SIM3 Flashcards
As orações explicativas apresentam uma justificativa para algo que é sugerido, apresentado ou ordenado na outra oração. Por isso, é comum que o verbo da outra oração apareça no modo imperativo. Observe:
Entre, pois vai chover. (justifica o porquê do comando de entrar)
Faça silêncio, pois estamos estudando.
As orações explicativas são de natureza coordenativa e não exercem função sintática em relação a outra oração. A relação é apenas semântica. Conjunções explicativas importantes são: pois, porque, que, porquanto.
No trecho ‘Estou sem aula, então o tempo livre que eu tinha achei importante dedicar para vacinar a população’, a palavra “que” é um(a):
PRONOME (RELATIVO)
Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta reduzida de infinitivo.
substantivo é uma palavra que denomina (ou seja dá um nome) para algo. “João” é o nome de uma pessoa, “água” é o nome de uma substância, e assim por diante.
O jeito mais fácil de identificar um substantivo é através da observação dos determinantes, os quais são: o artigo, o adjetivo (loc. adjetiva), o pronome, o numeral. O substantivo normalmente estará sendo “orbitado” por um ou alguns desses determinantes. Por exemplo, a palavra “tempo” existe para dar um nome a um determinado período e tem 2 determinantes ligadas a ela:
“o (ARTIGO) tempo (SUBSTANTIVO) livre (ADJETIVO)”
Perceba que o vocábulo “que” não é um substantivo, pois não está denominando nada, além de não ter nenhum determinante ligado a ele. O “que” é um elemento coesivo (um pronome), que evita a repetição de uma palavra.
o adjetivo é uma palavra que qualifica, caracteriza, dá um atributo ou estado a um substantivo. O adjetivo é um dos determinantes do substantivo e sempre estará ligado a algum substantivo. Por exemplo, a palavra “livre” é um adjetivo que caracteriza o substantivo “tempo”, determinando de qual tipo de tempo se está falando.
“o (ARTIGO) tempo (SUBSTANTIVO) livre (ADJETIVO)”
“QUE” –> PRONOME do tipo relativo:
Ele atua evitando a repetição de um termo, tem função sintática e pode ser substituído pelo pronome “O QUAL” (bizu clássico para a identificação do pronome relativo).
PRONOME: Um pronome é uma palavra variável em gênero e número, sendo que uma de suas características de destaque é a capacidade de se referir a outro elemento, tanto dentro quanto fora do texto.
Outra característica é que o pronome indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª pessoa).
Os pronomes atuam de duas formas principais: como determinantes (pronome adjetivo) ou como substitutos do substantivo (pronome substantivo).
Quanto à semântica, os pronomes apresentam diversos sentidos, que dependerão do contexto e do tipo de pronome usado. Exemplos: posse, indefinição, generalização, dúvida, aproximação, apontamento, etc.
PRONOME RELATIVO: sempre forma orações subordinadas adjetivas. O bizu clássico que identifica quando um “que” é um pronome relativo consiste na substituição por “o/a qual” ; “os/as quais”.
O pronome relativo sempre exerce a função sintática que o termo substituído exerceria caso estivesse presente dentro da oração adjetiva.
As conjunções e as preposições têm alguns pontos em comum:
Ambas são conectores, conectam partes do texto como palavras com palavras, orações, períodos.
Ambas são invariáveis.
Ambas não exercem função sintática
A conjunção não faz ligações apenas do tipo subordinantes. Há 3 tipos de conjunções: integrantes, subordinantes e coordenadas.
A conjunção tem algum papel semântico próprio, pois ela traz embutida em si um sentido (ao contrário da preposição, que não tem sentido algum se estiver sozinha). As únicas exceções são as conjunções integrantes, essas não carregam sentido.
Como vimos, as conjunções não exercem função sintática. Por este motivo, o “que” cobrado pela questão não pode ser uma conjunção, uma vez que ele exerce a função sintática de Objeto Direto do verbo “tinha”.
Preposições Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
O “QUE” NÃO ESTÁ INCLUSO
O “que” pode, em alguns casos, ser uma preposição acidental. O vocábulo “que”, usado como preposição, geralmente aparece dentro da seguinte construção:
LOCUÇÃO VERBAL: ter/haver + QUE + Verbo INFINITIVO ⇒ Sentido de obrigação ou necessidade
Nessas construções, o “que” é equivalente às seguintes preposições essenciais: a, de, para. Observe os exemplos:
Ele tinha que contar o segredo para ela. (= de)
Não há mais nada que fazer lá. (= a/para)
Ainda há muito que descobrir sobre o assunto. (= a/para)
características fundamentais da preposição, para aprender a identificá-las:
É invariável
É um conector. Liga termos (palavras entre si, palavra com oração ou orações entre si), estabelecendo uma relação subordinativa entre os elementos ligados. O elemento que pede a preposição é o regente (ou subordinante) e o elemento que recebe a preposição é o regido (ou subordinado).
Sozinha, a preposição não tem sentido próprio. O sentido depende dos termos vinculados pela preposição. Há vezes em que a preposição é um mero conector, não há relação de sentido.
Não tem função sintática, mas é fundamental para inúmeros termos transitivos verbais ou nominais.
As preposições podem ter dois tipos de valor: relacional (exigidas por verbos ou nomes) ou nocional (não são exigidas por ninguém, apenas marcam relações semânticas).
O termo “por que” compõe perguntas diretas ou indiretas. Equivale semanticamente a “por qual razão/motivo”.
O termo “porquê” é substantivo e equivale a “motivo/razão”.
Porque
Conjunção de valor causal (subordinativa adverbial) ou de valor explicativo (coordenativa)
Preposição “por” + pronome interrogativo “que”
Por que
Equivalente a “por qual razão” ou “por qual motivo”
Forma perguntas diretas (com ponto de interrogação) ou indiretas (sem ponto de interrogação)
Substantivo (derivação imprópria
Porquê
Equivalente a “motivo” ou “razão”
Preposição “por” + pronome interrogativo “que”
O acento circunflexo ocorre quando o termo antecede ponto final, o ponto de interrogação ou o ponto de exclamação
Por quê
Equivalente a “por qual razão” ou “por qual motivo”
Forma perguntas diretas (com ponto de interrogação) ou indiretas (sem ponto de interrogação)
Existem 6 tipos de derivação:
Prefixal
Sufixal
Prefixal e sufixal
Parassintética ou parassíntese
Regressiva
Imprópria ou conversão
Derivação imprópria: mudança de classe gramatical, sem ocorrer acréscimos ou supressões.
os bons concurseiros serão aprovados
bons ⇒ adjetivo
mas na frase, devido ao artigo “os”, ocorre a substantivação (tornou-se substantivo) de bons
“Assisto em mim a um desdobrar de planos”
o verbo foi substantivado, ou seja, derivação imprópria (mudança de classe gramatical sem ocorrer acréscimos ou supressões na palavra).
Hardware é o conjunto de dispositivos físicos de um computador. Qualquer dispositivo que possa ser “tocado” é classificado como hardware. Exemplos de hardware: teclado, monitor, impressora, cabo, placa, chip, unidade de disco, etc.
como memória RAM e periféricos…
Software é o conjunto de dispositivos lógicos de um computador. Dispositivos lógicos são os arquivos e programas com os quais o computador trabalha.
como o sistema operacional
A memória RAM é compostas por chips fixados a pequenas placas de circuito, chamadas de pentes ou, num linguajar mais técnico, módulos. Como estamos falando de dispositivos físicos, a RAM é um dispositivo de hardware.
O sistema operacional pode ser definido como um conjunto de arquivos (dados e programas) que prepara o ambiente para que o usuário possa utilizar qualquer programa no computador. Efetivamente, ele torna o computador “operacional”, pois assume o controle integral da máquina quando é carregado, gerenciando os dispositivos mais importantes do computador, como a CPU, unidades de entrada e saída e as memórias.
Como estamos falando de programas e arquivos de computadores, o sistema operacional é software.