ECO - Revisão Flashcards
Nos mercados perfeitamente competitivos, o equilíbrio da firma é obtido quando o preço se iguala ao custo marginal, condição que garante lucro zero mesmo no curto prazo.
Errado
P = Cmarginal
Máximo lucro no mercado competitivo
Não garante o lucro zero
Lucro maior ou menor depende da comparação entre o preço e e o custo médio ou unitário
Preço > Cmédio = lucro
Preço < Cmédio = prejuízo
Preço = Cmédio = lucro zero
curto prazo = lucro pode ser maior ou menor
longo prazo = lucro zero - pode haver entrada ou saída de empresas
Retornos crescentes de escala são compatíveis com estruturas de mercado competitivas e muitas firmas operando no mercado.
Errado
Retornos crescentes de escala não são compatíveis com estruturas de mercados competitivos. Quanto mais elas produzem, menores são os custos médios de produção, condizentes com a formação de estruturas de monopólio, pelo poder de mercado, na medida em que poucas firmas se tornam mais eficientes.
Um monopolista que consegue cobrar um preço diferente de cada consumidor (discriminação de preços de primeiro grau) pode levar a uma situação eficiente no sentido de Pareto, com a inexistência de peso morto.
Certo
Consegue consumir todo o excedente do consumidor, consegue cobrar de cada consumidor o seu preço de reserva (preço máximo que o consumidor está disposto a pagar), consegue produzir uma quantidade de mercado equivalente ao que seria produzido na condição perfeita.
Pareto: maximizar o bem-estar total: excedente do consumidor + excedente do produtor, sem levar em consideração a distribuição.
Competição perfeita e monopólio com discriminação de preços = ótimo de pareto
A competição monopolística é uma estrutura de mercado caracterizada por lucro zero e nível de produção abaixo da escala eficiente, no longo prazo.
Certo
Receita marginal = Custo marginal
Quantidade que maximiza o lucro da firma - equilíbrio de curto prazo.
No longo prazo - a competição monopolística não tem barreiras à entrada. A entrada de novas firmas desloca a demanda até o limite em que o preço vai se igualar ao custo médio de produção. P = Cm
A teoria clássica de Smith e Ricardo defendia a especialização com base na dotação relativa dos fatores de produção capital e trabalho, que apresentariam rendimentos constantes.
Errado
Teoria clássica: Smith e Ricardo - horas de trabalho e não com base em dotação relativa de fatores.
Segundo o teorema de equalização dos preços dos fatores, havendo livre comércio dos bens finais, não é necessária a mobilidade internacional dos fatores de produção para que seus preços relativos se igualem entre os países
Certo
Teorema de equalização dos preços: derivado do modelo H-O, neoclássico.
Sem necessidade de migração de mão-de-obra com o livre comércio de bens.
O paradoxo de Leontief revelou que, ao contrário do esperado pela teoria, as exportações dos EUA eram mais intensivas em capital do que as suas importações.
Errado
Paradoxo de Leontief testou a tese de H-O: os países tendem a exportar os bens intensivos nos fatores de produção mais abundantes.
EUA: Eram mais intensivos em capital, devendo exportar produtos intensivos em capital e importar produtos intensivos em mão-de-obra.
Conclusão: os EUA deveriam exportar mão-de-obra e importar capital.
Segundo o teorema de Rybczynski, o aumento da dotação de um fator de produção levará à queda do preço relativo deste fator e consequente redução da produção do bem que usa intensivamente este fator.
Errado
Se o preço de um produto for fixo, o aumento na dotação de um dos fatores acarreta um crescimento mais que proporcional na produção do bem que usa esse fator mais intensivamente e uma queda absoluta da produção do outro bem.
Um país com inflação mais elevada do que seus parceiros comerciais e regime de câmbio fixo tende a apresentar redução na competitividade das suas exportações.
Certo
Inflação mais alta do que nos EUA: os preços no Brasil, em dólar ficarão mais caros, uma vez que o preço do real em dólar é constante e os preços em real estão aumentando. Sempre que a inflação de um país for maior que a de seus parceiros comerciais, em regime de câmbio fixo, isso vai levar a uma perda da competitividade de suas exportações.
Se for válida a paridade coberta de juros, ao sofrer um súbito aumento do seu risco, um país precisará elevar sua taxa de juros se quiser manter a taxa de câmbio estável.
Certo
Determinação da taxa de câmbio no curto prazo:
Paridade coberta de juros
i>i* + Ê + PR = entrada de capitais = apreciação
A depreciação cambial torna os bens exportados pelo país mais baratos no exterior, favorecendo as exportações e auxiliando no combate à inflação doméstica.
Errado
Depreciação cambial favorece as exportações
Apreciação cambial - combate a inflação - favorece as importações, porque torna os itens importados mais baratos na competição com os domésticos.
Ex: plano real
Segundo a condição de Marshall-Lerner, para que uma desvalorização cambial leve a um aumento do saldo das exportações líquidas, a soma das elasticidades (em módulo) das exportações e importações à taxa de câmbio deve ser maior que 1.
Certo
Curto prazo - Curva J - a quantidade exportada não vai aumentar rapidamente então a desvalorização cambial não impacta no volume de exportações nem na quantidade importada, apenas impacta no preço, encarecendo os importados, a quantidade exportada continua a mesma de maneira a ter um déficit comercial no curto prazo. Com o tempo, a quantidade exportada vai aumentando e a importada vai diminuindo, desde que as elasticidades sejam elásticas.
No curto prazo: as exportações líquidas tendem a cair, porque o preço das importações aumenta mais rapidamente que a quantidade exportada que não consegue compensar.
Num regime de câmbio flexível e perfeita mobilidade de capitais, a política fiscal será ineficaz em expandir a demanda agregada, devido à apreciação cambial.
Certo
Perfeita mobilidade de capitais Câmbio flexível Política fiscal expansionista - ineficaz BP horizontal Déficits gêmeos: fiscal e comercial
Num regime de câmbio fixo e sem mobilidade de capital, a política fiscal expansionista levará a um superávit comercial e terá máxima eficácia em expandir o produto.
Errado
Imobilidade de capital Cambio fixo Política fiscal expansionista - ineficaz BP vertical e inelástica à taxa de juros BC - vender reservas internacionais que vai deslocar a LM para esquerda e para cima - contraindo a oferta monetária - a taxa de juros aumenta e a renda volta para o ponto original.
Numa economia aberta ao comércio porém sem mobilidade de capital, uma política monetária expansionista será menos eficaz em expandir o produto do que numa economia fechada.
Errado
Imobilidade de capital
Cambio flexível - economia aberta
Política monetária expansionista - eficaz - eficácia ampliada pois, além de elevar a demanda interna, a redução de juros desvaloriza o câmbio e eleva o saldo comercial (demanda externa).
BP - vertical - o aumento do saldo comercial com a depreciação cambial vai deslocar a BP para direita.
Com perfeita mobilidade de capital, países com regimes cambiais flexíveis tendem a ter menores perdas, em termos de produto e emprego, do que países com regimes de câmbio fixo, ao serem acometidos por fugas de capital.
Certo
Perfeita mobilidade de capital - BP horizontal
Câmbio flexível - em fuga de capitais, a moeda deprecia e estimula as exportações - IS para direita e para cima - aumento da renda.
Câmbio fixo - BC aumenta os juros, contraindo a oferta monetária (redução da produção e do emprego), para evitar a saída de capital - LM para esquerda e para cima.
Fuga de capitais quando o câmbio é fixo: provoca recessão, pois o BC é obrigado a vender reservas para evitar a depreciação do câmbio, contraindo a oferta monetária. Ex. Padrão-Ouro.
O resultado primário do setor público, por não incluir o pagamento de juros sobre a dívida pública, não reflete o crescimento do estoque da dívida, o que é feito pelo conceito de resultado nominal.
Certo
Resultado primário - todas receitas do governo menos os seus gastos sem os juros
Resultado nominal - inclui os juros.
As operações compromissadas do Banco Central entram no estoque da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), bem como as dívidas das empresas estatais, como Petrobrás e Eletrobrás.
Errado
Na DBGG, não entram as empresas estatais.
Mesmo o conceito de DLSP inclui as estatais, sem incluir as não-financeiras, mas não a Petrobrás e Eletrobrás.
O resultado fiscal acima da linha, calculado pelo Tesouro Nacional por meio do saldo de receitas e despesas, não reflete adequadamente a evolução do endividamento do governo, melhor captado pelo resultado abaixo da linha, calculado pelo Banco Central, que calcula o resultado pela variação do estoque da dívida pública.
Certo R - Tesouro Nacional D ----- Res Banco Central
BC - quanto variou a dívida
O conceito de equivalência ricardiana implica que os agentes levem em conta os impactos futuros de políticas fiscais expansionistas, levando ao aumento da poupança no presente e reduzindo o impacto esperado pela teoria keynesiana.
Certo
Crítica ao multiplicador keynesiano: Equivalência Ricardiana ou Barro-Ricardiana
• A argumentação em que se baseia a teoria é a seguinte: o governo pode financiar seus gastos por meio de impostos cobrados dos atuais contribuintes ou pela emissão de dívida pública.
• No entanto, se for escolhida a segunda opção, mais cedo ou mais tarde teriam que ser pagas as dívidas, aumentando os impostos no futuro. A escolha é entre pagar impostos hoje, ou pagar impostos no futuro.
• os consumidores, que também são contribuintes, antecipando o aumento futuro dos impostos, vão reagir ao aumento de gastos do governo aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos da dívida
pública emitidos pelo governo.
• Neste caso, para um determinado valor da despesa pública, a substituição de impostos por dívida não teria qualquer efeito na demanda agregada nem na taxa de juros.
• Como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit do governo, a taxa de juros mantém-se inalterada.
• O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado.
• Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos.
Se um consumidor que consome 2 bens normais está em equilíbrio, e estes bens são complementares perfeitos, pode-se dizer que um aumento do preço de um dos bens levará o consumidor a reduzir o consumo deste bem e elevar a quantidade consumida do outro bem.
Errado
Bens complementares perfeitos - o aumento do preço de um bem reduz o consumo dos dois bens.
A curva de Engel para bens de Giffen tem inclinação positiva, contrariando a lei da demanda.
Errado
Curvas de Engel: relação entre a renda e a quantidade demandada de determinado bem.
Bens normais: positivamente inclinada
De necessidade - o consumo aumenta em taxas cada vez menores como aumento da renda com o aumento da renda - côncava.
De luxo - o consumo aumenta mais que proporcionalmente à renda - convexa.
Bens inferiores:
negativamente inclinada
o consumo diminui com o aumento da renda
Bem de Giffen - DEMANDA positivamente inclinada
A curva de Engel do bem de Giffen é negativamente inclinada.
O efeito renda supera o efeito substituição levando a uma demanda positivamente inclinada.
Suponha um consumidor que consome 2 bens que são substitutos perfeitos. O bem 1 tem uma utilidade marginal de 1, e o bem 2 tem uma utilidade marginal de 2. Se o preço do bem 2 for maior que o dobro do preço do bem 1, o consumidor gastará toda sua renda no bem 1.
Certo
UMg1/P1=UMg2/P2
UMg1/UMg2=P1/P2
A equação de Slutsky mostra a decomposição do efeito preço total em efeito renda e efeito substituição. Para um bem inferior, os efeitos renda e substituição sempre terão sinais opostos.
Certo
Efeito preço total é o somatório do efeito renda e o efeito substituição.
Efeito substituição - quando aumenta o preço do bem a tendência é o consumidor comprar menos dele, porque o substituto vai ficar mais barato.
Efeito renda - o aumento do preço do bem faz com que a renda real do consumidor tenha caído, pode ser positivo ou negativo, se o bem for normal, o consumidor tende a comprar menos desse bem, já que o aumento do preço diminuiu a sua renda. Se o bem for interior a tendência é o consumidor comprar mais desse bem, porque quando a renda real do consumidor diminuiu, pelo aumento do preço, a tendência é o consumidor comprar mais desse bem.