Aula 5 - Exame Físico Geral Flashcards

1
Q

Defina

Examinar o paciente como um todo

A

Exame físico geral

exame físico geral qualitativo x quantitativo

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Q

Exame fisico geral

Qualitativo

avalia-se:

A

Estado geral, nivel de consciência, fala e linguagem, mucosa e o estado de hidratação, fácies, edema, biotipo, postura ou atitude na posição de pé, decúbito preferencial e posições adotadas, tempo de enchimento capilar.

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3
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar o estado geral

A

Analisar como o paciente está se apresentando frente à doença atual.
É subjetiva e tem grande validade para interpretar o impacto da doença no paciente.
BEG (bom) / REG (ruim) / MEG (mau)

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4
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar o nível de consciência

A

avaliar se há alteração da vigília, que é a percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo.

Vigil / sonolento / obnubilado / torporoso / comatoso

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5
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar fala e linguagem

A

avaliar se o paciente fala e forma frases, notar se o paciente pronuncia palavras inapropriadas/desconexas.

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6
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar a mucosa e o estado de hidratação

A

Analisar as pálpebras e a boca/língua. Normocorada/descorada.

Avaliar o turgor da pele.
Analisar se há icterícia (acúmulo de bilirrubina) → conjuntiva ocular, região sublingual/freio lingual.
Analisar se há cianose generalizada ou localizada. Cianose periférica/central/mista.

Turgor da pele - representado pelo próprio tônus, força original e elasticidade da pele. Esse importante conceito determina se há desidratação (perda de líquido).

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7
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar fácies

A

Avaliar o conjunto de dados exibidos na face do paciente.

Fácies atípicas / facies cushingóide / fácies mixedematosa / fácies basedowiana / fácies acromegálica / fácies leonina / fácies da paralisia facial periférica / fácies parkinsoniana / fácies esclerodérmica / fácies mongoloide / fácies renal / fácies pontebulbar /

Fácies atípicas : quando não há alterações na face provocadas por doenças.

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8
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

Edema

A

Inspeção, palpação com compressão sustentada com indicador ou polegar contra estruturas ósseas.

Avaliar extensão, intensidade, consistência, elasticidade, temperatura e sensibilidade.

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9
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar biotipo

A

Inspeção estática do formato do tórax do paciente baseado no ângulo formado entre as últimas costelas ( Ângulo de Charpy).
Não confundir biotipo com altura.
Normolíneo/brevilineo/longilíneo

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10
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar a postura ou atitude na posição de pé

A

escoliose/hipercifose/hiperlordose

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11
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

avaliar decúbito preferencial e posições adotadas

A

Avaliar a postura dotada pelo paciente
Na insuficiência cardíaca, a ortopneia é clássica, pois se o paciente fica deitado, ele apresenta dispneia.

Ortopnéia - dificuldade respiratória (dispnéia) que ocorre quando está deitado(a).
Dispneia paroxística noturna - dificuldade de respirar durante o sono

Na atitude ortopneica, o paciente adota essa posição para aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica ou ascite volumosa. Ele permanece sentado à beira do leito com os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos apoiadas no colchão para facilitar a respiração, que se faz com dificuldade.

Nos pacientes em estado grave, costuma-se ver uma posição ortopneica diferente: o paciente permanece deitado com os pés estendidos ao longo da cama, mas recosta-se com a ajuda de dois ou mais travesseiros, na tentativa de colocar o tórax o mais ereto possível.

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12
Q

Exame Físico Geral - Qualitativo

Tempo de enchimento capilar

A

Se há retorno sanguíneo após compressão.
Paciente chocado vai apresentar alteração aqui.

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13
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

O que é avaliado no exame físico geral quantitativo?

A

Ritmo e frequência de pulso, frequência cardíaca, pressão arterial, ritmo respiratório, temperatura corporal e medidas antropométricas.

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14
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

avaliar o ritmo e frequência de pulso

A

Contar as pulsações durante um minuto inteiro. Regular/Irregular. Comparar com a frequência cardíaca por ausculta.

Paciente em arritmia → frequência cardíaca vai ficar diferente da frequência de pulso.

Polpas do 2º e 3º dedos sobre a artéria radial, pressionando suavemente até que sinta a pulsação (pulso)

Frequência: contar as pulsações durante um minuto inteiro!
OBS: comparar com a frequência cardíaca (FC) (ausculta)

 Normal: 60 a 100 pulsações por minuto (ou batimentos por minuto) ◗  Taquicardia: acima de 100 pulsações por minuto ◗  Bradicardia: menos de 60 pulsações por minuto
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15
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

avaliar a frequência cardíaca

A

Entre 60 a 100 ppm ou bpm. Taquicardia/bradicardia.

Paciente em arritmia → frequência cardíaca vai ficar diferente da frequência de pulso.

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16
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

avaliar a pressão arterial

A

Aferimento de pressão arterial, mensurar pelo pulso radial e aferir pelo pulso braquial. Normotenso/hipertenso/pré-hipertensão

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17
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

avaliar o ritmo respiratório

A

Avaliado em repouso. Checar as incursões respiratórias em 1min. Taquipnéia/bradipnéia

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18
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

avaliar a temperatura corporal

A

Medir temperatura com termômetro. Axilar, oral e retal. Febrícula/febre/hipotermia. Febre maior ou igual a 37,8 graus.

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19
Q

Exame Físico Geral - Quantitativo

avaliar medidas antropométricas

A

Peso/ altura ou estatura/ IMC / circunferência abdominal. Peso baixo/normal/sobrepeso/graus de obesidade.

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20
Q

Examine

Qual alteração encontrada? Você acha que há algum diagnóstico sindrômico em que encontramos essa alteração?

A

Icterícia

Sindrômico: Síndrome ictérica

Porque ocorre icterícia? 🡪 impregnação dos tecidos por pigmento biliar. Aumento de bilirrubina não conjugada ( hemólise) ou conjugada (lesões hepáticas ou obstrução de vias biliares)
Pseudo icterícia: uso de medicamentos ( ex: quinacrina) e ingestão de alimentos ricos em betacaroteno (cenoura, moranga, tomate, mamão, folhas verde-escura). Nesse caso, o paciente terá palma das mãos e planta dos pés amarelados

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21
Q

Examine

A

Cianose

Pode ser generalizada ou localizada.

Onde avaliar? Lábios, língua, região sublingual, lobos da orelha, ponta do nariz, leito ungueal e polpas digitais.

Mecanismos que levam à cianose
Menor saturação (insaturação) de oxigênio do sangue arterial ( comprometimento da oxigenação), ex: hipoventilação pulmonar, grandes altitudes, cardiopatia congênita 🡪 cianose central
Maior extração de oxigênio do sangue arterial ( diminuição da velocidade do sangue na circulação periférica – estase venosa), ex: choque 🡪 cianose periférica
Cianose mista ( ex: Insuficiência cardíaca congestiva)

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22
Q

Fácies

A

Fácies mixedematosa

Que tipo de doença apresenta essas características? Hipotireoidismo

rosto arrendondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação dos seus sulcos, pálpebras infiltradas e enrugadas, supercílios escassos, cabelos secos e sem brilho, expressão de desânimo e apatia.

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23
Q

Fácies

A

Fácies cushingoide ou de lua cheia

Qual doença apresenta essas características? Sindrome de Cushing

Rosto arredondado e avermelhado, atenuação dos traços faciais, pode apresentar acne e hirsutismo.

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24
Q

Fácies

A

Fácies acromegálica

Qual doença pode cursar com essas características? 🡪 Acromegalia

Saliência das arcadas supraorbitárias, aumento dos lábios, orelhas, nariz e mandíbula, prognatismo.
Por que ocorre? 🡪 consequente à ação de excesso de hormônio de crescimento (GH)

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25
Q

Fácies

A

Fácies basedowiana

Qual doença pode cursar com essas características? 🡪 Hipertireoidismo

Hipertireoidismo causada por Doença de Graves.
Olhos salientes (exoftalmia) e edema periorbital, olhar vivo, assustado, expressão fisionômica de vivacidade.

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26
Q

Fácies

A

Fácies leonina

Infiltração na região de sobrancelhas, nariz, orelhas, mento.
Perda da porção lateral das sobrancelhas.

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27
Q

Fácies

A

Fácies esclerodérmica

Denominada também fácies de múmia, justamente porque sua característica fundamental é a imobilidade facial.

Isso se deve às alterações da pele, que se torna apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras.

A fisionomia é inexpressiva, parada e imutável

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28
Q

Como você classificaria essa postura?

A

Hipercifose

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29
Q

Quais alterações encontradas? Você acha que há algum diagnóstico sindrômico em que encontramos essas alterações?

A

CONJUNTIVA HIPOCORADA E QUEILITE ANGULAR

Diagnóstico sindrômico: Síndrome Anêmica

30
Q

Qual o nome desse reflexo e qual resultado esperado dentro dos parâmetros de normalidade?

A

Reflexo fotomotor indireto
Normal/esperado: direto ou consensual

31
Q

Qual sinal encontrado? Qual melhor posição para avaliação desse sinal?

A

Estase Jugular
Decúbito a 45º

32
Q

Qual o nome dessa manobra? Em qual caso ela pode estar presente?

A

Sinal de Pemberton

O BMN pode causar compressão da traquéia e da veia cava superior.

Esta manobra faz com que o paciente fique dispneico, com distensão das veias do pescoço, pletora facial ou com estridor.

Ex: em paciente com bócio multinodular, glândula aumenta em volume e comprime a traqueia e veia cava inferior → mudança de face na manobra

33
Q

Supondo que seja um paciente brevilíneo o que você poderia encontrar nessa região indicada e como você CLASSIFICARIA (supondo que fosse palpável e dentro dos limites da normalidade) quanto à: LOCALIZAÇÃO, EXTENSÃO e INTENSIDADE?

A

-Localização (lembrar dos biotipos e suas variações!! Brevilíneo 4 EIC linha hemiclavicular E)

-Extensão (em cm ou polpas digitais → normal até 3 cm ou 1 a 2 polpas digitais)

-Amplitude/ Intensidade (normalmente é brusca e fraca, avaliada com a palma da mão)

Ictus nos brevilíneos, desloca-se uns 2 cm para fora e para cima (4o EIC)l; nos longilíneos, costuma estar no 5o ou 6 EIC (1 ou 2 cm para dentro da LHC)

O deslocamento do ictus cordis indica dilatação e/ou hipertrofia do ventrículo esquerdo

34
Q

Como você classificaria este abdômen?

A

Ascítico

35
Q

Que sinal é este?

A

“Cabeça de Medusa” - sinal de cirrose hepática/hipertensão portal

36
Q

Qual é a posição e com qual finalidade é realizada?

A

Posição de Schuster (pcte em DLD, perna direita esticada, coxa esquerda em 90º, mão esquerda na cabeça).

Se aumentado 🡪 esplenomegalia.

DLD: decúbito lateral direito

37
Q

Como você classificaria a intensidade dessa temperatura, supondo que foi aferida na axila?

A

Febre leve ou febrícula: até 37,5°C
Febre moderada: de 37,6° a 38,5°C
Febre alta ou elevada: acima de 38,6°C

38
Q

Qual diagnóstico sindrômico ?

A

Síndrome Febril por Doença hemolinfopoética(possível neoplasia) - necessito de maiores informações sobre o caso para determinar a causa da síndrome.

Outra hipótese: bócio mergulhante (hipertireoidismo)

39
Q

Qual diagnóstico sindrômico? Quais outros sinais e sintomas poderiam estar presentes?

A

Diagnóstico Sindrômico: Síndrome tireoidiana
Diagnóstico Nosológico: Tireotoxicose → Hipertireoidismo
Provável diagnóstico etiológico: Doença de Graves

40
Q

Qual diagnóstico sindrômico? Porque? Quais outros sinais e sintomas que poderiam estar presentes?

A

Síndrome tireoidiana - Hipotireoidismo
Fácies mixedematosa; depressão; intolerância ao frio

41
Q

Fácies

A

Fácies da paralisia facial periférica

Assimetria da face

Impossibilidade de fechar as pálpebras

Repuxamento da boca para o lado são

Apagamento do sulco nasolabial

42
Q

Fácies

A

Fácies mongoloide

Está na fenda palpebral seu elemento característico, uma prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando o tipo de olhos dos chineses.

Acessoriamente, nota-se um rosto redondo, boca quase sempre entreaberta e uma expressão fisionômica de pouca inteligência ou mesmo de completa idiotia.

É observada no mongolismo, trissomia do par 21 ou síndrome de Down

43
Q

Fácies

A

Fácies parkinsoniana

A cabeça inclina-se um pouco para frente e permanece imóvel nesta posição.
O olhar fixo, os supercílios elevados e a fronte enrugada conferem ao paciente uma expressão de espanto.

A fisionomia é impassível e costuma-se dizer que esses pacientes se parecem com uma figura de máscara.

Chama a atenção, também, a falta de expressividade facial.
A fácies parkinsoniana é observada na síndrome ou na doença de Parkinson

44
Q

Qual o biotipo abaixo?

A

Brevilíneo: comparado a Sancho Pança

45
Q

Qual o biotipo abaixo?

A

Mediolíneo: é o tipo intermediário

46
Q

Qual o biotipo abaixo?

A

Longilíneo: comparado a Dom Quixote

47
Q

Postura

Qual é a atitude postural abaixo?

A

Na atitude genupeitoral (ou de “prece maometana”), o paciente posiciona-se de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do tórax (peito) põe-se em contato com o solo ou colchão.

O rosto descansa sobre as mãos, que ficam apoiadas no solo ou no colchão.

Essa posição facilita o enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico.

atitude voluntária

definindo-se atitude como a posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum padecimento

48
Q

Postura

Qual é a atitude postural abaixo?

A

A posição de cócoras (squatting, em inglês) é observada em crianças com cardiopatia congênita cianótica (tetralogia de Fallot, por exemplo).

Os pacientes descobrem, instintivamente, que esta posição proporciona algum alívio da hipoxia generalizada, que acompanha essas cardiopatias, em decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração

atitude voluntária

definindo-se atitude como a posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum padecimento

49
Q

Postura

Qual é a atitude postural abaixo?

A

Postura parkisoniana: O paciente com doença de Parkinson, ao se pôr de pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores e, ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade

atitude voluntária

definindo-se atitude como a posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum padecimento

50
Q

Postura

Qual é a atitude postural abaixo?

A

Opistótono (opisthen = para trás; tonus = tensão) é a atitude decorrente de contratura da musculatura lombar, sendo observada nos casos de tétano e meningite.

O corpo passa a se apoiar na cabeça e nos calcanhares, emborcando-se como um arco.

atitude involuntária

51
Q

Classificação de edema:

A

Extensão: Localizado X Generalizado

Intensidade: 1+ a 4+

Consistência: Mole X Duro

Elasticidade: Elástico X Inelástico

Temperatura: Quente X Frio

Sensibilidade: Doloroso X Indolor

52
Q

Exame físico geral - Qualitativo

COMO DESCREVER EM PRONTUÁRIO?

A

Estado Geral (BEG, REG ou MEG)
Nível de Consciência (Vigil, confuso, torporoso…)

Corado / Hipocorado/ mucosas Hipercoradas
Hidratado/Desidratado
Acianótico/Cianótico
Anictérico/Ictérico

Fácies Atípica/Típica ( qual?)
Edema ( generalizado/localizado, mole/duro…)
Biotipo (brevilíneo, mediolíneo ou longilíneo)

Determinar a intensidade em cruzes (+), ex: 1+ ou 4+

53
Q

Como medir a pressão arterial no consultório?

A

Em consultório: são considerados hipertensos os indivíduos com PAS ≥ 140 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg

54
Q

Etapas para a realização da medida da pressão arterial:

A

Em consultório: são considerados hipertensos os indivíduos com PAS ≥ 140 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg

55
Q

ESTIMATIVA DA PRESSÃO ARTERIAL PELO PULSO

A

PALPAR O PULSO DA ARTÉRIA RADIAL

INSUFLAR ATÉ O PULSO DESAPARECER

DESINSUFLAR O MANGUITO NA VELOCIDADE DE 2-4
MMHG/SEG ATÉ VOLTAR A SENTIR O PULSO RADIAL→ ESTA É A PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA MENSURADA PELA PALPAÇÃO

AGUARDAR UM MINUTO PARA PROCEDER A AFERIÇÃO PELA AUSCULTA

56
Q

Ritmo e Frequência RESPIRATÓRIOS (FR):

A

Deve ser avaliada em repouso

Decúbito dorsal ou sentado confortavelmente

Contar Incursões respiratórias em 1 minuto

Normal em adultos (eupneia): 12 (16) a 20 movimentos ou respirações por minuto
◗ Taquipneia: acima de 20 respirações por minuto
◗ Bradipneia: menos de 12 (16) respirações por minuto

57
Q

Sinais vitais

COMO DESCREVER EM PRONTUÁRIO?

A

Exemplo de paciente com exame normal:

Ritmo regular, FP: 70 pulsações por minuto = FC: 70 bpm ( batimentos por minuto)
PA: 120 x 80 mmHg (milímetros de mercúrio) em MSE e 120x80 mmHg em MSD
Eupneico, FR: 18 irpm ( incursões respiratórias por minuto) ou respirações por minuto

58
Q

Medidas Antropométricas: PESO

A

Balança mecânica, tipo plataforma, ou a balança digital, sendo necessário que esteja sempre calibrada

O paciente deve ser pesado descalço, com a menor quantidade de roupa possível, posicionado no centro da balança, com os braços ao longo do corpo. A leitura do peso deve ser realizada com o avaliador à frente da balança e à esquerda do paciente

59
Q

Medidas Antropométricas: ALTURA ou ESTATURA

A

Balança com estadiômetro ou fita métrica inextensível com precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, vertical e sem rodapé

Cinco pontos anatômicos estejam próximos à parede ou ao estadiômetro: calcanhares, panturrilhas, glúteos, escápulas e ombros

Os joelhos devem estar esticados, os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. A cabeça deve estar erguida, formando um ângulo de 90° com o solo, e os olhos mirando um plano horizontal à frente

O estadiômetro deve encostar na cabeça, com pressão suficiente apenas para comprimir o cabelo. O cabelo não pode estar preso por tiaras ou outros adornos, pois isso pode comprometer a acurácia da medida

60
Q

Medidas Antropométricas: Índice de Massa Corporal (IMC)

A

Amplamente utilizado como indicador do estado nutricional, por ser obtido de forma rápida e de fácil interpretação

Não distingue massa gordurosa de massa magra - *diferentes etnias, idosos, composição corporal

É expresso pela seguinte fórmula:

        IMC = Peso atual (Kg)/Altura2 (m)
61
Q

Medidas Antropométricas: Circunferência Abdominal (CA)

A

A fita métrica é posicionada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca, sem fazer pressão, em plano horizontal

A CC reflete o conteúdo de gordura visceral, associada à síndrome metabólica e às doenças cardiovasculares

62
Q

Tipos de marchas anormais:

A

Marcha de pequenos passos.
Marcha ceifante ou hemiplégica
Marcha atáxica
Marcha propulsiva
Marcha tabética ou talonante
Marcha espástica ou em tesoura.
Marcha anserina.
Marcha claudicante.
marcha senil

63
Q

Marcha de pequenos passos.

A

A característica principal é a diminuição do comprimento da passada, com deslocamento anterior do corpo e diminuição da potência no final do apoio. Traduz perda da plasticidade das estruturas cerebrais que comandam a deambulação.

Observa-se neste tipo de marcha uma tendência a quedas

Causas. Senilidade, doença de Alzheimer.

64
Q

Marcha ceifante ou hemiplégica

A

Caracteriza-se pela incapacidade de aumentar a velocidade de locomoção ou de adaptar-se às irregularidades do solo, além da dificuldade de elevar o pé durante a caminhada. Ao andar o paciente levanta o membro afetado, inicialmente para fora, depois para frente, executando um movimento ao redor da coxa, como se ceifasse algo no chão.
A oscilação dos braços está comprometida.

Causa. Acidente vascular encefálico (AVE).

65
Q

Marcha atáxica

A

Há três tipos: ataxia sensorial, labiríntica (vestibular) e cerebelar.

Estão afetados o controle postural e a coordenação dos movimentos.

Ao andar observa-se falta de equilíbrio, o paciente caminha cambaleando, como se fosse cair.

Anda batendo o pé, alargando a base e mantendo os olhos fixos no chão.

Causas. Esclerose múltipla, ataxia de Friedreich, polineuropatia periférica (diabética e alcoólica), lesões cerebelares.

66
Q

Marcha propulsiva

A

Ao caminhar o paciente adota uma postura rígida com a cabeça e o pescoço encurvados para a frente, enquanto os braços permanecem estendidos e imobilizados, rentes ao corpo, e os quadris e os joelhos ficam semiencurvados.

Ao andar, o centro de gravidade do corpo desloca-se para frente, prejudicando o equilíbrio, o que obriga o paciente a dar passos curtos, cada vez mais rápidos, com aceleração involuntária da deambulação.

Deve ser diferenciada da marcha de pequenos passos.

Causas. Doença de Parkinson, esclerose múltipla.

67
Q

Marcha tabética ou talonante

A

A marcha é realizada com a base alargada e o olhar fixo no chão, em função da perda da noção de proximidade do solo em relação aos pés.

Os pés são arremessados para diante e batem com força no chão.

Os calcanhares tocam o solo pesadamente. Decorrem de lesão do cordão posterior da medula ou da inervação periférica.

Causas. Neurossífilis (tabes dorsalis), polineuropatia periférica.

68
Q

Marcha espástica ou em tesoura.

A

Uma das pernas fica esticada com flexão plantar do pé enquanto um dos braços permanece imóvel e próximo ao corpo (hemiparesia espástica).
Quando bilateral, os dois membros inferiores, enrijecidos e espásticos, permanecem semifletidos.

Ao caminhar os pés se arrastam e as pernas se cruzam, em um movimento que lembra o funcionamento de uma tesoura.

Causas. Esclerose múltipla, encefalopatia crônica da infância.

69
Q

Marcha anserina.

A

Quando o paciente dá o passo o quadril oposto cai, em virtude de fraqueza dos músculos da cintura pélvica.

Causa. Distrofia muscular.

70
Q

Marcha claudicante.

A

Para aliviar o peso sobre um dos membros inferiores, o paciente modifica a marcha, ficando uma perna com movimentação normal, enquanto a outra toca com menos força no chão.

Causas. Afecções articulares, musculares ou ósseas que se acompanham de dor.

71
Q

Marcha senil

A

Caracteriza-se por aumento da flexão dos cotovelos, cintura e quadril.

Diminuem também o balanço dos braços, o levantamento dos pés e o comprimento dos passos, podendo adquirir as características da marcha de pequenos passos.

A marcha do idoso pode estar alterada pela presença de doenças neurológicas e/ou osteomusculares.
Antes de rotular a marcha do paciente como “marcha senil”, é preciso afastar todas as doenças que podem alterá-la.