Ovário Flashcards

1
Q

V ou F: O câncer de ovário configura como principal causa de morte relacionada a tumores ginecológicos

A

Verdadeiro

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2
Q

Quais os dois principais fatores de risco para câncer de ovário?

A

Idade avançada e história familiar

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3
Q

Existe benefício em realização de rastreio de câncer de ovário? Que conduta preventiva pode ser realizada em mulheres com alto risco para câncer de ovário (ex,: BRCA mutadas)?

A

Não! Salpingooforectomia bilateral redutora de risco

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4
Q

Quais duas histologias de câncer de ovário possuem associação com endometriose?

A

Células claras e Endometrioide

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5
Q

Dê o estadiamento T do câncer de ovário

a) Tumor limitado a 1 ovário ou tuba uterina + ausência de tumor na superfície do ovário ou tuba ou células malignas em ascite ou lavado peritoneal

b) Tumor limitado aos 2 ovários e ausência de tumor na superfície ou em ascite / lavado

c) Envolvimento de 1 ou 2 ovários + extensão para outros tecidos pélvicos

d) Envolvimento de 1 ou 2 ovários + acometimento peritoneal microscópico com ou sem LFN retroperitoneais

A

a) T1a

b) T1b

c) T2b

d) T3a

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6
Q

Dê o estadiamento T do câncer de ovário

a) Cápsula rota no ato cirúrgico

b) Positividade células malignas no líquido ascítico ou lavado peritoneal

c)Acometimento macróscopico do peritônio < 2cm

d) Acometimento macroscópico do peritônio > 2cm ou envolvimento de outros órgãos

A

a) T1c1

b) T1c3

c) T3b

d) T3c

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7
Q

Dê o estadiamento N ou M

a) Derrame pleural com citologia positiva

b) Metástase para LFN retroperitoneal > 10mm

c) Metástases parenquimatosas hepáticas ou esplênicas ou transmural intestinal

d) Metástase para LFN retroperitoneal < 10mm

A

a) M1a

b) N1b

c) M1b

d) N1a

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8
Q

Dê o estadiamento clínico conforme a FIGO

a) T1/2 + N1 ou T3 qlqr N

b) qlqr T qlqr N M+

c) T2N0M0

d) T1N0M0

A

a) III

b) IV

c) II

d) I

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9
Q

Quais exames de imagem complementares devemos solicitar em pacientes com histologia mucinosa?

A

EDA e colonoscopia

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10
Q

Quais exames de imagem avaliados no estadiamento do câncer de ovário?

A

TC tórax + RM ou TC de abdome total

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11
Q

Qual marcador tumoral utilizamos nos tumores de ovário? Qual devemos avaliar conjuntamente em pacientes com histologia mucinosa?

A

CA 125 / CEA

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12
Q

Qual mutação germinativa é mandatória de ser pesquisada em todos pacientes com histologia não mucinosa?

A

BRCA 1 e BRCA 2

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13
Q

Teste que deve ser solicitado para pesquisa de deficiência de recombinação homóloga na ausência de mutações germinativas ou somáticas em BRCA? Por que?

A

Myriad myChoice - Prediz resposta a iPARP no tratamento de manutenção

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14
Q

Qual a definição de citorredução completa (ou ótima) e incompleta (ou subótima)?

A

Citorredução completa ou ótima - Ausência de doença residual

Citorredução incompleta ou subótima - Presença de doença macroscópica (independentemente se < ou > 1cm)

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15
Q

Em quais pacientes deve-se realizar linfadenectomia pélvica e para-aórtica durante procedimento de citorredução?

A

Pacientes com doença localizada / confinada aos ovários em pelve (intuito de estadiamento cirúrgico)

OU

Pacientes com linfonodos clinicamente suspeitos ou aumentados nos exames de imagem ou inspeção cirúrgica

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16
Q

V ou F: Pacientes com estádios III-IVA devem realizar procedimento de citorredução com linfadenectomia pélvica e para-aórtica

A

Falso! Esses pacientes não são candidatos a linfadenectomia eletiva / apenas mediante suspeita em imagem ou inspeção cirúrgica

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17
Q

Qual a definição de doença platino-sensível, platino-resistente e platino-refratária?

A

Platina-sensível - Recaída após 6 meses do término da terapia baseada em platina

Platina-resistente - Recaída antes de 6 meses do término da platina

Platina-refratária - Progressão de doença durante terapia baseada em platina

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18
Q

Qual tratamento de preferência para pacientes estádios IA G1/2 ou IB G1 após cirurgia de citorredução primária?

A

Observação / seguimento

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19
Q

Qual tratamento de preferência para pacientes estádios IA G3 ou IB G2/3 ou IC G1/2/3, estádio II e/ou histologia de células claras, após cirurgia de citorredução primária?

A

QT baseada em platina 3-6 ciclos

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20
Q

Qual tratamento de preferência para pacientes estádios III ou IV após cirurgia de citorredução primária?

A

QT baseada em platina a cada 3 semanas (preferencial) +/- bevacizumabe

Ou

QT intraperitoneal

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21
Q

V ou F: No estudo GOG-252, QT intraperitoneal não se demonstrou superior a QT endovenosa em pacientes que receberam bevacizumabe em associação à QT na manutenção

A

Verdadeiro!

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22
Q

Apenas qual subgrupo de pacientes foram incluídas nos estudos com QT intraperitoneal?

A

Estádio III

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23
Q

Conforme o estudo GOG-172, em que momento poderá ser realizada a QT intraperitoneal? Pode utilizar esta terapia em conjunto com bevacizumabe ou IPARP?

A

QT IP só deverá ser realizada após QT neoadjuvante e citorredução completa

Não há dados que suportem seu uso em associação a bevacizumabe ou IPARP

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24
Q

Quais as três opções de terapia de manutenção em pacientes estádio III-IV BRCA mutadas ou HRD?

A

Olaparibe isolado (BRCA mutado)

ou

Olaparibe + Bevacizumabe

ou

Niraparibe (alto risco)

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25
Q

Quais as duas opções de terapia de manutenção em pacientes estádio III-IV BRCA selvagem ou HRP?

A

Bevacizumabe ou Niraparibe

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26
Q

V ou F: Carcinomas de células claras e carcinossarcomas não foram incluídas nos estudos pivotais que embasam a recomendação de manutenção com iPARP

A

Verdadeiro!

Na prática, recomenda-se que as pacientes com carcinomas não mucinosos sejam testadas quanto a presença de mutações BRCA e, caso presentes, seja discutida a terapia de manutenção com iPARP, principalmente naquelas histologias mais agressivas

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27
Q

Podemos utilizar iPARP em pacientes com carcinomas serosos de baixo grau?

A

Não! Sem indicação neste subgrupo de pacientes

28
Q

Terapia de manutenção que pode ser realizada em pacientes com carcinomas serosos de baixo grau estádio II,III,IV?

A

Terapia endócrina adjuvante - Tamoxifeno, anastrozol ou fulvestranto

29
Q

Existe benefício em realizar carboplatina +paclitaxel em dose densa? Qual estudo avaliou a intensificação deste regime?

A

Não! ICON-8 Trial

Estudo demonstrou não haver diferença em PFS entre regimes com dose convencional ou dose densa, às custas de maior toxicidade

30
Q

Qual estudo avaliou o uso de olaparibe de manutenção após quimioterapia a base de platina? Quais pacientes foram incluídas neste estudo?

A

SOLO-1

Neoplasia de ovário estádios III ou IV
+
Histologia endometrioide de alto grau ou carcinoma serosos
+
BRCA 1 ou 2 mutados

30
Q

Quais foram os benefícios vistos com olaparibe de manutenção no estudo SOLO-1?

A

Olaparibe 300mg BID por 2 anos foi associado a ganho em SLP e redução no risco de recidiva ou óbito na ordem de 70%

Atualização de 5 anos - PFS 56 meses x 13.8 meses

31
Q

Qual estudo avaliou estratégia de manutenção combinada com olaparibe + bevacizumabe? Quais os ganhos da combinação?

A

PAOLA-1 Trial

Manutenção com olaparibe + bevacizumabe foi associada a aumento de PFS (22.1 x 16.6 meses) em comparação a bevacizumabe

** Ganho foi restrito a população BRCA mutada / HRD **

32
Q

Qual estudo avaliou o uso de niraparibe de manutenção? Quais os ganhos vistos e para qual população?

A

PRIMA trial

Aumento de PFS tanto na população com mutação BRCA ou HRD quanto naqueles pacientes sem mutação ou HRP

33
Q

Qual inibidor de PARP possui aprovação para ser realizado em conjunto com quimioterapia e em seguida na manutenção? Qual estudo avaliou esta estratégia e quais os ganhos?

A

Veliparibe - VELIA Trial

Veliparibe + quimioterapia seguida de veliparibe de manutenção foi associado a aumento de PFS em comparação a quimioterapia

34
Q

V ou F: No estudo VELIA, o uso de veliparibe em combinação a quimioterapia, sem uso do iPARP na manutenção (grupo combinação), não demonstrou ganhos estatisticamente significativos em PFS

A

Verdadeiro!

Este dado sugere que o ganho de veliparibe seja apenas na manutenção, assim como os demais iPARP

35
Q

V ou F: No estudo ATHENA, pacientes com estádio III-IV que responderam a primeira linha com quimioterapia a base de platina, apresentaram ganho em PFS com o uso de rucaparibe apenas na população BRCA mutada ou HRD

A

Falso! Ganho se estendeu a população ITT, incluindo aqueles sem mutação BRCA ou HRD

35
Q

Qual a conduta nas pacientes com tumores inicialmente irressecáveis?

A

QT neoadjuvante 3-6 ciclos > citorredução de intervalo +/- HIPEC > QT baseada em platina até completar 6-8 ciclos

36
Q

Em quais pacientes iremos considerar associação de HIPEC?

A

Estádio III + citorredução de intervalo ótima

37
Q

O uso de bevacizumabe na manutenção, a princípio, está indicado apenas para aquelas pacientes que o receberam em conjunto com quimioterapia em primeira linha. Quais dois estudos embasam esta estratégia?

A

GOG-218 e ICON7

38
Q

Quais os ganhos vistos com uso de bevacizumabe em conjunto com quimioterapia + manutenção, conforme o GOG 218 e ICON7?

A

Ganho em SLP em todas as pacientes
Ganho em SG apenas nas pacientes de pior prognóstico

39
Q

Qual o corte utilizado no Myriad myChoice para definir HRD?

A

Score > ou igual a 42 define deficiência de recombinação homóloga (HRD)

40
Q

Quais os quatro principais fatores protetores para câncer de ovário?

A
  • Anticoncepcional oral
  • Ligação tubária
  • Amamentação
  • Multiparidade
41
Q

Qual esquema de tratamento de preferência para pacientes metastáticas de novo ou recorrência platina-sensível?

A

Carboplatina + Paclitaxel ou Gencitabina ou Doxo lipossomal +/- Bevacizumabe

42
Q

Qual esquema de manutenção para pacientes metastáticas de novo ou recorrência platina-sensível após receber doublet de platina +/- bevacizumabe?

A

Tratamento prévio com iPARP ou necessidade de taxa de resposta = Associar bevacizumabe na primeira linha e como manutenção

Sem tratamento prévio com IPARP ou sem necessidade de taxa de resposta ou BRCA mutado = Olaparibe ou Niraparibe

43
Q

Quais os esquema de tratamento para pacientes com recorrência platina-resistente ou refratária?

A

Doxo lipossomal ou Topotecano ou Paclitaxel + Bevacizumabe

Ou

Demais quimioterapias em monoterapia
- Gencitabina
- Vinorelbine
- Ciclofosfamida oral
- Etoposídeo oral
- Tamoxifeno

44
Q

V ou F: Enquanto na QT de 1ª Linha a associação de Olaparibe ou Niraparibe na manutenção dependerá da paciente ser BRCA mutada, naquelas pacientes com recorrência platino-sensível tais drogas podem ser utilizadas independentemente do status BRCA ou HRD

A

Verdadeiro!!

45
Q

Qual estudo avaliou o uso de olaparibe como manutenção em pacientes BRCA mutadas com câncer de ovário recorrente? Quais os ganhos de seu uso?

A

SOLO-2

Olaparibe foi associado a aumento de PFS (19 vs 5.5 meses) e tempo até tratamento subsequente ou morte (27.9 vs 7.1 meses)

Ganho numérico, não estatísticamente significativo, em OS em comparação a placebo

46
Q

Existe evidêcia de benefício para citorredução secundária em pacientes com câncer de ovário recorrente?

A

Sim!

Três trials de fase 3 demonstraram ganhos em PFS com citorredução secundária, especialmente quando atingida citorredução completa. Apeas um destes estudos demonstrou ganho em OS

Recomendação é de que pacientes com neoplasia de ovário recorrente também sejam reavaliadas por cirurgião ginecológico

47
Q

Qual o benefício, na terapia do câncer de ovário recorrente, em se associar bevacizumabe em comparação a monoQT?

A

Ganho em PFS a favor dos tratamentos que associaram bevacizumabe

48
Q

Nos tumores de ovário borderline serosos existem duas categorias com prognóstico semelhante: com ou sem microinvasão. Qual a definição de microinvasão neste subgrupo de pacientes?

A

Grupo de células com no máximo 5mm invadindo o estroma papilar ou parede cística

49
Q

Paciente BRCA 1.2 mutada submetida a SOB profilática com achado de STIC (Carcinoma seroso de tuba incidental). Qual conduta deve ser realizada?

A

Complementar estadiamento peritoneal + histerectomia (particularmente nas BRCA1m) + avaliação do endométrio

50
Q

Qual tratamento de escolha das neoplasias de ovário borderline?

A

Ressecção cirúrgica do tumor e/ou implantes

51
Q

V ou F: QT adjuvante não está indicada para tumores borderline que apresentam implantes não invasores

A

Verdadeiro!

52
Q

Quais duas possibilidades de conduta frente a um tumor borderline de ovário com microinvasão?

A

Observação ou QT aos moldes dos carcinomas serosos de baixo grau

Os dados de QT adjuvante neste cenário são controversos e não demonstraram ganho em sobrevida

53
Q

Quais duas histologias de neoplasia de ovário germinativa estão associadas a sintomas de hipertireoidismo?

A

Struma ovarii e Carcinoide

54
Q

Exame complementar pré-operatório que deve ser realizado na suspeita de gonadoblastoma?

A

Cariótipo

55
Q

Com relação à imunohistoquímica das neoplasias germinativas de ovário, qual histologia expressa SOX2? E qual delas não irá expressar OCT 3/4?

A

Positividade para SOX2 - Carcinoma embrionário

OCT3/4 - Negativo no Seio endodérmico e positivo no Carcinoma embrionário e Disgerminoma

56
Q

V ou F: Durante a cirurgia dos tumores de ovário germinativos, não deve ser realizada a biópsia do ovário contralateral, uma vez que aderências no pós operatório são frequentes e podem prejudicar a fertilidade

A

Verdadeiro!

57
Q

Em estadios iniciais de neoplasias de ovário germinativas, quais duas situações poderemos poupar QT adjuvante?

A

Disgerminoma puro estádio IA, IB e IC

E

Teratoma imaturo estádio IG1

58
Q

Esquema preferencial de QT adjuvante em neoplasia de ovário germinativa? Quais grupos de pacientes serão eletivos?

A

BEP

Disgerminomas IB-IC não adequadamente estadiados

Não-disgerminomas IA-IB

Teratomas imaturos IAG2 ou IAG3, IB e IC

59
Q

V ou F: Em pacientes com neoplasia de ovário germinativo em estádio avançado / recidivas, sempre deve-se tentar cirurgia citorredutora para redução da máxima quantidade de tumor possível, mas sem procedimentos extensos

A

Verdadeiro!

60
Q

Conduta na doença avançada ou recidiva que atingiu ressecção completa? E naqueles com doença residual macroscópica?

A

Ressecção completa - BEP x 3 ciclos

Doença residual macroscópica - BEP x 4 ou VeIP

61
Q

Quais as três opções possíveis de QT em 2ª linha na recidiva platina-sensível dos tumores germinativos?

A

TIP, VeIP ou VAC

62
Q

QuaL tratamento de escolha para pacientes com doença residual radiológica + marcadores elevados (AFP/betaHCG) após QT 1ª linha?

A

TIP ou QT altas doses + TMO

63
Q

Tumor de ovário germinativo que alta sensibilidade a radioterapia?

A

Disgerminoma

64
Q

Mutação que sempre deve ser lembrada em tumores de células da granulosa?

A

FOXL2