10. Diabetes Mellitus na Gravidez Flashcards

(10 cards)

1
Q

Diferencie DMG e overt diabetes.

A

Definição: Intolerância ao CH iniciada à gestação que pode persistir após o parto.
* Overt Diabetes: Paciente que já era diabética, contudo, recebeu seu DX na gestação.

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2
Q

Explique de forma suscinta a FP da DMG.

A
  • Contrarreguladores insulínicos + incompetência pancreática na produção insulínica compensatória.

FP: Após a fase anabólica (1T) resultando em fase catabólica via aumento de resistência à insulina por contrarreguladores (GH, cortisol e lactogênio placentário) para aumentar o fornecimento de CH ao feto. Contudo o pâncreas da mulher tenta compensar aumentando a insulina que até então é fisiológico. Contudo o pâncreas em algumas mulheres não consegue manter o ritmo exaurindo sua capacidade de produção insulínica.
* Hipoglicemia em 3T: Sinal de insuficiência placentária visto no 3T é esperado acontecer o oposto visto o estado catabólico.

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3
Q

Cite 3 complicações fetais advindas da DMG.

A

Complicações fetais: Macrossomia (>4,5kg – indicativo de cesárea), polidramia (diurese do feto aumentada {osmótica}), distócia (depósito de gordura dos ombros aumentando seu diâmetro biacromial), sd do desconforto respiratório (insulina prejudica ação do surfactante pulmonar), mal formação (DM prévio), restrição de crescimento (DM prévio).
* Sd da regressão crânio-caudal (“bebê sereia”): Mais característica.
* Má formações cardíacas (CIV/CIA/transposição dos gdes vasos/coarctação da aorta): Mais comuns.

  • GIG e macrossomia (>p90/4kg): Hiperinsulinemia -> hormônio hipertrofiante.
  • Polidrâmnio: Aumento de filtração glomerular por conta da hiperglicemia.
  • Hipóxia fetal: Glicosilação da Hb fetal gera aumento da afinidade da Hb pelo O2 que se desprende com maior dificuldade para difundir-se nos tecidos.
  • Óbito fetal.
  • Desconforto respiratório: Hiperinsulinemia age nos pmneumócitos tipo 2 gerando um tardiamento na produção de surfactante.
  • Hipoglicemia neonatal: Hiperinsulinemia + queda da oferta glicêmica no pós parto.
  • Policitemia: Hipóxia fetal (glicosilação da Hb fetal gera aumento da afinidade da Hb pelo O2) -> Policitemia (maior produção de Hb para suprir o déficit de O2 nos tecidos) -> ↑BRBi

Complicações maternas: Cetoacidose diabética, pré-eclâmpsia, prematuridade e infecções recorrentes.

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4
Q

Qual o exame responsável pelo rastreio de DMG e quando realizá-lo (2 situações)?

A
  • TOTG 75g em IG < 24s, se glicemia de jejum ≤ 92 (teste padrão da 1ª consulta pré-natal)
  • TOTG 75g em IG de 24-28s onde todas farão TOTG diretamente (período em que os índices de lactogênio placentário estão mais altos – quando se faz após isso diminui-se o tempo para tomar alguma atitude efetiva).
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5
Q

Quais parâmetros (valores laboratoriais) definem DMG, DM2 e overt diabetes?

A
  • Jejum ≥ 92 e ≤ 125: DMG
    o ≥ 126: Overt diabetes (DM2).
  • 1ªh ≥ 180: DMG.
  • 2ªh ≥ 153 e ≤ 199: DMG.
    o ≥ 200: Overt diabetes (DM2).
  • HbA1c ≥ 6,5%: Overt diabetes (DM2).
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6
Q

Qual o ganho de peso esperado, segundo o IMC, para uma pcte com DMG?

A
  • Não farmacológica: Dieta (CH de baixo índice glicêmico 30kcal/kg/d), monitorar ganho de peso (pcte com IMC <18,5 deve ganhar no máximo 18kg e pcte com IMC >30 deve ganhar no máximo 9kg), atividade física (atentar para posição).

Exames do pré-natal específicos para DMG/DM2:

  • Ecocardio fetal: Somente em DM prévio, visto mal formações só acometerem esses.
  • USG mensal: Monitorar Alteração de peso e LA.
  • Controle de MF: Gestante monitorar após refeições (4 movimentações em até 1h após a refeição).
  • Vitalidade semanal: Após 32s.
  • Urocultura: Mensal/bimestral.
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7
Q

Quando iniciar insulinoterapia na pcte DMG?

A

Se com medidas não farmacológicas após 2 semanas o perfil glicêmico mantiver-se alterado em mais de 30% das medidas ou 2 medidas alteradas.
* Monitorização de perfil glicêmico: Jejum e pós prandial (4 medidas) ou pós e pré prandial se sob uso de insulina.

Outras situações:
o Insulinoterapia prévia.
o DM2: Suspender medicação oral substituindo por insulina.
o Fetos com circunferência abd ≥p75.

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8
Q

Em que situação introduzir metformina na DMG?

A

Dificuldade de aplicação, falta de acesso, refratariedade ao uso da insulina.

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9
Q

Como introduzir a insulinoterapia na DMG e quando adicionar a insulina regular?

A

o NPH (branca) 0,5UI/kg/d dividido em 3 doses: ½ no café + ¼ no almoço + ¼ às 22h (manter ação até o dia seguinte).
 Se paciente tem hiperglicemia no jejum aumentar dose precedente de NPH.
 Se paciente tem hipoglicemia no jejum diminuir dose precedente de NPH.
 Aferição às 3 da manhã para analisar pacientes com hiperglicemia de jejum à manhã.
 Tem ação na glicemia pré-prandial seguinte (age na refeição seguinte).
o Regular (clara)/lispro/asparte: Se refratariedade à NPH pós-prandiais.
 Se paciente tem hiperglicemia pós prandial prescrever regular/lispro/asparte.
 Se paciente tem hipoglicemia pós prandial reduzir/suspender regular/lispro/asparte.
 Aspirar primeiramente a regular (“não suja o frasco da NPH”).
 Tem ação na glicemia pós-prandial atual (age na mesma refeição).

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10
Q

Qual a CD no DMG após o parto (quando realizar novos exames, quais)? e no DM2?

A

Pós-parto em:
* DMG: Suspender dieta e insulina e após 6s realizar o TOTG 75g + Hb1AC com valores de não gestantes.
* DM2: Suspende insulina e retorna ao hipoglicemiante oral; se insulinodependente retornar à metade da dose utilizado ao final da gestação.

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