Nervo Óptico Flashcards
1
Q
Anatomia do olho
A
- cones (visão de cor, central, predominam na mácula) e bastonetes = 1º neurônio
- camada nuclear interna (céls bipolares) = 2º
- células ganglionares (cujos axônios formam o nervo óptico) = 3º -> vão pela lâmina crivosa
- mácula = 15º visão central, somente cones, lateral ao nervo óptico
- disco óptico (mais nasal) - dividido em formato de ampulheta (superior, inferior, nasal e temporal). Porção temporal recebe mais fibras (feixe maculopapilar), logo, a borda é mais nítida
2
Q
Nervo Óptico
A
- 4 porções: intraocular (1 mm), intraorbitária (25 mm), intracanalicular (9 mm) e intracraniano (12 mm)
- porção intracanalicular só passa o nervo óptico, filamentos do plexo simático carotídeo e a artéria oftálmica - meningioma impossível
- pia máter e aracnoide se fundem à esclera no término do nervo -> formam bainhas que transmitem elevação da PIC
- a oftálmica segue junto do n óptico, na mesma bainha de dura máter -> no disco óptico se torna a artéria central da retina que vai se dividir em ramo superior e inferior
3
Q
Quiasma Óptico
A
- se assemelha a um x
-limites: superior - polígono de Willis
inferior - sela túrcica (separado da hipófise pela cisterna suprasselar)
lateral - seio cavernoso - variações anatômicas: quiasma pode estar em posição anterior, sobre o tubérculo da sela túrcica (pré-fixado) ou posterior (pós fixado) -> clínica diferente nos tumores de hipófise
- joelho de Wilbrand -> fibras nasais inferiores fazem uma curva anterior antes de terminar o cruzamento - se lesão: escotoma juncional (escotomas/amaurose ipsilateral e quandrantopsia temporal superior contra).
- fibras temporais superiores decussam superioremente e inferiores inferiormente
4
Q
Vascularização
A
- a oftálmica -> a central da retina -> ramo superior, ramo inferior
- outros ramos terminais da a oftálmica (aa ciliares posteriores curtas, vasos coroidais) -> formam rede arterial = círculo de Zinn Haller que irriga o disco
- a coroideia anterior e aa talamo perfurantes -> irrigam trato óptico e CGL
- alça de Meyer -> divisão inferior ACM, alça parietal -> divisão superior
- córtex visual -> ACP
5
Q
Trato Óptico
A
- fibras do reflexo fotomotor saem antes do CGL
- lesões = defeitos homônimos
6
Q
Radiações Ópticas
A
- retina superior -> porção medial CGL -> alça parietal
Lesão: quadrantopsia inferior (pie on the floor) - retina inferior -> lateral -> alça temporal (Meyer)
Lesão: quadrantopsia superior (pie in the sky)
7
Q
Córtex Visual
A
- lábios do sulco calcarino superior = retina superior
inferior = retina inferior - mais posterior = mácula
mais anterior = campo periférico - retina nasal > temporal (logo, campo temporal é maior)
- fibras são mais próximas quanto mais posterior = congruentes
8
Q
Via Óptica
A
Cones e bastonetes (1º neurônio) -> células bipolares (2º) -> células ganglionares = n óptico (3º) -> quiasma- > trato óptico -> CGL (4º) -> radiações -> sulco calcarino (5º)
9
Q
Outras vias
A
- reflexo fotomotor:
trato óptico antes de ir para CGL -> saem fibras para a área pré-tectal (mais posterior) -> n pré tectal ipsi e contralateral (comissura posterior) -> Edinger Westphal - uma parte vai para colículo superior -> trato tetoespinal = reflexos visuais somáticos (ex rotação da cabeça e dos olhos com um estimulo visual)
- reflexos visuopalpebrais -> n facial
10
Q
Exame do II par
A
- inspeção (anel de Kayser-Fleischer, nódulos de Lisch)
- acuidade visual
- campimetria
- visão de cores
- fundo de olho
- avaliação do DAR
11
Q
Acuidade Visual
A
- é a capacidade de enxergar detalhes
- condições: luz, correção, testar isoladamente cada olho, tabela de Rosenbaum a 35,5 cm (Snellen 6m = 20 pés - distância na qual quase todos os raios são paralelos, há relaxamento da acomodação)
- pinhole -> só entram raios perpendiculares
- opacidade de meio pode ser piorada com pinhole
- contar dedos 1,5m = 20/800
- AV = última linha na qual consegue acertar 50% + 1
- ambliopia = perda visual orgânica sem lesão demonstrável. Ambliopia por supressão = perda visual de um olho causada pelo uso preferencial do outro olho, por desuso (ex. estrabismo congênito, alcoólica, tóxica, urêmica)
- amaurose = perda neurológica
- hemeralopia = cegueira diurna (catarata, efeito colateral de trimetadiona) e nictalopia = noturna (alcool, NOHL e xeroftalmia por deficiência de vit A)
12
Q
Visão de cores
A
- teste do vermelho a beira leito (comparar um olho com o outro e campo central vs periférico)
- tabelas pseudoisocromáticas (ex. Ishihara)
- agnosia visual para cores (não reconhece a cor, mas lê o número)
- acromatopsia (não lê o número pois não ve cores) = ligada ao X
- anomia para cores (reconhece, mas não nomeia)
13
Q
Campimetria
A
- 45-60 cm de distância, com estímulos separados e simultâneos
- para visão central: rosto, objetos pequenos, tabela de Amsler
- DD: glaucoma, retinopatia DM, descolamento retina
14
Q
Anormalidades de campo visual - Escotomas
A
Escotomas = “ escuridão”
- positivos (mancha preta; doença retina ou coroide) ou negativos (borramento; neurológicos)
- central (mácula), paracentral, ceco-central (mácula até ponto cego) = acometem feixe papilo macular
- escotoma juncional (Sd Traquair - massas expansivas ex tumor hipofisário)
- escotoma arqueado se pegar os feixes mais superiores e inferiores formando um arco a partir do ponto cego (neuropatia óptica)
- defeito nasal em degrau = defeito no CV nasal respeitando o limite horizontal (glaucoma, neuropatia óptica)
- ponto cego (15º temporal e inferior) pode ser aumentado por neurite óptica ou papiledema
- escotomas subjetivos - cintilantes (teicopsias) e moscas volantes (miidopsias)
15
Q
Anormalidades de campo visual - Defeitos altitudinais
A
- NOIA (doença de pequeno vaso) ou oclusão de ramo da a central da retina (embólico)
- disco em risco = razão entre escavação e disco < 0,1-0,5 (predispõe a NOIA) - diferentemente do glaucoma no qual a razão é maior