GEO Urbanização no Espaço Brasileiro Flashcards

1
Q

Desmetropolização

A

Os mesmos números que revelam um processo de metropolização prestam-se a outra interpretação (…) paralelamente ao crescimento cumulativo das maiores cidades do país, estaria havendo um fenômeno de desmetropolização, definida como a repartição, com outros grandes núcleos, de novos contingentes de população urbana. Não se trataria, aqui, da reprodução do fenômeno da desurbanização, encontrado em países do 1o mundo e que os eternos repetidores de teorias inadequadas a esta parte do globo estão agora, desesperadamente, buscando também encontrar aqui.
(Santos, Milton- Urbanização Brasileira- pág. 91)

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2
Q

Desmetropolização x metropolização

A

Os dados do último censo parecem confirmar a tendência do movimento que os anos 70 já vinham registrando, com o aumento do número das cidades médias, mas sobretudo das grandes cidades médias. Os municípios com população entre 200 mil e 500 mil habitantes passam de 33 a 85, aqueles com mais de 500 mil têm seu número aumentado de 14 para 25, enquanto as aglomerações milionárias são doze em 1991 (eram dez em 1980).

Esses resultados, indicativos de nova tendência, isto é, de aglomeração da urbanização em outro nível, parecem confirmar a tendência a que estamos aludindo, isto é, a uma desmetropolização que se verifica em paralelo com a permanência do fenômeno de metropolização.
(Santos, Milton- Urbanização Brasileira- pág. 97 e 98)

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3
Q

Rede urbana

A

Rede urbana é um conjunto de centros funcionalmente articulados.

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4
Q

REGIC 2018

A

A pesquisa Regiões de Influência das Cidades – Regic tem o propósito de identificar e analisar a rede urbana brasileira, estabelecendo a hierarquia dos centros urbanos e as regiões de influência das Cidades.

O estudo constitui uma abordagem fundamental para a compreensão da geografia do País, uma vez que estabelece critérios para a qualificação das Cidades e das relações entre elas, revelando eixos de integração no território e padrões diferenciados de distribuição de centralidades urbanas.

Por dar visibilidade às centralidades e à dinâmica dos fluxos que as conectam, essa pesquisa constitui um instrumento importante para as decisões locacionais e aplicações práticas, tanto do planejamento estatal quanto da sociedade em geral.

Como exemplo de sua aplicabilidade, a Regic serve para subsidiar a implantação de unidades administrativas de órgãos públicos, a criação de critérios para fomento de investimentos, a decisão de onde instalar uma filial de empresa, ou ainda a identificação de locais mais adequados para o atendimento de serviços de saúde e educação.

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5
Q

Seguindo as categorias adotadas na versão anterior da Regic (REGIÕES…, 2008), as Cidades foram classificadas em cinco grandes níveis com subdivisões internas. São eles:

Metrópole

A

São os 15 principais centros urbanos, dos quais todas as Cidades existentes no País recebem influência direta, seja de uma ou mais Metrópoles simultaneamente.

A região de influência dessas centralidades é ampla e cobre toda a extensão territorial do País, com áreas de sobreposição em determinados contatos.

As Metrópoles se subdividem em três níveis:

a) Grande Metrópole Nacional - o Arranjo Populacional de São Paulo/SP ocupa, isoladamente, a posição de maior hierarquia urbana do País, concentrando em seu Arranjo Populacional 21,5 milhões de habitantes em 2018 e 17,7% do Produto Interno Bruto - PIB nacional em 2016;
b) Metrópole Nacional - os Arranjos Populacionais de Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ ocupam a segunda colocação hierárquica, também com forte presença nacional.

O Arranjo Populacional de Brasília/DF contava, em 2018, com 3,9 milhões de habitantes, enquanto o do Rio de Janeiro/RJ somava 12,7 milhões na mesma data;

c) Metrópole - os Arranjos Populacionais de 
Belém/ PA, 
Belo Horizonte/MG, 
Campinas/SP, 
Curitiba/PR, 
Florianópolis/SC, 
Fortaleza/CE, 
Goiânia/GO, 
Porto Alegre/RS, 
Recife/PE, 
Salvador/BA, 
Vitória/ES e o 
Município de Manaus (AM) são as 12 Cidades identificadas como Metrópoles. 

São formadas por nove Capitais que receberam classificação 1 na centralidade de gestão do território mais Belém (PA), Campinas (SP) e Manaus (AM) que, embora estejam na classe 2, contam com contingente populacional relevante, superior a 2 milhões de habitantes.

A média populacional das Metrópoles é de 3 milhões de habitantes, sendo, a mais populosa, Belo Horizonte (MG) com 5,2 milhões e, as menos populosas, Florianópolis (SC) e Vitória (ES), com respectivamente 1,0 milhão e 1,8 milhão de pessoas residentes em seus Arranjos Populacionais em 2018. Campinas (SP) é a única Cidade que não é Capital Estadual a ser classificada como Metrópole.

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6
Q

Seguindo as categorias adotadas na versão anterior da Regic (REGIÕES…, 2008), as Cidades foram classificadas em cinco grandes níveis com subdivisões internas. São eles:

Capitais Regionais

A

São os centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com alcance menor em termos de região de influência em comparação com as Metrópoles. Ao todo, 97 Cidades foram classificadas como Capitais Regionais em todo o País.

a) Capital Regional A - composta por nove Cidades, em geral Capitais Estaduais das Regiões Nordeste e Centro-Oeste com exceção do Arranjo Populacional de Ribeirão Preto/SP.
b) Capital Regional B - reúne 24 Cidades, geralmente, centralidades de referência no interior dos Estados, exceto pelas Capitais Estaduais Palmas/TO e Porto Velho (RO). Caracterizam-se por possuírem, em média, 530 mil habitantes, apenas com o Arranjo Populacional de São José dos Campos/SP em um patamar populacional superior (1,6 milhão de habitantes em 2018). São numerosas na Região Sul, onde se localizam 10 das 24 Capitais Regionais dessa categoria; e
c) Capital Regional C - possui 64 Cidades, dentre elas três Capitais Estaduais: os Municípios de Boa Vista (RR), Rio Branco (AC) e o Arranjo Populacional de Macapá/AP, todas pertencentes à Região Norte. As demais Cidades localizam- se, principalmente, na Região Sudeste, onde 30 das 64 Capitais Regionais C se encontram. A média nacional de população das Cidades dessa categoria é de 300 mil habitantes em 2018, sendo maior na Região Sudeste (360 mil) e menor na Região Sul (200 mil).

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7
Q

Seguindo as categorias adotadas na versão anterior da Regic (REGIÕES…, 2008), as Cidades foram classificadas em cinco grandes níveis com subdivisões internas. São eles:

Centros Sub-Regionais

A

Neste terceiro nível hierárquico, as 352 Cidades possuem atividades de gestão menos complexas (todas são nível 3 na classificação de gestão do território), com áreas de influência de menor extensão que as das Capitais
Regionais.

São também Cidades de menor porte populacional, com média nacional de 85 mil habitantes, maiores na Região Sudeste (100 mil) e menores nas Regiões Sul e Centro-Oeste (75 mil).

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8
Q

Seguindo as categorias adotadas na versão anterior da Regic (REGIÕES…, 2008), as Cidades foram classificadas em cinco grandes níveis com subdivisões internas. São eles:

Centros de Zona

A

As Cidades classificadas no quarto nível da hierarquia urbana caracterizam-se por menores níveis de atividades de gestão, polarizando um número inferior de Cidades vizinhas em virtude da atração direta da população por comércio e serviços baseada nas relações de proximidade.

São 398 Cidades com média populacional de 30 mil habitantes, subdivididas em dois conjuntos:

Centro de Zona A: formado por 147 Cidades com cerca de 40 mil pessoas, mais populosas na Região Norte (média de 60 mil habitantes) e menos populosas nas Regiões Sul e Centro-Oeste (ambas com média de pouco mais de 30 mil pessoas). Em termos de gestão do território, foram classificadas, em sua maioria, nos níveis 3 e 4; e

Centro de Zona B: este subnível soma 251 Cidades, todas classificadas nos níveis 4 e 5 de gestão territorial. São de menor porte populacional que os Centros de Zona A (média inferior a 25 mil habitantes), igualmente mais populosas na Região Norte (35 mil, em média) e menos populosas na Região Sul (onde perfazem 15 mil habitantes).

Os Centros de Zona B são mais numerosos na Região Nordeste, onde localizam-se 100 das 251 Cidades nesta classificação.

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9
Q

Seguindo as categorias adotadas na versão anterior da Regic (REGIÕES…, 2008), as Cidades foram classificadas em cinco grandes níveis com subdivisões internas. São eles:

Centros Locais

A

O último nível hierárquico define-se pelas Cidades que exercem influência restrita aos seus próprios limites territoriais, podendo atrair alguma população moradora de outras Cidades para temas específicos, mas não sendo destino principal de nenhuma outra Cidade.

Simultaneamente, os Centros Locais apresentam fraca centralidade em suas atividades empresariais e de gestão pública, geralmente tendo outros centros urbanos de maior hierarquia como referência para atividades cotidianas de compras e serviços de sua população, bem como acesso a atividades do poder público e dinâmica empresarial.

São a maioria das Cidades do País, totalizando 4 037 centros urbanos – o equivalente a 82,4% das unidades urbanas analisadas na presente pesquisa.

A média populacional dos Centros Locais é de apenas 12,5 mil habitantes.

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10
Q

Metrópoles Nacionais

Brasília

A

No nível das Metrópoles Nacionais, destaca-se a rede de Brasília, principalmente, por sua extensão que corresponde a mais de 20% do Território Nacional.

Abrange 1,8 milhão km2, sendo a maior do País em área, com 277 Cidades pertencentes a 10 Estados.

Sua amplitude é maior no sentido leste-oeste, abrangendo desde o oeste baiano a partir da rede da Capital Regional
Barreiras (BA), na qual divide influência com a Metrópole de Salvador, até a rede da Capital Regional Rio Branco (AC), compreendendo entre uma e outra os
Estados de Mato Grosso e Rondônia.

Possui distribuição semelhante em número de Centros de Zona e Centros Sub-Regionais, localizados, principalmente, em Rondônia (como Ariquemes e Vilhena) e Mato Grosso (como o Arranjo Populacional de Barra do Garças/MT e o Município de Tangará da Serra).

A inserção da influência de Brasília nesses Estados ocorre, principalmente, por conta da subordinação das Capitais Estaduais à Brasília, em virtude das relações de gestão pública que são responsáveis pelos vínculos predominantes de Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT).

Por conta da grande extensão, a densidade demográfica da região de influência de Brasília é baixa, com menos de 7 hab./km2.

O PIB per capita é o terceiro maior do País dentre as redes de primeiro nível, somando quase R$ 40 mil anuais por habitante.

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11
Q

Metrópole Nacional

Rio de Janeiro

A

A rede da Metrópole do Rio de Janeiro chama a atenção pela elevada densidade demográfica, o que se explica em virtude de ser a segunda maior Cidade do País em termos de volume populacional, porém ocupando uma área territorial pouco significativa.

Dentre as Metrópoles, é a que possui a maior relação do País, do PIB da Metrópole comparado com o do restante da região (75,7%).

Ocupa a segunda menor área de todas as Metrópoles (49 mil km2), com seu alcance mais restrito ao próprio Estado, adentrando em parte da Zona da Mata Mineira.

Possui o segundo menor número de Cidades em sua rede no Brasil (63 centros urbanos).

O fato de possuir uma área de influência exígua ao mesmo tempo em que possui o segundo maior PIB do País em termos absolutos, correspondendo a mais de R$ 640 bilhões anuais, permite defini-la como uma Cidade marcada muito mais pelo city-ness (faz parte de uma rede de ligações de longa distância, que se interconecta de forma seletiva) do que pelo town-ness (espaço urbano ser produto de suas relações com a hinterlândia), uma vez que o número de consumidores buscando bens e serviços diretamente é insuficiente para manter uma economia do tamanho que essa Metrópole possui.

Dessa maneira, a principal razão da força econômica desse centro urbano,
cuja região de influência detém pouco mais de 10% do PIB nacional, é explicada pela capacidade que suas atividades possuem de atuar em rede, criando ligações de longa distância com outras Metrópoles e centros urbanos em todo
o Território Nacional.

O Rio de Janeiro, com o porte urbano que tem, aparentemente, incompatível com o tamanho de sua rede urbana, faz com que haja uma significativa concentração de riquezas na Capital.

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12
Q

Arranjo Populacional de Campinas/SP

A

O Arranjo Populacional de Campinas/SP é a única Cidade que não é Capital Estadual dentre as que compõem o primeiro nível da hierarquia urbana.

O ingresso de Campinas no grupo de Metrópoles se deve ao alto dinamismo empresarial existente tanto no núcleo quanto na área de influência, bem como ao porte demográfico, que ultrapassa os 2 milhões de habitantes.

Localizada no interior do Estado de São Paulo, a menos de 100 km da Grande Metrópole Nacional, a rede de Campinas se estende para o norte e divide influência tanto com a Metrópole de São Paulo quanto com Belo Horizonte, conforme seu alcance se aproxima de Minas Gerais. Assim, caracteriza-se pela menor extensão territorial dentre as Metrópoles (apenas 14 mil km2), menor número de Cidades componentes de sua rede (apenas 34) e pela segunda mais alta densidade demográfica, comparável à do Rio de Janeiro, com 312 hab./km2.

A rede apresenta poucos níveis de encadeamento, truncada pelo próprio porte das Cidades atraídas que, em geral, já são Centros Sub-Regionais com dinamismo gerado pelas próprias atividades internas às Cidades, sem que haja um grande conjunto de Centros Locais a serem atraídos.

Um exemplo disso é que a Capital Regional da região de influência de Campinas, que é o Arranjo Populacional de Americana – Santa Bárbara d’Oeste/SP, possui população elevada e produção industrial tão significativa que alçou à condição de Capital Regional sem ter nenhuma Cidade subordinada.

A renda gerada pelas atividades econômicas existentes na região de influência de Campinas produziu o maior valor de PIB per capita dentre as Metrópoles, alcançando quase R$ 49 mil anuais por habitante.

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13
Q

Metrópole de Florianópolis

A

A Metrópole de Florianópolis se insere em um contexto estadual específico, com diversas Capitais Regionais presentes em Santa Catarina para as quais convergem as ligações das Cidades de menor hierarquia e, a partir dessas Capitais Regionais, estabelece-se a influência de Florianópolis.

Trata-se de uma rede bem encadeada, composta por diversos níveis hierárquicos intermediários e Capitais Regionais com grande dinamismo econômico, fazendo com que a participação da renda produzida por Florianópolis perfaça apenas 14,1%
do PIB produzido por toda sua região de influência.

É a menor participação do núcleo dentre as redes urbanas de primeiro nível hierárquico, revelando uma melhor distribuição territorial da geração de riqueza entre as Cidades componentes da rede urbana.

Destacam-se os Arranjos Populacionais de Chapecó/SC – polarizando grande parte do oeste catarinense, com alcance até o noroeste do Rio Grande do Sul –, de Criciúma/SC no sudeste do estado, de Joinville/SC no nordeste de Blumenau/ SC e o Arranjo Populacional de Itajaí – Balneário Camboriú/SC ao norte da Metrópole de Florianópolis.

A região de influência de Florianópolis é pouco extensa em comparação com as demais, sendo a quarta menor com menos de 100 mil km2.

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14
Q

Região de influência da Metrópole de Vitória

A

A região de influência da Metrópole de Vitória, apresenta um alongamento no sentido norte-sul, abrangendo o Estado do Espírito Santo e parte do sul
da Bahia, com algumas Cidades mineiras limítrofes.

No sul da Bahia, divide influência com Salvador e, em Minas Gerais, chega a dividir influência com Belo Horizonte e Salvador simultaneamente, caso do Centro de Zona Nanuque (MG).

A rede de Vitória apresenta a segunda área de menor extensão dentre as redes do País, maior apenas que a de Campinas, com população equivalente à dessa Metrópole e de Manaus.

Soma 85 Cidades, com destaque para a Capital Regional Cachoeiro de Itapemirim (ES), Centros Sub-Regionais de Colatina (ES) e Teixeira de Freitas (BA), a partir do qual estende sua influência para a Bahia.

Metade do PIB produzido pela região de influência de Vitória ocorre no Arranjo Populacional de Vitória/ES, distribuição similar às da rede de São Paulo e Brasília.

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15
Q

Região de influência de Goiânia

A

A região de influência de Goiânia apresenta grande extensão territorial (11,3% do Território Nacional), partindo do limite sul do Estado de Goiás com alcance sobre algumas Cidades do Triângulo Mineiro, seguindo ao norte até abranger quase completamente o Tocantins, com entradas no sudeste paraense e leste de Mato Grosso.

Ao todo, são 364 Cidades, com destaque para a Capital Estadual Palmas (TO), que estrutura sua própria rede, a Capital Regional Araguaína (TO), no limite norte da rede de Goiânia e o Centro Sub-Regional do Arranjo Populacional de Barra do Garças/MT, onde divide influência com Cuiabá (MT) e, a partir dessa centralidade, atrai todo um conjunto de Cidades ao redor da Rodovia BR-158, no oeste mato-grossense.

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16
Q

Arranjos populacionais

A

São constituídos por agrupamentos de Municípios muito integrados por possuírem deslocamentos frequentes de populações para trabalho e estudo, segundo os critérios de pesquisa específica (Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil, 2016).

17
Q

Região de influência (REGIC, 2018)

A

Na pesquisa REGIC, a noção de região de influência realiza-se por vínculos estabelecidos entre centros urbanos de hierarquia menor direcionando-se àqueles com hierarquia superior.

Dessa forma, a região de influência possui feição espacial reticular, ou seja, em formato de rede constituída por um conjunto de unidades urbanas que realizam ligações entre si.

Ao contrário da abordagem mais recorrente de região, tomada como uma zona contígua, em geral sem superposições entre regiões vizinhas, a região reticular considerada na REGIC não necessariamente é contígua, e, dependendo da escala, apresenta superposições e duplas subordinações de Cidades.

18
Q

Relações de longa distância entre os centros urbanos

A

As relações de longa distância entre os centros urbanos são geradas por relações de comando e gestão, como as relações entre sedes e filiais de empresas localizadas em Cidades diferentes.

A identificação das Cidades que são centros de gestão do território e das ligações entre esses centros é fundamental para estabelecer um nível inicial de referência para hierarquia das Cidades e, ainda, para retratar as ligações entre as Cidades maiores ou dos níveis mais altos da hierarquia urbana.

19
Q

Relações de proximidade

A

Para investigar as relações de proximidade, a ferramenta metodológica adotada foi um questionário aplicado por agentes de pesquisa do IBGE na maior parte dos Municípios brasileiros.

Aplicou-se o questionário em 5 503 Municípios, excluindo-se aqueles que apresentam alto nível de centralidade de gestão do território, por serem Municípios que tendem a suprir satisfatoriamente os bens e serviços à população que neles habita.