Aula 9 - Propedêutica Pulmonar Flashcards

1
Q

Referências importantes no tórax

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

2º espaço intercostal para inserção de agulha em um procedimento de

A

descompressão de um pneumotórax hipertensivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Espaço intercostal entre as costelas IV e V para introdução de

A

dreno torácico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Observar o espaço intercostal entre costelas VII e VIII, posteriormente, como ponto de referência para

A

toracocentese com introdução da agulha imediatamente superior à costela VIII.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Preparo para o exame do sistema respiratório:

A

Retirar adornos das mãos
Unhas bem aparadas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Sequência do exame físico pulmonar

A
  1. inspeção → estática e dinâmica
  2. palpação
  3. percussão
  4. ausculta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Linhas verticais e regiões do tórax

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Linhas verticais e regiões do tórax

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Linhas verticais e regiões posteriores do tórax

A

.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Linhas verticais e regiões do tórax

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Regiões do tórax

A

1: Esternal
2: Supraesternal
3: Supraclavicular
4: Infraclavicular
5: Mamária
6: Inframamária
7: Supraescapular
8: Escapular
9: Interescapulovertebral
10: Infraescapular
11: Axilar
12: Infra - axilar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Regiões

A

11: Axilar
12: Infra - axilar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Inspeção - estática e dinâmica

Estática

A

Pele
Tecido subcutâneo
Musculatura
Alterações ósseas e articulares
Linhas e Regiões do tórax
Forma Tórax
Tipo Morfológico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Inspeção - estática e dinâmica

Dinâmica

A

Frequência respiratória
Ritmos Respiratórios
Expansibilidade
Uso de Musculatura Acessória
Tiragem, sinais de fadiga

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

INSPEÇÃO ESTÁTICA

Biotipo

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

INSPEÇÃO ESTÁTICA

Pele e tecido subcutâneo

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

INSPEÇÃO ESTÁTICA

Forma do tórax

A

EX 2 - TÓRAX EM TONEL: a magnitude do diâmetro anteroposterior que, praticamente, iguala-se ao transversal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

AVALIE

A

TÓRAX EM SINO: A porção inferior torna-se alargada como a boca de um sino, lembrando um cone de base inferior. Surge nas grandes hepatoesplenomegalias e na ascite volumosa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

AVALIE

A

Pectus Excavatum ou Infundibiliforme
Depressão mais ou menos acentuada no nível do terço inferior do esterno.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

AVALIE

A

Pectus Carinatum
Saliência em forma de peito de pombo ou de quilha de navio. Pode ser congênito ou adquirido

21
Q

Avalie

Coluna vertebral

22
Q

Ritmos respiratórios

A

Cheyne Stokes : pode ocorrer na insuficiência cardíaca grave, nos acidentes vasculares cerebrais, nos traumatismos cranioencefálicos, nas intoxicações por morfina ou barbitúricos.

Respiração de Biot: meningite, lesão no centro respiratório, estado comatoso

Kussmaul: cetoacidose diabética

Tiragem. Durante a inspiração em condições de normalidade, os espaços intercostais deprimem-se ligeiramente. Tal fenômeno é mais visível na face lateral do tórax dos indivíduos magros e longilíneos, resultando do aumento da pressão negativa, na cavidade pleural, durante a fase inspiratória. Se ocorrer obstrução brônquica, o parênquima correspondente àquele brônquio entra em colapso e a pressão negativa torna-se ainda maior, provocando assim a retração dos espaços intercostais.

A tiragem pode ser difusa ou localizada, isto é, supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou epigástrica. Essas áreas retráteis caracterizam a impossibilidade de o pulmão acompanhar o movimento expansivo da caixa torácica, devido à atelectasia subjacente.

23
Q

PALPAÇÃO DO TÓRAX

A
  • Paciente deve estar em pé ou sentado (preferencial)
  • Examinar de cima para baixo e simultaneamente os dois lados do tórax
  • Avaliar sensibilidade (dor / sudorese), atrofias musculares, alterações ósseas, edema, enfisema subcutâneo e gânglios
24
Q

O QUE ESTÁ SENDO AVALIADO?

A

Expansibilidade (expansão torácica)

25
O QUE ESTÁ SENDO AVALIADO?
Avaliação de Frêmito Toracovocal (FTV) | mão entre as escápulas e a coluna vertebral ## Footnote = *Sensação tátil da vibração da parede torácica, produzida pela voz* **Técnica**: parte óssea da palma da mão ou superfície ulnar **Manobra** : Compara-se *simetricamente* as faces anterior, lateral e posterior ( diga: “33” ou uma vogal continuamente ) **Mecanismo**: Sons produzidos pelas cordas vocais e transmitidos através da árvore brônquica para a parede torácica podem ser sentidos pela palpação
26
Finalizando a palpação:
Descrição dos achados à palpação (**expansibilidade, frêmito normal ou aumentado/diminuído no hemitórax correspondente**). Sempre descrever a região torácica afetada, por isso é importante comparar os dois lados (D/E)
27
# PERCUSSÃO Deve-se iniciar a percussão do tórax pela:
sua face posterior, de cima para baixo, ficando o médico atrás e à esquerda do paciente.
28
# PERCUSSÃO Quatro tonalidades de som são obtidas:
(1) **som claro pulmonar** ou sonoridade pulmonar nas áreas de projeção dos pulmões; (2) **som timpânico** no espaço de Traube; (3) **som maciço** na região inferior do esterno (macicez hepática); (4) **som maciço** na região inframamária direita (macicez hepática) e **submaciço** na região precordial
29
Como é denominado o **som normal da percussão** sobre a topografia pulmonar?
Som claro pulmonar
30
# PERCUSSÃO Descreva a manobra para realizar a percussão
Dedo médio de uma das mãos, arqueado, percutindo a segunda falange do dedo médio da outra mão. | **Percussão Dígito-digital** ## Footnote **Objetivo**: Promover a vibração dos tecidos permitindo obter sons e ruídos normais e patológicos e sua delimitação. **SONS ESPERADOS:** Fígado e coração: som submaciço e maciço. Estômago (vazio): som timpânico. Pulmão: *“som claro pulmonar” = sem alteração.*
31
Sequência da técnica de percussão
tirar duvida - slide/porto
32
Percussão do tórax anterior
## Footnote Som fisiológico do espaço de traube - som timpânico Som claro pulmonar → som normal do pulmão Finalizando a percussão: descrição dos achados à percussão.
33
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA AUSCULTA
AMBIENTE SILENCIOSO INSTRUÇÕES CLARAS AO PACIENTE RECEPTOR LEVEMENTE APOIADO SOBRE A PELE E COM PERFEITA COAPTAÇÃO DAS BORDAS À ÁREA AUSCULTADA ESCOLHA DO RECEPTOR: DIAFRAGMA PARA SONS ALTA FREQUÊNCIA (pulmonares, intestinais, maioria dos sons cardíacos) CAMPÂNULA PARA SONS BAIXA FREQUÊNCIA (sopros e bulhas anormais) PACIENTE SENTADO EXAMINADOR À DIREITA DO PACIENTE DURANTE AUSCULTA ANTERIOR, E À ESQUERDA, DURANTE A POSTERIOR RESPIRAÇÃO COM LÁBIOS ENTREABERTOS, PAUSADA E PROFUNDAMENTE AUSCULTA COM O DIAFRAGMA DO ESTETOSCÓPIO AUSCULTA COMPARATIVA DAS REGIÕES ## Footnote **Nunca auscultar em região de projeção óssea!**
34
# Ausculta pulmonar Compreende 3 etapas:
Ouvir os sons gerados pela respiração Pesquisar ruídos adventícios (sons anormais) Auscultar os sons da voz falada ou sussurrada do paciente durante sua transmissão através da parede torácica ## Footnote .AUSCULTA DE CADA PONTO PELO MENOS DURANTE 1 CICLO RESPIRATÓRIO .AUSCULTA COMPARATIVA - SIMETRIA
35
Sons normais
Som traqueal Respiração ou som brônquico Respiração ou som broncovesicular Murmúrio vesicular
36
Sons anormais
Descontínuos: estertores finos e grossos Contínuos: roncos, sibilos e estridor De origem pleural: atrito pleural
37
Sons vocais
Normal Broncofonia Egofonia Pectorilóquia fônica e afônica
38
**Som traqueal**
Audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e na região esternal Origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traquéia (proveniente das vias respiratórias mais centrais) A fase expiratória é mais intensa e longa em relação a fase inspiratória Há pausa entre a fase inspiratória e expiratória
39
**Respiração ou som brônquico**
Audível na região de projeção dos grandes brônquios, face anterior do tórax, próximo ao esterno Semelhante ao som traqueal Componente expiratório menos intenso
40
**Murmúrio vesicular**
Audível na maior parte do tórax Produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, tais como bronquíolos para os alvéolos e vice-versa O componente inspiratório é mais intenso, mais duradouro e de tom mais alto em relação ao componente expiratório Não se percebe intervalo silencioso entre as duas fases da respiração Suave
41
**Respiração ou som broncovesicular**
Audível anteriormente nos 1º e 2º EIC e posteriormente na região interescapular Somam-se as características da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular Intensidade e duração da inspiração e da expiração têm igual magnitude, ambas um pouco mais fortes que no murmúrio vesicular, mas sem atingir a intensidade da respiração brônquica
42
# AUSCULTA DA VOZ Sons vocais ou ressonância vocal
**Paciente fala a palavra 33** Ausculta comparativa Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica constituem o que se chama ressonância vocal. A ressonância vocal é mais intensa nas regiões interescapulovertebral superior e esternal superior, ou seja, exatamente nas mesmas áreas onde se ausculta respiração broncovesicular ## Footnote **Normal**: sons abafados e incompreensíveis (não se distinguem as sílabas que formam as palavras, porque o parênquima pulmonar normal absorve muitos componentes sonoros) Observar que o aumento e a diminuição da ressonância vocal coincidem com as **mesmas modificações do frêmito toracovocal (alterações percebidas pelo tato)**
43
SONS ANORMAIS ou RUÍDOS ADVENTÍCIOS - superpõem-se aos sons normais **Descontínuos**:
**Estertores** (crepitações) **finos** (final da inspiração, agudos, curta duração, não alterados com tosse, reabertura súbita de pequena via aérea) e **estertores grossos ou bolhosos** (início da inspiração e toda expiração, alteração nítida com a tosse, abertura e fechamento via respiratória calibrosa) Atritos pleurais
44
SONS ANORMAIS ou RUÍDOS ADVENTÍCIOS - superpõem-se aos sons normais **Contínuos**:
**Roncos** (timbre grave, vibração das paredes brônquicas estreitadas), **sibilos** (timbre agudo vibração das paredes bronquiolares estreitadas) e **estridor** (som produzido por estreitamento da laringe ou traqueia) Obstruções de Via Aérea
45
SONS ANORMAIS ou RUÍDOS ADVENTÍCIOS - superpõem-se aos sons normais **De origem pleural:**
**Atrito pleural** (som semelhante a roçar de dedos próximo do ouvido, inspiratório)
46
Descrição de uma ausculta pulmonar fisiológica :
**Murmúrio vesicular** (normal pulmonar) presente em ambos os hemitórax.
47
Tipos de sons obtidos à percussão
**Som maciço**. É o que se obtém ao percutir regiões desprovidas de ar (na coxa, no nível do fígado, do coração e do baço). **Som submaciço**. Constitui uma variação do som maciço. A existência de ar em quantidade restrita lhe concede características peculiares. **Som timpânico**. É o que se consegue percutindo sobre os intestinos ou no espaço de Traube (fundo do estômago) ou qualquer área que contenha ar, recoberta por uma membrana flexível. **Som claro pulmonar**. É o que se obtém quando se golpeia o tórax normal. Depende da existência de ar dentro dos alvéolos e demais estruturas pulmonares.
48
Aumento e diminuição do FTV
Fremito toracovocal **aumentado** com consolidação (infecções/hemorragia/neoplasias) **Diminuído** com presença de água (derrame pleural)/ar no abdome (pneumoperitônio) e obstruções brônquicas/DPOC