18. PALM-COEIN Flashcards
O que configura um sangramento uterino normal?
Após 24d (antes de 38d) da DUM, com duração de até 8d, variando a data dos ciclos em até 9d e com fluxo semelhante aos últimos percebidos pela pcte.
Qual é sempre a primeira CD frente a um sangramento uterino anormal agudo e ccrônico?
Sangramento agudo: Iniciar CD solicitando βHCG (se positivo -> medidas de sangramento da 1ªs de gestação) e realizar avaliação hemodinâmica e EF ginecológico. (1,2 e 3 podem ser usados em conjunto também).
1. ACO: Combinado visto estrogênio ser responsável pela re-epitelização do endométrio com 7d 8/8h -> 7d 12/12h -> 1/d.
2. Ac. Tranexâmico: Antifibrinolítico, evitando se a pcte possui alto risco para trombose.
3. AINE (ac mefenâmico): Produz vasoconstrição endometrial (diminui produção de prostaglandina).
* CX (histerectomia/ablação endometrial – ambos levam à infetilidade): Caso haja refratariedade ao TTO farmacológico ou instabilidade hemodinâmica.
Sangramento crônico: Iniciar CD solicitando βHCG e avaliar anemia -> TSH, PRL, FSH, androgênios, CLG, citologia oncótica e USGTV.
Cite as principais causas de sangramento uterino anormal diferenciando-os em causas estruturais e não estruturais.
- Estruturais (PALM): Pólipo, adenomiose, leiomioma, malignidade.
- Não estruturais (COEIM): Coagulopatia, ovulatória (disfunção), endometrial, iatrogênica, malformações.
Defina pólipo, quando desconfiar de malignidade, a CD diagnóstica e terapêutica.
Endometriais e endocervicais, sendo projeções do epitélio endometrial acompanhados de pedículo vascular (arteria e veia presentes).
* Malignidade: Quando >1,5cm e surgimento na pós-menopausa.
* FR: Tamoxifeno (aumento de exposição ao estrogênio por bloqueio dos receptores na mama), obesidade, nulíparas, sd de Lynch, sd metabólica.
* QC: Sangramento uterino mais comum da pós menopausa ou sinusiorragia. Na maioria é assintomática.
* DX: USTV com espessamento do endométrio ou histerossonografia para investigação -> confirmação via histeroscopia.
* TTO: Polipectomia via histeroscopia (confirma e já trata adoença) quando sintomático, infertilidade e risco de malignidade.
Defina adenomiose, QC, a CD diagnóstica e terapêutica.
Invasão do miométrio pelo endométrio resultando em aumento do volume uterino (hipertrofia miometrial).
* FP: Sangramento do tecido endometrial dentro do miométrio, que então fica encapsulado causando dor.
* QC: Dismenorreia na pós menopausa e complicações gestacionais se em gestação ou em vias de.
* EF: Útero aumentando e amolecido.
* DX: USTV com útero aumentando e assimetria do miométrio associado a cistos (representa os focos de endométrio), perda do limites endométrio-miometrio com heterogeneidade do miométrio e espessamento da zona juncional (>12mm) -> confirmação via RM (zona junciona espessada).
o Histeroscopia com BX: Não tem valor para DX, contudo se em pós menopausa (ou crescimento acelerado) deve ser solicitado para descartar CA.
* TTO: Histerectomia se prole constituída, drogas se desejo ainda de gestação (AINE, ACO, DIU).
Defina leiomioma, QC e subtipos, a CD diagnóstica e terapêutica.
Proliferação benigna de cel muscular do miométrio.
* Degenerações (alteração do leiomioma): Hialina (por redução da irrigação muscular) e cística (degeneração da hialina com posterior liquefação).
o Rubra: Na gestação, por obstrução venosa, causando dor e ruptura.
o Calcificação: Endurecimento.
o Necrose: Torção do pedículo do mioma.
o Sarcomatosa: Malignização (pós menopausa e crescimento rápido).
* QC: Causa mais comum, surgindo na menacme com regressão na menopausa.
o Submucoso (FIGO 0-2): SUA (sangramento uterino anormal) intenso e prolongado e infetilidade.
o Intramurais (FIGO 3 e 4): SUA.
o Subserosos (FIGO 5-7): SUA e dor.
* DX: USTV/RM/histeroscopia se submucoso.
* TTO: Expectante se estável e desejo de gestação; ACO/DIU para controle de SUA; CX se instável/sintomático via miomectomia (histeroscopia ou laparotomia dependendo da localização) ou histerectomia se prole constituida.
Qual é a o grupo de risco de malignidade a se suspeitar quando SUA?
Exame especular e solicitar colpocitologia oncótica.
* QC: Pós menopausa em sd metabólica (obesa, DM, DLP).
Qual a principal hipótese (causa mais comum) em quadro de SUA por coagulopatia? Qual o QC?
- Dç de VW causa mais comum.
- QC: Sangramento intenso desde menarca, adolescente com SUA, histórico de sangramento exacerbado após extração dentária, comumente associado a histórico de equimoses, gengivorragia, etc. Investigar dç hepática.
Quando usualmente ocorre o SUA com etiologia ovulatória?
Até 2a após menarca ou 2a antes da menopausa por imaturidade do eixo.
* Outras causas: Falência ovariana, SOP, HiperPRL.
* CD: ACO em menacme controlando os fluxos menstruais evitando desconforto social.
Qual a principal causa de SUA em período pré-pubere, adolescência, menacme e menopausa?
- Sangramento pré-pubere: Traumas e corpos estranhos.
- Adolescente: Imaturidade do eixo.
- Menacme: PALMCOEIM.
- Pós menopausa (PALM – sem o “L”): CA de endométrio, atrofia, adenomiose e pólipos (principal causa).
Anticoncepcional: DIUS e medicamentos que alteram coagulação.