Questões ECO Flashcards

1
Q

Considere que um consumidor gaste toda a sua renda com a compra de bens e serviços. Nessa hipótese, não é possível que todos os bens da cesta de consumo desse consumidor sejam bens inferiores.

A

CERTO. Se o consumidor gasta toda sua renda em bens e serviços, significa que sua demanda é baseada em bens essenciais ou normais. Bens inferiores são aqueles bens cuja demanda diminui em situações onde a renda aumenta.

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2
Q

Sabendo-se que a função de serviços administrativos de determinado órgão público exije um computador para cada funcionário, conclui-se que as isoquantas entre esses dois insumos são formadas por linhas retas paralelas, cuja inclinação é igual a -1.

A

ERRADO. Nesse caso, as isoquantas (todas as combinações técnicas de dois insumos que geram a mesma quantidade de bens produzidos) terão uma forma em “L”, formando um ângulo de 90 graus, na medida em que os dois insumos (funcionário e computador) são complementares - ou seja - um não produzirá sem o outro.

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3
Q

Suponha que o aumento substancial dos preços cobrados para o estacionamento de veículos nas grandes cidades eleve a quantidade demandada de corridas de táxi nesses locais. Dessa forma, conclui-se que esse aumento de preços provoca um deslocamento ao longo da curva de demanda por serviços de táxi.

A

ERRADO. Primeiro, é preciso ficar claro que os bens táxi e carro próprio são substitutos. Desse modo, quando se aumenta o preço dos estacionamentos, a demanda por táxi aumenta, pois o consumidor é desincentivado a sair de casa com seu próprio carro. O erro da questão, no entanto, encontra-se na afirmação de que esse aumento de preços provoca um “deslocamento ao longo da curva de demanda por serviços de táxi”. O correto seria um deslocamento da curva de demanda para a direita, uma vez que foi uma variável externa à relação preço-quantidade do bem táxi. Para provocar um deslocamento ao longo da curva, seria necessário um aumento autônomo da oferta de táxi (o que reduziria os preços).

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4
Q

Mudanças legislativas que facilitem a entrada de mão de obra estrangeira especializada na área de eletrônica contribuem para deslocar — para baixo e para a direita — a curva de oferta de longo prazo da indústria eletrônica.

A

CERTO. Mudanças legislativas que facilitem a entrada de mão de obra estrangeira especializada na área de eletrônica contribuem para deslocar — para baixo e para a direita — a curva de oferta de longo prazo da indústria eletrônica.

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5
Q

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país. Com base nas informações acima, julgue C ou E os itens abaixo.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a 10%.

A

ERRADO. Organizando os dados, temos:

  • Demanda interna: 250
  • Preço de mercado (substituir a variável “Q” pelo valor da demanda): Q = 1000 - 25P; 250 = 1000 - 25P; 25P = 1000 - 250; P = 750/25; P = 30.

Desse modo, podemos projetar que, para atender a uma demanda de 650 unidades (“Q”), o preço deve ser: 650 = 1000 - 25P; 25P = 350; P = 14.

Logo, se o preço internacional do bem é R$10,00, o governo deve aplicar uma tarifa de 40% sobre esse valor. Assim, o preço se estabilizará em R$14,00.

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6
Q

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país. Com base nas informações acima, julgue C ou E os itens abaixo.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a 20%.

A

ERRADO. Organizando os dados, temos:

  • Demanda interna: 250
  • Preço de mercado (substituir a variável “Q” pelo valor da demanda): Q = 1000 - 25P; 250 = 1000 - 25P; 25P = 1000 - 250; P = 750/25; P = 30.

Desse modo, podemos projetar que, para atender a uma demanda de 650 unidades (“Q”), o preço deve ser: 650 = 1000 - 25P; 25P = 350; P = 14.

Logo, se o preço internacional do bem é R$10,00, o governo deve aplicar uma tarifa de 40% sobre esse valor. Assim, o preço se estabilizará em R$14,00.

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7
Q

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país. Com base nas informações acima, julgue C ou E os itens abaixo.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a 30%.

A

ERRADO. Organizando os dados, temos:

  • Demanda interna: 250
  • Preço de mercado (substituir a variável “Q” pelo valor da demanda): Q = 1000 - 25P; 250 = 1000 - 25P; 25P = 1000 - 250; P = 750/25; P = 30.

Desse modo, podemos projetar que, para atender a uma demanda de 650 unidades (“Q”), o preço deve ser: 650 = 1000 - 25P; 25P = 350; P = 14.

Logo, se o preço internacional do bem é R$10,00, o governo deve aplicar uma tarifa de 40% sobre esse valor. Assim, o preço se estabilizará em R$14,00.

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8
Q

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país. Com base nas informações acima, julgue C ou E os itens abaixo.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a 40%.

A

CERTO. Organizando os dados, temos:

  • Demanda interna: 250
  • Preço de mercado (substituir a variável “Q” pelo valor da demanda): Q = 1000 - 25P; 250 = 1000 - 25P; 25P = 1000 - 250; P = 750/25; P = 30.

Desse modo, podemos projetar que, para atender a uma demanda de 650 unidades (“Q”), o preço deve ser: 650 = 1000 - 25P; 25P = 350; P = 14.

Logo, se o preço internacional do bem é R$10,00, o governo deve aplicar uma tarifa de 40% sobre esse valor. Assim, o preço se estabilizará em R$14,00.

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9
Q

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país. Com base nas informações acima, julgue C ou E os itens abaixo.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a 50%.

A

ERRADO. Organizando os dados, temos:

  • Demanda interna: 250
  • Preço de mercado (substituir a variável “Q” pelo valor da demanda): Q = 1000 - 25P; 250 = 1000 - 25P; 25P = 1000 - 250; P = 750/25; P = 30.

Desse modo, podemos projetar que, para atender a uma demanda de 650 unidades (“Q”), o preço deve ser: 650 = 1000 - 25P; 25P = 350; P = 14.

Logo, se o preço internacional do bem é R$10,00, o governo deve aplicar uma tarifa de 40% sobre esse valor. Assim, o preço se estabilizará em R$14,00.

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10
Q

Considere-se que, em determinado mercado, a curva de demanda de um bem seja dada por Qd = 10 - 3p, e a curva de oferta desse mesmo bem seja dada por Qo = 5 + 2p, em que p seja o preço do bem. Tendo como base as informações acima, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Nessas condições, é correto concluir que o equilíbrio nesse mercado será atingido para p = 1.

A

CERTO. Exatamente. Para se descobrir o preço de equilíbrio, basta igualar as funções dadas no enunciado.

Qo = Qd
5 + 2p = 10 - 3p
5p = 5
p = 1

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11
Q

Considere-se que, em determinado mercado, a curva de demanda de um bem seja dada por Qd = 10 - 3p, e a curva de oferta desse mesmo bem seja dada por Qo = 5 + 2p, em que p seja o preço do bem. Tendo como base as informações acima, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Nessas condições, é correto concluir que o equilíbrio nesse mercado será atingido para p = 2.

A

ERRADO. Para se descobrir o preço de equilíbrio, basta igualar as funções dadas no enunciado.

Qo = Qd
5 + 2p = 10 - 3p
5p = 5
p = 1

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12
Q

Considere-se que, em determinado mercado, a curva de demanda de um bem seja dada por Qd = 10 - 3p, e a curva de oferta desse mesmo bem seja dada por Qo = 5 + 2p, em que p seja o preço do bem. Tendo como base as informações acima, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Nessas condições, é correto concluir que o equilíbrio nesse mercado será atingido para p = 3.

A

ERRADO. Para se descobrir o preço de equilíbrio, basta igualar as funções dadas no enunciado.

Qo = Qd
5 + 2p = 10 - 3p
5p = 5
p = 1

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13
Q

Considere-se que, em determinado mercado, a curva de demanda de um bem seja dada por Qd = 10 - 3p, e a curva de oferta desse mesmo bem seja dada por Qo = 5 + 2p, em que p seja o preço do bem. Tendo como base as informações acima, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Nessas condições, é correto concluir que o equilíbrio nesse mercado será atingido para p = 5.

A

ERRADO. Para se descobrir o preço de equilíbrio, basta igualar as funções dadas no enunciado.

Qo = Qd
5 + 2p = 10 - 3p
5p = 5
p = 1

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14
Q

Considere-se que, em determinado mercado, a curva de demanda de um bem seja dada por Qd = 10 - 3p, e a curva de oferta desse mesmo bem seja dada por Qo = 5 + 2p, em que p seja o preço do bem. Tendo como base as informações acima, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Nessas condições, é correto concluir que o equilíbrio nesse mercado será atingido para p = 10.

A

Para se descobrir o preço de equilíbrio, basta igualar as funções dadas no enunciado.

Qo = Qd
5 + 2p = 10 - 3p
5p = 5
p = 1

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15
Q

O recrudescimento, na Ásia, da gripe do frango, conhecida cientificamente como influenza aviária, abre novos mercados para o produto brasileiro e desloca, para cima e para a direita, a curva de demanda por carne de frango no Brasil.

A

CERTO. Exatamente. A demanda asiática por aves, em relação ao setor externo, irá aumentar em consequência dos problemas causados pela gripe aviária. Desse modo, a demanda pelas aves produzidas no Brasil irá, naturalmente, crescer. Esse movimento pode ser compreendido como um deslocamento da curva de demanda para cima e para a direita.

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16
Q

A comercialização dos bilhetes das companhias aéreas realizada por via eletrônica, ao reduzir os custos dessas empresas, desloca, para baixo e para a direita, a curva de oferta de passagens aéreas.

A

CERTO. É isso mesmo. A informatização das vendas de bilhetes reduz os custos operacionais das empresas aéreas, tornando seu produto mais barato e, ao mesmo tempo, aumentando suas possibilidades de oferta.

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17
Q

Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames.

A

CERTO. Exatamente. O custo de oportunidade é alto para aqueles que desejam fazer os dois concursos. Esse custo deve ser avaliado pelo candidato, pois fazer um dos concursos significa abrir mão do outro.

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18
Q

Supondo que a criminalidade e os gastos com o consumo de drogas são positivamente relacionados e que a demanda de drogas é preço-inelástica, políticas antidrogas fundamentadas no combate ao tráfico elevarão o preço das drogas e aumentarão os gastos com esses produtos, agravando, assim, os níveis de criminalidade.

A

CERTO. É isso mesmo. Por causa da inelasticidade-preço da demanda por drogas, existe uma maior alocação de recursos para seu consumo, quando os preços sobem por quaisquer restrições à oferta.

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19
Q

O pacote recente do governo brasileiro que injetou crédito de R$ 400 milhões para a compra de eletrodomésticos deslocará a curva de demanda de eletroeletrônicos para cima e para a direita, e a curva de oferta desses bens, para baixo e para a esquerda.

A

ERRADO. A curva de oferta não sofre alterações, pois irá apenas se ajustar às novas condições de demanda (essa curva sim, irá se deslocar para cima e para a direita).

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20
Q

A tendência à deterioração dos termos de troca afetou as economias latino-americanas durante todo o século XIX em seu período agroexportador. Esse foi o motivo pelo qual o Brasil abandonou esse modelo na década de 30 do século XX em prol de uma política industrial que favorecia bens com forte desempenho no mercado internacional.

A

ERRADO. O Brasil não abandona o modelo agroexportador em 1930, apesar de esforços mais coerentes de industrialização. Basta lembrar da política de Vargas para assegurar os preços do café. A tendência declinante dos termos de troca ainda foi considerada como origem da restrição externa ao crescimento por décadas durante o século XX.

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21
Q

A respeito da economia brasileira nos séculos XIX e XX, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

A segunda metade do século XIX caracterizou-se pelo início da construção das estradas de ferro, pela imigração estrangeira e pela fundação das casas bancárias, eventos impulsionados pela necessidade de atender ao crescimento da economia cafeeira no Brasil.

A

CERTO. Exatamente. O desenvolvimento do Brasil no século XIX esteve atrelado ao crescimento da produção de café. Entre o início e o fim do Império, a participação das exportações de café nas exportações totais aumentou de menos de 20% para mais de 60%.

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22
Q

Acerca da Rodada Doha, da integração econômica na América do Sul, do padrão-ouro e das características dos fluxos financeiros internacionais, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

No século XIX, o padrão-ouro internacional manteve as taxas de câmbio em faixa determinada pelos custos de transporte, o que impediu movimentos persistentes das taxas de câmbio.

A

CERTO. >O período em que predominou o padrão ouro, distintos países utilizaram a política de manter suas moedas lastreadas em ouro; nesse ambiente, tendia-se à lei do preço único, que dizia que as mercadoria tendem a ter o mesmo preço quando cotadas na mesma moeda. A lei do preço único não inclui os custos de transportes; desse modo, os custos de transportes acabam sendo representativos para as diferenças nos preços. Além disso, o padrão ouro impediu, de fato, movimentos persistentes das taxas de câmbio.

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23
Q

Na visão de Celso Furtado, contrariamente ao que ocorreu no setor açucareiro, cujas decisões de produção e comercialização eram dissociadas, na economia cafeeira, os interesses da produção e do comércio estiveram entrelaçados em razão de a vanguarda do café ser formada por empreendedores com experiência comercial, situação que permitiu ao país tirar proveito da expansão do comércio mundial.

A

CERTO. Exatamente. De acordo com Furtado, enquanto o comércio do açúcar era feito por meio de companhias estrangeiras, em um mercado mundial competitivo, o café brasileiro detinha o monopólio virtual do comércio mundial, o que lhe permitia conciliar a demanda com a oferta das lavouras.

24
Q

Contrariamente aos EUA, onde a dificuldade de importar manufaturas criou, desde cedo, a necessidade de fomentar a produção interna, na economia açucareira no Brasil, o fluxo de renda se estabelecia entre a unidade produtiva e o exterior, restringindo o crescimento do setor industrial.

A

CERTO. Exatamente. Inicialmente, a produção no Brasil era voltada para o mercado externo, da mesma maneira que o consumo da colônia importava a maior parte dos produtos que utilizava. Esse sistema caracterizou o “Exclusivo Colonial”.

25
Q

A redução do preço dos alimentos e dos animais de transporte nas regiões vizinhas, decorrente da lucratividade elevada e da mobilidade da empresa mineira, constituiu parte importante da irradiação dos benefícios econômicos da mineração.

A

ERRADO. Não houve redução do preço dos alimentos e dos animais de transporte, pelo contrário, a alta demanda por esses produtos na região mineradora majorou os preços na região mais densamente povoada da colônia.

26
Q

O desenvolvimento da economia cafeeira no final do século XIX foi possível sem a existência de movimentos demográficos, em virtude do acentuado crescimento populacional observado no conjunto dos estados que compunham a região cafeeira.

A

ERRADO. Não se pode falar no desenvolvimento da economia cafeeira, em finais do século XIX, sem mencionar a massiva entrada de imigrantes estrangeiros, em sua maioria italianos, que irão compor a mão de obra assalariada, em substituição da mão de obra escrava.

27
Q

A reforma monetária promovida por Rui Barbosa resultou em intenso processo de especulação financeira, obrigando o governo de Deodoro da Fonseca a adotar um conjunto de medidas conhecido como encilhamento.

A

ERRADO. O encilhamento foi uma consequência da política monetária adotada por Rui Barbosa, não um conjunto de medidas econômicas. O encilhamento foi o efeito do aumento da oferta de crédito no país, com a descentralização da oferta de moeda.

28
Q

Há consenso entre os historiadores econômicos a respeito dos efeitos favoráveis do encilhamento sobre a indústria brasileira.

A

ERRADO

29
Q

Um bem de Giffen é um bem com elasticidade-renda da demanda maior que 1.

A

ERRADO. Um bem de Giffen é um bem com elasticidade-renda da demanda maior que 1.

30
Q

Para os ofertantes de um bem essencial não vale a pena reduzir a oferta desse bem para forçar o aumento do preço, uma vez que a sua receita total diminuirá ao fim do processo.

A

ERRADO. Se o bem é essencial, os consumidores comprarão e serão resistentes a preço. Logo, ao se reduzir a oferta, o preço pode ser aumentado e, dependendo da velocidade desse incremento, a receita irá subir. Ele ganhará no preço. Lembrando sempre que receita é pxQ e não apenas quantidade.

31
Q

No inverno, uma cidade onde as pessoas disponham de sistemas a gás para aquecimento de água deve apresentar elasticidade-preço da demanda por eletricidade maior que a de outra cidade em que haja somente sistemas elétricos de aquecimento de água.

A

CERTO. O gás, no caso das cidades que possuem esse sistema para aquecimento de água, é bem substituto à eletricidade. Dessa maneira, a elasticidade-preço da demanda por eletricidade será elevada, na medida em que o consumidor tem um substituto perfeito à disposição. O mesmo não ocorre nas cidades em que há apenas aquecimento elétrico de água.

32
Q

Se a oferta de um bem tiver elasticidade zero em relação ao preço, a demanda determinará unicamente o preço de equilíbrio da transação.

A

CERTO. Se a elasticidade preço da oferta é zero, então a curva de oferta será uma curva vertical. Portanto, visualizando a gráfico, é possível perceber que somente “choques de demanda” alterarão o preço.

33
Q

Se a elasticidade-preço da demanda for infinita, os vendedores abandonarão o mercado.

A

ERRADO. Primeiramente, é importante esclarecer que o imposto específico é um imposto adotado sobre a quantidade, não sobre o preço. Dessa maneira, essa afirmação não faz o menor sentido. A demanda com elasticidade-preço infinita é horizontal, ou seja, não irá mudar caso se imponha o imposto (que recairá sobre o vendedor, mas não o fará abandonar o mercado, pois até a quantidade em que o imposto será incidido, manterá os mesmos ganhos).

34
Q

Vendedores e consumidores arcarão com o peso do imposto, conforme a sensibilidade das curvas de oferta e demanda às variações de preço.

A

CERTO. O tamanho do peso morto de vendedores e consumidores varia de acordo com elasticidade-preço de cada um.

35
Q

Vendedores irão transferir aos compradores o valor relativo a toda incidência do novo imposto, o que aumentará o preço do bem.

A

ERRADO. Não será transferido toda a incidência do novo imposto. Mais uma vez, tudo dependerá da elasticidade do consumidor e do vendedor.

36
Q

Quanto menor for a elasticidade-preço da demanda, maior será a incidência do tributo para os consumidores.

A

CERTO. Se o consumidor (demandante) possui pequena elasticidade-preço em relação ao produto, a incidência do tributo para ele será maior, pois ele irá continuar comprando, mesmo com um aumento no valor do mesmo.

37
Q

Considere que um consumidor gaste toda a sua renda com a compra de bens e serviços. Nessa hipótese, não é possível que todos os bens da cesta de consumo desse consumidor sejam bens inferiores.

A

CERTO. Se o consumidor gasta toda sua renda em bens e serviços, significa que sua demanda é baseada em bens essenciais ou normais. Bens inferiores são aqueles bens cuja demanda diminui em situações onde a renda aumenta.

38
Q

A fixação de um preço mínimo para determinado produto agrícola resulta em excedentes agrícolas, que serão tanto mais elevados quanto mais inelástica for a curva de oferta de mercado do produto beneficiado por esse tipo de política.

A

ERRADO. É o contrário. Quanto mais inelástica for a curva de oferta de mercado do produto que foi beneficiado pela política de preços mínimos, menor será o excedente de produção dos ofertantes. É importante lembrar que a política de preços mínimos, para ser eficaz, deve fixar os preços acima do preço de equilíbrio.

39
Q

Supondo-se que, no Brasil, o uso de transporte coletivo seja um bem inferior, conclui-se que o efeito renda decorrente do aumento do preço das passagens de ônibus contribui para reforçar o efeito substituição, o que reduz a demanda por esse tipo de transporte.

A

ERRADO. O aumento do preço nas passagens de ônibus (bem inferior) acarretará em um efeito renda negativo, já que o consumidor gastará mais para manter o consumo desse bem. O efeito substituição não se aplicará pois não houve alteração na renda do consumidor, e os substitutos próximos do serviço público de transporte ainda permanecem com os preços acima, o que não encoraja o consumidor a buscá-los.

40
Q

Campanhas publicitárias bem-sucedidas, além de deslocarem, para cima e para a direita, a curva de demanda de mercado do produto anunciado, contribuem, quando promovem a fidelização do cliente, para tornar essa curva mais preço-inelástica.

A

CERTO. Exatamente. Essas campanhas reforçam uma menor elasticidade-preço da demanda em relação ao produto.

41
Q

Nos mercados competitivos, a escolha ótima a ser feita por determinado consumidor corresponde à escolha em que a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer é igual para todos os consumidores.

A

CERTO. Exatamente. No ponto ótimo, em mercados competitivos, a taxa marginal de substituição entre dois bens deve ser igual ao preço relativo (taxa em que o mercado está disposto a trocar um bem pelo outro). Quando esses dois pontos convergem, está presente o ótimo do consumidor, que corresponde ao preço de mercado. Logo: TMS = Preço Relativo = Preço de Mercado.

42
Q

Quando o módulo da elasticidade preço de demanda de um bem é superior a 1, esse bem tem demanda elástica, e a receita total se reduz quando seu preço se eleva.

A

CERTO. Exatamente. Em situações onde a elasticidade preço da demanda de um bem é maior que 1, quando o preço do bem sobe, o ganho de receita obtido com o aumento do preço é menor do que a perda de receita em consequência da queda na demanda pelo bem.

43
Q

Quando o módulo da elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 1, a receita total não se altera quando há variações no preço.

A

CERTO. Exato. O raciocínio não muda. O bem cuja elasticidade-preço da demanda é unitária, não apresenta alterações na receita total em consequência do aumento de preços.

44
Q

Bens que têm pequena participação no orçamento tendem a ter uma demanda inelástica em relação ao preço.

A

CERTO. Exato. Quanto menor for a importância (ou peso) do bem no orçamento do consumidor, menor será a propensão do consumidor para reduzir o consumo desse bem. Nesse caso, o aumento do preço não causaria grandes impactos no orçamento do consumidor.

45
Q

Bens essenciais têm demanda elástica em relação ao preço.

A

ERRADO. Os bens essenciais têm demanda inelástica em relação ao preço, uma vez que são de grande importância para o consumidor. Dessa forma, o preço não é variável relevante à decisão do consumidor.

46
Q

O Brasil tinha indústrias tradicionais no começo do século XX, as quais, dado seu baixo nível de produtividade, eram insuficientes para dar à atividade interna um dinamismo próprio, motivando o modelo de desenvolvimento então vigente como “voltado para fora”.

A

CERTO. >A presença de indústrias, geralmente têxteis, pouco competitivas no mercado internacional e com baixa capacidade de dinamização da economia doméstica, era um dos fatores a serem levados em consideração quando do planejamento do desenvolvimento nacional, voltado para as exportações de produtos primários (café, principalmente).

47
Q

Até 1930, a economia brasileira era essencialmente agroexportadora, tendo o café como seu principal produto.

A

CERTO. >Claro que a economia era muito mais complexa do que isso na época. Porém, está correta de modo geral. Apesar do pensamento: “mas, após 1930, o eixo não muda imediatamente para a indústria. Então, continua ainda sendo voltada para a exportação.” Sim. Mas, é inegável que até 1930 a economia estava calcada no café.

48
Q

O aumento das exportações de borracha e a expansão dos investimentos europeus nos países periféricos concorreram para o ciclo de crescimento econômico verificado, no Brasil, durante a Primeira República.

A

CERTO. Exatamente. Nesse período, a extração da borracha contribuiu para alavancagem da economia brasileira, especialmente na região Norte. O produto chegou a estar em segundo lugar na pauta exportadora do país, atrás somente do café. Também é nesse momento que os excedentes de capitais, particularmente britânicos, eram investidos não só no Brasil, mas em várias economias periféricas, em forma de empréstimos ou de prestação de serviços públicos, como transportes e iluminação.

49
Q

O rápido crescimento da economia cafeeira no período entre 1880 e 1930 reduziu significativamente as diferenças regionais de renda per capita.

A

ERRADO. Não houve redução de desigualdade entre as regiões nesse período, pelo contrário, o crescimento do setor cafeeiro concentrado em São Paulo gerou um processo de concentração de renda na região Sudeste (perceptível até os dias presentes).

50
Q

A produção industrial cresceu significativamente entre os anos 1915 e 1917 a despeito das dificuldades enfrentadas, pelo país, na importação de máquinas e equipamentos, em razão da Primeira Guerra Mundial.

A

CERTO

51
Q

Empréstimos de consolidação da dívida externa com banqueiros estrangeiros contribuíram para a manutenção de uma taxa cambial relativamente estável durante a Primeira Guerra Mundial, embora em um nível médio de paridade abaixo daquele em vigor no período 1906-1913, que antecedeu a guerra.

A

CERTO. Com o início da Primeira Guerra, houve grandes pressões para depreciação da taxa de câmbio, que, se materializada, ameaçaria tornar mais crítica ainda a já precária posição orçamentária do governo. O resultado natural foi a assinatura de um funding loan de 15 milhões de libras com os banqueiros do governo, para fazer frente ao pagamento de juros dos empréstimos federais até 1917, suspendendo-se as amortizações até 1927. O funding loan de 1914 serviu para aliviar o balanço de pagamentos e contribuiu de forma decisiva para que se pudesse estabilizar a taxa de câmbio em torno de 20 a 25% abaixo da paridade de pré-guerra ao longo de todo o conflito.

52
Q

Na República Velha, a desvalorização cambial usada para proteger, em moeda nacional, os lucros do setor cafeeiro repassava, por meio da inflação, ao conjunto da sociedade as perdas do setor cafeeiro, o que resultou no que Celso Furtado denominou de socialização das perdas.

A

CERTO. Exatamente. A socialização das perdas, na teoria de Celso Furtado, representava as perdas ocorridas pelo encarecimento dos produtos importados (que eram a base do consumo interno no Brasil), em função da desvalorização da moeda local.

53
Q

O modelo agroexportador que predominou na economia brasileira durante o período 1900-1930 caracterizou-se pela existência de taxas elevadas de crescimento populacional, decorrente dos fluxos migratórios, e de taxas baixas de crescimento e volatilidade da produção.

A

ERRADO. Não houve grande crescimento populacional nesse período. A maior parte dos fluxos migratórios foram entre as regiões do país. Além disso, a volatilidade dos mercados internacionais influenciaram nas taxas de crescimento do país, altamente dependente da agroexportação.

54
Q

No início do século XX, as exportações, ao viabilizar as importações que constituíam a base do consumo interno, determinavam o ritmo de expansão da economia brasileira.

A

CERTO. É isso mesmo. No início do século XX, pelo menos até a Primeira Guerra Mundial, as exportações de café possibilitaram a importação dos bens de consumo que abasteciam o mercado interno. No entanto, com a eclosão do conflito mundial, o mercado externo teve seu papel reduzido, o que incentivou a produção interna para abastecer as carências do mercado consumidor, o que refletiu em um pequeno “surto industrial”.

55
Q

A intensificação do processo de concentração da industrialização brasileira no pós-guerra explica-se, em parte, pela tendência de os salários monetários, corrigidos pela produtividade, serem mais baixos na região mais dinâmica, cujo centro era o estado de São Paulo, elevando, assim, a rentabilidade das inversões e o crescimento da produção industrial nessa região.

A

CERTO. Exatamente. A resposta está relacionada à teoria de Celso Furtado, em “Formação econômica do Brasil”. Para ele, embora a produção acelerada no centro dinâmico tendesse a elevar os salários nessa região, isso acabava, também, por atrair mão de obra de regiões onde o processo de industrialização era incipiente. Esse exército de reserva acabava por aumentar a oferta de mão de obra e pressionar os salários para baixo, apesar da alta produtividade.