Reto e canal anal Flashcards

1
Q

Quais os 2 métodos de imagem que podem ser utilizados para avaliação de “T” e “N” em reto? Qual o preferencial?

A

RM do reto (preferencial) e US endorretal (“EUS”).

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2
Q

V ou F: não há papel para PET/CT no estadiamento do câncer de reto.

A

Verdadeiro.

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3
Q

Qual a dose padrão de capecitabina como agente radiossensibilizante?

A

825mg/m² BID durante os dias de radioterapia.

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4
Q

Estudo conduzido pelo German Rectal Cancer Study Group incluiu 823 pacientes com câncer de reto ≥ T3 ou N+ e os randomizou em 1:1 para a estratégia de CRT com base em 5-FU pré ou pós-operatória. Um dos braços demonstrou ganhos em taxa de recorrência local (6 x 13%) e maior taxa de preservação de esfíncter. Qual foi o braço vencedor?

A

CRT pré-operatória.

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5
Q

V ou F: o estudo do German Rectal Cancer Study Group não reportou ganhos em OS com a estratégia pré-operatória quando comparada a pós-operatória.

A

Verdadeiro.

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6
Q

Qual o nome do estudo de fase II conduzido na Coréia que randomizou pacientes tratados com CRT neoadjuvante e que mantinham doença residual pT3-4 ou pN+ para 5-FU em bolus x FOLFOX adjuvante? Qual o ganho com FOLFOX?

A

ADORE trial. Ganho em DFS em 6 anos (HT: 0,63 - 68,2 x 56,8%).

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7
Q

Com base no estudo de fase II CAO/ARO/AIO-12, é preferível ofertar FOLFOX neoadjuvante antes (indução) ou após (consolidação) a CRT? Qual o benefício?

A

Após a CRT (consolidação), com ganhos em pCR (25 x 17%).

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8
Q

Qual o nome do estudo de fase III que incluiu 912 pacientes com adenocarcinoma de reto de alto risco por RM e os randomizou em 1:1 para RT short-course –> CAPOX x 6 ou FOLFOX4 x 9 –> TME x CRT com capecitabina –> TME –> ± adjuvância com CAPOX x 8 ou FOLFOX x 12?

A

RAPIDO trial.

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9
Q

Quais os 2 principais desfechos positivos reportados pelo RAPIDO trial? Houveram ganhos em OS?

A

pCR (28% x 14%) e menor taxa de metástases à distância em 3 anos (20% x 27%). Não houveram ganhos em OS.

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10
Q

Qual o nome do estudo de fase III que incluiu 461 pacientes com adenocarcinoma de reto cT3-4 e os randomizou em 1:1 para TNT com FOLFIRINOX x 6 –> CRT com capecitabina –> TME –> capecitabina x 4 ou FOLFOX x 6 ciclos x CRT com capecitabina –> TME –> capecitabina x 8 ou FOLFOX x 12?

A

PRODIGE-23.

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11
Q

Nos estudos de reto, em média, após quanto tempo de encerrada a neoadjuvância que os pacientes são submetidos a TME?

A

Média de 6~10 semanas: 7 semanas (PRODIGE-23) e 8 ± 2 semanas (RAPIDO).

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12
Q

V ou F: atualmente, a preservação de reto é a estratégia padrão de tratamento.

A

Falso.

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13
Q

Qual a % de casos de câncer de reto que são MSI-H/dMMR?

A

5% dos casos.

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14
Q

Há papel para bevacizumabe em câncer de reto? E para cetuximabe ou panitumumabe?

A

Não para ambos.

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15
Q

De forma geral, há benefício na associação de oxaliplatina em dose radiossensibilizante ao padrão de 5-FU/capecitabina ?

A

Não.

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16
Q

Qual o estudo de fase II que incluiu 324 pacientes com adenocarcinoma retal em estágios II ou III tratados para QT de indução –> CRT ou CRT –> QT de consolidação e, em seguida, permitia TME (resposta clínica incompleta) ou “watch-and-wait” (resposta completa ou quase completa), sem prejuízo em DFS?

A

OPRA trial.

17
Q

Com base no OPRA trial, como deveria ser feito o seguimento dos pacientes que participaram da estratégia de “watch-and-wait”?

A

Toque retal e sigmoidoscopia flexível a cada 4 meses nos primeiros 2 anos e a cada 6 meses nos 3 anos seguintes + RM de reto a cada 6 meses nos 2 anos e anualmente nos 3 anos seguintes.

18
Q

Quais os critérios de elegibilidade para o PROSPECT trial?

A

cT2N+, cT3N0 ou cT3N+.

19
Q

O PROSPECT foi um fase III que incluiu 1194 pacientes e os randomizou em 1:1 para o braço padrão de QRT ou para FOLFOX neoadjuvante x 6, inicialmente. Após os 6 ciclos, como era avaliada a resposta e quais as condutas poderiam ser tomadas no braço experimental?

A

A partir de imagem pélvica + endoscopia retal, avaliava-se a resposta. Caso ≥ 20%, iriam para TME; se < 20%, QRT long-course.

20
Q

Com base no estudo PROSPECT, qual critério era utilizado para avaliar adjuvância após TME?

A

Resposta patológica. Caso R0, indicava-se FOLFOX x 6 ciclos; se R1 ou R2, QRT long-course + FOLFOX x 4 ciclos.

21
Q

Quais os 4 critérios utilizados por RAPIDO para definir a doença de alto risco?

A

cT4a-b; cN2; acometimento de fáscia mesorretal ou de cadeia lateral pélvica.

22
Q

Qual o principal vírus e o principal subtipo deste agente mais relacionado ao câncer de canal anal?

A

HPV-16.

23
Q

V ou F: a incidência de câncer de canal anal reduziu drasticamente após o advento da TARV para os pacientes HIV +.

A

Falso. Não houve redução na incidência.

24
Q

Qual medida preventiva pode reduzir as taxas de neoplasias intraepiteliais anais de graus 2 e 3 em até 54,2% em população ITT?

A

Vacina quadrivalente para HPV.

25
Q

Quais os 2 principais critérios prognósticos em câncer de canal anal?

A

T > 5cm e N+.

26
Q

Geralmente, PET/CT deve ser fortemente considerado para câncer de canal anal. Por quê?

A

Modifica o estadiamento “N” em até 30% dos casos.

27
Q

Com base no fase III RTOG 98-11, houve benefício na indução com cisplatina + 5-FU seguida pela sua manutenção com RT (início em D57) em detrimento ao tratamento padrão com QRT com 5-FU + mitomicina? Qual o principal desfecho?

A

Não. Não há papel para a indução. Piora em taxa de colostomia com a indução (10 x 19%), provavelmente pelo atraso na RT.

28
Q

Qual o nome do estudo de fase III que incluiu 914 pacientes com CEC de canal anal não metastático e os randomizou em 1:1 para QRT com 5-FU + mitomicina C ou 5-FU + cisplatina? Houveram diferenças em termos de resposta completa com 26 semenas?

A

ACT-II. Não houveram diferenças.

29
Q

Com base no estudo de fase III ACT-II, devemos oferecer manutenção para o CEC de canal anal?

A

Não. Não há papel para a consolidação.

30
Q

Qual o principal efeito colateral esperado com mitomicina? Qual a peculiaridade?

A

Mielossupressão, principalmente neutropenia. A peculiaridade é que costuma ser tardia, com média de 4 semanas para o início.

31
Q

Podemos substituir 5-FU por capecitabina com segurança para a QRT de câncer de canal anal localmente avançado?

A

Sim.

32
Q

Para pacientes com câncer de canal anal e HIV+, qual ponto de corte de CD4 autoriza o tratamento padrão?

A

CD4 > 200.

33
Q

Paciente com CEC de canal anal finalizou protocolo de QRT há 14 semanas. Imagem e exame clínico apontam para regressão muito pequena da doença. Conduta?

A

Observação. Reavaliar apenas com 26 semanas para definir a resposta.

34
Q

Para pacientes com recorrência locorregional ou doença persistente após a 26ª semana, qual a estratégia de resgate?

A

Ressecção cirúrgica.

35
Q

O estudo de fase II InterAACT randomizou 91 pacientes com câncer anal avançado para 5-FU + cisplatina x carboplatina + paclitaxel, com desfecho primário de taxa de resposta objetiva. Embora não tenha havido diferença na ORR (57% vs. 59%), qual braço obteve melhor PFS (8,1 x 5,7 meses), OS (20 x 12,3 meses) e menos efeitos adversos graves (62 x 36%)?

A

Carboplatina + paclitaxel.

36
Q

Para pacientes com câncer de canal anal refratários ao tratamento de primeira linha, qual modalidade de tratamento pode ser oferecida?

A

Imunoterapia (nivolumabe ou pembrolizumabe).