Sangramento uterino anormal Flashcards

1
Q

Ao pensar em sangramento uterino anormal, qual diagnóstico deve ser excluído?

A

Gestação. Sempre solicitar betaHCG

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2
Q

Como excluir a gestação por dados da anamnese?

A

Perguntar sobre DUM, atividade sexual e método contraceptivo

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3
Q

No sangramento uterino anormal, quais exames complementares iniciais devem ser solicitados na emergência?

A

Hemograma
BetaHCG
USG TV

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4
Q

Quais outros exames complementares são solicitados no SUA a depender da suspeita clínica?

A

Coagulograma, TSH, prolactina, exames para SOP, RNM, histeroscopia

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5
Q

Qual o TTO da fase aguda do SUA?

A

Hormônios (progesterona, estrogênio ou ambos)
Antifibrinolítico (ácido trenaxâmico)
AINE (diminui prostaglandinas, diminuindo sangramento)

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6
Q

Qual o significado do PALM-COEIN?

A

PALM (estruturais): Polipos Adenomiose Leiomioma Malignidade e hiperplasia
COEIN (não-estruturais): Coagulopatia Ovulatória Endometrial Iatrogênica Não classificadas

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7
Q

Quais as causas mais comuns de SUA na pós-menopausa?

A

Atrofia endometrial, seguida pelo uso de terapia hormonal e depois pelo câncer de endométrio

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8
Q

Qual a causa mais comum de SUA na perimenopausa?

A

Sangramento disfuncional, desde que excluídas as causas orgânicas. Ocorre porque é comum os distúrbios ovulatórios nos extremos da vida (como a perimenopausa), devido à anovulação.

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9
Q

A prevalência de pólipos aumenta com a idade, principalmente acima dos 40 anos. Certo ou errado?

A

Certo

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10
Q

Qual o quadro clínico de pólipos uterinos?

A

Assintomática (geralmente)
Sangramento uterino
Infertilidade
Exame físico normal (se for endocervical por ser visualizado)

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11
Q

Qual o diagnóstico definitivo do pólipo uterino?

A

Através de biópsia para excluir malignidade

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12
Q

Como é feita a investigação diagnóstica de pólipo uterino?

A
USG TV (mais usado)
Histeroscopia (padrão ouro para visualizar cavidade endometrial)
Histerossonografia
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13
Q

Qual o TTO do pólipo uterino?

A

Histeroscopia cirúrgica (polipectomia e estudo histológico)

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14
Q

Quando pensar principalmente em malignidade em paciente com pólipo uterino?

A

Pós menopausa com sangramento

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15
Q

Paciente com sangramento vaginal na pós-menopausa e USG com espessamento endometrial.Como proceder?

A

Histeroscopia com biópsia dirigida (padrão-ouro para investigação endometrial)

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16
Q

O que é adenomiose?

A

Endométrio de forma ectópica localizado dentro do miométrio

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17
Q

Em quais mulheres é mais comum o desenvolvimento de adenomiose?

A

Mulheres com césarea ou outras cirurgias uterinas (como miomectomia e curetagem)

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18
Q

Como fazer o diagnóstico de adenomiose?

A

Anamnese e exame de imagem (USGTV ou até RNM)

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19
Q

Como fazer o diagnóstico presuntivo de adenomiose?

A

Anamnese e exame de imagem (USGTV ou até RNM)

*Diagnóstico definitivo só com histologia (seria a histerectomia, não realizada para todas)

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20
Q

Quais os achados sugestivos de adenomiose nos exames de imagem?

A

Aumento difuso do volume uterino
Miométrio heterogêneo
Áreas císticas
Zona juncional espessada

21
Q

Qual o TTO clínico da adenomiose?

A

Contraceptivos hormonais, DIU de levonorgestrel, AINE, antifibrinolítico, análogos de GnRH (exceção e temporário)

22
Q

Qual o TTO cirúrgico da adenomiose? Quando está indicado?

A

Histerectomia. Indicada na falha no TTO clínico em paciente sem desejo reprodutivo

23
Q

Como é feito o diagnóstico de certeza da adenomiose?

A

Histopatológico após histerectomia

24
Q

O leiomioma não depende dos hormônios estrogênio e progesterona, portanto é mais comum na mulher na menopausa. Certo ou errado?

A

Falso, depende dos hormônios estrogênio e progesterona e é mais comum na idade reprodutiva

25
Q

Quais as classificações do leiomioma de acordo com a localização uterina?

A

Subseroso
Submucoso
Intramural

26
Q

De acordo com a localização do mioma, qual o que está mais associado ao sangramento uterino e infertilidade?

A

Submucoso

27
Q

Qual o quadro clínico do leiomioma?

A

Assintomáticas (70%)

Quando sintomas: sangramento uterino (principal), dismenorreia, infertilidade, massa pélvica, sintomas compressivos

28
Q

Como é feito o diagnóstico de certeza do leiomioma?

A

Histopatológico

29
Q

Como é feito o diagnóstico presuntivo do leiomioma?

A

Exames de imagem (USGTV, RNM, histeroscopia)

30
Q

Qual o TTO clínico do leiomioma?

A

Contraceptivos hormonais
Anti-fibrinolítico
AINE
*Análogos de GnRH - único que diminui tamanho do mioma (uso temporário - efeitos colaterais)

31
Q

Qual o TTO cirúrgico do leiomioma?

A

Miomectomia (se desejo reprodutivo) ou então histerectomia

32
Q

Em relação ao mioma submucoso, qual seria o tratamento ideal?

A

Miomectomia por via histeroscópica

33
Q

De acordo com a localização do mioma, qual o que está mais associado sintomas compressivos e distorção anatômica de órgãos adjacentes?

A

Subseroso

34
Q

O leiomioma é a neoplasia benigna mais comum da mulher, representando 95% dos tumores genitais femininos. V ou F?

A

Verdadeiro

35
Q

Paciente 44 anos, G2P2, assintomática, com achado de mioma intramural ao USGTV. Qual a conduta mais adequada?

A

Expectante (está assintomática). Além disso, ela está com 44 anos e provavelmente próxima da menopausa, havendo normalmente uma involução dos miomas após esse período

36
Q

Qual a causa mais comum no quesito coagulopatia no SUA?

A

Doença de von Willebrand (deficiência do fator de vW, diminuindo agregação plaquetária)

37
Q

Como fazer o diagnóstico e TTO da doença de von Willebrand causando SUA?

A

Diagnóstico: plaquetas, TP/TTPA, fator de vW

TTO: desmopressina, anti-fibrinolíticos, estrogênio, fator de vW recombinante

38
Q

Qual a principal causa ovulatória de SUA? Quais outras possíveis causas?

A

SOP

Outras: hipotireoidismo, hiperprolactinemia, obesidade, estresse, extremos da menacme, drogas que agem na DOPA

39
Q

Nas causas ovulatórias, qual o mecanismo fisiopatológico do SUA?

A

Anovulação crônica -> ausência de corpo lúteo e progesterona -> endométrio instável estimulado apenas por estrogênio -> sangramento

40
Q

Sangramento uterino disfuncional é um termo que está em desuso atualmente, mas quando usado, geralmente se refere a quais causas de SUA?

A

Causas ovulatórias ou endometriais

41
Q

Na maioria dos casos, o sangramento uterino disfuncional é ovulatório e causado por supressão estrogênica. V ou F?

A

Falso, em 80 a 85% dos casos é anovulatório.

42
Q

Qual a principal conduta para pacientes assintomáticas com miomas pequenos?

A

Seguimento clínico

43
Q

Qual medicação ajuda na diminuição dos miomas e na melhora da anemia de pacientes sintomáticas?

A

Análogo de GnRh (como gosserelina)

44
Q

Quais causas devem ser investigadas em pacientes jovens com SUA + epistaxe e hematomas recorrentes?

A

Coagulopatias

45
Q

Qual o melhor tratamento para paciente na perimenopausa e SUA por ciclos anovulatórios?

A

Progesterona cíclica

46
Q

Mulher, 42 anos, 2 partos normais, marido vasectomizado, com aumento do fluxo menstrual há 6 meses e dismenorreia (não tinha antes). Exame normal, Útero em anteversoflexão, sem alterações. Qual a principal hipótese diagnóstica?
*USP

A

Adenomiose - mais comum em multiparas. Geralmente assintomático, mas com sintomas tem SUA e cólica. Exame físico pode ser normal. Complementa com USG ou RNM

47
Q

Mulher de 40 anos refere sangramentos menstruais excessivos nos últimos 5 ciclos, que se apresentam com intervalo de 30 dias, duração de 7 dias e perda de coágulos. Nega comorbidades, uso de medicamentos, cirurgias prévias e alergias. Antecedente de 2 partos vaginais, último há 10 anos. Marido vasectomizado. No momento, o sangramento é intenso, terceiro dia do ciclo. Ao exame clínico: FC = 90 bpm; PA = 120 x 80 mmHg; abdome flácido indolor. Exame especular: colo epitelizado e grande quantidade de sangue na vagina com exteriorização pelo canal cervical. Exame pélvico com útero em anteversoflexão, não doloroso, tamanho normal e regiões anexiais livres. Neste momento, a medicação mais adequada para o controle do sangramento é:

A

Ácido tranexâmico

48
Q

Mulher de 18 anos de idade é encaminhada para avaliação pré-operatória para inserção de prótese mamária. Paciente apresenta epistaxe bilateral frequente e ciclos menstruais hipermenorrágicos. Refere que a mãe e a irmã também apresentam fluxo menstrual aumentado. Durante a triagem laboratorial foi encontrado Hb = 11,5 g/dL, VCM = 78 fL, reticulocitos = 2%, leucócitos 5000/mm³ com diferencial normal, plaquetas = 320.000/mm³, tempo de prostrombina (TP) AP = 100%, tempo de trombina (TT) = 17,1s (normal 17s), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) R = 1,29 (normal até 1,21). A hipótese diagnóstica mais provável é:

A

Doença de won Willebrand