CLM 29 - Intoxicações e acidentes com animais peçonhentos Flashcards

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1
Q

Dose máxima e dose tóxica diária de paracetamol (acetaminofeno)

A

Dose máxima: 4g/dia

Dose tóxica: > 12g/dia

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Q

Antídoto da intoxicação por acetaminofeno

A

N-acetilcisteína idealmente nas primeiras 8h

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3
Q

Manifestações clínicas da intoxicação por digitálicos

A

(1) Quadro geral: náuseas, vômitos, alterações visuais (borramento e cromatopsia), dor abdominal
(2) Hipercalemia
(3) Alteração elétrica: redução da condução pelo nó SA e nó AV e aumento do automatismo atrial e ventricular

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4
Q

Alteração elétrica mais comum e mais precoce da intoxicação por digitálicos

A

ESV

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5
Q

Alteração elétrica quase patognomônica da intoxicação por digitálicos

A

TV bidirecional

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6
Q

Alterações elétricas mais raras da intoxicação por digitálicos

A

BAV 2º grau Mobitz II

FA e flutter atrial

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7
Q

Alteração elétrica que pode estar presente no uso de digitálicos

A

Aspecto em “pá de pedreiro”

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8
Q

Fatores que aumentam o risco de intoxicação por digitálicos

A

DRC/IRA
Doenças cardíacas
Alterações eletrolíticas (HipoK, HipoMg, HiperCa)
Drogas: amiodarona, BCC, ciclosporina, diurético
Idade avançada

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9
Q

Antídoto da intoxicação por digitálicos

A

Anticorpo Anti-FAB se arritmia grave ou hiperK

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10
Q

Intoxicação por carbamatos: substâncias, clínica, reversibilidade e antídoto

A

Substâncias: pesticidas, neostigmina e rivastigmina
Clínica: Sd colinérgica
Reversíveis
Antídoto: atropina +/- pralidoxima

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11
Q

Intoxicação por organofosforados: substâncias, clínica, reversibilidade e antídoto

A

Substâncias: pesticidas e gás Sarin
Clínica: Sd colinérgica
Irreversíveis
Antídoto: atropina +/- pralidoxima

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12
Q

Antídoto da intoxicação por beta-bloqueadores

A

Glucagon

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13
Q

Antídoto da intoxicação por opioides

A

Naloxone

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14
Q

Alterações clínicas na intoxicação por antidepressivos tricíclicos

A

Sd colinérgica; alterações neurológicas (sedação, convulsão, coma); bloqueio alfa adrenérgico levando a hipotensão; bloqueio dos canais de Na cardíacos (aumento da FC, QT longo, etc)

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15
Q

Antídoto na intoxicação por antidepressivos tricíclicos

A

Bicarbonato de sódio

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16
Q

Antídoto da intoxicação por benzodiazepínicos

A

Flumazenil

17
Q

Acidente ofídico mais comum

A

Acidente botrópico

18
Q

Manifestações clínicas comuns aos acidentes botrópico e laquético

A

(1) Ação proteolítica: necrose e edema
(2) Coagulante: CIVD, aumento do tempo de coagulação
(3) Hemorrágica

19
Q

Diferenças clínicas entre os acidentes botrópico e laquético

A

Manifestações parassimpáticas e o laquético ocorre mais em florestas

20
Q

Acidente crotálico: cobra e manifestações clínicas

A

Cascavel
Ação neurotóxica e miotóxica: fácies miastênica
Rabdomiólise e IRA

21
Q

Acidente elapídico: cobra e manifestações clínicas

A

Cobra coral

Ação neurotóxica e coagulante discreta

22
Q

Anatomia da cauda da cascavel, surucucu e jararaca

A
Jararaca = causa lisa
Surucucu = cauda com escamas 
Cascavel = cauda com chocalho
23
Q

Medidas gerais em caso de acidente ofídico

A

Cuidados locais: repouso e limpeza da região
Profilaxia antitetânica
Notificação compulsória

24
Q

Medidas específicas em caso de acidente ofídico

A

SOROTERAPIA
Via IV
Indicação: SEMPRE
Dose varia com a gravidade

25
Q

Cuidados especiais em caso de acidente botrópico

A

Debridamento

Fasciotomia

26
Q

Cuidados especiais em caso de acidente crotálico

A

Prevenção de IRA por rabdomiólise (manitol, HV e HCO3)

27
Q

Cuidados especiais em caso de acidente elapídico

A

Neostigmina

28
Q

Número de ampolas usadas no tratamento de acidente ofídico de acordo com a gravidade

A

Leve: 2-4 ampolas
Moderado: 4-8 ampolas
Grave: 12 ampolas

29
Q

Clínica dos acidentes com aranhas armadeiras

A

Sinais locais leves e sistêmicos precoces

30
Q

Clínica dos acidentes com aranhas viúva-negras

A

Contraturas e flexões
“Abdome agudo”
“Fácies lactrodictísmica”

31
Q

Acidente por aranha + comum e + grave

A

Aranha-marrom (Loxosceles)

32
Q

Proteína que é o componente principal do veneno da aranhas-marrom

A

Esfingomielinase-D: destroi a parede da membrana

33
Q

Lesão característica de acidente por Loxosceles e evolução

A

Base eritematosa + áreas violáceas (placa marmórea) + isquemia central
Evolução: necrose e úlcera de difícil cicatrização

34
Q

Tratamento do acidente aracnídeo

A

Soro anti-aracnídeo

Não faz em casos leves

35
Q

Tratamento específico do acidente por Latrodectus

A

É o único cuja aplicação do soro é IM
Benzodiazepínicos
Gluconato de cálcio

36
Q

Tratamento do acidente escorpiônico

A

Soro anti-escorpiônico ou anti-aracnídeo

Não faz em casos leves