Doenças do ovário Flashcards

1
Q

A maioria das massas ovarianas são assintomáticas. Quando tem sintomas, qual é o mais comum?

A

Dor pélvica - cíclica (associada ao ciclo menstrual - endometrioma, cisto grande comprimindo) ou aguda (ruptura/torção de um cisto)

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2
Q

Quanto à neoplasia de ovário, em qual tipo o antígeno CA-125 está mais elevado?

A

Tumores serosos

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3
Q

Mulher, 55 anos, pós-menopausa. USG de rotina: cisto ovariano de 30mm, homogêneo, bem delimitado, sem septos ou áreas sólidas. Conduta?

A

Observação - expectante

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4
Q

Quais características radiológicas indicam malignidade?

A

Presença de áreas sólidas, vegetação, septos espessos e nódulo com fluxo sanguíneo

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5
Q

Qual é considerado um fator de proteção para CA de ovário?

A

Uso de ACO

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6
Q

Qual a conduta na maioria dos casos de cisto ovariano?

A

Expectante

*Uso de ACO pode regredir alguns cistos

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7
Q

Quais os principais marcadores tumorais que podem ser solicitados?

A

CA-125, CEA e CA19-9

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8
Q

Qual a conduta no cisto ovariano complexo ou com características de risco para torção?

A

Geralmente cirurgia - ooforoplastia (na menacme) ou ooforectomia

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9
Q

A maioria dos cistos ovarianos é funcional e não regride espontaneamente. V ou F?

A

Falso, a maioria é funcional e regride espontaneamente

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10
Q

Cistos ovarianos funcionais são subclassificados como cistos foliculares, de corpo lúteo ou tecaluteínicos. V ou F?

A

Verdadeiro

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11
Q

Qual o cisto ovariano funcional mais comum?

A

Folicular

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12
Q

Tumoração ovariana com conteúdo sebáceo, pelos, podendo apresentar dentes. Qual a principal suspeita diagnóstica?

A

Teratoma maduro

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13
Q

Qual a complicação mais comum do teratoma maduro que pode ser prevenida com ooforoplastia?
*USP

A

Torção ovariana

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14
Q

Quais são os tipos de tumor de cels germinativas?

A

Teratoma maduro (+ comum)
Disgerminoma
Tumor de seio endodérmico
Teratoma imaturo

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15
Q

O teratoma imaturo é raro e tem comportamento benigno. V ou F?

A

Falso, tem comportamento maligno - pouco diferenciado (diferente do maduro, que tem pelos e conteúdo sebáceo)

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16
Q

Quais as 3 características comuns dos tumores de cels germinativas?

A
  1. Acomete jovens
  2. Diagnosticado em fases iniciais (unilateral) - crescimento rápido
  3. Quimiossensíveis - bom prognóstico
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17
Q

Quais marcadores auxiliam no diagnóstico de tumores de cels germinativas?

A

hCG, alfa feto proteína e LDH

18
Q

Qual o TTO de escolha nos tumores de cels germinativas?

A

Salpingo-ooforectomia unilateral (preservar fertilidade - geralmente jovens) + QT

19
Q

Qual o tipo histológico de tumor de ovário que melhor responde ao tratamento com radioterapia?

A

Disgerminoma

20
Q

Qual o principal marcador tumoral usado para auxílio diagnóstico dos tumores mucinosos do ovário?

A

CEA - cels semelhantes ao tecido do TGI

21
Q

Paciente com massa anexial gigante, de crescimento rápido, com ovário volumoso e CEA aumentado. Qual a principal suspeita?

A

Carcinoma mucinoso de ovário

22
Q

O que deve ser investigado na vigência de tumor mucinoso de ovário?

A

Tumor de TGI - EDA e colonoscopia

*pode ser metástase de CA do TGI

23
Q

Como é feito o estadiamento/tratamento do tumor mucinoso?

A

Cirúrgico - citorredução (lavado peritoneal + biópsia peritoneal + histerectomia total + anexectomia bilateral + omentectomia infracólica + ressecção de implantes e linfonodos)

24
Q

Não há teste de rastreamento efetivo que impacte na redução das taxas de mortalidade para o câncer de ovário. V ou F?

A

Verdadeiro

25
Qual o câncer ovariano mais comum?
Cistoadenoma seroso - tumor epitelial
26
O que é a síndrome de Meigs?
Tumor de ovário + ascite + derrame pleural
27
O CA-125 é um marcador comum de qual tipo de tumor?
Tumor de cels epiteliais | Entre 30-35 sugere CA de ovário
28
Qual a principal via de disseminação do CA de ovário?
Disseminação em cavidade celômica - única neoplasia ginecológica que a principal via não é linfática
29
Quais os fatores de risco para CA seroso de ovário?
Muitos ciclos ovulatórios -> lesão ovariana -> risco de mutação e malignidade: Nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, mutação BRCA 1 e 2, síndrome de Lynch, Ancestral Ashkenazi
30
Geralmente o CA seroso de ovário é assintomático e o diagnóstico é feito em fase avançada. Qual a clínica nesse momento?
Massa anexial volumosa, ascite, carcinomatose (dissemina pelo peritôneo), emagrecimento *Alta mortalidade
31
Como é feito o estadiamento/tratamento do CA seroso de ovário?
Cirurgia de citorredução + QT
32
Qual mutação é fator de risco para CA de ovário e de mama?
Mutação BRCA 1 e 2
33
O prognóstico dos tumores de ovário borderline é muito ruim, com alta taxa de mortalidade. V ou F?
Falso, ótimo prognóstico e rara recidiva ou progressão
34
A endometriose pélvica é comumente associada a qual tipo histológico de tumor de ovário?
Adenocarcinoma de cels claras
35
O tumor de Krukemberg tem como característica citológica a presença de cels em anel de sinete. V ou F?
Verdadeiro
36
Mulher de 60 anos refere aumento do volume abdominal, cansaço e dispneia intensa. Ao exame clínico, observa-se abdome com volumosa ascite. Exame pélvico, através de toque vaginal, revela tumor de aspecto sólido, irregular, fixo, deslocando o útero lateralmente à esquerda e presença de nódulos irregulares em fórnice vaginal posterior. A ascite é esvaziada por punção, e o material encaminhado para análise citológica, cujo diagnóstico é compatível com adenocarcinoma seroso de ovário. O tratamento cirúrgico primário, com o objetivo de citorredução ótima em câncer de ovário avançado, confere melhor prognóstico porque:
Reduz clones celulares resistentes à quimioterapia. A cirurgia citorredutora está indicada quando o tumor não está restrito aos ovários, e tem como objetivo deixar a menor “quantidade de tumor” possível, possibilitando uma melhor ação da quimioterapia, além de diminuir os sintomas de massa que possam estar ocorrendo.
37
Jovem de 15 anos chega ao PS com queixa de dor abdominal aguda em hipogástrio, que se iniciou após atividade sexual. Usa DIU de cobre e está no 14º dia do ciclo menstrual. Está apresentando náuseas e tontura no momento. PA = 100x60mmHg. FC 108 bpm. Fez teste de gravidez negativo. Hb 10,2 g/dl. A USG de pelve e abdome observou pequena quantidade de líquido ecogênico intraperitoneal e uma massa em projeção de anexo direito com 5cm de diâmetro e imagem abaixo. Qual a hipótese diagnóstica mais provável? *USP RP
Cisto hemorrágico
38
Mulher, 25a, apresenta dor pélvica, dismenorreia e infertilidade há 2 anos. Ultrassonografia pélvica: cisto anexial à direita de 5 cm com conteúdo espesso, sem vascularização periférica. Repetiu a ultrassonografia pélvica após 3 meses: persistência do cisto anexial à direita com manutenção das características da imagem. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO:
Endometrioma de ovário - laparoscopia
39
Mulher, 48a, G2P2, ciclos menstruais normais, sem comorbidade, é submetida à laparoscopia para avaliação e retirada do anexo esquerdo, que apresenta ao exame de ultrassonografia uma imagem heterogênea, sólido-cística, de 9 cm no seu maior diâmetro. O cirurgião realiza salpingo-ooforectomia esquerda, com diagnóstico histológico de carcinoma seroso de ovário de alto grau. A conduta é:
Cirurgia de estadiamento (citorredução) - Histerectomia total + Anexectomia bilateral + Lavado peritoneal + Omentectomia + Ressecção de implantes e linfonodos
40
Paciente 32 anos, G3P3A0, começou a apresentar alteração do fluxo menstrual há 6 meses associado a discreta dor pélvica. O fluxo menstrual é de pequeno volume. No entanto, está com fluxo praticamente contínuo nos últimos dois meses. A dor pélvica é esporádica e tipo "pontada". Nega alteração do hábito intestinal ou aumento do volume abdominal. Nega perda de peso ou do apetite. Notou também um aumento de pêlos no rosto no último mês e alteração do timbre da voz. Índice de Ferriman é de 11. O abdome é normotenso, indolor, sem massas palpáveis, sem VMG e sem sinais de ascite. No especular existe pequena quantidade de sangue em fundo de saco vaginal. O colo é róseo, epitelizado, sem lesões. A vagina é normal. Ao toque, o colo uterino é cartilaginoso, fechado, indolor à mobilização. O útero é móvel, aparentemente de tamanho normal. Em região anexial esquerda palpa-se um massa bem delimitada, pouco móvel de cerca de 10 cm no maior diâmetro. Qual a hipótese diagnóstica mais provável e qual(is) exames(s) subsidiários seria(m) necessários(s) para o planejamento diagnóstico e terapêutico para esta paciente?
Neoplasia do estroma e cordões sexuais do ovário (tem sinais de virilização e hiperandrogenismo - tumor produtor de hormônios). Realizar USG da pelve e abdome e dosagem sérica de CA 125, CEA, beta-hCG, alfa-fetoproteína, estradiol, testosterona e progesterona
41
Mulher, 56a, casada, G3P3A0, com menopausa aos 50 anos, sem uso de medicamentos, fumante. Vem à consulta por sangramento vaginal intermitente há um mês. Exame ginecológico: toque vaginal: anexo esquerdo móvel, aumentado com 7 cm em seu maior diâmetro; especular: vagina eutrófica, colo centrado, epitelizado. Ultrassonografia transvaginal: útero sem alterações de morfologia, com linha endometrial de 8 mm; ovário direito normal, e presença de tumoração sólida à esquerda, irregular de 8 cm x 6 cm x 6 cm, hipervascularizada ao Doppler. Biópsia endometrial com Pipelle: endométrio proliferativo. A conduta é:
Laparotomia exploradora com avaliação histológica intraoperatória - tumoração anexial sugestiva de malignidade e o estadiamento é cirúrgico
42
Mulher, 35a, G0P0, vem referindo dor pélvica cíclica há 5 anos, retorna em consulta ginecológica para resultado de exame. Nunca fez uso de método contraceptivo. Ecografia transvaginal e abdominal: cisto ovariano de conteúdo espesso 3 cm e nódulo em região de ureter direito, com hidronefrose leve à direita. A CONDUTA É:
Dor pélvica cíclica há 5 anos = endometriose. O tumor ovariano identificado sugere endometrioma. Exérese do cisto e do nódulo