CLM 11 - Tosse Crônica Flashcards

1
Q

Locais do TGI mais acometidos pela TB intestinal

A

Íleo terminal e ceco

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2
Q

Dor lombar + dor a palpacao + sudorese noturna

A

TB vertebral (osteoesqueletica)

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3
Q

Achado laboratorial sugestivo de TB geniturinária

A

Piuria com cultura negativa em urina ácida

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4
Q

Forma extrapulmonar de TB mais comum em pacientes HIV soropositivos e crianças

A

TB ganglionar

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5
Q

Droga do esquema RIPE que atua inibindo a síntese de RNA do bacilo

A

Rifampicina

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6
Q

Esquema básico de tratamento da TB em adultos e adolescentes (> 10 anos) e as indicações

A

2RIPE + 4RI; doses ajustadas pelo peso
Indicações:
Casos novos: todas as formas de TB pulmonar e extrapulmonar (exceto meningoencefalite e osteoarticular), infectados ou não pelo HIV

Retratamento: recidiva ou retorno após abandono com doença ativa (solicitar teste de sensibilidade)

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7
Q

Esquema para TB meningoencefalica em adultos e adolescentes (>= 10 anos) e orientações relevantes acerca da condução do tratamento

A

2RIPE + 10 RI

Orientações:
A internação é obrigatória
Os corticoides estão indicados nos primeiros meses do tratamento (+ utilizado na forma meningea)
Crianças menores de 10 anos: 2RIP + 10RI

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8
Q

Esquema básico de tratamento da TB em < 10 anos

A

2RIP + 4RI

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9
Q

Esquema para tratamento de TB multirresistente e indicações

A

8C3ELPT + 10ELT

Capreomicina 3x/semana
Etionamida 
Etambutol 
Levofloxacina
Pirazinamida
Terizidona 

Indicações:
Resistência a dupla RI ou outra droga de primeira linha
Falência ao esquema básico
Impossibilidade do uso do esquema básico por dois ou mais fármacos

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10
Q

Quadro clínico da TB pulmonar primária

A

Mais comum em crianças (infecção após primeiro contato)
Pneumonia arrastada que não melhora com ATB
Infiltrado pulmonar persistente (> 2 semanas)
Adenopatia hilar unilateral
Paucibacilifera

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11
Q

Principal complicação da TB pulmonar primária

A

TB miliar principalmente em < 2 anos, imunodeprimidos e não vacinados com BCG

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12
Q

Quadro clínico da TB pulmonar pós-primaria (reativação ou reinfecção)

A

Mais comum em adultos (15-40 anos)
Bacilíferos
Infiltrado/cavitação no RX

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13
Q

Principal complicação da TB pulmonar pós-primária

A

Bola fúngica (Aspergillus)

Fibrose/bronquiectasias

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14
Q

Diagnóstico da TB pulmonar

A

Baciloscopia do escarro (pesquisa de BAAR em pelo menos duas amostras) + cultura (casos duvidosos; resistência) OU TRM-TB (de escolha; avalia também a resistência à rifampicina)

Cultura deve ser rotina em pacientes vulneráveis (índios, HIV)

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15
Q

Diagnóstico de TB pulmonar na criança

A

(1) Lavado gástrico
(2) Escore CHILD (< 10 anos)

Contato - 2a (10 pontos)
História - sintomas por > 2 semanas (15 pontos)
Imagem - RX alterado (15 pontos)
Latente - PPD >= 10 mm (10 pontos)
Desnutrição - < p10 (5 pontos)

Possível > 30 pontos
Muito provável > 40 pontos
TTO >= 30 pontos

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16
Q

Características do líquido da TB pleural

A

Exsudato
Glicose baixa
Predomínio linfomonocitário porém pode haver predomínio de PMN (neutrófilo) nos primeiros 2-3 dias
Ausência de eosinófilos e células mesoteliais
ADA > 40 U = muito sugestivo

17
Q

Padrão ouro para diagnóstico de TB pleural

A

Biópsia pleural

18
Q

Quadro clínico e análise do LCR na TB meningea

A

Forma mais sequelante de TB
Instalação subaguda
Acometimento de par craniano
TC de crânio pode evidenciar hidrocefalia
LCR = aumento de proteínas; glicose baixa (2/3 menor que a glicose plasmática); infiltrado linfomonocitário

19
Q

Exame diagnóstico de maior sensibilidade na TB meningea

A

Cultura (50-80%)

20
Q

Acompanhamento do tratamento da tuberculose

A

Deve ser realizado com baciloscopia
Ideal: exame mensal
Mínimo: 2º, 4º e 6º mês do tratamento

21
Q

Critérios de falência do tratamento da TB

A

BAAR + ao final do tratamento
BAAR 2+/3+ até o 4º mês
BAAR que volta a ser positivo e se mantém por 2 meses

22
Q

Principais efeitos adversos dos fármacos do esquema básico para tuberculose

A

Intolerância gástrica = todos podem causar;
Hepatotóxicas = RIP (P é a pior)
Rifampicina = nefrite intersticial aguda (NIA); asma; suor e urina alaranjados
Isoniazida = neuropatia periférica por deficiência de B6 (piridoxina)
Pirazinamida = hiperurecemia
Etambutol = neurite óptica

23
Q

Em caso de intolerância a rifampicina ou isoniazida, qual medicamento deve ser utilizado?

A

Levofloxacina

24
Q

Quando suspender o RIPE?

A

Suspender por até 30 dias se:
Icterícia
TGO e TGP > 3x o limite + sintomas
TGO e TGP > 5x o limite

Melhorou = reintroduzir RE + I + P (intervalo de 3-7 dias)

Não melhorou/cirrose = capreomicina + etambutol + levofloxacina por 12 meses

25
Quais as medidas para controle da tuberculose no Brasil?
Tratar bacilíferos Vacinação com BCG Avaliar contactantes Busca ativa de sintomáticos respiratórios (principalmente em populações mais vulneráveis como indígenas, presos, HIV, imigrantes, pessoas em situação de rua)
26
Conduta em contactantes
Sintomáticos = RX + BAAR Assintomáticos = PPD PPD < 5 mm; repetir em 8 semanas PPD >= 5 mm; infecção, realizar tratamento
27
Definição de infecção latente por TB, tratamento e suas indicações
Infecção latente = PPD >= 5 mm ou IGRA + (ensaio de liberação do IFN-gama) Tratamento: Isoniazida 270 doses (9-12 meses) OU Rifampicina 120 doses (4-6 meses) se < 10 anos; > 50 anos; intolerância à isoniazida; hepatopatia; contato de resistente à isoniazida Indicações: >= 5 mm em contactantes e imunodeprimidos; >= 10 mm se apresentar doença debilitante como DRC, DM e silicose; aumento de mais de 10 mm no PPD em relação a primeira PT; HIV (contactante, CD4 < 350 ou cicatriz de BK) com PPD >= 5 mm ou reator prévio
28
Conduta no RN contactante de bacilífero
NÃO vacinar com BCG ao nascer Realizar 3 meses de Isoniazida ou Rifampicina Após 3 meses: PPD Se PPD não reator = vacinar com BCG e suspender R ou I Se PPD reator = manter medicação por mais 3 meses se isoniazida ou por mais 1 mês se rifampicina e não vacina mais
29
Paracoccidioidomicose
Forma aguda: < 30 anos; síndrome monolike com febre, adenomegalia (pode fistulizar) e hepatoesplenomegalia Forma crônica: > 30 anos; síndrome respiratória arrastada + infiltrado em asa de morcego no RX de tórax + lesões cutâneo-mucosas (PLECT) Diagnóstico: escarro/ biópsia/ aspirado linfonodal “Roda de leme” Tratamento: Itraconazol / Anfo B (formas graves) Epidemiologia: atividades agrícolas
30
Histoplasmose
Forma aguda: síndrome gripal Forma crônica: acomete mais DPOC; pneumopatas; síndrome respiratória arrastada + infiltrado pulmonar parecido com o do BK Diagnóstico: cultura/ biópsia/ sorologia/ medula (disseminada) Tratamento: Itraconazol / Voriconazol/ Anfo B (formas graves) Epidemiologia: cavernas e galinheiros