Hepatites virais, HIV/AIDS e outras infecções na gestação Flashcards
Quando ocorre a imunização da gestante em caso de hepatite B?
0-1-6m se pcte suscetível, por isso se dosa somente o HBsAg no exame do primeiro trimestre.
o Se comprovante de vacina, contudo anti-HBS negativo aplicar somente dose de reforço.
* CD: Se hbsag positivo pedir hepatograma, marcador de replicação e CV -> se >30a e HBeAg+ ou CV >2k e ALT >70 tratar com tenofovir.
* Profilaxia: Também com tenofovir se ALT 70 ou CV >200k ou HBeAg+.
Qual o QC principal de cada uma das fases da sífilis?
o Primária: 10-90d com cancro duro.
o Secundária: 6s-6m com exantema maculo-papular em palmas com condiloma plano na genitália.
o Latente:
Recente: Assintomática até 1a.
Tardia: Após 1a ou se desconhecido o fato temporal.
o Terciária: Neurosifilis, aneurisma de aorta, gomas sifilíticas e osteíte esclerosante.
Como se dá o rastreamento da sífilis?
Rastreamento em 1º, 3ºT e parto via teste treponêmico e se positivo solicita o não treponêmico. Contudo o TTO já ocorre apenas com um deles positivo e poderá ser suspenso se o outro vier negativo.
o Treponêmico (vê a bactéria): FTA-Abs, TPHA, TPPA, ELISA.
o Não treponêmico (titulação de “Ig”): VDLR, RPR. Pouco específico por ter reação cruzada com LES, SAF, AR.
Efeito prozona: Aglomeração de Ig por conta de um excesso de titulação desse. Repetir o exame diluindo mais do que comum.
Como se dá o TTO e seguimento de sífilis da gestante?
Penicilina somente, logo se alérgica dessensibilizar.
* Seguimento: VDLR mensal (trimestral se não gestante).
Quais são os critérios de re-TTO em sífilis?
- Critério de re-TTO: Ausência de queda de 2 diluições (não confundir com titulação - uma diluição equivale a 2 titulações. EX: 1:64 -> 1:16 são 2 diluições, logo 4 titulações) em 6m para sífilis recente ou em 12m para tardia.
Quais são os critérios que creditam TTO efetivo?
- TTO efetivo: Utilizado penicilinia benzatina com inicio em até 30d antes do parto com queda de 2 diluições em 3m ou 4 em 6m.
o Não há necessidade de comprovação de TTO do parceiro.
o TTO efetivo é utilizado para seguimento do RN ao passo que critério de re-TTO é para seguimento materno.
Qual a CD a se tomar quando IgM para toxoplasmose positiva com <16s de gestação?
- Sorologia: IgM (positiva com 14d após a infecção) positivo iniciar espiramicina (<16s de gestação) e aguardar teste de avidez (quando IgG positivo) ou nova amostra em 3s (se nova amostra positivar novamente IgM contudo não positivar o IgG suspender medicação pois se trata de um falso positivo {IgG já deveria estar positivado}). Se descartada a dç suspender a droga.
o Avidez: Se alta indica que a infecção ocorreu há mais de 16s (ante da gestação levando em consideração que o exame fora realizado no 1ºT).
Como se dá o rastreamento da toxoplasmose?
Se suscetíveis realizar rastreio com sorologia a cada 2-3m.
Qual a próxima CD quando confirmada sorologia positiva na toxoplasmose?
Confirmar TV, após sorologia+, via amniocentese com PCR do líquido amnioótico após 18s (antes há alto risco de abortamento).
USG pode ser realizado se amniocentese não disponível rastreando as alterações que advem da transmissão vertical (hidrocefaleia, calcificação intracraniana, etc).
o Se DX após 30ªs mantem PAS até o final da gestação visto após esse periodo não ser possível a realização de amniocentese (risco aumentando de prematuridade).
Como se dá a CD terapêutica após confirmação sorológica antes e após as 16s.
- TTO: Se não houve realização da sorologia antes das 16s e positivo iniciar PAS (se pcte com <16s iniciar com espiramicina e depois trocar). Após amniocentese se positivo manter PAS até o final da gestação. Contudo se amniocentese vier negativa, descarta TV, então suspende PAS e inicia espiramicina até o final da gestação para prevenir a TV.
o Se DX após 30ªs mantem PAS até o final da gestação visto após esse periodo não ser possível a realização de amniocentese (risco aumentando de prematuridade).
Antes das 16s se assume que não houve TV e após as 30s se assume que houve TV.
Qual o esquema do TARV na gestação?
o TARV na gestação: TDF + 3TC + DTG
Não há associação de mal formação fetal, contudo há maior morbidade (eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta, prematuridade, etc).
* 75% da transmissão ocorre no trabalho do parto e 22% na amamentação.
* Cuidados:
Qual o exame que define a via de parto no HIV? Deve-se administrar alguma medicação durante o parto?
o Via de parto adequada: Cesárea eletiva com 38s (parto empelicado – sem romper a membrana, dentro da bolsa amniótica) se >1k de cópias; via obstétrica se <1k de cópias com clampeamento imediata sem ordenhar.
o AZT intraparto: Se CV detectado (<50 é indetectável), no inicio do TP ou pelo menos 3h antes do parto.
Qual outro cuidado relacionado à amamentação deve-se tomar alem de suspender o aleitamento no quadro de HIV?
o Suspensão da amamentação: Administra carbegolina para inibir a lactação.
Como se dá o acompanhamento do HIV?
CV a cada 2-4s do início do TARV e após 34s para definição de via de parto; CD4 no início e após 34s.
Qual circunstância define cesárea no quadro de herpes? Quais outros cuidados a se tomar?
- Cesárea: Se lesão genital ativa (Úlcera com vesícula dolorosa na genitália) ou sintoma prodrômico.
Profilaxia após 36s até o parto se histórico de herpes na gestação ou episódio no 3ºT mantendo a terapia até o parto (TTO com aciclovir ou valaciclovir por 7d).