Cardio: HAS Flashcards
Hipertensão em paciente jovem e de difícil controle, devemos xxx
Excluir causas secundárias
Hiperglicemia, hipernatremia e hipocalemia: pensar em ?
Hiperaldosteronismo, sendo o hiperaldo primário a causa mais comum do excesso de mineralocorticoides, com produção excessiva de aldosterona pela zona glomerulosa da suprarrenal
Hipertensão hiocalêmica: pensar em?
Hiperaldosteronismo. O nível de Na tende a ser normal devido à retenção concomitante de líquidos
Como é feito o rastreamento de hiperaldosteronismo?
Solicitar dosagem da concentração de aldosterona plasmática; atividade de renina plasmática; concentração de renina plasmática..
Calcular razão aldosterona-renina (RAR), se > 750 com níveis normais ou elevados de aldosterona o teste é positivo
HAS renovascular é um exemplo de xxx xxx
Hiperaldosteronismo secundário
No hiperaldosteronismo hiperreninêmico está indicado o xxx
Doppler de artérias renais
No hiperaldosteronismo hiperreninêmico a RAR está
Normal, pois tanto renina quanto aldosterona estão elevadas
Dx de HAS: MAPA em 24h
PAS > 130 e PAD > 80
Dx de HAS: MAPA em vigília (mesmos valores de corte para MRPA)
PAS > 135 e PAD > 85
Paciente com HAS resistente e hipocalemia: quais duas principais hipóteses de HAS secundária?
- Hiperaldosteronismo primário
- Cushing (associada a achados típicos como obesidade central, fáscies em lua cheia, hirsutismo)
Fármaco de escolha da HAS resistente (4a droga)
Espironolactona (4a droga)
Limite inferior da PA durante tratamento para qualquer paciente (Diretriz Brasileira)
Limite inferior: 120/70 mmHg (nunca teremos como alvo valores pressóricos abaixo disso, independente do risco cardiovascular)
Metas pressóricas com o tratamento anti-hipertensivo para pacientes de baixo/moderado risco cardiovascular e pacientes com alto risco cardiovascular
- Alto risco: < 130/80 mmHg (mas nunca abaixo de 120/70mmHg)
- Baixo/moderado risco: < 140/90 mmHg
HAS resistente: definição
Uso de pelo menos 3 classes de anti-hipertensivos em doses otimizadas, sendo uma delas um diurético tiazídico, e mesmo assim não ter controle pressórico adequado
OU
HAS controlada com 4 medicamentos
Espironolactona: mecanismo de ação
Antagonista dos receptores mineralocorticoides, com efeito diurético e anti-hipertensivo. Compete com aldosterona pelos sítios de receptores nos túbulos distais, aumentando a excreção de Na e água e retendo K e H+
HAS: dose máxima diária de anlodipino
10mg/dia
Em que situações usar a clonidina como 4a droga
Quando paciente não tolerar espironolactona: hipercalemia ou DRC pré-dialítico
Dose máxima diária de clortalidona
25mg/dia
Causas de HAS secundária
Hipertensão estágio I
PAS 140-159 e PAD 90-99
Hipertensão estágio I sem fatores de RCV: possível tentar a MEV por quanto tempo?
3-6 meses
Por que o hiperaldosteronismo pode dar hiperglicemia?
O hiperaldosteronismo reduz a sensibilidade periférica a insulina
Ingesta de sais de xxx está associada a maior efeito hipotensor e pode funcionar como medida não farmacológica para tratamento da HAS
Sais de potássio, provavelmente pelo seu efeito vasodilatador, mas sem uma explicação fisiopatológica bem definida/estabelecida
Crises/paroxismos de cefaleia, sudorese, palpitações/taquicardia, tremores, hipertensão arterial. Suspeitar de
Feocromocitoma: tumor produtor de catecolaminas
Feocromocitomas: quais são mais comuns, esporádicos ou associados a síndromes hereditárias
Esporádicos, que acometem pessoas de meia idade. Feocromocitoma em pacientes jovens: suspeitar de associação com síndromes hereditárias
Feocromocitoma: dx laboratorial
Dosagem de catecolaminas e metanefrinas urinárias
Feocromocitoma tem apelido de camaleão na radiologia, podendo se apresentar de diversas formas. Qual é a apresentação mais típica?
Lesão marcadamente hiperintensa (branca e brilhante) em T2 (líquor branco), aspecto típico de “light bulb”, com realce heterogêneo em sal e pimenta (por conta dos muitos vasos em seu interior)
A emergência hipertensiva é definida como elevação acentuada de PA (PAS > 180 e/ou PAD > 120) associada a lesão de órgão-alvo ou _____________
Piora aguda de lesão crônica de órgão-alvo
Cite exemplos de lesão de órgão-alvo no contexto de emergências hipertensivas
- Encefalopatia hipertensiva
- AVE
- EAP
- IAM
- Dissecção de aorta
- IRA
- Eclâmpsia/PE
- Papiledema agudo
- Crise de feocromocitoma
- Uso de cocaína, anfetamina e inibidores da MAO
A encefalopatia hipertensiva cursa com sinais e sintomas de ________ devido ao aumento súbito de PA
Edema cerebral, incluindo sintomas como cefaleia, náuseas, vômitos, convulsões, escotomas, borramento da visão, RNC, fundo de olho com papiledema, hemorragia retiniana, exsudatos
Obs.: Frequentemente a retinopatia hipertensiva evolui para encefalopatia hipertensiva, uma emergência médica
Drogas de 1a linha para HAS
IECA/BRA
BCCa
Diuréticos
Drogas de 1a linha para HAS
IECA/BRA
BCCa
Diuréticos
A __________________ refere-se à presença de sinais ou sintomas de edema cerebral causados por elevações graves ou súbitas da PA. É principalmente um dx de exclusão após excluir outras causas de comprometimento do SNC e responde dramaticamente à redução de PA
Encefalopatia hipertensiva
Homem com PA 220 x 110 em exame admissional, com redução da diurese nos últimos dias e borramento visual e papiledema + elevação de Ur/Cr. Qual dx?
Hipertensão acelerada maligna
Anti-hipertensivos de meia-vida curta, ideais para redução de PA no PS por VO
Captopril, clonidina e hidralazina
Exames solicitados para investigação de hiperaldosteronismo primário
Dosagem de aldosterona e atividade da renina plasmática, para que façamos a sua relação (esperamos uma relação bem alta, já que a renina estará supressa devido à produção exagerada e autônoma de aldosterona)
Paciente 45 anos, hipertenso há 5 anos, em uso de 3 classes de medicamentos de 1a linha em doses máximas, com PA alterada no consultório e com seguinte MAPA. Dx?
SAOS
Dx de HAS pelo MAPA
PA durante o sono >= 120 x 70
PA durante as 24h >= 130 x 80
PA durante vigília >= 135 x 85 (equivalente ao corte no MRPA)
Paciente hipertenso com outros sinais e sintomas de hipertcortisolismo (Sd. de Cushing). Primeiro passo na investigação
Primeiro passo é confirmar hipercortisolismo: dosar cortisol salivar 0h ou teste de supressão com 1-2mg de dexametasona
Prosseguir com a dosagem de ACTH para avaliar se é ATCH dependente ou não
Melhor medicação para pacientes com HAS e gota
Losartana (uricosúrica). IECA entra como 2a linha
Qual o exame confirmatório na investigação do hiperaldosteronismo como causa de HAS secundária?
Administração de NaCl oral e mensuração da excreção urinária de aldosterona
A ideia é expandir o intravascular que deveria suprimir a produção de aldosterona (pela inibição do SRAA). Contudo, no hiperaldo primário a produção ocorre independente do SRAA
HAS secundária: exame de rastreio na suspeita de feo
Metanefrinas urinárias ou séricas. Se rastreio positivo, solicitar TC de abdome e pelve C/C
Mecanismo de nefroproteção de IECA e iSGLT2’
IECA: vasodilatação da arteríola eferente
ISGLT2: vasoconstrição da arteríola aferente
Retinopatia hipertensiva grau IV de Keith-Wagener: o que o diferencia do grau III?
Presença de papiledema
Percebe que os graus I e II são sinais de retinopatia crônica, ou seja, pacientes hipertensos de longa data
O diagnóstico de HAS não deve se basear na medida isolada de uma única consulta. Devem ser realizadas medidas seriadas para confirmar uma elevação pressórica persistente. Entretanto, temos 3 exceções. Quais?
HAS estágio 3 (PA >= 180 x 110)
PA elevada com lesão de órgão-alvo
PA elevada com doença cardiovascular
Como escolher o manguito para aferir a PA?
Manguito deve cobrir 80% da circunferência do braço e a largura 40%
HAS refratária
Não controlada com 5 ou mais classes diferentes de medicamentos, incluindo tiazídicos e espironolactona
HAS: quais são os pacientes de alto risco?
HAS estágio 3 ou qualquer estágio com DM, DRC estágio 3, DCV ou LOA
HAS de risco alto requerem terapia _________
combinada
HAS: fatores de risco
Fatores de risco: sexo masculino, idade (> 55 em homens e > 65 em mulheres), história familiar, tabagismo, DLP, resistência insulínica, obesidade
Até qual estágio de HAS é possível segurar a mão na terapia farmacológica ao diagnóstico?
Até HAS estágio I de baixo risco cardiovascular
Tiazídicos: 4 hipos e 3 hiper
Hipo (eletrólitos e volume): hiponatremia, hipocalemia, hipovolemia e hipomagnesemia
Hiper: hiperuricemia, hiperglicemia e hiperlipidemia
Na HAS renovascular há um hiperaldosteronismo secundário, com relação RAR ________, já que ambas as frações estão elevadas, tanto aldosterona quanto renina (é um hiperaldosteronismo hiperreninêmico)
normal
Qual classe anti-hipertensiva apresenta como efeito colateral clássico o edema maleolar?
BCCa, pois tem potente efeito venodilatador
HCTZ: principais efeitos colaterais
Pode piorar crises de gota e pode causar disfunção erétil
EAP hipertensivo: manejo
Reduzir a pré-carga com diuréticos EV
Suporte ventilatório com VNI modo CPAP
Reduzir a pós-carga com vasodilataores EV (nitroprussiado de sódio e nitroglicerina)
Obs.: EVITE morfina
Dose de furosemida no EAP cardiogênico
Virgem de furosemida: 1mg/kg é a dose de ataque
Uso prévio: 2-2,5x a dose diária que já utilizava
Causa de HAS e surge em paroxismos de manifestações adrenérgicas
Feocromocitoma, com níveis pressóricos lábeis, podendo estar presente a tríade: palpitação + sudorese + cefaleia
Feocromocitoma: preparo pré-operatório
Alfa-bloqueio por 7-14 dias antes da cirurgia, seguido de beta-bloqueadores apenas quando tivermos controle adequado da PA e FC com os alfa-bloqueadores
Emergência hipertensiva, redução da PAM em ___% na primeira hora com nitroprussiato
EV.
15% e para abaixo de 160 x 100 nas próximas 2-6h
Meta de LDL para paciente com DM somente?
Intermediário risco cardiovascular. Portanto, a meta é LDL < 100