CLM 9 - SIDA Flashcards
Doenças relacionadas ao HIV precoce
Cândida: Candidíase oral e vaginal
Tuberculose: pulmonar
Vírus: Leucoplasia pilosa/ Herpes zoóster
Neoplasia: Displasia cervical e CA cervical in situ
Outros: Anemia, diarreia crônica
Doenças relacionadas a SIDA
Cândida: candidíase esofágica, respiratória
Tuberculose: extra-pulmonar
Vírus: CMV disseminado; vírus JC; encefalopatia pelo HIV
Neoplasia: CA cervical invasivo; linfoma não-Hodgkin; Sarcoma de Kaposi
Outros: pneumocistose; neurotoxoplasmose
Diagnóstico HIV
Situações especiais: TR (sangue ou fluido oral)
TR + = novo TR (sangue); novo TR (+) = amostra reagente
Referência: Imunoensaio ELISA
ELISA + = HIV-RNA (carga viral); se (+) = amostra reagente, realizar novo imunoensaio; se (-) = Western-Blot (padrão-ouro), se (-), repetir em 30 dias
Se ELISA - = repetir em 30 dias se suspeita clínica
Indicação da TARV
Todos com o vírus
Prioritários para início da TARV
Sintomáticos Assintomáticos com CD4 < 350 Gestantes TB ativa Hepatite B ou C Risco CV elevado
OBS: realizar genotipagem pré-tratamento sem adiar o início
Drogas inibidoras da transcriptase reversa
Tenofovir (TDF)
Lamivudina (3TC)
Outros: Abacavir, Zidovudina, Efavirenz
Drogas inibidoras das proteases no núcleo
Lopinavir
Saquinavir
Drogas inibidoras da integrase
Dolutegravir (DTG)
Raltegravir (RAL)
Esquema de 1ª linha
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)
Esquema na gravidez
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL)
Esquema na TB
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Efavirenz (EFV)
Efeitos adversos do tenofovir (TDF)
Nefrotoxicidade, osteoporose
Efeitos adversos do efavirenz (EFV)
Psicose, requer genotipagem
Falha virológica: definição
Carga viral detectável após 6 meses de tratamento ou rebote após supressão
CD: Genotipagem
Profilaxia pré-exposição: segmentos prioritários e indicações
Gays e homens que fazem sexo com homens
Pessoas trans
Profissionais do sexo
Parceiros sorodiscordantes
Indicações: relação anal ou vaginal sem preservativo nos últimos 6 meses; episódios recorrentes de IST’s; uso repetido de profilaxia pós-exposição
Drogas utilizadas na PrEP
Tenofovir + Etricitabina
Profilaxia pós-exposição: indicações, material de infecção e tipos de exposição
Exposição de risco < 72h (ideal < 2h)
Material de infecção: sangue, sêmen, fluidos vaginais, líquidos (serosa, líquor, articular, amniótico)
Exposição: percutânea, mucosa, pele não íntegra, mordedura com sangue
Conduta na profilaxia pós-exposição de acordo com o TR da pessoa-fonte e exposto
TR fonte (-) = sem profilaxia TR fonte (+ ou desconhecido) = exposto (+) = sem profilaxia, encaminhar pra referência exposto (-) = profilaxia
Repetir a testagem 30-90 dias após a exposição
Drogas usadas na PEP
Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir por 28 dias
Profilaxia da transmissão vertical no pré-natal
Indicar a TARV a partir da 14ª semana: TDF + 3TC + RAL
Profilaxia da transmissão vertical no parto
Avaliar a carga viral após 34ª sem:
Se CV < 1000 = indicação obstétrica da via de parto e se CV indetectável = sem AZT no parto
Se CV > 1000 ou desconhecida = cesárea eletiva
Conduta para mãe HIV+ e RN no puerpério
Mãe: continua a TARV e aleitamento contraindicado
RN: iniciar AZT nas primeiras 4h de vida e manter por 4 semanas. Associar Nevirapina se:
Mãe sem TARV na gestação ou má adesão
CV > 1000 ou desconhecida no 3º tri
Mãe com IST (principalmente sífilis)
TR (+) no momento do parto
Bactrim da 4ª sem até excluir o diagnóstico de HIV na criança
RX de tórax na pneumocistose
Normal ou com infiltrado bilateral pré-hilar, poupando ápices
Tratamento da pneumocistose
Bactrim por 21 dias
Se PaO2 <= 70 em AA = corticoide
Profilaxia primária de pneumocistose
Com Bactrim se CD4 < 200 ou candidíase oral ou FOI por mais de 2 sem
RX de tórax na TB no paciente HIV
CD4 > 350 = apical, cavitária
CD4 < 350 = miliar, difusa
Tratamento da TB em paciente HIV
Esquema RIPE por 6 meses (2 RIPE/ 4 RI)
TARV em até 2 sem
Profilaxia de TB em paciente HIV
Isoniazida 270 doses (9-12 meses) se
RX de tórax com cicatriz de TB nunca tratada
OU contactante de paciente bacilífero e CD4 <= 350 ou PT >= 5 mm ou IGRA (+)
Sarcoma de Kaposi: agente, CD4, clínica e tratamento
Herpes vírus 8
CD4 < 200
Clínica: lesões cutâneas violáceas
TTO: local (ex: crioterapia) ou QT
Micobacteriose atípica: agente, CD4, clínica e tratamento
Mycobacterium avium
CD4 < 50
Clínica: febre, emagrecimento, enterite
TTO: claritromicina + etambutol
Histoplasmose atípica: agente, CD4, clínica e tratamento
Histoplasma capsulatum
CD4 < 100
Clínica: “disseminada”, anemia, hepatoespleno
TTO: Itraconazol
Achados gerais na avaliação do líquor na meningite criptocócica
Aumento da pressão liquórica
Aumento de cels mononucleares
Aumento de proteínas
Diminuição de glicose
Achados específicos na avaliação do líquor na meningite criptocócica
Tinta Nanquim na microscopia (S 60-80%)
Antígeno criptocócico (S > 95%)
Cultura (7 dias)
Tratamento da meningite criptocócica
Indução: anfotericina B por 2 semanas
Consolidação: Fluconazol por 8 semanas
Neurotoxoplasmose: agente, CD4, clínica e tratamento
Toxoplasma gondii
CD4 < 100
Clínica: febre, cefaleia, convulsão, sinais focais
TTO: Sulfadiazina + pirimetamina por 6 meses
Melhora clínica em 14 dias
Associar ácido folínico
Profilaxia primária de neurotoxoplasmose
Bactrim se CD4 < 100 e IgG + para toxoplasmose
Vírus associado ao linfoma primário de SNC
Vírus Epstein-Barr
CD4 < 50
Leucoencefalopatia multifocal progressiva: agente, CD4 e clínica
Vírus JC
CD4 < 200
Desmielinização e múltiplos déficits arrastados
RM com hiperintensidade em T2
TC da neurotoxoplasmose
Lesão hipodensa
Edema perilesional
Realce de contraste em anel