Cuidados Paliativos e Ética Médica Flashcards

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1
Q

Efeitos colaterais (4) da morfina

A
  • Bradipneia e parada respiratória (inclusive o mecanismo de morte na overdose de morfina)
  • Constipação
  • Retenção urinária
  • Mioclonias
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2
Q

Diante do quadro de uma doença irreversível, o médico está autorizado a acelerar o processo de morte, com o intuito de diminuir o sofrimento do paciente. V ou F?

A

Falso. Eutanásia é proibida no Brasil

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3
Q

Quando devem ser instituídos os cuidados paliativos?

A

Logo ao diagnóstico de uma condição ameaçadora à vida, e não somente no fim de vida

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4
Q

Além dos pacientes oncológicos, quais outros são candidatos aos cuidados paliativos?

A

Portadores de qualquer condição que ameace a qualidade e continuidade da vida. Ex.: IC com FE < 20%, DRC em estágios avançados, DPOC com grave limitação funcional e refratária aos tratamentos

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5
Q

Quando a causa da morte é externa, quem deve assinar a DO?

A

Médico do IML, e não o médico assistente

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6
Q

Quando devem ser iniciados os cuidados paliativos

A

No momento do dx de uma condição ameaçadora ou limitante à vida. À medida que a doença progride, os paliativos ganham cada vez mais espaço, enquanto os tratamento curativos vão perdendo espaço e sendo mais ineficazes

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7
Q

Qual a função da escala ECOG de funcionalidade?

A

Guiar o raciocínio clínico e auxiliar na tomada de decisões terapêuticas

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8
Q

ECOG

A

ECOG 0 – Atividade normal
ECOG 1 – Sintomas da doença, mas deambula e realiza atividades normalmente
ECOG 2 – Fora do leito > 50% do tempo
ECOG 3 – No leito > 50% do tempo, carente de cuidados intensivos
ECOG 4 – Restrito ao leito

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8
Q

ECOG

A

ECOG 0 – Atividade normal
ECOG 1 – Sintomas da doença, mas deambula e realiza atividades normalmente
ECOG 2 – Fora do leito > 50% do tempo
ECOG 3 – No leito > 50% do tempo, carente de cuidados intensivos
ECOG 4 – Restrito ao leito

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9
Q

Protocolo SPIKES

A

S – Preparar ambiente (calmo e silencioso), com cadeiras para todos, preparar-se fazendo breve revisão do prontuário/literatura
P – Ouvir o que paciente e familiares conhecem sobre doença, entender a funcionalidade e qualidade de vida pré-internação
I – Saber até quanto eles querem saber, saber se o paciente quer delegar o poder de informações a alguém
K – Comunicar de forma clara e direta, pouco e pausadamente, evitando detalhes técnicos, permitir interrupções e fazer pausa a cada informação
E – Acolher
S – Ver o que a família entendeu, esclarecer dúvidas e programar próximos passos

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10
Q

Instituição de cuidados paliativos e mnemônico SAVED

A

S - seria uma supresa se falecesse nessa internação?

A - a situação é uma progressão de doença ou uma patologia aguda reversível associada (ex.: PNM, embolia pulmonar). O dx do motivo da piora aguda é essencial para estimar prognóstico. Deve ser sempre investigado com 2 exceções (processo ativo de morte / meios para investigação não condizem com valores do paciente)

V - compreender os valores do paciente para estabelecer melhor plano de cuidado

E - estimar risco e funcionalidade

D - avaliar se paciente é capaz de decidir por si mesmo, e se não for, quem o fará

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11
Q

Sinais de fase ativa de morte

A

Respiração audível/ruidosa, FR > 20, FC > 100, livedo reticular, pulsos finos, RNC

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12
Q

Cuidados paliativos (SAVED): O dx do motivo da piora aguda é essencial para estimar prognóstico. Deve ser sempre investigado com 2 exceções

A
  • Paciente já em processo ativo de morte
  • Os meios necessários para dx ou tratamento não condizem com desejos e valores do paciente
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13
Q

Opioides com eficácia comprovada para tratamento de dispneia

A

Codeína, morfina e fentanil

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14
Q

Efeitos dos opioides na dispneia

A

Diminuição na taxa metabólica e necessidades ventilatórias, redução da sensibilidade bulbar a hipercapnia ou hipóxia (reduzindo a FR), alteração da neurotransmissão no centro respiratório e sedação cortical, tirando a sensação de desconforto

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15
Q

Se o paciente está em fase ativa de morte, não devemos instituir nenhuma medida invasiva ou que prolongue a vida desde doente, pois seria

A

Distanásia

16
Q

Fase ativa de morte há um aumento das secreções pulmonares e orais, além de estase gástrica, sendo a introdução de xxx um potencial fator de desconforto ao paciente

A

Dieta

17
Q

Fase ativa de morte: produção de ________ _________ pelo jejum terá efeito analgésico e supressor de apetite, benéficos para evitar sofrimento, não devendo ser instituído soro glicosado de manutenção

A

Corpos cetônicos (cetogênese)

18
Q

Fase ativa de morte: dieta pode gerar desconforto por duas razões

A
  • Hipersecreção
  • Estase gástrica
19
Q

DO: Causa ______ é a primeira situação que desencadeou o evento

A

básica

20
Q

DO: Causa ______ é a última condição clínica que motivou a morte

A

imediata

21
Q

DO: Causas ______ são as condições clínicas que apareceram entre o evento que desencadeou a doença e o motivo último da morte

A

intermediárias