Cardio: arritmias, síncope e PCR Flashcards

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1
Q

Via aérea cirúrgica de escolha no departamento de emergência

A

Cricotireoidostomia cirúrgica (mais rápida e fácil, além de sangrar menos que a traqueostomia)

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2
Q

TQT no trauma é procedimento de exceção. Quando fazer? (2)

A

Crianças < 12 anos
Fratura de laringe

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3
Q

Taquicardias ventriculares polimórficas são arritmias ventriculares (QRS > 120ms) com QRS diferentes a cada batimento (tanto em duração quanto em sentido do eixo). Podem se apresentar de 4 formas:

A
  • Prolongamento do QT: Torsades de Pointes
  • Pacientes com QT normal: geralmente a isquemia (SCA) é a grande culpada
  • TV polimórfica catecolaminérgica: estresse emocional ou exercício físico como gatilhos
  • Morte súbita em pacientes na síndrome de Brugada
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4
Q

Torsades de Pointes (TP): indicação do uso de sulfato de Mg

A

Mg é indicado para suprimir o TP que está “indo e voltando” (não sustentado) e para evitar a recorrência (coisa que a terapia elétrica não evita)

Obs.: em pacientes estáveis

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5
Q

Por que a cardioversão elétrica não pode ser realizada na TP ?

A

Quando o cardioversor está sincronizado, ele procura o QRS para sincronizar e acertar o melhor momento para liberar a terapia elétrica, evitando que a descarga seja feita em cima da onda T (evitar fenômeno R/T que degeneraria uma fibrilação ventricular - FV). Porém, no TP, não é possível essa sincronização pois cada complexo QRS apresenta características diferentes

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6
Q

Por que amiodarona deve ser evitada em casos de arritmia associada a QT longo?

A

Porque ela também aumenta QT

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7
Q

PCR com linha reta no ECG: conduta

A

Protocolo CAGADA
- Rever os cabos do ECG
- Aumentar os ganhos do ECG (para descartar uma possível FV de baixa amplitude)
- Alterar derivações

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8
Q

Em todo episódio de síncope está indicada a realização de qual exame complementar

A

ECG: apesar de menos comum, devemos sempre descartar causas cardiogênicas (10-20%)

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9
Q

Quais alterações na anamnese e exame físico indicam síncope de origem cardíaca?

A
  • Posição supina (deitada) ou sentado ou ao esforço físico
  • Pródromos ruins (ex.: palpitação)
  • História pessoal ou familiar de cardiopatia
  • Alteração cardíaca no EF
  • Sintomas de “liga e desliga” (sem pródromos)
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10
Q

Paciente com síncope apresentando esse ECG. Dx?

A

BAV 3o grau: dissociação atrioventricular, na qual o estímulo atrial não é conduzido para os ventrículos. Assim, temos um ritmo atrial e um ritmo ventricular independentes entre si

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11
Q

BAV são divididos em dois grandes grupos: quais?

A
  • Supra-hissianos: bloqueio acima do nó AV, resposta à atropina
  • Infra-hissianos: bloqueio abaixo do nó AV, sem resposta à atropina (normalmente vão precisar de marcapasso)
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12
Q

Quais BAV compõem o grupo dos supra e infra-hissianos

A
  • BAV supra-hissianos: BAV 1º grau (PR > 200ms) e BAV 2º grau Mobtiz 1 (alargamento progressivo do PR até bloquear)
  • BAV infra-hissianos: BAV 2º grau Mobtiz 2 (intervalo PR inalterado e “do nada’’ há o bloqueio) e BAV total ou de 3º grau
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13
Q

Fenômeno de Wenckebach

A

Dificuldade progressiva para levar o estímulo do átrio para o ventrículo: intervalo PR vai se alargando progressivamente até ter o bloqueio

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14
Q

Fenômeno de Hay

A

Intervalo PR inalterado e “do nada’’ há o bloqueio

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15
Q

ECG de um paciente com palpitação há 1 semana, hipertenso de longa data, FC 137bpm, PA bem controlada. Dx e conduta

A

ECG com ritmo irregular, ausência de onda P, QRS estreito, ausência de onda F. Só pode ser uma FA.

Manejo da FA depende da estabilidade hemodinâmica do paciente. Paciente instável = cardioversão elétrica. Em paciente estável, avaliar necessidade de anticoagulação segundo CHA2DS2-VASC) e controle de FC (BB ou BCCa)

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16
Q

Condutas a partir da pontuação no CHA2DS2-VASC para FA

A

0 = não devem ser tomadas medidas farmacológicas para prevenção de eventos tromboembólicos
1 = individualizar (anticoagular ou antiagregar com AAS)
2 = anticoagulação oral

Obs.: Não pontuar feminino, aí podemos usar essa tabela acima para homem ou mulher

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17
Q

FA: amiodarona pode ser usada para controle de FC?

A

Sim, mas é reservada para casos de contraindicação ou insucesso com as drogas de primeira escolha como BB ou BCCa

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18
Q

ECG de paciente idoso, polifarmácia, com FC 42bpm que já tem repercussão apresentando-se com fraqueza e tontura

A

ECG: dissociação das ondas P com o complexo QRS, sendo os intervalos RR constantes. Temos um BAV de terceiro grau, ou BAV total. Há 2 “marcapassos” funcionando ao mesmo tempo em ritmos diferentes, o do nó sinusal (onda P) e o do nó atrioventricular (QRS)

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19
Q

Medicações que podem predispor a ocorrência do BAVT

A

BB, BCCa, antiarrítmicos, digoxina e tricíclicos (efeito colateral bem descrito de distúrbios da condução atrioventricular)

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20
Q

PCR: medidas objetivas (2) para avaliar a eficácia/qualidade das compressões torácicas

A
  • Pressão diastólica > 20 mmHg (preferencialmente aferida por PAi)
  • ETCO2 (pressão de CO2 exalado) pelo menos > 10 (mínimo aceitável), porém o mais desejado é entre 20-35 (associado a melhores desfechos na PCR)
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21
Q

O traçado sinusoidal 5 é típico de

A

IOT esofágica

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22
Q

Se tivermos valores de ETCO2 < 10 por mais de 20min apesar dos esforços para melhorar a qualidade das compressões, podemos considerar falha terapêutica e

A

Cessar RCP

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23
Q

Quais ajustes fazer em uma RCP com essa capnografia? Obs.: paciente com IOT

A
  • Melhorar as compressões torácicas: ETCO2 < 10 (mínimo)
  • Reduzir a frequência das ventilações: foram feitas 6 em 10 segundos, sendo que o recomendado é 1 ventilação a cada 6 segundos
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24
Q

Pacientem 27 anos com palpitação e mal-estar. FC 180bpm. Hemodinamicamente estável. Dx

A

Ritmo regular, sem onda p, ausência de onda F de flutter, eixo fisiológico, QRS estreito.

Dx: taquicardia supraventricular

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25
Q

Ritmo sinusal no ECG

A

Onda p positiva em DI, DII e AVF, negativa em AVR, devendo ter sempre a mesma morfologia e ser seguida de um complexo QRS

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26
Q

Sintomas mais comuns da TSV

A

Palpitações, desconforto torácico, tontura, síncope, dispneia e sensação de batimentos no pescoço. Geralmente a instabilidade é incomum

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27
Q

Qual arritmia devemos suspeitar nos casos de FC de 150bpm e por qual motivo?

A

Flutter atrial, vez que a frequência atrial dessa arritmia costuma ser em torno de 300bpm e normalmente apenas metade dos estímulos passa para o ventrículo (2:1), a outra metade é bloqueada pelo nó atrioventricular

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28
Q

Dx e achado característico

A

Flutter atrial (ondas F de aspecto serrilhado)

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29
Q

62 anos, tontura e dispneia há 2 horas, HAS, DMS.

Ao exame: consciente, orientado, sonolento. FC 152bpm, PA 96x62, SpO2 88%, pulmão estertorando até terço médio. Dx e conduta

A

Primeiro de tudo: uma taquiarritmia com sinais de instabilidade. Apesar de PA limítrofe, tem dispneia/congestão pulmonar e está sonolento. Portanto a conduta é CARDIOVERSÃO ELÉTRICA

ECG: sem onda p, QRS estreito, RR regular, presença de onda F serrilhada: Flutter atrial

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30
Q

4 sinais de instabilidade de uma taquiarritmia

A
  • RNC
  • Dor torácica
  • Dispneia associada a congestão pulmonar
  • Hipotensão/choque: PAS < 90 mmHg ou alteração perfusional
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31
Q

Quais valores de queda de pressão são diagnósticos de hipotensão postural (hipotensão ortostática), condição presente tanto em hipovolêmicos quanto em disautonômicos

A

A queda tem de ser 20mmHg na sistólica e 10 mmHg na diastólica

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32
Q

TSV estável é passível de realização de manobras vagais para reversão do ritmo. Descreva a manobra de valsava modificada

A

Expiração forçada por 15s em decúbito dorsal a 45° e imediatamente deitar o paciente a 0° e elevar os membros 45°, mantendo essa posição por 15s.

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33
Q

Atropina: uso e mecanismo de ação

A

É um antagonista muscarínico que age bloqueando o SN parassimpático nos casos de bradiarritmias instáveis

34
Q

ACLS: pacientes em PCR refratários a desfibrilação devem ser tratados com medicação, que inclui adrenalina e antiarrítmicos. Quais antiarrítimicos disponíveis e qual o uso de 1a linha?

A

Amiodarona e lidocaína. Independente da medicação usada, não há diferença na sobrevida pós-PCR e alta hospitalar entre ambas.

Com a atualização de 2018 da AHA, tanto amiodarona quanto lidocaína passaram a ser recomendadas com mesmo nível de evidência

35
Q

68 anos, queixa de tontura e síncope no mesmo dia do seguinte ECG. Dx e conduta

A

PR normal até um deles ser bloqueado: BAV 2º grau Mobitz II

Outra coisa que sugere muito o BAV 2º grau Mobitz II é o bloqueio AV 3: 1 (são necessárias 3 ondas p para que gere um QRS)

Conduta: como paciente teve síncope, está indicado o marcapasso (MP) imediato. Geralmente passa o transcutâneo depois o transvenoso

36
Q

Intervalo PR: como medir e valores normais

A

Início da onda p até início do QRS: 3 a 5 quadradinhos (120-200ms)

37
Q

Bradiarritmia com sinais de instabilidade: conduta

A

MP

38
Q

Bradiarritmia na ausência de sinais de instabilidade: conduta

A

Podemos lançar mão da atropina, na dose 0,5mg a cada 3-5min com máximo de 3mg (UPTODATE recomenda 1a dose com 1mg).

Bloqueios de 2o grau (sobretudo Mobitz II) e BAVT não costumam responder a atropina, necessitando de MP

39
Q

Antes do MP, quais alternativas para bradiarritmias sintomáticas que não respondem a atropina

A

Dopamina e adrenalina em bomba de infusão contínua

40
Q

72 anos, início agudo de palpitações, sem episódios prévios. SSVV estáveis sem sinais de instabilidade. Dx e conduta

A

QRS estreito e RR irregular, FC > 150bpm. FA

FA de surgimento agudo há menos de 48h e estável. Conduta: controle de FC seja com BB EV ou amiodarona EV, e tentativa de reversão do ritmo.

Amiodarona além de reduzir a resposta ventricular, entra como antiarrítmico, podendo cardioverter quimicamente a FA de início precoce

41
Q

ECG

A

QRS largo então tem bloqueio.

Lembra que a despolarização ventricular fisiológica começa no septo interventricular da esquerda para direita, gerando uma onda r pequena positiva em V1, e depois tem a despolarização ventricular, em que o eixo puxa mais para esquerda por conta do VE, gerando uma onda S em V1

No caso de um BRE como na imagem, a despolarização do septo IV começa da direita para esquerda, por isso a onda r positiva some de V1. Além disso, a onda S de V1 fica ainda mais profunda pois além do VE puxar a despolarização para E (mesmo que o ramo esteja bloqueado, depois ocorre a despolarização miócito a miócito), tem a soma com o vetor de despolarização do septo IV, que agora vai em direção á E também.

Macete: QRS alargado é bloqueio. Olha V1: se negativo (dá a seta do carro para esquerda) é BRE | se V1 positivo ou onda positiva for maior, é BRD

42
Q

ECG: descreva a arritmia

A

Taquicardia de QRS largo, múltiplas morfologias, que se iniciam apontando para baixo, vão reduzindo de amplitude. Depois apontam para cima, reduzem novamente a amplitude e apontam de novo para baixo. Aspecto de que o traçado eletrocardiográfico está “torcido”. É a Torsades de Pointes

43
Q

Torsades de Pointes: principais causas

A

Geralmente desencadeada por distúrbios metabólicos como hipomagnesemia ou hipocalemia, alargamento do QT congênito ou adquirido

44
Q

Torsades de Pointes: conduta

A

Sulfato de Mg e Desfibrilação (não cardioverter pq as pás não reconhecem os QRS desorganizados)

45
Q

PCR com ritmo FV: conduta

A

Choque: desfibrilação 200J se desfibrilador bifásico e 360J se monofásico

46
Q

Idoso 66a, palpitações há 2 meses, sem instabilidade

A

Flutter atrial. Esses pacientes devem ser conduzidos de forma semelhante a FA

Em estáveis, ver tempo de sintomas. Se > 48h, primeiro anticoagular o paciente e depois avaliar reversão de ritmo

47
Q

FA, sintomático há mais de 48h, estável. Por que anticoagular primeiro?

A

Pela chance de trombo em AE

48
Q

ECG

A

QRS largo então tem bloqueio.

Lembra que a despolarização ventricular fisiológica começa no septo interventricular da esquerda para direita, gerando uma onda r pequena positiva em V1, e depois tem a despolarização ventricular, em que o eixo puxa mais para esquerda por conta do VE, gerando uma onda S em V1

No caso de um BRE como na imagem, a despolarização do septo IV começa da direita para esquerda, por isso a onda r positiva some de V1. Além disso, a onda S de V1 fica ainda mais profunda pois além do VE puxar a despolarização para E (mesmo que o ramo esteja bloqueado, depois ocorre a despolarização miócito a miócito), tem a soma com o vetor de despolarização do septo IV, que agora vai em direção á E também.

Macete: QRS alargado é bloqueio. Olha V1: se negativo (dá a seta do carro para esquerda) é BRE | se V1 positivo ou onda positiva for maior, é B

49
Q

FA: cardioversão elétrica não é uma prioridade em pacientes estáveis. Normalmente, xxx já é suficiente para controle de sintomas

A

Controle de FC

50
Q

Paciente com sintomas de hipertireoidismo, estável hemodinamicamente, com seguinte ECG

A

FA aguda secundária a uma causa conhecida/provável (hipertireoidismo no caso).

Conduta: controle de FC, anticoagulação e tratamento da doença de base. Se controlado o hipertireoidismo e paciente manter FA, avaliar cardioversão

51
Q

Definição de síncope

A
  • Perda completa e transitória de consciência e tônus postural por hipoperfusão cerebral global
  • Não traumática
  • Com recuperação espontânea, rápida e completa ao nível basal sem sequelas
52
Q

Síncope que normalmente ocorre após estresse e se apresenta com sintomas pré-sincopais como sudorese, tontura, náusea, mal-estar e até movimentos tonico-clônicos breves (pouco comum)

A

Síncope reflexa (neurogênica ou vasovagal)

53
Q

Síncope relacionada a queda da PA após alguns minutos em ortostase

A

Síncope ortostática (ou postural)

54
Q

Síncope súbita, liga desliga, sem pródromos mas podendo ter palpitação prévia, que pode ocorrer após o exercício e normalmente ECG está alterado

A

Síncope cardíaca

55
Q

Síncope vasovagal: dx clínico, mas na dúvida podemos lançar mão do

A

Tilt test (indicado também se situação de risco a outras pessoas (ex. piloto de avião)

56
Q

Homem jovem 24 anos, síncopes recorrentes há 1 mês precedidos por palpitações

A

Tem onda p e ela precede QRS, mas eles estão coladinhos. Aqui temos um intervalo PR curto, de cerca de 80ms ou 2 quadradinhos (normal de 3-5), além da presença de ondas delta

Diante de PR curto, lembrar sempre das síndromes de pré-excitação ventricular, como WPW (Wolff-Parkinson-White)

Risco aumentado de morte súbita pela via anômala de contração atrioventricular. CD: radioablação da via

57
Q

Bradiarritmia instável: primeira droga é atropina, se não melhorou chama o MED

A

Marcapasso, epinefrina, dopamina

58
Q

Holiday Heart Syndrome está classicamente relacionada a qual arritmia?

A

FA, embora possa estar associada a outras, sobretudo TSV

59
Q

Holiday Heart Syndrome: fisiopatologia

A

Metabólitos do álcool, sobretudo acetaldeído, interfere nos canais de Na e gera redução do período refratário, fornecendo substrato arritmogênico

60
Q

Holiday Heart Syndrome: risco é maior conforme a quantidade de álcool ingerida?

A

SIM

61
Q

Paciente com mal-estar e palpitações iniciadas após libação alcoólica. Suspeita?

A

Holiday Heart Syndrome

62
Q

Holiday Heart Syndrome em paciente estável: conduta?

A

Controle de FC com BB ou BCCa. Classicamente temos reversão espontânea do quadro em 24-48h

63
Q

PCR com ritmo chocável em BLS: após aplicação do choque de 200J, qual a conduta imediata?

A

Retorno imediato das compressões, mantendo por mais 2min, a fim de aumentar as chances de retorno à circulação espontânea. Após esse período, checar novamente o ritmo com o desfibrilador DEA

64
Q

Se houver manutenção de um ritmo chocável, além da desfibrilação com 200J, é também recomendado a utilização de ___________ 300mg a partir do 3o ciclo, podendo ainda ser realizada uma segunda dose de 150mg se houver refratariedade

A

Amiodarona

65
Q

Taquicardia, QRS estreito, RR regular com entalhe negativo logo após QRS em derivações inferiores sugere TSV por qual mecanismo

A

TSV por reentrada nodal. Os entalhes negativos nas inferiores são as chamadas pseudo-S e representam a despolarização dos átrios a partir dos ventrículos

66
Q

Por que a FC de 150bpm em taquiarritmias é bem sugestiva de Flutter?

A

A frequência do impulso nessa taquiarritmia é de 300bpm, porém geralmente metade deles é bloqueado pelo nó AV, o que resulta em FC de 150bpm

67
Q

BAV 2:1 é considerado um BAV de qual grau?

A

2º grau

68
Q

O ________ é marcado por um intervalo PR fixo até que uma onda p não conduz QRS

A

BAV 2º grau Mobitz II

69
Q

Idoso com bradicardia. Dx do ECG

A

Bradicardia sinusal com escape juncional (escape supra-hissiano) já que o escape não tem onda p e o QRS é estreito

70
Q

FA de alta resposta ventricular

A

FC > 100 bpm

71
Q

FA ambulatorial: controle de ritmo ou controle de frequência?

A

Sem diferença em mortalidade (AFFIRM trial). Contudo, o grupo controle de ritmo internou com mais recorrência e apresentou mais efeitos colaterais (justamente nos momentos que a FA voltava). Portanto, há uma tendência maior de optar por controle de ritmo em Idosos, múltiplas comorbidades, com FA assintomática ou oligo

72
Q

Critérios de 2 pontos no CHA2DS2VASC

A

Idade >= 75 anos
AVC

73
Q

Taquiarritmia muito associada ao DPOC

A

TAM - Taquicardia atrial multifocal

Macete: TAM = avião, que é cheio de ar pressurizado como o pulmão do DPOC

74
Q

Em geral a Torsades é causada por DHE como _______ e _________, alargamento do QT congênito ou adquirido

A

Hipocalemia e hipomagnesemia

75
Q

Medicações que alargam QT

A

Azitromicina, hidroxicloroquina, sotalol, amiodarona, haloperidol, fluconazol

76
Q

TV com pulso sem sinais de instabilidade. Conduta

A

Cardioversão química com infusão de amiodarona. Reservamos a CVE (cardioversão elétrica) para casos refratários à medicação, evitando a necessidade de sedar o paciente de cara e também aumentando a chance de reversão do ritmo na CVE após infundir amiodarona.

77
Q

FA ocorre em 13-35% dos pacientes com hipertireoidismo, principalmente nos que também tem

A

IC e idade > 60 anos

O tratamento da endocrinopatia pode reverter mais da metade dos pacientes para ritmo sinusal, após cerca de 3 semanas dos níveis de hormônios tireoideanos em parâmetros normais

78
Q

A FA dificilmente é a causa primária de descompensação do paciente (especialmente em frequências mais baixas < ___ bpm). Na maioria das vezes, a FA é uma consequência de algum distúrbio subjacente, que deve ser tratado em primeiro lugar.

A

140 bpm

79
Q

Diante de um caso de FA em um paciente séptico, a prioridade é ___________

A

tratar a sepse

80
Q

Como avaliar que a RCP está adequada pela capnografia em um contexto de PCR?

A

ETCO2 >= 15 mmHg

81
Q
A