RPMO e TPP Flashcards

1
Q

Como é feito o diagnóstico de corioamnionite?

A
FEBRE MATERNA E MAIS 2 CRITÉRIOS:
Taquicardia materna
Taquicardia fetal
Leucocitose (> 15 mil)
Sensibilidade uterina
Líquido amniótico fétido/purulento
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2
Q

Qual a conduta na corioamnionite?

A

1) Internação - UTI (sepse) ou CO
2) Colher culturas
3) ATB: Ampicilina + Genta + Metro OU Clinda + Genta
4) Induzir parto (via baixa de preferência)
* Corticoide não dá tempo e tocólise jamais

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3
Q

Atualmente, qual é a única medida que modifica morbidade neonatal no pré-termo?

A

Corticoterapia

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4
Q

Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de RPMO?

A

Exame especular

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5
Q

A anamnese e exame especular fazem o diagnóstico de RPMO em 80% dos casos. Quais as outras opções nos casos de dúvida diagnóstica?

A
  • Teste azul de Nitrazina (pH vaginal fica alcalino e o papel de nitrazina fica azul)
  • Cristalização do muco (padrão “em samambaia”)
  • phmetria
  • USG (ILA)
  • Amnisure (caro; detecta proteína placentária)
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6
Q

Qual a conduta na RPMO entre 24-34 semanas?

A
Internar
ATB
Corticoterapia (betametasona 12 mg 1x/dia por 2 dias)
Cultura para SGB
Seriar exames
Parto com 34 sem
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7
Q

Qual o esquema antibiótico utilizado para aumentar o período de latência do trabalho de parto na RPMO?

A

Ampicilina 2g 6/6h por 48h + Azitromicina 1g dose única. Depois Amoxi 500mg 8/8h por 5 dias
*Esquema AAA = Ampi Azitro Amoxi

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8
Q

Quais exames devem ser seriados na RPMO?

A

Monitorar sinais de corioamnionite:
CTG diária e sinais vitais 6/6h
VHS, PCR e HMG a cada 72h
Exame especular 2x/sem

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9
Q

Nos casos de RPMO, o período de latência será maior quanto menor a idade gestacional. V ou F?

A

Verdadeiro

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10
Q

Qual indutor de trabalho de parto podemos usar na gestante com RPMO?

A

Misoprostol

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11
Q

Na RPMO com pesquisa de SGB positiva, qual o esquema terapêutico?

A

Penicilina cristalina ataque + manutenção a cada 4h

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12
Q

Quando suspeitar de incompetência istmocervical (IIC)?

A

História de prematuridade indolor com dilatação avançada, abortamentos precoces e procedimentos no colo uterino

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13
Q

Como é feito o tratamento preferencial da IIC?

A

Cerclagem com técnica de McDonald

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14
Q

Quais as principais indicações de cerclagem uterina?

A

História clássica de perdas indolores (IIC)

História de prematuridade + colo curto na cervicometria

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15
Q

Paciente com história de prematuridade e suspeita de IIC, qual a conduta?

A

Cervicometria a partir de 16 sem + cerclagem se colo < 25mm

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16
Q

Qual o principal fator de risco isolado para TPP?

A

História prévia de parto prematuro

17
Q

Mulher, 31a, G3P2, encaminhada ao Pré-Natal de alto risco com 19 semanas. Antecedente pessoal: 2 partos pré-termo com 24 e 27 semanas de gestação. Ultrassonografia obstétrica: colo uterino de 15mm. O DIAGNÓSTICO E A CONDUTA SÃO:

A

Insuficiência istmo cervical, cerclagem.

18
Q

Qual é a melhor idade gestacional para realizar a cerclagem profilática do colo do útero, nos casos de insuficiência istmo-cervical?

A

Entre 12-16 semanas

19
Q

Como é feito o diagnóstico de TPP?

A

4 contrações em 20’ ou 8 em 60’ com dilatação > 2 cm e/ou apagamento > 80%

20
Q

Qual a conduta no TPP entre 24-34 semanas?

A

Cultura para SGB
Corticoide
Tocólise
ATB (mesmo sem infecção, profilaxia para SGB)

21
Q

Qual a conduta no TPP < 24 sem e no > 34 sem?

A

< 24 sem = expectante (ainda não é viável)

> 34 sem = parto (maturidade pulmonar)

22
Q

Qual é a única indicação de tocólise (atrasar o trabalho de parto)?

A

Risco iminente de TP, para administração de corticoterapia

23
Q

O esquema de corticoterapia pode ser repetido?

A

Sim, caso não ocorra o parto, em gestante com < 32 sem e após 15 dias do primeiro ciclo

24
Q

A profilaxia para GBS está indicada em todos os casos de TPP, exceto se rastreio negativo há, no máximo, 5 semanas, V ou F?

A

Verdadeiro

25
Q

Quais são os 5 principais tocolíticos?

A
Nifedipina (mais efetivo e menos efeito colateral)
Terbutalina
Indometacina
Sulfato de magnésio
Atosiban
26
Q

Quais as contraindicações da tocólise?

A

RPMO
Corioamnionite
Intuito de postergar prematuridade

27
Q

O uso de terbutalina subcutânea como tocolítico oferece risco de edema agudo pulmonar, portanto a via endovenosa deve ser preferida. V ou F?

A

Falso, a via EV está mais associada a EAP

28
Q

Qual o tocolítico de primeira escolha?

A

Nifedipina

29
Q

Quais são as medidas eficazes para prevenção de TPP?

A

Parar uso de drogas, progesterona, cerclagem, tratar infecções, tratar bacteriúria assintomática

30
Q

Quais as duas indicações clássicas do uso de progesterona para evitar TPP?

A

Colo < 25 mm (curto) ou história de prematuridade

*SÓ POR SER GEMELAR NÃO INDICA USO (pegadinha)

31
Q

Qual tocolítico é contraindicado em IG > 32 sem pelo risco de fechamento do ducto arterioso?

A

Indometacina

32
Q

Gestante de 35 anos, G4P3C0A0, é avaliada com dor no baixo-ventre e perda de líquido por via vaginal há cerca de 5 horas. A idade gestacional é de 32 semanas. Ao exame obstétrico, observam-se AU = 30cm, BCF = 132 bpm, dinâmica uterina = 2 contrações moderadas de 30 segundos e exame especular com grande quantidade de líquido claro em fundo de saco vaginal e colo grosso aparentemente pérvio para 2 cm. A USG atual revela apresentação pélvica e ILA = 40 mm. A conduta envolve quais medidas?

A

Está em TPP: Internação, hiper-hidratação, tocólise, corticoterapia e seguimento rigoroso

33
Q

Paciente quartigesta e nulipara, com 3 perdas gestacionais prévias, uma com 20 semanas e outras duas com 17 semanas. Refere que as três perdas aconteceram sem muito sangramento; apenas sentia um pouco de contração e quando chegava na
maternidade os bebês ja estavam nascendo. Os fetos estavam vivos no momento do parto, evoluindo, logo após o nascimento, para óbito. No momento, encontra-se com 14 semanas e 4 dias, assintomática, e vem para a consulta de pré-natal mostrar o resultado de USGTV obstétrica morfológica de 1º trimestre: sem alterações. Ao exame, colo fechado, conteúdo vaginal fisiológico. Frente ao relato, indique o diagnóstico patológico obstétrico da paciente e a provável causa das perdas.

A

Abortamento de repetição E Incompetência istmo-cervical

34
Q

Paciente quartigesta e nulipara, com 3 perdas gestacionais prévias, uma com 20 semanas e outras duas com 17 semanas. Refere que as três perdas aconteceram sem muito sangramento; apenas sentia um pouco de contração e quando chegava na maternidade os bebês ja estavam nascendo. Os fetos estavam vivos no momento do parto, evoluindo, logo após o nascimento, para óbito. No momento, encontra-se com 14 semanas e 4 dias, assintomática, e vem para a consulta de pré-natal mostrar o resultado de USGTV obstétrica morfológica de 1º trimestre: sem alterações. Ao exame, colo fechado, conteúdo vaginal fisiológico. Frente ao relato, indique a conduta obstétrica que, no momento, poderia modificar prognóstico dessa gestação

A

Cerclagem uterina

35
Q

Paciente quartigesta e nulipara, com 3 perdas gestacionais prévias, uma com 20 semanas e outras duas com 17 semanas. Refere que as três perdas aconteceram sem muito sangramento; apenas sentia um pouco de contração e quando chegava na maternidade os bebês ja estavam nascendo. Os fetos estavam vivos no momento do parto, evoluindo, logo após o nascimento, para óbito. No momento, encontra-se com 14 semanas e 4 dias, assintomática, e vem para a consulta de pré-natal mostrar o resultado de USGTV obstétrica morfológica de 1º trimestre: sem alterações. Ao exame, colo fechado, conteúdo vaginal fisiológico. Frente ao relato, considerando que a paciente não seguiu as orientações obstétricas dadas e, 3 semanas após a consulta, evoluiu com nova perda gestacional, e feita curetagem após perda, encontrando-se em histerometria inicial, o fundo uterino estava a 15 cm e, em histerometria final, a 24 cm, cite a principal suspeita diagnóstica.

A

Perfuração uterina

36
Q

Paciente, primigesta, sem comorbidades, com 32 semanas de gestação, sofre acidente de moto. Não sofreu lesões externas. Foi atendida no pronto-socorro e liberada após seis horas de observação. Um dia após, chega à maternidade com contrações uterinas regulares (2 a cada 10 minutos), normotensa e cardiotocografia reativa, categoria 1. Tônus uterino adequado. Exames especular: secreção vaginal fisiológica. Toque vaginal: colo amolecido, dilatado 4cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Carteira de pré-natal evidencia tipo sanguíneo A negativo. Coombs indireto negativo. Nega perdas vaginais. Qual o diagnóstico mais provável e quais as três principais classes de medicações utilizadas nesse momento, após confirmação, que mudarão o prognóstico mãe-feto?

A

TPP; corticoide + tocolítico + antibiótico (penicilina/ampicilina/clindamicina)

37
Q

Secundigesta, 28 anos de idade, 31 semanas de gestação, procurou atendimento médico com queixa de contrações uterinas. Ao exame, constatou-se duas contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos, frequência cardíaca fetal de 130 bpm e colo uterino médio, com 2 cm de dilatação. Após a administração de 1000 ml de ringer lactato, em repouso, sem redução da atividade uterina, houve evolução da dilatação cervical para 3 cm. Com esses achados, ela foi internada, recebeu terbutalina endovenosa para inibição das contrações e betametasona IM para corticoindução da maturidade pulmonar fetal. Evoluiu com dispneia, taquipneia e queda da saturação de oxigênio para 91%. O diagnóstico e o tratamento são

A

EAP e furosemida EV - relacionado ao uso de terbutalina EV