguda Transitória | o que causa?
1. Períodos de Isquémia Aguda | 2. Angina de Peito
104
Independentemente da causa, a IM crónica grave é muitas vezes PROGRESSIVA! V ou F?
V! | "insuf. mitral gera insuf. mitral"
105
como está a pós-carga na IM?
está diminuida! a resistencia ao esvaziamento do VE está diminuida. e o esvaziamento faz-se essencialmente para uma cavidade de baixas pressões --> AE
106
Na IM qual é o mecanismo INICIAL de compensação para manter o DC?
esvaziamente mais completo do VE (aumenta fração de ejecção). isso leva ao aumento da regurgitação e deterioração da força contratil, levando a dilatação progressiva do VE e por isso diminuição da FE e DC.
107
na IM o volume do VE vai aumentando com o aumento da regurgitação. Esse aumento acompanha-se de que alterações?
Este ↑ volume VE faz-se, geralmente, acompanhar de ↓DC , mas também ↑ compliance VE! Desta forma, a P diastólica VE ↑ MUITO TARDIA/ NO CURSO DA DOENÇA!
108
na IM o Volume regurgitado varia directamente com:
1. P sistólica do VE | 2. Diâmetro do orifício insuficiente
109
Na IM grave, para haver F(x) VE normal a FE tem que estar como?
aumentada! | qlq redução da FE, mesmo que modesta (
110
na IM com orificio normal como é a onda y? e o q se pode ouvir?
descendente rápida! + S3 (som enchimento rapido) + sopro mesodiastolico (dd com EM)
111
Ecocardiograma com doppler ou RMCardíaca o mede?
``` 1 FEVE 2 DC 3 PAP 4 Volume regurgitante 5 Fracção regurgitante 6 Área efectiva do orifício regurgitante ```
112
na IM é frequente fazer cateterismo cardiaco dto e esq com ventriculografia com contraste. V ou F
F! | usado raramente
113
Valores da IM crónica Grave não isquémica e isquemica
não isquémica 1. Volume regurgitante 􏰆>= 60 ml/bat 2. Fracção regurgitante 􏰆 >= 50% 3. Área orifício regurgitante 􏰆 >= 0.4 cm2 isquémica 1. Área orifício regurgitante 􏰆 0.3 cm2 6-5-4-3
114
diferenças entre IM aguda grave e IM crónica grave.
IM aguda grave: 1. AE tamanho N e compliance N ou aumentada e qlq aumento de vol. aumenta mt a P AE (tamanho e compliance aumentado na cronica; e pouco ou nenhum aumento PAE qdo aumenta vol) 2. Onda v proeminente (- na cronica) 3. sopro proto-sistolico decrescendo (holossistolico cronica e gradiente VE e AE constante) 4. congestão pulmonar grave (menos evidente no inicio) 5. EAP é comum por aumento da P AE e PVP (Fadiga por diminuição DC; FA quase sempre existe por dilatação AE)
115
EAP é comum na IM __ e __
aguda e grave
116
sintomas de IM cronica ligeira a moderada e IM cronica grave
ligeira/moderada: +++ assintomaticos | grave: fadiga, DPN e ortopneia; palpitações são comuns (inicio de FA)
117
IM + HT pulmonar grave o que causam?
``` IC direita e IT 2ária! Sint/sinais de congestão venosa sistemica: • Distensão jugulares • Congestão hepática dolorosa • Ascite • Edema MI ```
118
IM Aguda Grave - exame fisico
􏰁1. TA ↓ c/ Pressão pulso estreita 2. 􏰁PVJ N/↑ 3. sinais congestão pulmonar proeminentes 4. sem desvio de choque de ponta
119
IM cronica grave - exame fisico
􏰁 1. TA N 2.􏰁 Pulso Arterial Carotídeo com ascensão abrupta por ↓DC 􏰁 3. Frémito sistólico palpável no ÁPEX 􏰁4. VE Hiperdinâmico c/ impulso sistólico marcado 􏰁 5. Onda de enchimento rápido (S3) palpável 􏰁 6. Choque de ponta desviado lateralmente
120
􏰁 Choque de ponta desviado lateralmente - em que tipo de IM?
cronica e grave
121
IM - auscultação?
S1: Geral/ ausente, ligeiro ou “enterrado” no sopro holossistólico da IM crónica 􏰁 S2: Encerra/o prematuro de A2 􏰅 desdobra/o AMPLO mas fisiológico S3: som de baixa frequência, 0.12- 0.17s após encerramento válvula Ao (causado pela súbita tensão dos músc papilares, cordas tendinosas e folhetos valvulares)
122
IM cronica grave - sopro?
Sopro HOLO-sistólico ≥III/VI (“em platô”) 􏰁- Melhor audível no ápex - Irradiação p/ axila(++) ou base 􏰁 -↑ c/ exerc isométrico (handgrip) e􏰁 ↓ c/ manobra Valsalva (excepto se PVM)
123
Qdo é que o sopro da IM cronica grave se confunde com EA?
quando ha ruptura das cordas tendinosas ou envolvimento do folheto posterior. ai o Jacto regurgitante excêntrico bate contra a parede da AE adjacente à raíz da Ao
124
IM aguda grave - sopro?
Sopro PROTO-sistólico (“decrescendo”) 􏰁 | S4: geralmente audível em doentes em ritmo sinusal
125
IM grave - sopro?
Sopro MESO-diastólico (após S3) | Pode ocorrer MESMO SE ausencia EM (↑↑ fluxo para tamanho orificio)!
126
IM - ao ECG em muitos doentes não existe evidencia de aumento de qualquer um dos ventriculos. V ou F?
V
127
IM - ao ECG estão presentes sinais de que tipo de hipertrofia?
hipertrofia excentrica do VE
128
o doppler permite avaliar o jato regurgitante e permite estimar a PAP através de que?
vel. do jato da valv. tricuspite (IT)
129
RX torax IM - AE e VE são as câmaras dominantes na IM crónica. V ou F? 
V
130
RX torax IM - alterações?
1.􏰇 ↑ maciço da AE nos estágios tardios: forma a borda direita da silhueta cardiaca 2.􏰇 Congestão venosa pulmonar 􏰇 3. Edema intersticial 4.􏰇 Linhas B Kerley 􏰇5. Calcificação marcada dos folhetos da mitral ocorre frequente/ em doentes c/ IM + EM de longa duração 􏰇6. Edema Pulmonar ASSIMÉTRICO na IM aguda grave
131
é possivel visualizar a calcificação do anel mitral particularmente nas incidencias em...
perfil
132
cateterização + ventriculografia esq Pode ser útil para confirmar IM grave em doentes em que há discrepância entre a clínica e o ECO TT, e que não pode ser resolvido pelo ECO TE ou RM. V ou F?
V
133
IM - Qual é o objetivo da angiografia coronaria?
Determinar candidatos a revascularização miocárdica associada.
134
tx da IM cronica?
1. se FA - varfarina; cardioversão conforme clinica 2. tx standard da IC: BB, IECA, diureticos, digitalicos e tx ressicronização cardiaca. NÃO se usa vasodilatadores se IM cronica sem HTA.
135
Assintomáticos c/ IM grave + Ritmo Sinusal + VE tamanho N + F(x)VE N devem EVITAR EXERCÍCIO ISOMÉTRICO. V ou F?
V
136
tx da IC em doentes com IM cronica diminui a gravidade da IM na MCD isquemica e não isquemica?
sim
137
tx de IM aguda?
sempre cirurgico.
138
IM aguda + HTA - usa-se vasodilatadores?
sim!!
139
ha menos riscos de reparar a valvula do que substituir. V ou F
V! poupa o doente de: TEP, hemorragias, falencia tardia com necessidade de substituição, preserva integridade musculos papilares e daí melhor função VE
140
tx cx da IM cronica nao isquemica - indicações para reparação da valvula
1. assim q surjam sintomas - FE >30% - VTSVE =40mm) - FA de novo - HTP (PAP >=50mmHg repouso ou PAP >= 60 exercicio)
141
tx cx da IM cronica isquemica é mais complicado e quase sempre envolve revascularização simultanea das coronarias. V ou F
V!
142
ETT permite 11 coisas
1) medir velocidade de influxo mitral inicial e tardio de enchimento diastolico 2) estimar gradientes transvalvulares 3) estimar área orifício 4) determinar presença de IM associada e sua gravidade 5) determinar extensão da calcificação e grau de restrição das cúspides 6) determinar o grau de distorção do aparato subvalvar 7) determinar adequação p VMPB 8) avaliar função VÊ e VD 9) avaliar dimensões câmaras 10) estimar a PAP (vel de jato de IT) 11) fornece info sobre outras lesões calculares
143
IM cronica nao isquemica - a reparação valvular tem excelentes resultados (TM
144
IM cronica com FA - tx cx?
cx de Maze no AE ou biatrial ou isolamente por radiofreq das veias pulmonares
145
IM cronica isquemica - realiza-se atualmente ++ anuloplastia com anel tamanho menor + bypass coronario apesar da eficacia nao ter sido estabelecida. V ou F?
V
146
IM cronica isquemica - tb é melhor fazer reparação valvular a subbstituição. V ou F
F! nao se sabe. até há > incidencia de IM residual/recorrente com o reparo.
147
IM cronica isquemica com FE
FALSO! | uma vez que o tx conservador tem muito pouco a oferecer, pode haver indicação cirúrgica mesmo c/ FE
148
a correcção por rotina da IM não demonstrou ↑SV a longo prazo nos casos de IM grave + MCD grave. V ou F
V!
149
Reparação Percutânea Válvula Mitral - já se faz em quem? quais indicações?
Doentes seleccionados c/ anatomia adequada ao procedimento | e indicações em investigação ainda
150
PVM é, actualmente, a causa + COMUM de IM grave isolada c/ necessidade Tx cirúrgico
V
151
PVM costuma progredir em anos/décadas. Se for rápida em que pensar?
endocardite ou ruptura das cordas tendinosas
152
PVM qdo tem clinica, qual costuma ser?
1. Palpitações Tonturas e Síncope devido a Arritmias: 􏰇++ ESV, TV/TSV paroxística 􏰇 e FA. 2. MORTE SÚBITA = complicação MUITO RARA ++ se: 􏰇 Folhetos instáveis 􏰇 IM grave + ↓ função sistólica VE 3. DOR TORÁCICA ATÍPICA - prolongada sem relação c esforço 4. AIT por embolos 5. endocardite infeciosa qdo IM e/ou espessamento folhetos
153
PVM - auscultação. Achado + importante?
1. ++ importante: Click sistólico (não-ejectivo) .􏰇 MESO-TELEssistólico 􏰇 .≥0.14s após S1 􏰇. Podem ser múltiplos 2. Sopro TELE-sistólico (após click) 􏰇 .crescendo-decrescendo 􏰇 .↑ Frequência .􏰇 Audível ++ ápex Alguns só têm clique; outros apenas sopro; outros têm ambos!
154
O que diminui a intensidade do click e sopro do PVM?
diminui quando há aumento do vol. no VE: 1. squatting 2. ex. isometrico
155
O que aumenta a intensidade do click e sopro do PVM?
Intervenções que ↓vol VE (↑ propensão ao prolapso) 1. ereto 2. valsalva
156
PVM - ECG?
maioria das vezes normal. pode ter T bifásicas ou invertidas em II, III e aVF; ocasionalmente ESV e ESA
157
PVM definição ecog?
esloca/o sistólico dos folhetos da | válvula mitral ≥ 2mm p/ dentro da AE
158
PVM - qd se faz ETE?
Realizado rotineiramente para guiar reparação valvular intraoperatoria/
159
PVM - ventriculografia esq invasiva faz-se? e para que?
rara/ necessária mas tb mostra prolapso.
160
Tx médico no PVM?
1. Profilaxia EI 􏰅- APENAS em doentes c/ hx prévia de endocardite 􏰇 2. Β-bloq 􏰅 aliviam dor torácica e palpitações 􏰇3. AAS ou agentes antiplaquetários 􏰅 se isquemia transitória 4.􏰇 Varfarina 􏰅 se FA ou isquemia transitória refractária
161
Tx cirurgico no PVM?
Reparação valvular (ou raramente Substituição)􏰅 se IM grave SINTOMÁTICA
162
􏰀Qual a anomalia cardiaca congénita que pode estar associada a IM?
CIA ostio primarium
163
􏰀 Qual a causa mais comum de IM isolada que necessita cirurgia?
PVM
164
Na MCPD quando é que a IM é universal?
Dismensão TDVE > 6 cm
165
Qual a % CIA ostium secundum ass a PVM?
20%
166
Qual a utilidade do ECO TT para a VMPB? E ECO TE?
ECO TT 􏰅 - avalia a possibilidade VMPB; | ECO TE - 􏰅 rotina, para excluir a existência de trombos AE.
167
Sinal de rivero-carvalho?
IT funcional (IT + HT pulm), em que a intensidade do sopro aumenta com a insp (camara direita) e diminui com exp
168
Sopro Graham-steel? DD IA?
IP funcional, Aumenta c/ insp e P2 hiperfonetica e palpavel
169
Sopro Austin-flint? Caract?
IA crónica. Apical, mesodiastólico; Ø intensificação pré-sistólica; ↑ com nitrato amilo
170
Qual o preditor mais importante da gravidade da EM, duração ou intensidade do sopro?
Duração (que se relaciona com a gravidade se o DC estiver N).
171
Tx médico EM?
``` 􏰀 1. Penicilina (contra Stretp. 􏰉- Profilaxia 2a FRA (impt nos doentes com EM reumática) 􏰀2. Varfarina (INR 2-3) 􏰉 se FA 􏰉e História Tromboembolismo 􏰀 3. Antibioterapia:􏰉 Profilaxia EB se há história de EB prévia ```
172
EM + FA - tx?.
1.􏰉 β – Bloqueadores 􏰉 2.BCC 􏰉 3. Digoxina: ausência de benefício na EM + RS 4. se FA inicio recente + EM sem gravidade para VMPB/cx: CV eletrica ou farmacologica. ++ CV eléctrica; 􏰁Após ≥3 semanas consecutivas de anticoagulação! Qd há necessidade CV URGENTE: Heparina iv + ECO TE (para excluir trombos)
173
A conversão para ritmo sinusal RARAMENTE é bem sucedida ou sustentada em doentes com EM grave, particularmente naqueles com: ▫ AE especialmente dilatada ou ▫ FA presente há > 1A V ou F?
V!
174
Fatores mau px de substituição mitral por EM
``` 1􏰁 Idade ↑ 2􏰁 Incapacidade acentuada 􏰁 3↓↓ DC pré-op 4􏰁 HTP 􏰁 5 Disfunção VD ```