Mastologia Flashcards

1
Q

Como realizar o diagnóstico de AFBM (alteração funcional benigna da mama)? Qual o TTO?

A

Anamnese (mastalgia, “nodularidade”) + exame físico
USG de mamas
Rastreamento com MMG se faixa etária compativel
TTO: orientação e sustentação mamária (se dor persistente pode passar creme analgésico)

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2
Q

Quais as características da mastalgia cíclica? Qual o TTO?

A
De acordo com ciclo menstrual
Bilateral
Difusa
Exame físico e imagem normal
TTO: orientação, sustentação mamária, sintomáticos SN
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3
Q

Quais as características da mastalgia acíclica? Quais os possíveis diagnósticos?

A

Sem relação com ciclo e pode ser unilateral

DD: trauma, mastite, CA (osteocondrite, dor osteomuscular…)

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4
Q

Qual o principal agente da mastite puerperal? Qual o TTO?

A

Staphylococcus aureus

TTO: cefalosporina de 1ª (cefalexina); esvaziar mama e manter amamentação; se abscesso drenar

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5
Q

Qual o principal fator de risco para abscesso subareolar recidivante?

A

Tabagismo

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6
Q

Qual o TTO do abscesso subareolar crônico recidivante?

A

ATB (clindamicina - gram+ e anaeróbio) + cessar tabagismo

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7
Q

Quais as características do eczema papilar? Qual o TTO?

A

Descamação pruriginosa, bilateral, NÃO destrói papila

TTO: corticoide tópico

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8
Q

Quais as características da doença de Paget (tumor maligno)? Como realizar o diagnóstico?

A

Descamação pruriginosa, unilateral, pode destruir papila

Diagnóstico: raspado citológico (cels gigantes de paget) ou biópsia das lesões

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9
Q

Qual o TTO da doença de Paget?

A

Cirúrgico -> mastectomia (geralmente) ou cirurgia conservadora (retirada do CAP) + RT

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10
Q

Quais as principais causas de fluxo papilar leitoso?

A

Hiperprolactinemia -> gestação/puerpério, medicamentos (psicotrópicos), hipotireoidismo, adenoma de hipófise

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11
Q

Qual a principal causa de fluxo papilar “colorido”? Quais os principais fatores de risco?

A
Ectasia ductal (ductos dilatam e secreção fica estagnada)
FR: tabagismo, pós-menopausa
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12
Q

Como é o fluxo papilar suspeito?

A

Sangue ou água de rocha (cristalino), geralmente unilateral, espontâneo e uniductal

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13
Q

Quais as duas principais causas de fluxo papilar sanguinolento ou em água de rocha?

A

Papiloma intraductal (benigno) e carcinoma (maligno)

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14
Q

Quais os exames complementares para investigação de fluxo papilar?

A

Citologia - mais para cultura (infecção) mas pouco usado
USG - baixa sensibilidade mas mandatório
MMG - se está no grupo de rastreio
RNM de mamas - fluxo suspeito persistente com USG e MMG normais

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15
Q

Qual a triplice diagnóstica (Febrasgo) para investigação do nódulo mamário?

A

Exame clínico + imagem + cito/histopatológico

*Geralmente clínica + MMG + PAAF

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16
Q

Qual o exame padrão ouro para investigar nódulo sólido x cístico?

A

PAAF - exame citológico:

avalia cor da secreção + manda para citologia (negativa não exclui CA)

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17
Q

Qual a lesão sólida mais comum na mama?

A

Fibroadenoma

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18
Q

Quais as características do fibroadenoma?

A

Lesão sólida + comum
Mulher jovem
Crescimento autolimitado (cresce pros lados)
Involuem pós-menopausa

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19
Q

Qual o TTO do fibroadenoma?

A

Seguimento clínico (maior parte)

Cirurgia: grandes, crescimento rápido, estética

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20
Q

Quais as principais diferenças entre fibroadenoma e tumor phyllodes?

A

Tumor phyllodes: grandes e crescem rápido

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21
Q

No fibroadenoma é mandatório realizar diagnóstico histológico. V ou F?

A

Falso, na maior parte dos casos acompanha com clínica e imagem

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22
Q

No tumor Phyllodes é mandatório realizar diagnóstico histológico. V ou F?

A

Verdadeiro, maior parte é benigna mas deve descartar borderline e malignidade

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23
Q

Qual o TTO do tumor Phyllodes?

A

Cirurgia - ressecção com margens

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24
Q

Qual é a marca do cisto simples na USG mamária?

A

Reforço acústico posterior

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25
BIRADS 0-6: quais os significados?
``` 0 = Inconclusivo 1 = Nenhuma alteração 2 = Lesão benigna (cistos simples, prótese, calcificações grosseiras - em casca de ovo) 3 = Lesão provavelmente benigna (ex. fibroadenoma) 4 = Lesão suspeita de malignidade (a, b, c -> c maior risco) 5 = Lesão altamente suspeita de malignidade 6 = CA de mama comprovado por histologia ```
26
BIRADS 0-6: quais as condutas?
``` 0 = Complementar com outro exame ou incidência ou magnificação 1 = Seguir recomendação 2 = Seguir recomendação 3 = Repetir em 6m por 2-3 anos 4 = Biópsia 5 = Biópsia 6 = TTO oncológico ```
27
Qual a particularidade da MMG em paciente com prótese mamária?
Manobras para expor maior quantidade de tecido mamário -> Manobra de Eklund
28
Paciente com BIRADS 2 na mamografia. Pode ser feito o uso de terapia hormonal combinada?
Sim. BIRADS 2 demonstra benignidade
29
Quando suspeitar de BIRADS 4 e 5?
Nódulo espiculado; calcificações agrupadas e pleomórficas; distorção de parênquima
30
No CA de mama as taxas de recorrência são maiores em pacientes idosas do que em jovens. V ou F?
Falso, mais agressivo quanto mais jovem e maior taxa de recorrência do que em idosas
31
O tamoxifeno tem importante papel na quimioterapia preventiva para o câncer de mama, mas não reduz o risco de recidiva. V ou F?
Falso, reduz o risco de recidiva, devendo ser usado se receptor hormonal positivo
32
A mastectomia está indicada em pacientes com esclerodermia ativa, independentemente do tamanho do tumor. V ou F?
Verdadeiro, é contraindicado a radioterapia
33
Durante a cirurgia de mastectomia radical com esvaziamento axilar, deve-se preservar o nervo de Bell, pois sua secção pode causar?
Escápula alada - nervo importante para fixação da escápula à parede torácica
34
Quais os principais fatores de risco para CA de mama?
Mulher, branca, > 40 anos, HF + em 1º grau, obesidade, nuliparidade, etilismo, menacme longa, mutação BRCA, TRH combinada, CDIS (carcinoma ductal in situ)
35
Como é feito o rastreamento do CA de mama pelo Ministério da Saúde?
MMG de 50-69 anos bienal
36
Como é feito o rastreamento do CA de mama pela SBM, Febrasgo e CBR?
MMG > 40 anos anual | *sem idade fixa para término
37
Quais são as pacientes consideradas alto risco para CA de mama?
``` HF 1º grau com CA < 50 anos HF 1º grau com CA bilateral HF de CA em homem HF de CA de ovário Mutação BRCA, PTEN ou p53 ```
38
Como é feito o rastreamento das pacientes de alto risco para CA de mama?
MMG anual, podendo associar com RNM, a partir dos 30 anos (ou 10 anos antes do caso índice)
39
Quais os tipos histológicos mais comuns de CA de mama?
Carcinoma ductal invasivo (80%) e carcinoma lobular invasivo
40
Quais os locais mais comuns de metástase do CA de mama?
Fígado, osso e pulmão
41
Em tumores localmente avançados, qual a conduta geralmente?
Cirurgia ou QT neo + cirurgia
42
O que significa mastectomia radical?
Retirada da mama com esvaziamento axilar
43
Quando realizar pesquisa de linfonodo sentinela? Qual a importância?
Quando axila clinicamente negativa. Se positiva faz esvaziamento completo Se negativa pode não precisar de esvaziamento axilar - causa morbidades
44
Quais as indicações clássicas de esvaziamento axilar?
Axila clinicamente comprometida Linfonodo sentinela positivo Carcinoma inflamatório
45
Quais as possíveis complicações do esvaziamento axilar?
Linfedema no membro e escápula alada se secção do nervo de Bell (nervo torácico longo)
46
Quais as indicações clássicas de QT no CA de mama?
``` Se alto risco de recorrência: Tumor > 5 cm 4 ou mais linfonodos positivos Invasão vascular peritumoral Menor expressão recept. horm, alta proliferação celular Grau histológico 3 ```
47
Qual o tratamento no CA de mama com metástase?
Inicia com TTO sistêmico: QT ou hormonioterapia
48
Quando está indicado radioterapia adjuvante no tto de CA de mama?
``` Cirurgias conservadoras (setorectomia/quadrantectomia) > 5cm > 3 linfonodos + ```
49
Quais os riscos associados ao uso de tamoxifeno?
CA de endométrio e TEV Tamoxifeno antagoniza ação de estrógenos na mama porém agoniza sua ação no endométrio, podendo contribuir para uma hiperplasia
50
Paciente com CA de mama metastático e superexpressão do HER2. Qual a melhor opção terapêutica?
Trastuzumabe (anti-HER2) - tratamento dirigido
51
Puérpera, 30 dias após o parto, apresenta quadro de mastite puerperal associado a abscesso de cerca de 30 ml em mama direita. Qual a conduta adequada?
Punção do abscesso (drenar se flutuação), antibioticoterapia e manter a amamentação
52
Habitualmente, os sintomas da mastite são calafrios ou tremores seguidos de febre e taquicardia; a dor é intensa, sendo que a mama fica dura e vermelha. V ou F?
Verdadeiro
53
O cisto complexo com conteúdo sólido é classificado como BIRADS 5. V ou F?
Falso, BIRADS 4
54
O fluxo papilar hemorrágico, espontâneo, uniductal e intermitente tem indicação cirúrgica. V ou F?
Verdadeiro, são características de malignidade
55
Qual é a causa mais comum de descarga papilar em mulheres não lactantes?
Ectasia ductal
56
Quem é responsável pela irrigação da mama?
Artéria torácica interna (principal), artéria torácica lateral e ramos das intercostais *USP caiu
57
Quem é responsável pela drenagem linfática da mama?
Linfonodos axilares e cadeira mamária interna
58
Quais as características da mastalgia benigna?
Cíclica (pré-menstrual), bilateral e difusa
59
Qual o tumor maligno de mama caracterizado por descamação unilateral e pruriginosa da aréola/mamilo?
Doença de Paget
60
Como é o fluxo papilar funcional?
Multiductal, bilateral, multicolorido, não espontâneo (apenas à expressão)
61
Paciente 45 anos com carcinoma ductal invasor sem expressão para receptor de estrogênio, progesterona e HER-2. Qual é o tratamento adjuvante mais adequado? *USP
É um triplo negativo (sem expressão para receptor de estrogênio, progesterona e HER-2). Em triplo negativos, “praticamente sempre” indica-se quimioterapia adjuvante, que pode ser com antraciclina
62
Mulher, 45 anos de idade, queixa-se de saída de sangue pelo mamilo. Ao exame observa-se saída de derrame papilar sanguinolento por ducto único à direita. Palpação normal do parênquima mamário e axilar. Qual é o exame mais adequado para a investigação diagnóstica? *USP
Ressonância magnética. | *Pode lançar mão de MMG e USG também, mas a RNM é mais adequada
63
No carcinoma ductal invasivo, quais fatores são considerados prognósticos e também preditivos de resposta ao tratamento?
Receptores hormonais e HER2
64
Paciente do sexo feminino, 51 anos de idade, G2P2. Nega sintomas. Refere que uma irmã de 55 anos está com câncer de mama. O exame clínico da mama é normal. A mamografia revela categoria bi rads 0. Qual a melhor conduta?
Complementar exame com USG. Birads zero é inconclusivo
65
Mulher, 57a, comparece em consulta de retorno com médico da Estratégia de Saúde da Família, trazendo mamografia com laudo pelo Breast Imaging-Reporting and Data System — BI-RADS® = 3. Sem antecedentes oncológicos relevantes na família. A conduta é?
Repetir MMG em 6 meses
66
Mulher, 33a, G2P2C0A0, comparece ao pronto atendimento por quadro de dor mamária bilateral, mais intensa há 15 dias. Nega trauma, antecedentes de mastite e tabagismo atual ou pregresso. Trabalha em linha de produção de bijuterias. Refere uso regular e adequado de pílula anticoncepcional oral combinada, hoje no terceiro dia de pausa. Antecedentes pessoais e familiares negativos, inclusive oncológicos. Nunca fez mamografia. Exame físico: mamas de médio volume, simétricas, dolorosas nos quadrantes superiores, expressão das árvores ductais negativas bilateralmente, sem outras alterações. Axilas e fossas supraclaviculares bilateralmente livres. A principal hipótese diagnóstica é?
Mastalgia de origem extramamária com piora catamenial (período menstrual)
67
Paciente 48 anos, G3P2A1, relata que há dois meses tem notado uma secreção mamilar avermelhada espontânea à esquerda. Há 3 anos está em uso de terapia hormonal com estrógenos via oral. Nega outras queixas. O exame físico é completamente normal com exceção da presença de fluxo papilar uniductal à expressão, de característica sanguinolenta, em mama esquerda. Exame Complementar: Mamografia solicitada em Unidade Básica de Saúde e realizada há 15 dias. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável para a causa do derrame papilar e qual a conduta mais adequada para confirmação diagnóstica?
``` Papiloma intraductal (causa mais comum de derrame papilar sanguinolento). Exérese da unidade mamária (pois pode ser carcinoma papilífero) ```
68
Paciente de 35 anos refere aparecimento de nódulo mamário, doloroso, esquerdo, há 1 mês. Neste período, observou pequeno crescimento do nódulo e dor, com necessidade do uso eventual de anti-inflamatório não hormonal. Não tem antecedentes mórbidos, pessoais ou familiares, relevantes. No exame clínico, o nódulo está localizado no quadrante superolateral esquerdo, tem 3 cm de diâmetro, é móvel e tem limites regulares. O ultrassom da lesão mostra lesão com reforço acústico posterior. Considerando a principal hipótese para o quadro clínico e imagem apresentada, qual é a melhor conduta para o caso?
Cisto mamário simples. CD: aspirado com agulha fina (PAAF) - além de permitir análise citológica, permite esvaziamento do cisto e melhora da dor
69
Mulher de 57 anos, sem antecedentes relevantes, apresenta à mamografia um nódulo na mama direita, irregular e microlobulado, medindo 15mm. A ultrassonografia complementar confirmou na mesma topografia um nódulo hipoecóico, irregular e microlobulado. O nódulo foi classificado na categoria BI-RADS® 4. Qual é o método mais indicado para a obtenção de material para o estudo anatomopatológico desse nódulo?
Core biopsy - biópsia percutânea de fragmento
70
Mulher 58 anos, G2 P2 C0 A0, menopausa aos 49 anos, antecedente de trombose venosa superficial em membro inferior direito na última gestação. Submetida a quadrantectomia da mama esquerda com biópsia de linfonodo sentinela por carcinoma mamário tipo não-especial Ecp IIa, tumor 22mm e margens livres, subtipo luminal B nãoHer2. Em regime de adjuvância, qual a melhor opção?
Radioterapia. Quadrantectomia é sinonimo de radioterapia adjuvante
71
Mulher de 55 anos, menopausa há 8 anos, com antecedente de câncer de mama há 1 ano, foi submetida à mastectomia e radioterapia e está em uso de tamoxifeno. Vem referindo sangramento vaginal (um episódio em pequena quantidade). Qual a conduta?
Biópsia endometrial para descartar neoplasia endometrial.
72
Paciente refere abaulamento na região ipsilateral do dorso após mastectomia radical modificada com linfadenectomia axilar por câncer de mama localmente avançado. A hipótese diagnóstica foi “escápula alada”. Qual estrutura anatômica possivelmente afetada?
Nervo de Bell/nervo torácico longo
73
Considerando tumor de 5,5cm na mama esquerda, linfonodos axilares e supraclaviculares não palpáveis, biópsia com agulha grossa demonstrando Carcinoma de mama do tipo não especial, Grau Histológico II, e exame imuno-histoquímico apresentando Receptores Hormonais de Estrogênio e Progesterona positivos, Oncoproteína HER2 +2/+3 (FISH positivo), e Ki-67 de 40%, qual o subtipo molecular, de acordo com dados da imuno-histoquímica acima informada?
Luminal hibrido
74
Mulher, 72a, com adenocarcinoma mamário tipo não especial Ec IIb diagnosticado por mamotomia, é encaminhada ao centro oncológico de serviço universitário para tratamento. Foram solicitados revisão do estudo anatomopatológico e imuno-histoquímica dos blocos e lâminas da biópsia prévia. O principal fator prognóstico independente no câncer de mama em suas fases iniciais é:
As características dos linfonodos axilares após avaliação cirúrgica por biópsia de linfonodo sentinela ou por dissecção linfonodal axilar completa.
75
Tabagismo e uso de pílulas anticoncepcionais orais combinadas são fatores de risco controversos em relação ao desenvolvimento da neoplasia maligna da mama. V ou F?
Verdadeiro
76
Mulher de 20 anos, nuligesta, sem doenças conhecidas, refere dor mamária bilateral em ardor e peso, importante, que atrapalha suas atividades cotidianas. Localiza-se principalmente nos quadrantes externos das mamas e que antecede o fluxo menstrual. Nega qualquer outra queixa e nega antecedentes familiares de câncer. O exame clínico das mamas apresenta espassamento glandular difuso bilateral. Qual a melhor opção terapêutica para esta paciente?
Tamoxifeno. Não é comum indicar tratamento medicamentoso para esses casos de mastalgia, no entanto a paciente refere prejuízo importante nas suas atividades cotidianas e por isso deve ser tratada. A melhor opção nesse caso é o tamoxifeno, por ser uma medicação anti estrogênica, é mais eficaz no manejo da dor
77
Mulher 52 anos, G3 C3 A0, comparece no Centro de Saúde por nódulo indolor em mama esquerda, percebido há três meses. Refere irregularidade menstrual, e fogachos. Antecedentes oncológicos pessoais ou familiares negativos. Sem outros antecedentes relevantes. Traz mamografia com laudo: “BIRADS 0”, e ecografia revelando lesão cística em mama esquerda, com conteúdo predominantemente anecoico, sem debris ou áreas sólidas, com reforço acústico posterior, laudo: “BIRADS 2”. Ao exame clínico: mamas de pequeno volume, ptose grau 1, levemente assimétricas, sendo a direita de menores dimensões. Mama esquerda com discreto abaulamento da pele na junção dos quadrantes superiores à inspeção estática; à palpação, identificada nodulação única, macia, bem delimitada e móvel, aproximadamente 25mm de diâmetro. Expressão das árvores ductais negativas bilateralmente. Mama direita semiologicamente normal. Axilas e fossas supraclaviculares bilateralmente livres. Qual o diagnóstico mais provável e a conduta necessária frente a esta paciente?
Cisto simples da mama, como o apresentado nesta ocasião, deve ser informado à paciente como uma alteração funcional decorrente da ação do hipoestrogenismo sobre a glândula mamária.
78
Mulher, 36 anos, com história familiar de câncer de mama – mãe aos 67anos e irmã aos 46 anos –, vai ao consultório ginecológico para avaliação rotineira. Menciona que fez o autoexame de mama sem achar alterações. O exame de mama não evidencia alterações. O convênio de saúde da paciente não autorizou a investigação complementar no caso. Qual fator indica a necessidade de rastreio de câncer de mama com métodos complementares? *SUS BA
Parente de primeiro grau com neoplasia de mama antes dos 50 anos OU CA de mama precoce na família
79
Mulher, 36 anos de idade, com história familiar de câncer de mama – mãe aos 67anos e irmã aos 46 anos –, vai ao consultório ginecológico para avaliação rotineira. Menciona que fez o autoexame de mama sem achar alterações. O exame de mama não evidencia alterações. O convênio de saúde da paciente não autorizou a investigação complementar no caso. Quais são fatores a serem investigados na história familiar que apontam para determinante genético para o CA de mama? *SUS BA
CA de mama em parente masculino; CA de ovário; CA de mama bilateral; CA de próstata, pâncreas, estômago, vias biliares; entre outros
80
Mulher com 41 anos, G2P2, lactou duas vezes por até um ano, refere que fez a primeira mamografia de rastreamento há quinze dias. Como o laudo mostrou BIRADS-3, veio à consulta para esclarecer algumas dúvidas. Deseja nova gestação e gostaria de engravidar novamente o mais breve possível, pois teme ter dificuldades e está preocupada com possível gestação de risco. Qual orientação dar a esta paciente? *USP RP
Prossegue a investigação com novos exames de imagens e até biópsia se necessário, antes da gravidez.
81
Mulher de 41 anos realizou mamografia e ultrassonografia mamária de rotina que evidenciaram imagem nodular sólida de 10 mm de diâmetro, orientação não paralela à pele, margens anguladas e sombra posterior. Tem histórico de tia materna com câncer de mama e de intestino aos 65 anos. Qual a orientação para essa paciente, de acordo com o Ministério da Saúde? *SURCE 2019
Indicar biópsia de fragmento para esclarecimento diagnóstico devido às características BIRADS 4 (suspeito de malignidade) do nódulo descrito.