Dispneia Flashcards

1
Q

Diagnóstico diferenciais ?

A

Tromboembolia pulmonar
Embolia gordurosa
Doenças obstrutivas e restritivas

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2
Q

Manifestações clínicas do TEP?

A

Evento súbito…

  • Dor torácica (pleurítica)
  • Hemoptise
  • Sibilância
  • Taquipneia (principal sinal!!)
  • Dispneia (principal sintoma!!!)
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3
Q

Manifestações do TEP maciço ?

A
  • Hipotensão (choque obstrutivo)

- Cor pulmonale (insuficiência de VD por alteração pulmonar)

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4
Q

Detalhe no TEP?

A

Aumento de BNP e troponina

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5
Q

Exames complementares na investigação de TEP?

A

Nenhum desses fecha diagnóstico!!!
- Gasometria (hipoxemia/hipocapnia)
- ECG (mais frequente: taquicardia sinusal e mais específico: S em D1/ Q em D3/ T invertida em D3 —> padrão S1Q3D3)
- Raio X de tórax
• Sinal de Westermark (oligoemia localizada: fica mais preto)
• Cocova de Hampton (hipotransparencia triangular localizada)
- Ecocardiograma: Disfunção de VD (pior prognóstico)
- Marcadores: aumento de BNP e Troponina
- D dimero (produto de degradação da fibrina)

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6
Q

Algoritmo Diagnóstico de TEP?

A
Suspeita 
             ↙️               ↘️
          Baixa              Alta 
    Wells4
            ⬇️                ⬇️
      D-dimero       Imagem 
     ↙️        ↘️          ⬇️
Normal     Alto       Angio TC
    ⬇️         ⬇️        Cintilo 
Sem      Imagem    Doppler MMII
TEP                         Arteriografia 
                                  ↙️+      ↘️-
                                 TEP       Sem TEP
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7
Q

Critérios de Wells?

A
Clínica de TVP - 3 ptos
Sem outro diagnóstico +provável-3 ptos
Fc>100 - 1,5 ptos
Passado de TEP/TVP- 1,5 ptos 
Imobilização ou cirurgia recente- 1,5 ptos 
Hemoptise - 1,0 pto
Malignidade - 1,0 pto
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8
Q

Tratamento de TEP?

A

• Anticoagulação por 3 meses*
Opções principais:
- Heparina + Warfarin 5mg/dia (começam juntos) -
Suspender Heparina com 2 RNI entre 2-3
- Heparina 5 dias; depois Dabigatran 150mg 2x/dia
- Rivaroxaban 15mg 2x/dia (sem heparina…)
• Se TEP maciço (instabilidade, IVD)?
Trombolisar até 14dia
• Filtro de veia cava inferior
Se contraindicação ou falha da anticoagulação

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9
Q

O que é Embolia Gordurosa?

A

Obstrução da microcirculação por glóbulos de gordura e por inflamação gerada pelo evento, que pode adquirir caráter sistêmico.

Micropartículas de gordura na circulação —> obstrução + vasculite (12-72h)

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10
Q

Causas de Embolia Gordurosa?

A

Principal: Fraturas de ossos longos e pelve

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11
Q

Quadro Clínico da Embolia Gordurosa ?

A

Pulmão (hipoxemia)
SNC (alteração neurológicas)
Pele (rash petequial)

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12
Q

Diagnóstico de Embolia Gordurosa?

A

Clínico!

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13
Q

Tratamento de Embolia Gordurosa?

A

Suporte (hemodinâmico e ventilatorio)

Metilprednisolona ?

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14
Q

Como prevenir Embolia Gordurosa ?

A

Tratamento ortopédico precoce

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15
Q

O que a espirometria mede?

A

VEF1: volume expiratório forçado no 1 seg
CVF: capacidade vital forçada

• OBSTRUTIVO

  • VEF1 ⬇️⬇️
  • CVF ⬇️
  • VEF1/CVF (tiffenau): ⬇️ (<70%)

• RESTRITIVO

  • VEF1 ⬇️
  • CVF ⬇️
  • VEF1/CVF (tiffenau): variável - Normal ou ⬆️
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16
Q

Causas de padrão obstrutivo e restritivo?

A

Obstrutivas —> asma e DPOC

Restritivas —> Pneumopatias Intersticiais Difusas

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17
Q

Como diferenciar as doenças de padrão obstrutivo?

A

Prova broncodilatadora (asma X DPOC)
⬇️
Positiva se VEF1> 200ml e >12% = ASMA

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18
Q

Causas de Pneumopatia Intersticial Difusa?

A

Fibrose: Padrão restritivo
• Fibrose Superior: Silicose, Sarcoidose
• Fibrose Inferior: fibrose pulmonar Idiopática

19
Q

Causas de Pneumoconiose fibrogênicas que fazem padrão restritivo ?

A

Silicose, Asbestose

20
Q

Fisiopatologia da Pneumoconiose?

A

“ Doença pulmonar por inalação de partículas no trabalho”

Inalação de micropartículas ➡️ inflamação(alveolite) ➡️ padrão restritivo

21
Q

Diagnóstico de Pneumoconiose ?

A

História ocupacional + clínica + raio X

22
Q

Como seria o padrão de imagem na Silicose ?

A

Se for Silicose… SUPERIOR!

  • Infiltrado micronodular em zonas superiores
  • Fibrose em zonas superiores (tardia)
  • Linfonodos com calcificação em casca de ovo (“eggshell”): não é comum
23
Q

Definição da DPOC ?

A

Obstrução crônica e geralmente irreversível das VA inferiores, com destruição progressiva do parênquima pulmonar!

24
Q

Componentes patológicos da DPOC?

A
  • Bronquite Obstrutiva Crônica - componente brônquico (inflamação crônica das VA/fibrose)
  • Enfisema Pulmonar - componente parenquimatoso (destruição dos septos alveolares)- enzimas proteolíticas
25
Q

Fatores de risco para dpoc?

A
  • Tabagismo (provoca DPOC pelos dois mecanismos)
  • Deficiência de alfa-1-antitripsina (só provoca enfisema)
  • exposição ocupacional a poeira e irritantes químicos
  • hiper-reatividade das VA inferiores
26
Q

Manifestações Clínicas de DPOC?

A

• Obstrução ao fluxo de ar: hiperinsuflação (“entra, mas sai pouco”)
• Hipoventilação alveolar: aumento de CO2 (retentor)/ baixo O2 (dispneia, cianose)- MV globalmente reduzido
* Mudança do drive respiratório: dependente de hipoxemia (a gente oferta O2 para reduzir um pouco a hipoxemia)
• Cor pulmonar (pela hipoxemia crônica)

27
Q

Diagnóstico de DPOC?

A

Sintomas compatíveis (dispneia, tosse crônica e cansaços de evolução lenta e progressiva) + espirometria com padrão obstrutivo (VEF1/CVF<70%)

28
Q

Primeiro parâmetro espirometrico a se alterar na DPOC e doenças obstrutivas em geral?

A

FEF 25-75!

29
Q

Quando suspeitar de exacerbação aguda (DPOC descompensada)?

A

Aumento da dispneia
Aumento do volume do escarro
Escarro purulento

30
Q

Principal causa de de exacerbação aguda? Quais agentes ?

A

Infecção bacteriana

  • H. influenzae
  • S. pneumoniae
  • Moraxella catarrhalis
31
Q

Conduta na de exacerbação aguda da DPOC ?

A

“ ABCD”
“A” - Antibiótico por 5-7dias quando escarro purulento OU necessidade de Ventilação não invasiva OU IOT
Caso grave ou uso de ATB frequente: cobrir Pseudomonas

“B” - Broncodilatador: inalatório de ação curta
Beta2-agonista e/ou anticolinérgico (ipratrópio)

“C” - Corticoide sistêmico por 5 dias
Prednisona VO ou Metilprednisolona IV

“D” - Dar oxigênio
O2 em baixo fluxo (1-3l/min) - alvo de Sat 88-92%
VNI: pH ou=45mmHg (acidose respiratória)
Intubação: rebaixamento da consciência

32
Q

Estadiamento do DPOC?

A
Estágio       VEF1 (%previsto)
  I                     >ou=80%
 II                      50-79%
 III                     30-49%
 IV                      <30%
33
Q

Tratamento de Manutenção do DPOC?

A

0-1 exacerbações/ano >ou=2exacerbações/ano
OU 1 com internação
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D
⬇️sintoma ⬆️sintoma ⬇️sintoma ⬆️sintoma

Cessar tabagismo+ vacina (pneumococo e influenza) + avaliar O2 domiciliar + broncodilatador 🆘
Broncodilatador de longa + reabilitação
(Beta2 de longa/anticolinérgico)
Corticoide inalatório(se
manter exacerbações)

34
Q

Indicações de O2 domiciliar ?

A

• PaO2 55%) ou Cor pulmonale

AVALIAR O PACIENTE ESTÁVEL !!

35
Q

Definição de Asma ?

A

Inflamação crônica com episódios reversíveis de hiperreatividade brônquica (“crises asmáticas”).

Inflamação crônica da VA ➡️ hiperreatividade (obstrução) à diversos estímulos (alergenos inalados, micro-organismos,frio e exercício físico)

36
Q

Quadro clínico da crise de Asma?

A

Doença episódica, marcada por recorrência de…

  • dispneia
  • tosse
  • desconforto torácico (aperto no peito)
  • sibilos
37
Q

Fatores de risco da Asma?

A
  • predisposição genética
  • atopia
  • condições socioeconômicas desfavoráveis
  • exposição a tabagismo ou alergenos
38
Q

Diagnóstico de Asma ?

A

Clínica compatível + comprovação de hiperreatividade brônquica (espirometria com prova broncodilatadora)

39
Q

Classificação da Crise de Asma (Gravidade)?

A

Clínica e Pico de Fluxo Expiratório (PFE - Peak Flow)

LEVE A MODERADA ➡️ PFE>50%, paciente bem
GRAVE ➡️ PFE 120
MUITO GRAVE ➡️ Sonolência/confusão mental, acidose respiratória, MV abolido, sem sibilo

40
Q

Tratamento da crise de Asma?

A

• Alvo da SatO2: 93-95% (criança 94-98%)
• beta2 agonista de curta duração (3 doses 20/20min)
* pouco melhora ou crise grave/muito grave: ipratrópio
• Corticoide sistêmico: iniciar na 1 hora (a via depende da gravidade do doente)

Sem melhora: considerar Sulfato de Mg IV

41
Q

O que deixar na hora da alta após crise de Asma?

A
  • Manter corticoide VO 5-7 dias (criança 3-5dias)

* Iniciar ou otimizar o tratamento crônico

42
Q

Classificação do Controle da Asma ?

A
Nas últimas 4 semanas.... “ABCD”
A- atividades limitadas?
B- broncodilatador de alívio > 2x/sem? 
C- calada da noite (sintomas noturnos)?
D- dia (sintoma diurno) > 2x/sem ?

Nível de controle
• Controlada: 0
• Parcialmente controlada: 1-2
• Não controlada: 3-4

43
Q

Tratamento crônico da Asma?

A

ETAPA 1
🆘: Beta2 de curta duração + Corticoide inalatório dose baixa

ETAPA 2
🆘: Beta2 de curta duração + CTC inalatório dose baixa

ETAPA 3
🆘: Beta2 de curta duração + Corticoide inalatório dose baixa + Beta2 de longa

ETAPA 4
🆘: Beta2 de curta duração + Corticoide inalatório dose média + Beta2 de longa

ETAPA 5
Especialista (anti-IgE/ IL-5/ tiotropio)

Novidade!!!

  • 2019: corticoide inalatorio sempre, inclusive na ETAPA 1
  • Opção ao uso crônico e 🆘: CTC (budesonida) + formoterol (Beta2 de longa) (“Bud-Form”) ➡️ já inicia na ETAPA 1
44
Q

Como fazer acompanhamento do controle?

A
  • Asma controlada por 3 meses: diminui etapa
  • Asma parcialmente controlada: considerar subir etapa
  • Asma não controlada: subir etapa (antes avaliar adesão