SIM 4 Flashcards

1
Q

De acordo com as recomendações estabelecidas pela OIE, há a possibilidade de obter o certificado de propriedade MONITORADA para brucelose e tuberculose, no entanto, essa classificação é válida APENAS PARA:

A

Propriedades especializadas na criação de gado de CORTE.

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2
Q

o Teste Cervical Simples (TCS) é utilizado na triagem, sendo recomendado para o rebanho bovino de leite, entretanto, também pode ser utilizado no rebanho de corte, já que sua sensibilidade é maior do que o teste da prega caudal.

A

VERDADE
De acordo com as recomendações do PNCBT, o teste cervical simples deve ser utilizado na triagem, inclusive para o rebanho de corte, em virtude de ser a prova de tuberculinização de maior sensibilidade.

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3
Q

Considera-se que a sensibilidade do teste cervical simples é maior do que a do teste da prega da cauda. Além disso, é menos

subjetivo, pois o resultado advém da tomada de medidas com o cutímetro.”

A

Lembre-se de que o teste da prega caudal é realizado através da visualização e palpação, não se utiliza o cutímetro.

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4
Q

APPCC:

É um sistema de análise que identifica perigos específicos e medidas preventivas para seu controle, objetivando a segurança do alimento, e contempla para a aplicação, nas indústrias sob SIF, também os aspectos de garantia da qualidade e integridade econômica. Em que se baseia?

A

na prevenção, eliminação ou redução dos perigos em todas as etapas de cadeia produtiva.

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5
Q

Sobre as exigências para o plano de controle de insetos e roedores, a Portaria 46/1998 diz que:
É notório que insetos e roedores podem comprometer a higiene dos alimentos. Assim, o desenvolvimento de um programa de combate a insetos e roedores é outra medida preparatória à implementação do plano APPCC.

o que deve constar no plano?

A

Deve constar do plano:

  1. memorial descritivo do processo;
  2. produtos químicos empregados e seus respectivos antídotos;
  3. empresa responsável (no caso de terceiros) e responsabilidade técnica;
  4. planta de situação do estabelecimento com identificação dos locais de colocação de produtos (área externa) e armadilhas (áreas internas);
  5. modelos de relatórios de controles e providências. (alternativa D)
  6. Limpeza e sanificação
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6
Q

o desenvolvimento de um programa de combate a insetos e roedores é outra medida preparatória à implementação do plano APPCC.

entre os itens que devem constar do plano:
Limpeza e sanificação

A

A elaboração de um programa de limpeza e sanificação envolve múltiplos fatores relacionados, não só com as instalações e equipamentos, mas também com o tipo de resíduo a ser removido, observadas as especificações e propriedades dos agentes de limpeza e sanificação, frequência de aplicação e critérios utilizados na avaliação deste plano.

Deve constar do plano a relação dos produtos empregados com as respectivas autorizações de uso pelo DIPOA e, ainda, métodos de controle de limpeza de superfície.

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7
Q

A Salmonella é um gênero de bactérias importantes tanto para saúde animal quanto para saúde pública. Possui quantos sorotipos?

A

mais de 2500 sorotipos, sendo alguns mais importantes.

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8
Q

Os sorotipos mais importantes de Salmonella para saúde pública são:

A

S. Enteritidis e S. Typhimurium.

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9
Q

As mais importantes para saúde animal são:

A

S. gallinarum e S. pullorum.

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10
Q

verificação do status sanitário dos lotes de galinhas e perus de reprodução, encaminhados para o abate…

está entre as ações inseridas no controle e monitoramento de Salmonella spp. na cadeia de produção de frangos e perus?

A

verdade

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11
Q

ações inseridas no controle e monitoramento de Salmonella spp. na cadeia de produção de frangos e perus:

adoção de medidas de controle específicas para Salmonella Typhimurium e Salmonella Enteritidis por se tratarem de patógenos de grande relevância em saúde pública;

A

verdade

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12
Q

O controle e monitoramento de Salmonella spp. na cadeia de produção de frangos e perus incluirá as seguintes ações:

I - controle e monitoramento de Salmonella spp. nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte;

A

Instrução Normativa n. 20/2016

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13
Q

adoção de medidas de controle específicas para Salmonella Pullorum e Salmanolle Gallinarum por se tratarem de patógenos de grande relevância em

A

saúde animal.

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14
Q

O controle e monitoramento de Salmonella spp. na cadeia de produção de frangos e perus incluirá as seguintes ações:

VI - gestão de risco, com base no banco de dados dos sorovares de Salmonella spp.; e

A

VII - revisão periódica e sistemática das ações de monitoramento e controle.

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15
Q

patógeno relacionado à DTA possui uma peculiar habilidade de crescer e se multiplicar em baixas temperaturas, inclusive a temperaturas tão baixas quanto -1,5ºC.

A

Listeria monocytogenes.

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16
Q

Listeria são pequenos bacilos, não resistentes a ácidos, não encapsulados, não formadores de esporos, betahemolíticos, Gram-positivos aeróbicos e anaeróbicos facultativos que possuem:

A

mobilidade característica.

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17
Q

Há várias espécies de Listeria, mas L. monocytogenes é o principal patógeno nos animais domésticos e no humano.

A

verdADE

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18
Q

é uma bactéria Gram-positiva que não forma endósporos. É móvel por meio de flagelos e multiplica-se entre 0 e 42ºC. Portanto, pode multiplicar-se vagarosamente sob temperaturas de refrigeração, ao contrário da maioria dos outros patógenos de origem alimentar.

A

L. monocytogenes

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19
Q

é uma bactéria Gram-positiva que não forma endósporos. É móvel por meio de flagelos e multiplica-se entre 0 e 42ºC. Portanto, pode multiplicar-se vagarosamente sob temperaturas de refrigeração, ao contrário da maioria dos outros patógenos de origem alimentar.

A

L. monocytogenes

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20
Q

Essa bactéria ubíqua já foi isolada a partir de vários ambientes, incluindo vegetação em decomposição, solo, ração animal, esgoto e água. Está presente no trato intestinal de muitos animais, incluindo humanos e, portanto, pode ser encontrada nas fezes, no esgoto, no solo e em plantas que crescem nesses solos.

A

L. monocytogenes

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21
Q

O vírus rábico é de filamento único.

A

VERDADE
os rhabdovírus apresentam RNA de filamento único, não segmentado, com formato de projétil, e infectam ampla variedade de hospedeiros.

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22
Q

Cinco proteínas principais estão identificadas com o vírus rábico. Quais?

A

L, G, N, M1 e M2

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23
Q

A raiva é conhecida há muitos séculos, desde a Grécia Antiga e o Império Romano, antes de Cristo, os gregos a denominaram Lyssa, que significa loucura, e os romanos de vírus, por acreditarem que o agente se tratasse de um veneno, no entanto, os primeiros estudos científicos sobre o agente causal datam de 1804, com a demonstração da infecciosidade da saliva de animais raivosos.

A

CORRETA.

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24
Q

A raiva é conhecida há mais de 4 mil anos. mas somente em 1804, Zinke demonstrou pela primeira vez que a raiva podia ser transmitida a cães sadios pela inoculação de saliva em feridas cutâneas.

A

CORRETA.

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25
Q

quando surgiu o diagnóstico da raiva?

A

surgiu quando Negri (1903) que observou em neurônios as inclusões que hoje levam seu nome, e que considerou com protozoário, mais tarde verificou-se que eram constituídas pelo próprio vírus ou que eram degeneração do neurônio

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26
Q

os corpúsculos de Negri, identificados como corpúsculos intracitoplasmáticos neuronais, podem ser vistos no tecido cerebral de animais ou pessoas infectadas com cepas do vírus da raiva “de rua”, diferentemente do que acontece com cepas do vírus “fixadas”. com que frequência os corpúsculos são notados?

A

os corpúsculos de Negri são notados, infrequentemente, quando a infecção é causada por cepas de vírus “fixadas”.

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27
Q

são identificados como inclusões citoplasmáticas eosinofílicas ovais ou redondas, bem-definidas e densas que, tipicamente, apresentam 2 a 10 mm de diâmetro.

A

Corpúsculos de Negri

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28
Q

os vírus da família Rhabdoviridae mais bem-estudados são o vírus da raiva e o vírus da estomatite vesicular. A maioria dos rhabdovírus contém 5 genes estruturais. O que eles codificam?

A

nucleoproteína (N), fosfoproteína (P), proteína da matriz (M), glicoproteína (G) e proteína de subunidade grande (L)

29
Q

A aplicação dos anticorpos monoclonais ao estudo da raiva possibilitou a classificação do vírus rábico dentro do gênero dos Lyssavirus com a identificação de quantos sorotipos?

A

4 sorotipos:

(1) vírus rábico clássico,
(2) Lagos Bat Vírus,
(3) Mokola, e
(4) o Duvenhage.

O sorotipo 1 pode ser isolado em quase todos os países do globo, enquanto os 2, 3 e 4 são encontrados no continente africano, embora o sorotipo 4 tenha sido isolado de morcegos frugíveros na Europa Central, e hoje continua uma preocupação das autoridades de saúde.

30
Q

o agente infeccioso da raiva é o vírus da raiva, da família Rhabdoviridae e pertencente ao gênero dos Lissavirus que inclue quatro sorotipos: os vírus da Raiva, Lagos Bat, Mobola e Duvenhage.

A

verdade

31
Q

A família Picornaviridae compreende 12 gêneros, com a maioria destes contendo vírus de importância veterinária:

A

Aphthovirus - Vírus da febre aftosa (VFA); Vírus da rinite equina tipo A; Vírus da rinite bovina.

Erbovirus - Vírus da rinite equina tipo B.

Enterovirus - Vírus da doença vesicular suína; Enterovírus bovino

Sapelovirus - Sapelovírus suíno; Sapelovírus aviário.

  • Kobuvirus - Kobuvirus bovino
  • Teschovirus - Teschovirus suíno tipo 1; Teschovirus suíno tipos 2 a 11.
  • Tremovirus - Vírus da encefalomielite aviária.
  • Avihepatovirus - Vírus da hepatite tipo A de patos; Vírus da hepatite de patos tipos 1 e 3; Vírus da hepatopancreatite de perus
  • Cardiovirus - Vírus da encefalomiocardite
  • Senecavirus - Vírus do Vale Seneca
32
Q

Aphthovirus - Vírus da febre aftosa (VFA); Vírus da rinite equina tipo A; Vírus da rinite bovina.

A

família Picornaviridae

33
Q

Enterovirus - Vírus da doença vesicular suína; Enterovírus bovino

A

família Picornaviridae

34
Q

Sapelovirus - Sapelovírus suíno; Sapelovírus aviário.

A

família Picornaviridae

35
Q

Kobuvirus - Kobuvirus bovino

A

família Picornaviridae

36
Q

Senecavirus - Vírus do Vale Seneca

A

família Picornaviridae

37
Q

Cardiovirus - Vírus da encefalomiocardite

A

família Picornaviridae

38
Q

a família Flaviviridae é composta por grande número de vírus distribuídos em 3 gêneros antigenicamente distintos, quais são?

A
  • Flavivirus,
  • Pestivirus e
  • Hepacivirus (vírus da hepatite C, em humanos).
39
Q

O gênero Pestivirus contempla os seguintes vírus:

A

Vírus da diarreia viral bovina - Acomete Bovinos, ovinos, ruminantes selvagens

Vírus da doença da fronteira - acomete Ovinos

Vírus da peste suína clássica - acomete os suínos.

40
Q

Vírus da peste suína clássica - acomete os suínos.

A

gênero Pestivirus

41
Q

os vírus da família Reoviridae infectam ampla variedade de espécies, inclusive mamíferos, peixes e moluscos, insetos e vegetais.

A

verdade

42
Q

família Reoviridae

está agrupada em nove gêneros:

A
Orthoreovirus, 
Orbivirus, 
Rotavirus, 
Aquareovirus, 
Coltivirus, 
Oryzavirus, 
Cypovirus, 
Phytoreovirus e 
Fijivirus.
43
Q

família Reoviridae

está agrupada em nove gêneros:

A
Orthoreovirus, 
Orbivirus, 
Rotavirus, 
Aquareovirus, 
Coltivirus, 
Oryzavirus, 
Cypovirus, 
Phytoreovirus e 
Fijivirus.

Os últimos quatro gêneros se restringem aos insetos e/ou vegetais.

O gênero Coltivirus inclui o vírus da febre do carrapato do Colorado, que é um patógeno humano transmitido por carrapato.

Os orthoreovírus e rotavírus infectam ampla variedade de espécies de vertebrados.

Os diversos hospedeiros dos orbivírus incluem vertebrados e invertebrados, sendo o vírus da língua azul (BTV) o protótipo.

Entre os hospedeiros de Aquareovirus, estão os peixes e moluscos; o vírus Golden Shiner é o protótipo desse gênero.

44
Q

família Asfarviridae inclui apenas um gênero, o gênero Asfivirus, do qual o vírus da febre suína africana é a espécie.

A

verdade

45
Q

a origem do nome da família Togaviridae provém de “toga”, uma palavra latina que indica beca ou manto, referente ao envelope apresentado por todos os membros da família. Togaviridae inclui 2 gêneros:

A

Alphavirus e Rubivirus, os quais apresentam um único membro, o vírus da rubéola, causador da rubéola humana (sarampo alemão).

46
Q

Os vírus do gênero Alphavirus são, predominantemente, arbovírus transmitidos por mosquitos; desse modo, eles são capazes de se replicar em insetos e vertebrados. Alguns exemplos de vírus desse gênero são:

A

Vírus da encefalite equina ocidental
Vírus da encefalite equina venezuelana
Vírus da encefalite equina oriental
Alfavírus 1 e 3 de salmonídeos (vírus da doença pancreática)
Alfavírus 2 de salmonídeo (vírus da doença do sono)

47
Q

Dentre as espécies de abate de pescado, somente os anfíbios e os répteis devem ser submetidos à inspeção ante mortem.

A

verdade

48
Q

a classe dos agentes infecciosos e a capacidade de defesa do organismo tem influências com os processos inflamatórios também. Para defesa do organismo, além das imunoglobulinas, temos a imunidade inata, que possui para proteção :

A

Barreiras físicas e mecânicas contra a entrada agentes infecciosos (pele, células do trato respiratório), Barreiras fisiológicas como a temperatura corporal e ph das regiões do trato gastrointestinal e mediadores químicos (lisozimas, sistema complemento) que impedem o crescimento de microrganismos Barreiras celulares como linfócitos, natural killers, neutrófilos e macrófagos que fagocitam partículas.

Barreira inflamatória que realiza a indução de células fagocíticas para a área tecidual afetada.

49
Q

É sintetizada e secretada pelos plasmócitos do baço, linfonodos e medula óssea. Também podem ser produzidas por células B1 da cavidade peritoneal e nos espaços pleurais. A produção pelas células B1 é ativada a partir de patógenos invasivos do meio ambiente, secretando anticorpos igM para reconhecer os patógenos.

A

IGM

50
Q

As células IgM são os primeiros anticorpos a serem produzidos perante a entrada de um agente patogênico, caracterizando a fase aguda da infecção.

A

VERDADE
Ela ativa o sistema complemento sinalizando uma infecção e elimina o agente invasor favorecendo a ação de fagocitose por leucócitos e macrófagos.

51
Q

Imunoglobulinas E (IGE) – produzidas por plasmócitos localizados abaixo da pele e mucosas e ao longo dos vasos sanguíneos no tecido conjuntivo, desempenham importante papel nas reações de hipersensibilidades frente a alérgenos.

A

IGE

52
Q

A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), sua principal via de transmissão é através da ingestão de alimentos contendo proteína e gordura animal (farinha de ossos, farinha de carne, et cetera) infectados pelo Príon.

A dose infectante é bem reduzida ( Menos de 1 grama do material infectante é capaz para transmitir a doença)

Os tecidos de maior risco, denominados: ‘‘Materiais específicos de risco’’ são:

A

Cérebro;

Medula Espinhal;

Olhos;

Amídalas;

Baço;

Intestino

53
Q

A Febre Aftosa é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus da família Picornaviridae, gênero Aphthovirus, acometendo biungulados, como bovinos, ovinos, caprinos, suínos e búfalos.

A

É conhecido por ser um vírus com alto poder de disseminação, causando embargos econômicos, gerando prejuízos financeiros enormes, já que países livres da doença impõem restrições a produtos provenientes de países com casos confirmados da patologia.

54
Q

A doença também gera prejuízos nos índices produtivos dos animais, o que ocasiona a indisponibilidade de alimentos como a carne e o leite. Portanto, por se tratar de uma enfermidade que gera vários prejuízos, qualquer suspeita de sua ocorrência, deve-se comunicar esse fato imediatamente ao Serviço de Defesa Sanitária Animal do estado de origem.

A

Febre Aftosa

55
Q

É importante mencionar que há divergências doutrinárias, parte delas considera a doença como uma zoonose, já outras, são omissas ou não consideram, no entanto, no Plano de Ação para Febre Aftosa, produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, não há a menção de potencial zoonótico associado à Febre Aftosa, destacando que a doença não é um problema de saúde pública.

A

FA

56
Q

Febre Aftosa

A

A infecção nos animais ocorre devido ao contato direto de animais susceptíveis com os infectados, ou pelo contato indireto através de fômites, a movimentação de objetos e pessoas é um importante meio de propagar a doença.

57
Q

o vírus está presente no leite, na saliva e, inclusive, nas fezes dos animais, além de ser encontrado, em grande quantidade, no epitélio e fluido das vesículas formadas.

A

Febre Aftosa

58
Q

Os sinais clínicos consistem em febre, salivação excessiva, formação de vesículas, principalmente, na boca, focinho, glândulas mamárias e pés dos animais, essas vesículas comumente se rompem e formam lesões ulceradas na mucosa oral, nasal, que juntamente com a erosão do epitélio da língua, são capazes de ocasionar dor durante a tentativa dos animais de se alimentarem, gerando fraqueza, apatia dos mesmos, comprometendo sua eficiência produtiva e reprodutiva, por exemplo.

A

Febre Aftosa

59
Q

A melhor forma de prevenção é através da vacinação dos bovinos e búfalos, de acordo com o calendário oficial de cada região, sem contar que se deve sempre investir em medidas sanitárias que evitem a propagação do vírus.

A

Febre Aftosa

60
Q

Solípedes e carnívoros são resistentes, e os biungulados são suscetíveis.

A

FA
Até o presente momento, só se menciona como espécies suscetíveis aquelas que apresentam o casco fendido, não havendo relatos de infecção em solípedes (animais com apenas um casco) e carnívoros, logo, são considerados resistentes, inclusive, os equídeos são refratários à infecção.

A enfermidade também pode acometer camelídeos e espécies silvestres com o casco fendido, como os elefantes e os ruminantes silvestres.

61
Q

Febre Aftosa: as lesões comumente apresentas pelos suínos

A

febre, laminite aguda, inquietação, dificuldade de mastigar e engolir alimentos, sendo que sinais clínicos na boca são menos visíveis, entretanto, podem ocorrer vesículas no focinho e na língua.

62
Q

Febre Aftosa: apenas os animais biungulados são suscetíveis à infecção, não há relatos de aves infectadas por terem se alimentado de restos mortais de bovinos com o vírus.

A

Entretanto, a ingestão de carne contaminada pelas aves, mostra-se como uma possibilidade de difusão do vírus, já que esse sobrevive à passagem pelo seu trato digestivo, sendo transportado por longas distâncias, o que permitiria a infecção de novos indivíduos.

63
Q

animais com o casco fendido, de todas as idades, podem se infectar pelo vírus.

A

Febre Aftosa

64
Q

As estratégias de vacinação contra a febre aftosa são definidas pelo serviço veterinário oficial, de acordo com a situação epidemiológica de cada Unidade da Federação, zona ou outras áreas geográficas, considerando os seguintes aspectos:

A

Febre Aftosa
II - a vacinação sistemática e obrigatória, em áreas definidas pelo MAPA, deve ser realizada em bovinos e bubalinos de todas as idades. É proibida a vacinação de caprinos, ovinos e suínos e de outras espécies susceptíveis, salvo em situações especiais com aprovação do MAPA;

65
Q

Febre Aftosa

III - são reconhecidas as seguintes estratégias de vacinação sistemática e obrigatória de bovinos e bubalinos:

A

a) vacinação semestral de todos os animais, em etapas com duração de 30 dias;

b) vacinação semestral de animais com até 24 meses de idade e
- anual para animais com mais de 24 meses de idade, com
- realização ou não de etapa de reforço para animais com até 12 (doze) meses de idade,
- em etapas com duração de 30 (trinta) dias.
- Essa estratégia somente poderá ser adotada em Unidades da Federação onde o cadastro de propriedades rurais esteja consolidado e com realização de vacinação semestral por pelo menos dois anos consecutivos, observando-se índices globais de vacinação superiores a 80%;

c) vacinação anual de todos os animais, em etapas de 45 a 60 dias, em regiões onde as características geográficas possibilitam o manejo das explorações pecuárias apenas durante período limitado do ano.”

66
Q

Bovinos acometidos apresentam febre, inquietação, dificuldade de mastigar e deglutir alimentos, causando emagrecimento evidente, queda da produção de leite, dor durante a ordenha ou ao amamentar, ferimentos nos pés e manqueira, além da salivação abundante e tremores.

A

Febre Aftosa

67
Q

“Dark, Firm & Dry”.

a carne DFD é comum em bovinos e ocorre em condições crônicas de estresse pré-abate, como:

A
  • Transporte demorado e de longas distâncias entre propriedades rurais e frigorífico;
  • Privação de água e alimentos por períodos prolongados de tempo;
  • Mistura de animais de origens diferentes nos mesmos currais de pré-abate.

Esse estresse prolongado, com liberação prolongada de cortisol faz com que reduza os níveis de glicogênio nos músculos para o abate, e como o animal fica de jejum, esse glicogênio continua sendo consumido e não é “reposto” por meio da alimentação.

Com isso, no pós-abate não há presença considerável de ácido lático e o pH da carne não cai para estabelecer o ponto ideal, então a carne resultante fica escura, fime e “seca”.

68
Q

carne resultante fica escura, fime e “seca”.

A

A questão de ser seca, na realidade, é que ela retém muita água e essa umidade fica entremeada nas fibras musculares, sem ser liberada, então dá o aspecto de carne seca, apesar de Capacidade de Retenção de Água (CRA) alta.

Isso gera prejuízos para a indústria, já que essa carne não pode ser usada para cortes convencionais, já que o tempo de prateleira dela é mais curto, devido à alta retenção de água, que faz com que haja proliferação bacteriana com uma facilidade e velocidade maior do que carnes geradas em pontos ideais.

Porém, foi possível adequá-la para o mercado, incluindo ela em processamento de presunto cozido e de salsicha Frankfurt.