Sepse, choque séptico e outros tipos de choque Flashcards

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1
Q

Drogas vasoativas: qual o primeiro vasopressor de escolha?

A

Noradrenalina

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2
Q

Pacientes em choque séptico em uso de vasopressores: alvo de PAM?

A

PAM 65 mmHg

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Q

Se PAM está inadequada apesar de dose baixa a moderada de noradrenalina…

A

Considere associar vasopressina

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4
Q

Pacote (bundle) de medidas (4) na golden hour da sepse (1ª hora)

A

Lactato, expansão volêmica 30ml/kg na primeira hora, antibioticoterapia de amplo espectro e coleta de hemoculturas culturas sítio-específicas

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5
Q

Definição clássica de sepse

A

Disfunção orgânica ameaçadora à vida, decorrente de resposta desregulada do organismo frente a um processo infeccioso

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6
Q

Quais os 6 sistemas avaliados no escore SOFA, com pontuação de 0-4 em cada sistema

A

Neurológico, respiratório, cardiovascular, renal, hepático e hematológico

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7
Q

Diagnóstico de sepse pelo SOFA

A

Pontuação de 2 ou mais associada a quadro infeccioso

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8
Q

Itens avaliados no q-SOFA

A

Frequência respiratória > 22
PA sistólica < 100
Alteração no nível de consciência

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9
Q

qSOFA não é mais recomendado como rastreio de sepse. Qual seu uso atual?

A

Avaliar mortalidade e tempo de internação em UTI, tendo mais um valor prognóstico do que diagnóstico

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10
Q

Definição de choque séptico

A

Pacientes com sepse que necessitam de droga vasoativa para manter PAM > 65 após reposição volêmica adequada, e que apresenta lactatato > 2mmol/L ou > 18 mg/dL

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11
Q

Noradrenalina: propriedades

A

Efeito predominantemente alfa1, estimulando a vasoconstrição periférica, e de forma sutil o cronotropismo e inotropismo
Primeira escolha nos casos de choque séptico

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12
Q

Dobutamina: propriedades e uso principal

A

Efeito beta-1 e beta-2, que estimula o inotropismo e gera um pouco de vasodilatação (pelo efeito beta-2), sendo a droga de escolha para choque cardiogênico sem hipotensão
Choque cardiogênico com hipotensão: associar noradrenalina

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13
Q

Terlipressina

A

Vasoconstritor esplâncnico: muito usada nos casos de HDA varicosa

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14
Q

Adrenalina

A

Importante efeito beta-1, alfa-1 e beta-2, estimulando principalmente inotropismo e vasoconstrição periférica
Droga de escolha no choque anafilático: contrapor os efeitos da histamina

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15
Q

Cite 4 drogas antipseudomonas

A

Ceftazidima
Cefepime
Piperacilina-tazobactam
Carbapenêmico

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16
Q

Indicada a solicitação de ecocardiograma de rotina nos pacientes com ICSC (infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter) por quais microrganismos?

A

S. aureus e candida ou em caso de suspeita maior de endocardite

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17
Q

Candida score: parâmetros e valor de corte

A

Score > 2 levanta suspeita de infecção fúngica em pacientes graves na UTI

18
Q

Infecções por S. aureus e candida indicam pesquisa de x e y

A

Endocardite infecciosa e endoftalmite (com fundo de olho)

19
Q

Drogas vasoativas que apresentam efeito inotrópico ou vasopressor a depender da dose

A

Dopamina
Epinefrina

20
Q

Metas (2) durante a ressuscitação volêmica do paciente com choque

A

Clearance do lactato
Melhora do tempo de enchimento capilar

21
Q

Necessidade de suplementação com corticoides em usuários crônicos de corticoide na vigência de quadro inflamatório/infeccioso devido a

A

Supressão da resposta adrenal esperada nesses pacientes usuários crônicos de corticosteroides

22
Q

Pulso paradoxal

A

Queda de > 10 mmHg na PAS durante inspiração profunda. Sugere tamponamento. Na inspiração profunda, aumenta o RV e o esperado é um aumento na PAS

23
Q

O que significa VO2 e DO2?

A

VO2: consumo de O2 tecidual
DO2: oferta de oxigênio

24
Q

Métodos de aumento de DO2

A

Agentes inotrópicos, solução salina e vasodilatadores, bem como transfusão de hemácias

25
Q

Métodos para redução de VO2

A

Para diminuir o consumo tecidual de O2, precisamos diminuir o metabolismo, fazendo uso de antitérmicos como dipirona por exemplo

26
Q

Se paciente com sepse possível e ausência de choque, é possível esperar até x horas para iniciar administração de antimicrobianos

A

Até 3h

27
Q

O principal parâmetro a ser monitorado já na primeira hora em casos de sepse é

A

Lactato arterial, que se aumentado deve ser repetido após 2-4h

28
Q

Ressuscitação volêmica inicial no paciente com sepse

A

30ml/kg de cristaloides. O volume total deve ser infundido nas próximas 3h

29
Q

Não precisamos esperar a “Golden Hour” ou as xxx primeiras horas da expansão volêmica para perceber que o paciente não está respondendo satisfatoriamente

A

3 primeiras horas

30
Q

Para as provas, SVCO2 < 65-70% equivale a

A

Choque cardiogênico

31
Q

ANDROMEDA-2: não há superioridade da dosagem sérica do xxx em comparação com xxx na ressuscitação volêmica da sepse

A

Lactato
Tempo de enchimento capilar

32
Q

1ª e 2ª droga no choque séptico

A

1ª noradrenalina
2ª vasopressina

33
Q

Choque séptico

A

Necessidade de DVA para manter PAM > 65, lactato sérico > 2mmol/L ou 18mg/dl, apesar de reposição volêmica adequada

34
Q

Metronidazol: cobertura de

A

Anaeróbios

35
Q

Sepse definição

A

Sepse é uma infecção, que causa inflamação sistêmica com ativação imune exacerbada alterações fisiopatológicas do hospedeiro que levam a disfunção de órgãos e sistemas
Ou seja: infecção presumida ou confirmada + disfunção orgânica associada

36
Q

Principais indicadores de fluidorresponsividade (4)

A

1) Variação da pressão de pulso (PP) > 13%
- Paciente necessita estar em VM
2) Variação do VS > 10%
- Paciente necessita estar em VM
3) Variação do diâmetro da VCI
- Compara ponto de maior com o de menor distensibilidade da veia cava
- >= 18% bom respondedor
4) LegRaising: variação de DC > 10-15% após manobra de elevação de membros inferiores

37
Q

Principais indicadores de fluidorresponsividade (4)

A

1) Variação da pressão de pulso (PP) > 13%
- Paciente necessita estar em VM
2) Variação do VS > 10%
- Paciente necessita estar em VM
3) Variação do diâmetro da VCI
- Compara ponto de maior com o de menor distensibilidade da veia cava
- >= 18% bom respondedor
4) LegRaising: variação de DC > 10-15% após manobra de elevação de membros inferiores

38
Q

No choque séptico (choque distributivo), qual a alteração característica da fase inicial desse choque?

A

Redução da resistência vascular periférica, com consequente redução do retorno venoso

39
Q

PVC tem uma base fisiológica para tentar estimar a xxx do paciente

A

Tenta estimar a volemia. A ideia é que, avaliando o quão “túrgida” uma veia central está, podemos inferir se ele se encontra hipervolêmico ou hipovolêmico. Na prática, não se mostrou um método muito eficaz para estimar volemia

40
Q

PEAP (pressão encunhada da artéria pulmonar): qual a interpretação de valores baixos e valores elevados

A
  • PEAP baixa: hipovolemia, pouco sangue chegando na artéria pulmonar
  • PEAP elevada: disfunção cardíaca, coração sem forças para ejetar sangue pela via de saída do VE e sangue se acumula retrogradamente