TUT 3 - IC - Resumo - Discursivas Flashcards

1
Q

O que é insuficiência cardíaca?

A

Síndrome clínica resultante de alterações no enchimento e/ou na ejeção ventricular.

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2
Q

Que tipos de alterações podem causar insuficiência cardíaca?

A

Alterações estruturais e alterações funcionais.

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3
Q

Quais são os principais sintomas da insuficiência cardíaca?

A

Congestão pulmonar, congestão sistêmica e sinais e sintomas de baixo débito cardíaco.

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4
Q

Quais são as três categorias de fração de ejeção na insuficiência cardíaca, segundo diretrizes atuais?

A

ICFEP: fração de ejeção preservada, ICFER: fração de ejeção reduzida, ICFEI: fração de ejeção intermediária.

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5
Q

Como é a classificação da insuficiência cardíaca por estágios clínicos?

A

Estágio A: fatores de risco para IC
Estágio B: doença estrutural sem sintomas
Estágio C: sinais ou sintomas de IC
Estágio D: sintomas refratários, requerendo suporte avançado.

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6
Q

Quais opções terapêuticas podem ser necessárias no estágio D da insuficiência cardíaca?

A

Transplante cardíaco, dispositivos de assistência ventricular e cuidados paliativos.

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7
Q

Qual a importância das terapias modernas nos estágios B e C da IC?

A

Permitem permanência prolongada nos estágios B e C e podem promover recuperação da fração de ejeção.

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8
Q

Como é feita a classificação funcional da IC pela NYHA?

A

De acordo com os sintomas e o impacto nas atividades diárias.

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9
Q

Quais são as classes funcionais da NYHA?

A

NYHA I: ausência de sintomas
NYHA II: sintomas com atividades habituais (limitação leve)
NYHA III: sintomas com atividades menos intensas (limitação importante)
NYHA IV: sintomas em repouso ou em qualquer atividade.

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10
Q

O que avalia a classificação de Stevenson na insuficiência cardíaca?

A

O perfil hemodinâmico dos pacientes.

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11
Q

Quais são os perfis hemodinâmicos segundo Stevenson?

A

Úmido: com sinais de congestão
Seco: sem sinais de congestão
Frio: com perfusão periférica inadequada
Quente: com perfusão periférica preservada.

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12
Q

Qual o objetivo da classificação proposta por Gheorghiade na ICA?

A

Classificar os pacientes com insuficiência cardíaca aguda (ICA) com base na pressão arterial (PA) e resposta clínica.

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13
Q

Quais são os três tipos de ICA segundo Gheorghiade?

A

ICA com PA elevada: início abrupto, volemia normal ou pouco elevada, resposta rápida
ICA com PA normal: início gradual, com queda da fração de ejeção
ICA com PA baixa: início gradual, com sinais de baixa perfusão e difícil resposta terapêutica.

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14
Q

O que avalia a Classificação de Stevenson na insuficiência cardíaca?

A

Avalia o perfil hemodinâmico dos pacientes com base na presença de congestão e na adequação da perfusão periférica.

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15
Q

Quais são os quatro perfis hemodinâmicos da Classificação de Stevenson?

A

Perfil A: quente e seco
Perfil B: quente e úmido
Perfil C: frio e úmido
Perfil L: frio e seco

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16
Q

O que caracteriza o Perfil A (quente e seco) na Classificação de Stevenson?

A

Boa perfusão periférica (‘quente’) e ausência de sinais de congestão (‘seco’).

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17
Q

Quais são as características clínicas do Perfil A (quente e seco)?

A

Extremidades quentes
Ausência de estertores pulmonares
Pressão venosa jugular normal
Ausência de edema periférico

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18
Q

Qual é o prognóstico associado ao Perfil A (quente e seco)?

A

Geralmente, é o perfil com melhor prognóstico entre os quatro.

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19
Q

O que caracteriza o Perfil B (quente e úmido) na Classificação de Stevenson?

A

Boa perfusão periférica (‘quente’) e presença de sinais de congestão (‘úmido’).

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20
Q

Quais são as características clínicas do Perfil B (quente e úmido)?

A

Extremidades quentes
Estertores pulmonares
Pressão venosa jugular elevada
Edema periférico

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21
Q

Qual é o prognóstico associado ao Perfil B (quente e úmido)?

A

Prognóstico intermediário; a congestão requer tratamento, mas a perfusão adequada é um fator positivo.

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22
Q

O que caracteriza o Perfil C (frio e úmido) na Classificação de Stevenson?

A

Perfusão periférica inadequada (‘frio’) e presença de sinais de congestão (‘úmido’).

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23
Q

Quais são as características clínicas do Perfil C (frio e úmido)?

A

Extremidades frias
Estertores pulmonares
Pressão venosa jugular elevada
Edema periférico
Hipotensão
Alteração do estado mental

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24
Q

Qual é o prognóstico associado ao Perfil C (frio e úmido)?

A

Prognóstico mais grave devido à combinação de má perfusão e congestão; requer intervenção imediata.

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25
Q

O que caracteriza o Perfil L (frio e seco) na Classificação de Stevenson?

A

Perfusão periférica inadequada (‘frio’) e ausência de sinais de congestão (‘seco’).

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26
Q

Quais são as características clínicas do Perfil L (frio e seco)?

A

Extremidades frias
Pressão venosa jugular normal
Ausência de estertores pulmonares
Ausência de edema periférico
Hipotensão
Fadiga

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27
Q

Qual é o prognóstico associado ao Perfil L (frio e seco)?

A

Prognóstico reservado; a má perfusão sem congestão é menos comum e pode indicar disfunção ventricular significativa.

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28
Q

Como a Classificação de Stevenson auxilia no manejo da insuficiência cardíaca?

A

Permite direcionar o tratamento conforme o perfil hemodinâmico, melhorando a abordagem terapêutica e o prognóstico do paciente.

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29
Q

Para que serve a Classificação INTERMACS na insuficiência cardíaca?

A

Para avaliar a necessidade de suporte circulatório em pacientes com insuficiência cardíaca avançada e orientar o manejo terapêutico.

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30
Q

O que representa o INTERMACS 1?

A

Choque cardiogênico crítico (‘crash and burn’).

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31
Q

O que representa o INTERMACS 2?

A

Declínio progressivo mesmo com suporte inotrópico.

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32
Q

O que representa o INTERMACS 3?

A

Paciente estável, mas dependente de suporte inotrópico.

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33
Q

O que representa o INTERMACS 4?

A

Sintomas em repouso, com terapia oral realizada em casa.

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34
Q

O que representa o INTERMACS 5?

A

Intolerância ao exercício.

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35
Q

O que representa o INTERMACS 6?

A

Exercício limitado.

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36
Q

O que representa o INTERMACS 7?

A

Classe III da NYHA avançada.

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37
Q

Quantas pessoas no mundo são estimadas como portadoras de insuficiência cardíaca?

A

Aproximadamente 37,7 milhões de pessoas.

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38
Q

O que o status socioeconômico comprometido representa em relação à IC?

A

Fator de risco independente para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

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39
Q

Por que a população idosa apresenta alta prevalência de insuficiência cardíaca?

A

Devido à aceleração do envelhecimento cardiovascular causada por fatores como:

  • Hipertensão arterial
  • Diabete
  • Doença arterial coronariana
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40
Q

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca?

A

Doença coronariana, Hipertensão, Diabete, Obesidade, Tabagismo, Etiologia valvar reumática (no Brasil)

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41
Q

Quais etiologias de IC estão associadas a pior prognóstico no Brasil?

A

Cardiomiopatia isquêmica, Cardiomiopatia chagásica

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42
Q

Como é denominada a IC sem etiologia identificável?

A

Cardiomiopatia idiopática

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43
Q

Quais são possíveis causas da cardiomiopatia idiopática?

A

Infecções virais não identificadas, Defeitos genéticos não determinados

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44
Q

O que é a cardiomiopatia periparto?

A

Forma de cardiomiopatia dilatada associada à gestação

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45
Q

Quais são os principais fatores de risco para a CMP periparto?

A

Idade materna avançada, Múltiplas gestações

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46
Q

Qual é o prognóstico da CMP periparto?

A

Cerca de 50% apresentam recuperação da função ventricular com tratamento clínico
Raros casos requerem transplante cardíaco
Alto risco de recorrência em nova gestação

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47
Q

Quais medicamentos são contraindicados durante a gestação na CMP periparto?

A

Inibidores da ECA, Bloqueadores dos receptores de angiotensina, Sacubitril-valsartana

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48
Q

Quais medicamentos podem ser usados com cautela na CMP periparto durante a gestação?

A

Diuréticos (com cautela), Betabloqueadores como metoprolol (succinato) e bisoprolol, Espironolactona (com parcimônia no fim da gestação)

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49
Q

Qual substância tem sido testada na CMP periparto por possível papel fisiopatológico?

A

Bromocriptina (devido à hipótese de excesso de prolactina)

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50
Q

O que é a cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Disfunção transitória do ventrículo esquerdo, geralmente após estresse emocional ou físico.

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51
Q

Em que população é mais comum a cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Mulheres após a menopausa.

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52
Q

Qual é a alteração anatômica típica da cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Balonamento da ponta do VE, hipercinesia da base do VE, obstrução da via de saída do VE.

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53
Q

A cardiomiopatia de Takotsubo ocorre na presença de doença coronariana?

A

Não. Ocorre na ausência de doença coronariana significativa.

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54
Q

Quais são os sintomas mais comuns da cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Dor torácica, dispneia.

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55
Q

Qual é o prognóstico da cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Evolução geralmente favorável, com recuperação da função cardíaca em 3–6 meses.

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56
Q

Quais achados clínicos podem estar presentes na cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Supra ou infradesnivelamento de ST reversíveis, elevação de peptídeos natriuréticos e troponina, função cardíaca normalizada em 3–6 meses.

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57
Q

Qual complicação grave pode ocorrer na cardiomiopatia de Takotsubo?

A

Choque cardiogênico com obstrução da via de saída do VE.

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58
Q

Que tipo de medicamento deve ser evitado na cardiomiopatia de Takotsubo com choque?

A

Inotrópicos estimulantes adrenérgicos.

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59
Q

Que tipo de suporte pode ser necessário em casos graves de Takotsubo?

A

Suporte circulatório mecânico.

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60
Q

O que pode causar taquicardiomiopatia?

A

Taquicardia sustentada por períodos prolongados, mesmo na ausência de doença estrutural cardíaca.

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61
Q

Qual é a forma mais comum de taquicardiomiopatia?

A

Taquicardia atrial incessante ou extremamente frequente.

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62
Q

Que outras arritmias podem levar à taquicardiomiopatia?

A

Extrassístoles ventriculares muito frequentes, taquicardia ventricular não sustentada frequente.

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63
Q

Qual a importância de investigar o hipertireoidismo em pacientes com insuficiência cardíaca?

A

Porque pode causar disfunção ventricular reversível e deve ser corrigido se presente.

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64
Q

O que costuma ocorrer após a correção do hipertireoidismo em pacientes com disfunção ventricular?

A

Reversão da disfunção cardíaca em 3–6 meses, embora alguns casos possam persistir por mais tempo.

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65
Q

O que é o Índice Cardiotorácico (ICT)?

A

É a relação entre a largura do coração e a largura interna do tórax, avaliada na radiografia de tórax em PA.

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66
Q

Como é calculado o Índice Cardiotorácico (ICT)?

A

ICT = (A + B) / C

A: distância do bordo cardíaco esquerdo até a linha média; B: distância do bordo cardíaco direito até a linha média; C: largura interna do tórax.

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67
Q

Qual valor de ICT é sugestivo de cardiomegalia?

A

ICT > 0,50 (ou 50%)

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68
Q

O que indica a inversão da trama vascular na radiografia de tórax?

A

Redistribuição do fluxo pulmonar, indicando aumento da pressão venosa pulmonar.

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69
Q

O que é o infiltrado em asa de borboleta na radiografia?

A

Padrão de opacidades alveolares centradas nos hilos pulmonares, sugerindo edema pulmonar agudo.

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70
Q

O que são as Linhas B de Kerley?

A

Linhas finas e horizontais nas bases pulmonares, indicativas de espessamento dos septos interlobulares por congestão intersticial.

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71
Q

Quais achados radiográficos são sugestivos de congestão pulmonar?

A

Inversão da trama vascular, Infiltrado em asa de borboleta, Linhas B de Kerley.

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72
Q

Qual é o papel do ecocardiograma na insuficiência cardíaca?

A

É o exame inicial para avaliação de todos os pacientes com IC.

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73
Q

Quais parâmetros podem ser avaliados pelo ecocardiograma na IC?

A

Função ventricular, diâmetros cavitários, função valvar, estado volêmico.

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74
Q

Quando o ecocardiograma deve ser repetido em pacientes com IC?

A

Quando houver mudança no quadro clínico.

75
Q

O que caracteriza a insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr)?

A

Incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente para atender às necessidades metabólicas, ou só o faz com elevadas pressões de enchimento.

76
Q

Quais alterações podem causar ICFEr?

A

Alterações estruturais cardíacas e alterações funcionais cardíacas.

77
Q

Quais são os sinais e sintomas da ICFEr?

A

Redução do débito cardíaco, aumento das pressões de enchimento, sintomas em repouso ou sob esforço.

78
Q

Quantas pessoas no mundo são acometidas por insuficiência cardíaca (IC)?

A

Cerca de 23 milhões de pessoas.

79
Q

Qual é a principal etiologia da ICFEr no mundo?

A

Cardiopatia isquêmica.

80
Q

Quais fatores justificam a alta prevalência de ICFEr no Brasil?

A

Hipertensão arterial mal controlada, diabete, febre reumática, doença de Chagas.

81
Q

Como é classificada a insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr)?

A

Fração de ejeção (FE) < 40%
BNP elevado
Alteração estrutural ao ecocardiograma com disfunção sistólica

82
Q

Como é classificada a insuficiência cardíaca com fração de ejeção intermediária (ICFEi)?

A

Fração de ejeção (FE) entre 40% e 49%
BNP elevado
Alteração estrutural ao ecocardiograma e/ou disfunção diastólica

83
Q

Como é classificada a insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp)?

A

Fração de ejeção (FE) > 50%
BNP elevado
Alteração estrutural ao ecocardiograma e/ou disfunção diastólica

84
Q

Quais marcadores são comuns às três classificações de IC (ICFEr, ICFEi, ICFEp)?

A

BNP elevado
Alterações estruturais ao ecocardiograma
Presença de disfunção (sistólica ou diastólica)

85
Q

O que pode desencadear a evolução para insuficiência cardíaca?

A

Qualquer insulto ao funcionamento das estruturas cardíacas.

86
Q

Quais são os dois padrões de instalação do dano cardíaco que leva à IC?

A

Início brusco: como no infarto agudo do miocárdio. Início insidioso: como nas sobrecargas crônicas de volume ou pressão.

87
Q

Por que pacientes com IC podem permanecer assintomáticos por um tempo?

A

Devido à ativação de mecanismos compensatórios que mantêm o débito cardíaco.

88
Q

Qual sistema é ativado precocemente na IC para manter o débito cardíaco?

A

Sistema nervoso simpático (SNS).

89
Q

Quais são os efeitos da ativação do sistema nervoso simpático na IC?

A

Aumento da frequência cardíaca. Estímulo aos receptores beta-adrenérgicos → maior força contrátil. Estímulo à vasoconstrição.

90
Q

Qual sistema é ativado secundariamente pelo SNS na IC?

A

Sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA).

91
Q

Quais são os efeitos do SRAA na insuficiência cardíaca?

A

Retenção de sódio e água. Aumento do volume intravascular (mecanismo de Frank-Starling). Sustentação inicial do débito cardíaco.

92
Q

Quais alterações estruturais cardíacas podem ocorrer com o tempo na IC?

A

Hipertrofia dos miócitos. Apoptose celular. Deposição de fibrose.

93
Q

O que acontece com os mecanismos compensatórios ao longo da evolução da IC?

A

Entram em falência, levando ao aparecimento dos sinais e sintomas da insuficiência cardíaca.

94
Q

Quais são os pilares do diagnóstico inicial da insuficiência cardíaca?

A

História clínica detalhada e exame físico cuidadoso.

95
Q

Quais exames complementares são úteis na abordagem inicial da IC?

A

Eletrocardiograma em repouso, radiografia de tórax, dosagem sérica de BNP ou NT-pró-BNP, ecocardiograma transtorácico.

96
Q

Qual abordagem é recomendada no tratamento não farmacológico da IC?

A

Abordagem multidisciplinar com foco em educação, autocuidado e acompanhamento contínuo.

97
Q

Quais profissionais devem compor a equipe multidisciplinar na IC?

A

Médico, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta, farmacêutico, educador físico, psicólogo, assistente social.

98
Q

Quais são as orientações de autocuidado recomendadas para pacientes com IC?

A

Monitorar peso diariamente, praticar atividade física, cuidar da alimentação, usar medicamentos regularmente, observar sinais de descompensação.

99
Q

Qual é a recomendação da SBC sobre o consumo de sal na IC?

A

Ingesta de sal deve ser inferior a 7 g por dia.

100
Q

Como a obesidade afeta a IC e qual medida é recomendada?

A

A obesidade promove remodelamento miocárdico; a perda de peso é segura e benéfica.

101
Q

O que se recomenda em relação ao tabagismo e ao álcool na IC?

A

Abandono total do tabagismo e interrupção do consumo de álcool, especialmente em casos de cardiomiopatia alcoólica.

102
Q

Qual é o papel da reabilitação cardíaca na ICFEr?

A

Melhora a capacidade funcional, reduz hospitalizações e melhora a qualidade de vida.

103
Q

O que é a coenzima Q10 e qual seu papel na IC?

A

Suplemento alimentar com possíveis benefícios cardiovasculares.

104
Q

Por que o retorno ao trabalho é incentivado em pacientes com IC?

A

Contribui para a autoestima, bem-estar emocional e estabilidade financeira.

105
Q

Como a IC pode afetar a atividade sexual dos pacientes?

A

Pode haver diminuição do desejo, impotência e interrupção da vida sexual, muitas vezes associadas aos sintomas e aos medicamentos.

106
Q

Como deve ser feito o planejamento familiar em pacientes com IC?

A

Deve ser individualizado, considerando gravidade clínica, classe funcional, etiologia, riscos da gestação e efeitos dos medicamentos no feto.

107
Q

Quais pacientes com IC devem ser desencorajadas a engravidar?

A

Pacientes com fração de ejeção gravemente reduzida e em classe funcional III ou IV da NYHA.

108
Q

Qual é a relação entre vitamina D e IC?

A

A deficiência de vitamina D é comum na IC e está associada a pior prognóstico.

109
Q

Qual é a recomendação vacinal para pacientes com IC?

A

Vacina contra influenza anualmente e vacina antipneumocócica a cada 5 anos.

110
Q

Quais são os sintomas específicos da insuficiência cardíaca?

A

Dispneia, Ortopneia, Dispneia paroxística noturna, Cansaço, Intolerância ao exercício

111
Q

Quais são os sinais típicos da insuficiência cardíaca?

A

Elevação da pressão venosa jugular, Refluxo hepatojugular, Terceira bulha cardíaca (B3), Desvio do ictus cordis para a esquerda

112
Q

O que é a dispneia paroxística noturna?

A

Despertar súbito à noite com falta de ar intensa, geralmente após algumas horas de sono.

113
Q

Quais são os três objetivos principais do tratamento farmacológico da ICFEr?

A

Reduzir a mortalidade, reduzir a morbidade, melhorar a qualidade de vida

114
Q

Quais classes de medicamentos cumprem os três objetivos principais no tratamento da ICFEr?

A

IECA, BRA, INRA, Betabloqueadores, ARM, iSGLT2, Hidralazina com nitrato, Ivabradina

115
Q

Quais medicamentos melhoram qualidade de vida e reduzem morbidade, mas não reduzem mortalidade na ICFEr?

A

Digoxina, Diuréticos de alça e tiazídicos, IECA e BRA

116
Q

Quais são os efeitos dos IECA e BRA na ICFEr?

A

Reduzem morbidade, mortalidade e melhoram a qualidade de vida.

117
Q

Quando utilizar BRA em vez de IECA na ICFEr?

A

Em casos de intolerância ao IECA (tosse intensa ou angioedema).

118
Q

Quais são os principais efeitos adversos de IECA e BRA?

A

Hipotensão arterial, Hipercalemia, Insuficiência renal

119
Q

Quais são os principais efeitos dos betabloqueadores na ICFEr?

A

Reversão do remodelamento ventricular, Aumento da fração de ejeção

120
Q

Quais betabloqueadores são cardiosseletivos?

A

Bisoprolol, Succinato de metoprolol

121
Q

Quais são as contraindicações dos betabloqueadores na IC?

A

Bradicardia sintomática, BAV avançado sem marca-passo, Hipotensão arterial (<90 mmHg), Doença broncoespástica grave, IC descompensada aguda com inotrópico IV

122
Q

Quando devem ser usados os ARM na IC?

A

Etiologias diversas, Classes funcionais II-IV da NYHA

123
Q

Quais os efeitos adversos dos ARM?

A

Hipotensão, Hipercalemia, Insuficiência renal

124
Q

Quais os efeitos do sacubitril/valsartana na ICFEr?

A

Reduz mortalidade, morbidade e melhora qualidade de vida.

125
Q

Quando usar sacubitril/valsartana na ICFEr?

A

Após IECA ou BRA em pacientes ainda sintomáticos ou como primeira linha

126
Q

Quais são os efeitos adversos do sacubitril/valsartana?

A

Hipotensão, Hipercalemia, Insuficiência renal

127
Q

O que deve ser monitorado ao iniciar IECA, BRA, ARM ou INRA?

A

Função renal, Potássio sérico, Repetir exames em 7–14 dias e a cada ajuste de dose ou piora clínica

128
Q

Quais os efeitos dos iSGLT2 na IC?

A

Natriurese, Diurese osmótica, Perda de peso, Aumento do hematócrito, Redução da PA, Redução de hospitalizações e mortalidade cardiovascular

129
Q

Quais medicamentos iSGLT2 têm evidência na ICFEr?

A

Dapagliflozina (DAPA-HF), Empagliflozina (EMPEROR-Reduced)

130
Q

Como age a ivabradina?

A

Inibe seletivamente a corrente If do nó sinoatrial, reduzindo a FC.

131
Q

Quais os critérios para uso da ivabradina na ICFEr?

A

Ritmo sinusal, FC > 70 bpm, Sintomático, Classes II-IV da NYHA

132
Q

Qual é o principal efeito adverso da ivabradina?

A

Bradicardia sintomática

133
Q

Quais os efeitos da digoxina na ICFEr?

A

Melhora da qualidade de vida, Redução de hospitalizações, Sem impacto na mortalidade

134
Q

Quais são os níveis séricos recomendados para a digoxina?

A

Entre 0,5–0,9 ng/mL

135
Q

Quais são os principais efeitos adversos da digoxina?

A

Bradicardia, BAV, Extrassístoles ventriculares, Náuseas e vômitos

136
Q

Quando usar hidralazina com nitrato na IC?

A

Intolerância a IECA ou BRA (hipercalemia ou IR), Indivíduos negros americanos em classes III e IV da NYHA

137
Q

Quais são os principais efeitos adversos da hidralazina/nitrato?

A

Hipotensão, Taquicardia reflexa, Cefaleia

138
Q

Para que servem os diuréticos na ICFEr?

A

Alívio dos sintomas congestivos

139
Q

Quais são os principais efeitos adversos dos diuréticos?

A

Hipotensão, Distúrbios hidroeletrolíticos, Arritmias, Insuficiência renal

140
Q

Como deve ser feito o uso de diuréticos na IC?

A

Na menor dose possível, apenas para manter o estado euvolêmico

141
Q

Qual é o tratamento inicial para pacientes com ICFEr sintomática?

A

IECA (ou BRA se intolerante), Betabloqueador, Antagonista mineralocorticoide (ARM)

142
Q

Após quanto tempo deve ser feita a reavaliação clínica e funcional na ICFEr?

A

Entre 3 a 6 meses

143
Q

Qual conduta em pacientes NYHA I assintomáticos após 3–6 meses?

A

Manter a terapia otimizada

144
Q

Qual conduta em pacientes NYHA II sintomáticos após 3–6 meses?

A

Reavaliar a função do VE

145
Q

Qual conduta em pacientes NYHA IV sintomáticos após 3–6 meses?

A

Encaminhamento para especialista em insuficiência cardíaca -> Reavaliar função VE

146
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando considerar trocar IECA/BRA por sacubitril/valsartana?

A

Se FEVE ≤ 35% após tratamento inicial

147
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando considerar uso de ivabradina na ICFEr?

A

FEVE ≤ 35%, Ritmo sinusal, FC ≥ 70 bpm

148
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando indicar nitrato com hidralazina na ICFEr?

A

FEVE > 35%, Paciente autodeclarado afrodescendente, Em uso de terapia padrão otimizada

149
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando considerar digoxina na ICFEr?

A

FEVE ≤ 45%, Ritmo sinusal ou fibrilação atrial, Persistência de sintomas

150
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando indicar TRC (Terapia de Ressincronização Cardíaca) na ICFEr com BRE?

A

FEVE ≤ 35%, Ritmo sinusal, BRE com QRS > 150 ms → TRC classe I, QRS 120–150 ms → TRC classe IIA

151
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando indicar CDI (Cardiodesfibrilador Implantável) em pacientes com ICFEr?

A

FEVE ≤ 35%, Etiologia isquêmica ou não isquêmica, Tratamento clínico otimizado

152
Q

ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ADICIONAIS

Quando os diuréticos devem ser utilizados na ICFEr?

A

Apenas na menor dose necessária para controle de sintomas congestivos

153
Q

O que é insuficiência cardíaca esquerda?

A

Condição em que o ventrículo esquerdo não consegue bombear sangue de forma eficiente para o corpo, causando congestão pulmonar e diminuição da perfusão tecidual.

154
Q

Qual é a cascata fisiopatológica da insuficiência cardíaca esquerda?

A

↓ Débito do VE
↑ Pressão no VE
↑ Pressão no átrio esquerdo
↑ Pressão nas veias pulmonares
Congestão capilar pulmonar
Edema pulmonar

155
Q

Quais são as principais causas da insuficiência cardíaca esquerda?

A

Doença arterial coronariana
Hipertensão arterial
Valvulopatias (estenose aórtica, regurgitação mitral)
Cardiomiopatias

156
Q

Quais são os principais sinais e sintomas da insuficiência cardíaca esquerda?

A

Edema pulmonar
Dispneia
Fadiga
Cianose
Tosse com expectoração rosada
Ortopneia
Dispneia paroxística noturna
Taquicardia
Crepitações pulmonares
Presença de terceira bulha (B3)

157
Q

O que é ortopneia?

A

Dificuldade de respirar ao deitar-se, devido ao aumento do retorno venoso e da pressão pulmonar.

158
Q

O que é dispneia paroxística noturna?

A

Episódios súbitos de falta de ar durante o sono, que despertam a pessoa, geralmente 1 a 3 horas após deitar.

159
Q

O que indica a presença da terceira bulha (B3) na IC esquerda?

A

Baixa complacência do VE e aumento das pressões de enchimento. Ocorre pela vibração da parede ventricular distendida durante o enchimento rápido.

160
Q

Onde a bulha B3 é melhor auscultada?

A

No foco mitral (área do ápice do coração).

161
Q

O que é ICFEi?

A

Insuficiência cardíaca com fração de ejeção do VE entre 40% e 50%.

162
Q

Qual a prevalência da ICFEi entre os pacientes com IC?

A

Acomete cerca de 10% a 20% dos pacientes.

163
Q

Quais características clínicas são comuns em pacientes com ICFEi?

A

Maior idade, maior proporção de mulheres, alta prevalência de comorbidades: Diabetes (50%), Fibrilação atrial (42%), DPOC (36%), Anemia (27%), Insuficiência renal (26%).

164
Q

Qual etiologia é mais comum na ICFEi em comparação com ICFEp?

A

Doença isquêmica do coração (até 2/3 dos casos).

165
Q

Quais cenários podem levar ao fenótipo ICFEi?

A

Transição entre ICFEp e ICFEr, recuperação de FEVE após tratamento da ICFEr, diagnóstico precoce de miocardiopatias, miocardiopatias de depósito, hipertróficas, inflamatórias ou infecciosas.

166
Q

Quais são os três subgrupos principais de ICFEi?

A

ICFEi com melhora da FEVE (prévia < 40%), ICFEi com piora da FEVE (prévia > 50%), ICFEi sem modificação recente (FEVE entre 40% e 50%).

167
Q

Qual subgrupo de ICFEi tem melhor prognóstico?

A

ICFEi com melhora da FEVE.

168
Q

Qual subgrupo de ICFEi se comporta de forma mais parecida com ICFEp?

A

ICFEi com piora da FEVE.

169
Q

Como é a mortalidade e risco cardiovascular na ICFEi comparada com ICFEp?

A

Maior risco de morte súbita e cardiovascular do que ICFEp.

170
Q

A ICFEi é uma entidade clínica fixa?

A

Não. Pode ser um estado de transição entre ICFEp e ICFEr, com variações especialmente no primeiro ano.

171
Q

Qual a evolução da ICFEi em 3 anos?

A

45% evoluem para ICFEp, 21% evoluem para ICFEr.

172
Q

Existe tratamento específico e bem definido para ICFEi?

A

Não. Faltam estudos prospectivos randomizados placebo-controlados.

173
Q

Qual abordagem inicial é recomendada na ICFEi?

A

Tratar etiologia e comorbidades, quando possível.

174
Q

Que benefício foi observado com o uso de BRA na ICFEi?

A

Análise post hoc do estudo CHARM-preserved mostrou benefício com candesartan na FEVE entre 40% e 49%.

175
Q

Quais fármacos podem ser benéficos na ICFEi, por extrapolação da ICFEr?

A

IECA, BRA, Betabloqueadores, Revascularização miocárdica (se isquêmica).

176
Q

Qual subgrupo de ICFEi parece se beneficiar mais de betabloqueadores?

A

Pacientes com etiologia isquêmica.

177
Q

O que mostram as diretrizes europeias sobre o manejo da ICFEi?

A

Na ausência de evidência robusta, recomenda-se tratá-la como ICFEp.

178
Q

O que é insuficiência cardíaca direita?

A

É a falha do ventrículo direito em bombear sangue eficientemente para os pulmões, levando à congestão venosa sistêmica.

179
Q

Qual é a cascata fisiopatológica da insuficiência cardíaca direita?

A

↑ Pressão no VD
↑ Pressão no átrio direito
↑ Pressão nas veias cava superior e inferior
Congestão dos capilares dos tecidos periféricos.

180
Q

Qual é a principal causa de insuficiência cardíaca direita?

A

IC esquerda, por aumento da pressão na circulação pulmonar.

181
Q

Quais são as causas de insuficiência cardíaca direita isolada?

A

DPOC, Embolia pulmonar, Fibrose pulmonar, Hipertensão arterial pulmonar, Outras doenças pulmonares crônicas.

182
Q

Por que doenças pulmonares podem causar IC direita?

A

Porque aumentam a resistência vascular pulmonar, sobrecarregando o VD.

183
Q

Quais são as manifestações clínicas da insuficiência cardíaca direita?

A

Edema de membros inferiores, Turgência jugular, Hepatomegalia, Esplenomegalia, Derrame pleural, Ascite, Refluxo hepatojugular.

184
Q

O que é cor pulmonale?

A

Hipertrofia do ventrículo direito secundária ao aumento da pressão nas artérias pulmonares, geralmente por disfunção pulmonar crônica.