Doenças Benignas do Estômago Flashcards
O que é dispepsia?
Não é doença, é sintoma
Empachamento pós-prandial/Saciedade precoce
Dor epigástrica/ Queimação epigástrica
Causas de dispepsia
DRGE
Gastrite
Úlcera
Doenças de vvbb
Drogas
Parasitose
Neoplasia
Indicações para investigar dispepsia
Idade>45 anos
Pacientes sem resposta ao IBP
Recidiva após suspender IBP
Sinais de alarme
Que sinais de alarme da dispepsia indicam investigação com EDA?
Perda de peso
Anemia
Disfagia
Vômitos
Icterícia
Hematêmese
Massa palpável
Linfonodomegalia
História familiar de CA
Gastrectomia prévia
Causa mais comum de dispepsia
Dispepsia funcional
Não tem causa orgânica
Critérios de Roma IV para diagnóstico de dispepsia funcional
-Plenitude pós-prandial
-Saciedade precoce
-Dor ou queimação epigástrica; sem evidência de disfunção estrutural que justifique os sintomas
Queixas 3x por semana, nos últimos 3 meses, que se iniciaram há pelo menos 6 meses
Tratamento de dispepsia funcional
Medidas não farmacológicas
Iniciar IBP
Erradicar H.pylori
Antidepressivos
Procinéticos
O que é uma úlcera péptica?
Lesão da mucosa gástrica ou duodenal para além da muscular da mucosa
Complicações da úlcera péptica
Sangramento
Perfuração
Obstrução
Protetores gástricos
Muco
Prostaglandina
Agressores gástricos
H.pylori
AINEs
Álcool
Tabagismo
Bile
HCl
Qual a mais comum: úlcera gástrica ou duodenal?
Úlcera duodenal
Epidemiologia da úlcera duodenal e da gástrica
Duodenal: pessoas mais jovens
Gástrica: >40 anos
Que tipo de bactéria é a H.pylori?
Bactéria gram negativa
15% dos portadores vão desenvolver úlcera
75%-90% dos ulcerosos tem Hpylori positivo
Classificação das úlceras gástricas
Tipo 1: hiposecreção de Cl na pequena curvatura. É a mais frequente.
Tipo 2: hipersecreção Cl no corpo gástrico associada a úlcera duodenal
Tipo 3: hipersecreção cL pré-pilórica
Tipo 4: hiposecreção Cl proximal, junção esofago-gástrica
Principais causas de úlcera péptica
H. pylori
AINEs
Diferença da dor da úlcera gástrica e da duodenal
Gástrica: come e dói
úlcera duodenal dói de noite (despertar noturno)
Classificação de Sakita
A – Active:
A1: bordas planas
A2: bordas bem definidas
H – Healing:
H1: fibrina tênue
H2: tecido de regeneração
S – Scar:
S1: cicatriz vermelha
S2: cicatriz branca
Métodos para investigar H.pylori
Teste rápido de urease (invasivo)
Histopatológico (padrão-ouro. Invasivo)
Cultura (Invasivo. Diz a sensibilidade da bactéria)
ELISA (não-invasivo. Não é bom para controle de cura)
Teste de ureia respiratória (não-invasivo. Bom para controle de cura)
Toda úlcera gástrica precisa ser biopsiada?
Sim.
O câncer gástrico pode se apresentar como uma úlcera.
Toda úlcera duodenal precisa ser biopsiada?
Não.
Sinais sugestivos de malignidade da úlcera
Margens irregulares e elevadas
Pregas ao redor da úlcera
Fundo irregular
Úlceras gigantes (>2,5-3 cm)
Tratamento clínico da úlcera
Suspenser cigarro, álcool, AAS, AINEs
Dimnuir acidez e erradicar H.pilory
IBP por 4-8 semanas
Claritromicina + Amoxacilina por 14 dias
Fazer controle de cura com EDA para úlceras gástricas
BISU: “CAÔ” Claritromicina, Amoxacilina, Omeprazol
O IBP deixou o tratamento cirúrgico da úlcera péptica em segundo plano. Mas quais são as indicações de tratamento cirúrgico?
Intratabilidade
Recidiva
Complicações
Tratamento do H.pylori
IBP por 4-8 semanas
Claritromicina + Amoxacilina por 14 dias
BISU: “CAÔ” Claritromicina, Amoxacilina, Omeprazol
Tipos de cirurgia para úlcera duodenal
Vagotomia troncular com piloroplastia
Vagotomia troncular com antrectomia (b1 ou b2)
Vagotomia superseletiva
*Úlcera duodenal é sempre hiperclorídrica (tipo 2), logo precisamos conter a produção de ácido clorídrico –> VAGOTOMIA
Alteração fisiológica causada pela vagotomia troncular
O nervo vago é um nervo motor –> vagotomia gera atonia do TGI
Diminuição do fluxo biliar pós-prandial
Antrectomia a Bilroth 1
Gastrectomia parcial com anastomose gastroduodenal termino-terminal
Antrectomia a Bilroth 2
Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal seguido de anastomose gastrojejunal
Que tipo de cirurgia é indicada na úclera tipo 1?
Antrectomia
*Hipocloridia, nao precisa de vagotomia
Que tipo de cirurgia é indicada na úclera tipo 2 e 3?
Vagotomia + Antrectomia
*Hipercloridia precisa de vagotomia. É uma cirurgia eletiva. Se houver perfuração, há contaminação e devemos evitar cirurgias longas, preferindo fazer ulcerorrafia com patch omental.
Que tipo de cirurgia é indicada na úclera tipo 4?
Gastrectomia subtotal + Y de roux
Qual a úlcera que mais sangra?
úlcera de parede posterior do duodeno
Associada a artéria gastroduodenal
Classificação de risco de ressangramento de Forrest
1A: hemorragia em jato
1B: hemorragia em babação
2A: vaso visível com sangramento
2B: coágulo aderido
2C: cobertura plana de hematina
3: sem sinal de sangramento recente. Base clara ou com fibrina.
Quais classificações de Forrest possuem maior chance de ressangramento?
1A, 1B e 2A
Qual artéria está relacionada ao sangramento de uma úlcera duodenal?
Artéria gastroduodenal
Qual perfura mais e qual sangra mais: úlcera duodenal anterior ou posterior?
Úlcera duodenal anterior: perfura
Úlcera duodenal posterior: sangra
Tratamento de úlcera perfurada
Ulcerorrafia com Patch de omento (pega o omento/epiplon e coloca em cima)
Qual complicação mais comum das úcleras: sangramento ou perfuração?
Sangramento
Tratamento da obstrução causada por uma úlcera
Dilatação endoscopica por balão
IBP
SNG
Tratar H pylori
Avaliar cirurgia
Qual tipo de úlcera está mais associado a obstrução?
Úlcera tipo 3
Características dos tumores neuroendrocrinos
Tumores carcinoides
Grande relação com história familiar
Homens negros
Prevalência vem em franco crescimento (mais diagnósticos)
Assintomáticos e indolentes
Principal localização: apêndice vermiforme
Síundrome carcinoide
Rara, menos de 10% dos portadores dos tumores neuroendrocrinos
Presente em pacientes com grandes massas ou metástase
Ocasionada pelos derivados ativos da serotonina
Flushing facial, diarreia, lesõs orovalvares (Estenose Pulmonar), broncoespasmo
Diagnóstico de sindrome carcinoide
Dosagem da cromogranina a ou do 5-hiaa
Cintilografia com receptor de somatostatina
PET-CAN (acende para lesoes neuroendocrinas)
Tratamento dos tumores neuroendocrinos
Ressecção cirúrgica ou endoscópica
Análogos da somatostaina (para metástases)
Interferon
*QT e RT possuem pouca resposta
Mecanismo de ação do IBP
Necessitam da acidez gástrica para sua forma ativa
Gera uma inibição irreversível da bomba H+/K+ ATPase, inibindo a produção do HCL
Indicações do uso de IBP
Úlcera péptica
SZE
Profilaxia da úlcera por estresse
Prevenção da gastropatia induzida por AINEs/AAS
Tratamento da H pylori
HDA
DRGE
Esofagite
Gastrite
Duodenite
Dispepsia
Efeitos colaterais do IBP
Cefaleia
Turvação visual
Anemia megaloblástica
Diarreia
Hiponatremia e hipocalemia
Nefrite aguda
Stevens-Johnson
Osteoporose
O que é um gastrinoma?
Tumor produtor de gastrina geralmente localizado no pâncreas ou na parede duodenal.Q
Quadro clínico do gastrinoma
Hipersecreção de ácido gástrico e ulceração péptica refratária agressiva são os resultados (síndrome de Zollinger-Ellison).
Diarreia