Cirrose hepática e suas complicações Flashcards

1
Q

Principal função hepática

A

Eliminação de toxinas

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2
Q

Macronutriente que o fígado é responsável pela síntese

A

Proteínas

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3
Q

Paciente cirrótico tem estado —— (hipo / hiper)estrogênico

A

Hiperestrogênico

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4
Q

Etapa do metabolismo das bilirrubinas que está prejudicada na cirrose

A

Excreção

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5
Q

Principal veia que chega para nutrir o fígado

A

Veia porta

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6
Q

2 veias que geram a veia porta

A
  1. esplênica
  2. mesentérica superior
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7
Q

Definição de hipertensão portal

A

Valor > 5mmHg

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8
Q

Pressão da veia porta que indica risco de varizes de esôfago

A

Valor > 10mmHg

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9
Q

Pressão da veia porta que indica risco de ruptura das varizes de esôfago

A

Valor > 12mmHg

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10
Q

Classificação da hipertensão portal quanto à localização (3)

A
  1. pré-hepática
  2. intra-hepática
  3. pós-hepática
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11
Q

2 causas de hipertensão porta pré-hepática

A
  1. trombose veia porta
  2. trombose veia esplênica
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12
Q

1 causa de hipertensão porta intra-hepática pré-sinusoidal

A

Esquistossomose

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13
Q

1 causa de hipertensão porta intra-hepática sinusoidal

A

Cirrose hepática

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14
Q

1 causa de hipertensão porta intra-hepática pós-sinusoidal

A

Síndrome veno-oclusiva

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15
Q

2 causa de hipertensão porta pós-hepática

A
  1. sd de Budd-Chiari
  2. ICC
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16
Q

3 marcadores laboratoriais ↑ na cirrose

A
  1. TAP/INR
  2. transaminases
  3. bilirrubina direta
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17
Q

Marcador laboratorial ↓ na cirrose

A

Hipoalbuminemia

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18
Q

Valor de bilirrubina que pontua 1 ponto no Child-Pugh

A

BT < 2,0

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19
Q

Valor de bilirrubina que pontua 2 pts no Child-Pugh

A

Entre 2-3,0

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20
Q

Valor de bilirrubina que pontua 3 pts no Child-Pugh

A

BT > 3,0

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21
Q

Encefalopatia hepática que pontua 1 pto no Child-Pugh

A

Nenhuma

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22
Q

Encefalopatia hepática que pontua 2 ptos no Child-Pugh

A

Grau 1 e 2

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23
Q

Encefalopatia hepática que pontua 3 ptos no Child-Pugh

A

Graus 3 e 4

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24
Q

Valor albumina sérica que pontua 1 pto no Child-Pugh

A

Maior que 3,5

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25
Q

Valor albumina sérica que pontua 2 ptos no Child-Pugh

A

2,8-3,5

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26
Q

Valor albumina sérica que pontua 3 ptos no Child-Pugh

A

Valor < 2,8

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27
Q

Valor do INR que pontua 1 pto no Child-Pugh

A

INR < 1,7

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28
Q

Valor do INR que pontua 2 ptos no Child-Pugh

A

1,7 - 2,3

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29
Q

Valor do INR que pontua 3 ptos no Child-Pugh

A

INR > 2,3

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30
Q

Ascite que pontua 1 pto no Child-Pugh

A

Nenhuma

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31
Q

Ascite que pontua 2 ptos no Child-Pugh

A

Leve

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32
Q

Ascite que pontua 3 ptos no Child-Pugh

A

Moderada-grave

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33
Q

Classe A → Child-Pugh

A

5-6

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34
Q

Classe B → Child-Pugh

A

7-9 pts

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35
Q

Classe C → Child-Pugh

A

10-15 pts

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36
Q

Critérios utilizados no MELD (3)

A
  1. bilirrubina
  2. INR
  3. creatinina
    (desde 2019 → sódio)
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37
Q

Definição de ascite

A

Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal

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38
Q

2 sinais de ascite ao exame físico

A
  1. Piparote
  2. Semi-círculo de Skoda
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39
Q

Conduta se na paracentese são retirados > 5L

A

Reposição de albumina 6-8g/L

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40
Q

Significado GASA ≥ 1,1

A

Hipertensão portal

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41
Q

Significado GASA < 1,1

A

Dça peritoneal

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42
Q

Proteína do LP na cirrose hepática

A

Proteínas < 2,5

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43
Q

Proteína do LP na ascite cardiogênica

A

Proteínas > 2,5

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44
Q

Principal objetivo no manejo da ascite

A

Balanço de sódio (-)

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45
Q

2 diuréticos para ascite

A
  1. furosemida
  2. espironolactona
46
Q

Quando indicar restrição hídrica na ascite?

A

Na sérico < 120-125

47
Q

Melhor diurético de todos para ascite na cirrose

A

Espironolactona

48
Q

O que pensar em casos de ascite diurético resistente?

A

Complicações da doença hepática

49
Q

O que pensar em casos de ascite diurético resistente?

A

Complicações da doença hepática

50
Q

Cite 2 complicações da doença hepática por cirrose

A
  1. CHC
  2. trombose de veia porta
51
Q

Diagnóstico?
1. Na urina 24h > 78
2. perda de peso

A

Ascite diurético-sensível

52
Q

Diagnóstico?
1. Na urina 24h < 78
2. sem perda de peso

A

Ascite diurético-resistente

53
Q

Diagnóstico?
1. Na urina 24h > 78
2. perda de peso

A

Ascite diurético-sensível→ sem aderência à dieta

54
Q

Diagnóstico: ascite na cavidade pleural?

A

Hidrotórax hepático

55
Q

Quando pensar em hidrotórax hepático? (2)

A
  1. derrame pleural
  2. cirrose
    (ausência de outra causa)
56
Q

V ou F: todo hidrotórax hepático deve ser drenado.

A

Falso → piora DHE

57
Q

Fisiopatologia da PBE (2)

A
  1. translocação bacteriana
  2. perda de opsonização
58
Q

Microbiologia da PBE

A

Gram (-) entéricos → E. coli

59
Q

Resultado da cultura na PBE

A

Monomicrobiana

60
Q

Valor de polimorfonuclear na PBE

A

PMN > 250

61
Q

PMN na ascite neutrofílica

A

PMN > 250

62
Q

Cultura na ascite neutrofílica

A

Negativa

63
Q

Cultura na bacterascite

A

Positiva (+)

64
Q

PMN na bacterascite

A

PMN < 250

65
Q

Qual a # de PBE para peritonite bacteriana secundária?

A

PBS → presença de foco abdominal

66
Q

Sugerem PBS: > 250 PMN + 2 dos 3:
1. glicose < ————-

A

Glicose < 50

67
Q

Sugerem PBS: > 250 PMN + 2 dos 3:
2. DHL > ——-

A

Limite superior da normalidade

68
Q

Sugerem PBS: > 250 PMN + 2 dos 3:
3. proteína total > —-

A

1

69
Q

Principal etiologia de peritonite bacteriana 2ª

A

Acidente de punção em cirróticos

70
Q

Profilaxia de SHR em pacientes com PBE

A

Albumina 1,5g/kg no 1º dia + 1g/kg no 3º

71
Q

Situação em que se indica profilaxia 1ª de PBE

A

HDA → cefalosporina de 3ª ou quinolona

72
Q

Profilaxia 2ª de PBE

A

Norfloxacino 400mg/dia para sempre

73
Q

Situação em que se contraindica início de diurético na ascite

A

Vigência de processo infeccioso

74
Q

Cite 2 drogas que são fator precipitante de encefalopatia hepática

A
  1. BZD
  2. álcool
75
Q

Critérios de classificação da encefalopatia hepática

A

West-Haven

76
Q

Grau 1 de encefalopatia hepática

A

Alteração no teste psicométrico

77
Q

Grau 2 de encefalopatia hepática

A

Distúrbios do sono

78
Q

Grau 2 de encefalopatia hepática

A

Sonolência, flapping

79
Q

Grau 3 de encefalopatia hepática

A

Esturpor, flapping

80
Q

Grau 4 de encefalopatia hepática

A

Coma, descerebração

81
Q

Definição de encefalopatia tipo A

A

Etiologia: insuficiência hepática aguda

82
Q

Definição de encefalopatia tipo B

A

Cenário de bypass portal-sistêmico

83
Q

Definição de encefalopatia tipo C

A

Associada com cirrose

84
Q

2 principais precipitantes de encefalopatia

A
  1. sangramento do TGI
  2. hipovolemia
85
Q

Local de TTO da encefalopatia grau 1

A

Ambulatorial

86
Q

Local de TTO da encefalopatia grau 2

A

Ambulatorial ou hospitalar

87
Q

Local de TTO da encefalopatia grau 3 e 4

A

Hospitalar → UTI

88
Q

Contenção química + usada para encefalopatia hepática

A

Haloperidol

89
Q

Ingestão proteica adequada em pacientes com encefalopatia

A

1,2-1,5g/kg/dia → não é para restringir

90
Q

TTO de 1ª linha para encefalopatia hepática

A

Lactulose → objetivo 2-3 evacuações/dia

91
Q

2 ATB para encefalopatia hepática

A
  1. neomicina
  2. rifaximina
92
Q

Fármaco que vem ganhando muita importância no manejo da encefalopatia hepática

A

Rifaximina

93
Q

2 graus de encefalopatia hepática que cursam com flapping

A

2 e 3

94
Q

Fisiopatologia da SHR (2)

A
  1. vasodilatação esplânica
  2. vasoconstricção renal
95
Q

Tempo de progressão da SHR tipo 1

A

Rapidamente progressiva → cerca de 2s

96
Q

Sobrevida SHR tipo 1 sem terapia adequada

A

2 semanas

97
Q

Tempo de progressão da SHR tipo 2

A

Lenta

98
Q

Principal manifestação clínica da SHR tipo 2

A

Ascite diurético resistente

99
Q

2 objetivos principais no manejo da SHR

A
  1. melhorar PAM
  2. ↓ atividade do SRAA
100
Q

3 vasoconstrictores sistêmicos que podem ser feitos para SHR

A
  1. terlipressina
  2. octreotide
  3. midrodrina
101
Q

3 vasoconstrictores sistêmicos que podem ser feitos para SHR

A
  1. terlipressina
  2. octreotide
  3. midrodrina
102
Q

Fármaco obrigatório na SHR

A

Albumina EV

103
Q

TTO definitivo de SHR

A

Tx hepático

104
Q

Profilaxia de SHR em pacientes com PBE

A

Albumina

105
Q

2 manifestações clínicas muito características da sd. hepato-pulmonar

A
  1. platipneia
  2. ortodeóxia
106
Q

Principal TTO de suporte da sd. hepato-pulmonar

A

Administração de oxigênio

107
Q

TTO definitivo de sd. hepato-pulmonar

A

Tx hepático

108
Q

Alimento que ajuda na sd. hepato-pulmonar

A

Alho

109
Q

Como se encontra o pressão da artéria pulmonar na sd. hepato-pulmonar?

A

Não há alteração

110
Q

Fármaco usado para Dça de Wilson

A

Penicilamina

111
Q

Aumento da ferritina > ——- vezes o LN indica a realização da biópsia em indivíduos com dça hepática gordurosa

A

> 1,5x

112
Q
A