PI Atualidades Flashcards
Carlos Alberto França substituiu Ernesto Araújo como MRE do Brasil. Em seu discurso de pose, França destacou três objetivos centrais de sua gestão:
Diplomacia da saúde, recuperação econômica e desenvolvimento sustentável.
O Brasil foi eleito pela AGNU (junho/2021), com 181 votos, ao 11º mandato como membro não permanente do CSNU (2022-2023). O Brasil estabeleceu sete prioridades para seu mandato:
- prevenir e pacificar;
- manutenção eficiente da paz;
- resposta humanitária e proteção dos direitos humanos;
- avanço na agenda de mulheres, paz e segurança;
5 coordenação com a Comissão de Consolidação de Paz; - articulação com organizações regionais;
7 maiores representatividade e eficácia do CSNU
O Brasil foi reeleito (junho/2021), por aclamação e com endosso da (…) para integrar (2022-2025) o Conselho da Organização das NU para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
América Latina e do Caribe
O Brasil aderiu (novembro/2021) à Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na condição de observador.
A IHRA reúne governos; organizações internacionais e especialistas que atuam no combate ao antissemitismo e na preservação da memória do Holocausto. O Brasil é lar da segunda maior comunidade judaica da América Latina e décima maior do mundo. Aracy de Carvalho Guimarães Rosa e o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas, membros do Serviço Exterior Brasileiro, foram designados com o título “Justo entre as Nações”, em reconhecimento a seus esforços para salvar centenas de judeus da perseguição nazista.
O brasileiro Rodrigo Mudrovitsch foi eleito (novembro/2021) juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos e tomou posse em fevereiro/2022
Instituída pelo Pacto de São José da Costa Rica (1969), a Corte entrou em funcionamento em 1979, na cidade de São José da Costa Rica, e é composta por sete, 7, juízes, eleitos para mandatos de seis, 6, anos em caráter pessoal (não representam os países de origem). Essa é a terceira vez em que um brasileiro ocupa assento no tribunal.
O embaixador brasileiro Santiago Mourão foi eleito (novembro/2021) presidente da Conferência-Geral da Unesco (…)
órgão máximo da organização, com mandato de dois anos (2021-2023)
O brasileiro George Galindo foi eleito (novembro/2021) membro da Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas (CDI)
A CDI é órgão subsidiário da AGNU responsável pela codificação e desenvolvimento progressivo do Direito Internacional. Seus trabalhos resultaram na elaboração de tratados como as Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas (1961), Relações consulares (1963) e Direito dos Tratados (1969).
O delegado brasileiro Valdecy Silva Jr. foi eleito (novembro/2021) vice-presidente para as Américas do Comitê Executivo da INTERPOL no mandato 2022-2024
Fundada em 1956, a INTERPOL é a maior organização policial do mundo, reunido 195 países. A INTERPOL é responsável por facilitar o compartilhamento e o acesso a dados policiais e de inteligência, fornecendo suporte técnico e operacional.
O Brasil foi reeleito (dezembro/2021) para o Conselho da Organização Marítima Internacional (IMO) no mandato 2022-2023
A IMO é a agência da ONU encarregada de regulamentar a navegação internacional. O Brasil é membro do Conselho desde 1975, integra a categoria de países com interesse especial no comércio marítimo ou na navegação internacional.
O Brasil criou (fevereiro/2022) novos consulados em:
Chengdu (China), Edimburgo (Reino Unido), Marselha (França) e Orlando (EUA), para assistência consular e promoção científico-tecnológica, comercial e cultural.
A brasileira Vanusia Nogueira foi eleita (fevereiro/2022) à direção-executiva da Organização Internacional do Café
A OICAFE reúne países responsáveis por 98% da produção e 67% do consumo mundial do café. Tem a missão promover o fortalecimento do setor cafeeiro global e sua expansão sustentável, além de servir como plataforma para a discussão de aspectos técnicos e comerciais do café, inclusive na esfera privada. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, com 35% da produção e 32% de participação no mercado internacional (safra 2019/2020), além de ser o segundo maior mercado consumidor.
O brasileiro Eric Sogocio foi eleito (fevereiro/2022) vice-presidente de Comitê da ONU (…)
sobre combate ao uso de tecnologias de informação e comunicação para fins criminais.
Sob mediação dos EUA e do Kuwait, o Catar e os demais membros do Conselho de Cooperação do Golfo chegaram a um acordo (janeiro/2021) para restabelecer relações e pôr fim ao bloqueio contra o Catar, que estava em vigor desde 2017.
Em 2017, Arábia Saudita, Bahrein, Egito e Emirados Árabes Unidos romperam relações diplomáticas com o Catar e impuseram bloqueio econômico ao país, alegando suposto apoio ao terrorismo pelo governo catariano. Divergências sobre o conteúdo difundido pela emissora catariana Al Jazeera, o relacionamento do governo catariano com a Irmandade Muçulmana no Egito, a existência de um a base militar com o Irã, rival da Arábia Saudita, também guardaram relação com o caso.
O Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPAN), aberto para assinaturas em 2017, entrou em vigor (janeiro/2021)
O Brasil foi o primeiro a assinar o TPAN - mas ainda não o ratificou. Nenhum dos países nucleares armados o assinou. Eram necessários 50 ratificações para entrar em vigor.
O general brasileiro Affonso da Costa foi designado (abril/2021) comandante militar (“force commander”) da operação de paz da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO)
Generais brasileiros comandaram a MONUSCO de 2013 a 2015 (general Santos Cruz) e desde abril/2018 (vários)
O Brasil aderiu (abril/2021) ao Grupo de Amigos sobre Proteção e Segurança de Capacetes Azuis em Operações de Manutenção da Paz e assumiu a presidência do grupo, ao lado de
China, Indonésia e Ruanda.
Diante da constatação de violações da Convenção sobre Armas Químicas, a Síria teve direitos e privilégios suspensos (abril/2021)
A Síria aderiu à Convenção sobre Armas Químicas em 2013. Em 2014, a OPAQ removeu do território da Síria o que à época se afirmou ser o último carregamento de armas químicas declaradas pelo país. Apesar disso, foram registrados ataques posteriores como o emprego de armas químicas. Em 2020, o Conselho Executivo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) adotou decisão sobre a posse e o uso de armas químicas pela Síria, requerendo ao governo sírio informar as instalações em que essas armas foram desenvolvidas e mantidas e declarar todas as armas químicas que possui.
A AGNU adotou (maio/2021), por consenso, o relatório do Grupo de Peritos Governamentais (GGE) das Nações Unidas sobre Segurança Cibernética.
O GGE, criado pela AGNU em 2018, contou com a participação dos peritos de 25 países e foi presidido pelo embaixador brasileiro Guilherme Patriota. Os principais temais abordados foram as ameaças no espaço cibernético, a aplicação do Direito Internacional, medidas de transparência e construção de confiança e cooperação para a construção de capacidades na área cibernética. O Brasil apoia esforços internacionais em prol de um espaço cibernético aberto, estável, pacífico e seguro.
A AGNU estabeleceu (maio/2021) um comitê ad hoc para elaborar um projeto de Convenção das Nações Unidas sobre Crime Cibernético, (…)
a ser apresentado à AGNU em 2023. O comitê iniciou os trabalhos em fevereiro de 2022.
O CSNU recomendou a recondução de António Guterres ao cargo de secretário-geral da ONU para o mandato 2022-2027. (…)
A AGNU aprovou (junho/2021) a indicação, que contou com o apoio brasileiro.
A AGNU aprovou (julho/2021) resolução que relança a ZOPACAS na agenda da ONU.
A ZOPACAS foi criada pela AGNU em 1986, por proposta brasileira. Com a ZOPACAS, o Atlântico Sul é declarado uma zona de paz, cooperação e segurança, livre de armas nucleares. A segurança marítima, em particular no Golfo da Guiné, é tema relevante atualmente.
A 76º AGNU teve início em setembro/2021, com o tema principal:
“Construir resiliência através da esperança - recuperar-se da COVID-19, reconstruir de forma sustentável, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.
Como praxe anual, os chanceleres do G4 emitiram comunicado conjunto (setembro/2021), sublinhando a urgência da reforma do CSNU, para torná-lo mais legítimo, representativo e eficaz, refletindo a realidade do mundo contemporâneo, incluindo países em desenvolvimento e os principais contribuintes.
Os países do G4 apoiam a Posição Comum Africana, apoiam-se mutuamente em seus pleitos de assentos permanentes no CSNU e defendem o lançamento de negociações baseadas em texto no âmbito das Negociações Intergovernamentais (IGN), com vistas à sua adoção pela AGNU.
O Senado Federal aprovou (dezembro/2021) a adesão do Brasil à Convenção de Budapeste sobre o Crime Cibernético.
Elaborada no âmbito do Conselho da Europa e assinada em 2001, a Convenção objetiva harmonizar legislações, melhorar investigações e ampliar a cooperação em resposta aos crimes cibernéticos.