Mama - localizado Flashcards

1
Q

Quais os 4 principais fatores de risco para câncer de mama em homens?

A

1) Predisposição genética associada a mutações em BRCA2 e PALB2;
2) Síndrome de Klinefelter;
3) Alterações testiculares que resultam em menores níveis de testosterona (criptorquidia e trauma testicular);
4) Condições que aumentam a relação estrogênio / testosterona (obesidade e cirrose).

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2
Q

Qual a porcentagem de câncer de mama relacionada a genes de alta penetrância (BRCA1 e BRCA2)?

A

5 a 10%.

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3
Q

Qual gene BRCA confere maior risco de câncer de mama até os 70 anos de idade?

A

BRCA1!

O risco é de 55 a 70% para BRCA1 e 45 a 70% em BRCA2.

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4
Q

Qual gene BRCA confere maior risco de desenvolver câncer de ovário?

A

BRCA1! 40 - 45%, comparado a 15-20% com BRCA2.

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5
Q

Qual a principal histologia do câncer de mama relacionada ao BRCA1?

A

Triplo negativa. Aproximadamente 80% das neoplasias de mama em BRCA1 positivos são triplo negativas.

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6
Q

Qual o BRCA que confere maior risco para desenvolver câncer de pâncreas e câncer de próstata?

A

BRCA2.

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7
Q

Síndrome autossômica dominante, caracterizada por PV em TP53 associada a um risco de 90% de desenvolver neoplasias ao longo da vida, sendo o câncer de mama o mais comum, particularmente em idades precoces?

A

Síndrome de Li-Fraumeni.

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8
Q

Qual o principal subtipo de câncer de mama relacionado a Li-Fraumeni?

A

HER-2.

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9
Q

Qual o risco relacionado ao tratamento de câncer de mama em Li-Fraumeni com radioterapia? Qual o principal subtipo associado?

A

Desenvolvimento de malignidades secundárias no campo de irradiação. O principal é o sarcoma, principalmente o subtipo de angiossarcoma.

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10
Q

Síndrome autossômica dominante relacionada em 80% dos casos a mutações no gente supressor tumoral do PTEN. O câncer de mama costuma ocorrer em conjunto com neoplasias em tireóide, endométrio, cólon e rins. Clinicamente, marcada por macrocefalia, hamartomas, autismo e triquilemomas. Qual é a síndrome descrita?

A

Síndrome de Cowden.

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11
Q

A mutação germinativa de qual gene predispõe ao câncer gástrico difuso herediário e ao câncer lobular invasivo da mama?

A

CDH1.

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12
Q

Menarca precoce, menopausa tardia e nuliparidade são fatores de risco para todos subtipos de câncer de mama?

A

Não! Estão relacionados apenas a aumento do risco no câncer de mama luminal.

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13
Q

Após quanto tempo da descontinuação da terapia de reposição hormonal que uma mulher volta a ter o risco habitual para câncer de mama?

A

Após 2 anos.

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14
Q

Após quanto tempo do término do tratamento radioterápico, o risco de câncer de mama começa a aumentar?

A

O risco aumenta a partir de 8~10 anos do término do tratamento.

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15
Q

Para mulheres que receberam irradiação do tórax entre os 10 e 30 anos, quando deve ser iniciado o rastreio para câncer de mama? Como realizá-lo?

A

O rastreamento deve iniciar 8 anos após o término de RT. Recomenda-se RM de mamas anualmente a partir dos 25 anos e mamografia anualmente a partir dos 30 anos.

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16
Q

Quais as 3 proliferações mamárias benignas que aumentam o risco do câncer de mama?

A

Hiperplasia ductal atípica (4x), hiperplasia lobular atípica (4x) e carcinoma lobular in situ (10x).

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17
Q

V ou F: Lesões proliferativas benignas sem atipia não aumentam o risco de câncer de mama.

A

Verdadeiro.

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18
Q

Quais os 3 principais critérios que devem ser preenchidos para indicar salpingo-ooforectomia bilateral redutora de risco?

A

Mutação em BRCA1 ou 2 + idade entre 35 - 40 anos + prole completa.

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19
Q

Para qual mutação BRCA é possível atrasar a faixa etária indicada para salpingo-ooforectomia bilateral redutora de risco? Por que?

A

BRCA2. A meta pode ser estendida até 40 - 45 anos, uma vez que o diagnóstico ocorre cerca de 8 - 10 anos mais tardiamente que nas pacientes portadoras de BRCA1.

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20
Q

V ou F: A salpingo-ooforectomia bilateral redutora de risco reduz o risco de câncer de ovário em 85%, do câncer de mama em 40% (BRCA1) / 60% (BRCA2) e reduz a mortalidade geral e câncer-específica para mama e ovário.

A

Verdadeiro.

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21
Q

Qual subgrupo de pacientes é candidato a mastectomia bilateral redutora de risco? Qual a magnitude de benefício em termos de redução de risco de câncer de mama?

A

As pacientes BRCA mutadas. A medida reduz em 90% o risco de câncer de mama.

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22
Q

Quais os 2 SERMs e os 2 IAs estudados como quimioprevenção? Qual o tempo proposto de uso?

A

SERMs: Tamoxifeno 20mg e Raloxifeno 60mg.
IAs: Anastrozol 1mg e Exemestano 25mg.
* Todos com indicação de 5 anos de uso.

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23
Q

Quais as 2 principais indicações de quimioprevenção em câncer de mama, segundo guideline da ASCO?

A

1) Diagnóstico prévio de hiperplasia atípica ou carcinoma lobular in situ;
2) Alto risco nas calculadoras de risco*.
* Exemplos:
- NCI Breast Cancer Risk em 5 anos > 3%.
- IBIS / Tyrer-Cuzick Risk em 10 anos > 5%.

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24
Q

Qual a frequência de screening recomendada pela American Cancer Society? e pelo NCCN, Society of Surgical Oncology e American College of Radiology? e pela USPSTF?

A

ACS: pode ser iniciada a partir dos 40 anos, mas é mais fortemente recomendada entre 45 e 54 anos com imagem anual. Após, pode ser mantida imagem anual ou bienal;
NCCN, SSO e ACR: MMG anual a partir dos 40 anos;
USPSTF: MMG bianual entre 50 e 74 anos.

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25
Q

Quais os 3 principais subgrupos de pacientes para as quais está indicada a inclusão de RM de mamas anualmente ao screening com mamografia?

A

1) BRCA1 ou 2 mutadas ou aquelas não testadas com risco >20% na BRCAPRO;
2) Irradiação de tórax entre 10 e 30 anos;
3) Síndrome de Li-Fraumeni ou Cowden.

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26
Q

V ou F: A presença de invasão linfovascular ou acometimento linfonodal impede a determinação de uma resposta patológica completa após tratamento neoadjuvante.

A

Verdadeiro.

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27
Q

Qual o principal fator anatômico prognóstico para câncer de mama localizado?

A

Acometimento linfonodal.

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28
Q

Qual a definição de macrometástases, micrometástases e depósitos tumorais em linfonodos?

A
  • Macrometástases: > 2mm;
  • Micrometástases: > 0.2mm ou > 200 células, porém nenhum foco > 2mm;
  • Depósitos tumorais: depósitos celulares ou implantes únicos < 0.2mm ou < 200 células.
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29
Q

Qual a diferença entre doença multifocal e doença multicêntrica?

A
  • Multifocal: 2 ou mais focos de doença em um mesmo quadrante;
  • Multicêntrica: 2 ou mais focos de doença em quadrantes separados.
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30
Q

V ou F: comparado ao carcinoma ductal, a histologia lobular tende a acometer mulheres mais idosas e mais frequentemente apresenta-se como doença multifocal, de margens indefinidas, maiores dimensões e menor grau histológico, com acometimento bilateral e maior probabilidade de recorrência tardia.

A

Verdadeiro.

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31
Q

Qual a histologia de câncer de mama mais associada a acometimento atípico com invasão de serosas, ovários, meninges e TGI? Qual a explicação fisiopatológica?

A

Lobular. É uma histologia associada a mutação em CDH1 e consequente perda da molécula de adesão E-caderina, o que habilita um padrão de infiltração atípico.

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32
Q

Qual o subtipo raro de TNBC que é caracterizado por alterações em MYB e possui comportamento indolente, não necessitando de adjuvância com quimioterapia?

A

Carcinomas adenoides císticos.

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33
Q

Indique o prognóstico como bom ou ruim conforme as histologias abaixo:
1) Tubular;
2) Cribriforme;
3) Carcinoma lobular pleomórfico;
4) Micropapilífero;
5) Mucinoso;
6) Apócrino;
7) Metaplásico;
8) Medular;
9) Adenoide cístico.

A

1) Bom;
2) Bom;
3) Ruim;
4) Ruim;
5) Bom;
6) Ruim;
7) Ruim;
8) Bom;
9) Bom.
Lembrando que as histologias de bom prognóstico precisam ser ao menos 90% puras na amostra para conferir o prognóstico favorável.

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34
Q

Qual o nome do estudo que validou o MammaPrint como ferramenta de avaliação genômica? Quantos genes ele avalia?

A

MINDACT trial - fase 3 que incluiu mulheres com até 3 linfonodos. Avalia 70 genes.

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35
Q

Com base no MammaPrint, em quais cenários abaixo deve ser ofertada QT

1) Baixo risco clínico + baixo risco genômico.
2) Alto risco clínico + alto risco genômico.
3) Alto risco clínico + baixo risco genômico.
4) Baixo risco clínico + alto risco genômico.

A

1) Não ofertar QT adjuvante;
2) Ofertar QT adjuvante;
3) Poupar de quimioterapia na pós menopausa e oferecer quimio na pré-menopausa
4) Não ofertar QT.

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36
Q

V ou F: MammaPrint pode ser ofertado para mulheres de alto e baixo risco clínico.

A

Falso! Deve ser utilizado apenas no alto risco clínico.

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37
Q

V ou F: O estudo TAILORx incluiu mulheres com até 3 linfonodos positivos para avaliação genômica.

A

Falso! O estudo que avaliou mulheres com até 3 linfonodos foi o RxPONDER.

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38
Q

Defina a conduta com base no RS:
1) RS < 10;
2) RS 16 - 20 em pré-menopausada;
3) RS 21 - 25 em pré-menopausada;
4) RS 16 - 20 em pós-menopausada;
5) RS 21 - 25 em pós-menopausada;
6) RS > 25.

A

1) HT isolada;
2) HT + QT adjuvante - redução de 1,6% de recorrência à distância em 9 anos;
3) HT + QT adjuvante - redução de 6,5% de recorrência à distância em 9 anos;
4) HT isolada;
5) HT isolada;
6) HT + QT adjuvante.

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39
Q

Qual a única situação em que será discutida QT adjuvante em pós-menopausadas?

A

1 - 3 linfonodos positivos e RS >25.

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40
Q

Quais exames de imagem devem ser solicitados para completar o estadiamento de pacientes com câncer de mama estadio I a II?

A

Nenhum!

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41
Q

Quais exames de imagem devem ser solicitados para completar estadiamento de pacientes com câncer de mama estadio II a III?

A

TC’s de tórax, abdome e pelve + cintilografia óssea ou substituir tudo por um PET/CT com FDG de corpo inteiro.

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42
Q

Qual a prevalência de DCIS na população feminina? Qual a sua principal característica na mamografia?

A

20%. Calcificações.

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43
Q

Caso não seja tratado, qual a % de casos que DCIS que podem evoluir para uma doença invasiva?

A

15 a 50%.

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44
Q

V ou F: DCIS deve receber avaliação imunohistoquímica para ER e HER-2.

A

Falso. Apenas para ER.

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45
Q

Qual a margem considerada adequada para pacientes com DCIS tratadas com a estratégia de terapia conservadora da mama?

A

2mm.

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46
Q

Quais as duas opções de tratamento padrão de DCIS?

A

1) Terapia conservadora da mama (BCS) - Lumpectomia + RT adjuvante seguido de HT;
2) Mastectomia + HT adjuvante.

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47
Q

V ou F: Em DCIS, não há papel para HT em mulheres submetidas a mastectomia bilateral.

A

Verdadeiro.

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48
Q

Quais os ganhos do uso da HT adjuvante pós terapia conservadora de mama em DCIS?

A

Redução de risco de recorrência local (32%) e recorrência na mama contralateral (53%). Não há ganho em OS.

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49
Q

V ou F: a terapia neoadjuvante é superior a terapia adjuvante em câncer de mama em termos de redução de mortalidade e recorrência.

A

Falso. São estratégias similares.

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50
Q

Após a neoadjuvância, adquirir uma cPR é um fator prognóstico para reduzir a recorrência em quais subtipos de câncer de mama?

A

TNBC e HER-2.

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51
Q

Quais os 4 critérios que configuram uma doença estadio III como irressecável e que auxiliam na indicação da estratégia neoadjuvante em mama?

A

1) Acometimento de pele;
2) Acometimento da parede torácica;
3) Carcinoma inflamatório;
4) Envolvimento nodal extenso (emaranhado linfonodal axilar ou linfonodo supraclavicular).

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52
Q

Para o carcinoma invasivo da mama, qual a definição de margem cirúrgica negativa?

A

Ausência de doença na margem pintada (“inked margin”).

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53
Q

Quais as 4 principais contraindicações para a terapia conservadora da mama?

A

1) Doença multicêntrica;
2) Calcificações difusas suspeitas;
3) Múltiplas margens positivas após ressecção inicial;
4) Primeiro ou segundo trimestre da gestação (contraindica a RT).

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54
Q

V ou F: é recomendada a avaliação imunohistoquímica do linfonodo sentinela.

A

Falso. A avaliação deve definir apenas quanto a presença ou não de tumor com base no corante HE.

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55
Q

Quais os critérios de ACOSOG Z0011 que demonstraram a não-inferioridade da ressecção do linfonodo sentinela com relação a ressecção axilar linfonodal?

A

Tumores T1/T2 + axilas clinicamente negativas + 1 - 2 LS positivos.

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56
Q

Qual o nome do estudo que demonstrou a não-inferioridade da omissão da ressecção axilar linfonodal em pacientes com apenas micrometástases no LS?

A

IBCGE 23-01.

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57
Q

Qual a dose e número de frações da RT convencional no câncer de mama? E o esquema hipofracionado?

A
  • Esquema convencional: 45 - 50Gy em 25 frações de ao longo de 5 a 6 semanas;
  • Esquema hipofracionado: 40 - 42,5Gy em 15 frações no decorrer de 3 semanas.
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58
Q

Quais as cadeias linfonodais irradiadas após terapia conservadora de mama ou mastectomia? Para quem normalmente é indicada?

A

Linfonodos axilares, fossa supraclavicular e linfonodos mamários internos. Normalmente, indicada para pacientes com 3 ou mais linfonodos.

59
Q

Em geral, a partir de qual dimensão devemos considerar tratamento sistêmico adjuvante para tumores de mama?

A

A partir de 5mm (0,5cm).

60
Q

Segundo o estudo CALGB 40101, é preferível 4 ou 6 ciclos de AC?

A

4 ciclos, pois não houve diferença em OS ou SLP. Além disso, foi relatado um aumento da toxicidade no grupo exposto a 6 ciclos.

61
Q

Segundo o estudo CALGB 9741, é preferível a dose padrão ou o dose-densa de AC? Como é feito o esquema dose-densa?

A

AC dose-densa é preferível. Deve ser realizado a cada 2 semanas com suporte de filgrastim. A medida proporciona redução de 26% na recorrência e 31% no risco de morte por câncer de mama.

62
Q

Segundo o estudo ECOG 1199, é preferível taxano a cada 3 semanas por 4 ciclos ou taxano semanal por 12 semanas após 4 ciclos de AC?

A

Taxano semanal (paclitaxel ou docetaxel), com ganho em PFS e tendência em ganho de OS.

63
Q

V ou F: o estudo BrighTNess reportou maiores taxas de pCR e EFS com o uso de carboplatina na neoadjuvância de tumores de mama triplo negativos.

A

Verdadeiro.

64
Q

Qual o esquema sugerido pelo KEYNOTE-522 para as pacientes com TNBC estadios II a III?

A

Neoadjuvância com carboplatina + paclitaxel por 4 ciclos (ciclos 1- 4, 12 semanas) seguido por doxorrubicina ou epirrubicina + ciclofosfamida por 4 ciclos (ciclos 5 - 8, 12 semanas) + pembrolizumabe (ciclos 1 - 8). Após a cirurgia, pembrolizumabe era mantido por mais 9 ciclos.

65
Q

O que pode ser ofertado para pacientes HER-2 negativos que não atingiram pCR após a neoadjuvância, isto é, que mantiveram doença residual? Qual estudo embasa essa conduta?

A

Capecitabina adjuvante por 6 a 8 ciclos, com base no estudo CREATE-X.

66
Q

Qual o primeiro estudo a demonstrar benefício de tamoxifeno adjuvante?

A

O primeiro estudo foi a metanálise do EBCTCG, com redução do risco de recorrência em 41% e de morte em 34% ao utilizar tamoxifeno por 5 anos.

67
Q

Por quê nos estudos ATLAS e aTTom as curvas dos desfechos não se separaram entre os anos 5 e 10 anos de uso de tamoxifeno?

A

Efeito protetor carryover de tamoxifeno conferido pelos 5 anos de uso.

68
Q

Quais os 2 principais riscos da terapia prolongada com tamoxifeno?

A

TEP e câncer de endométrio. Este último, com risco cumulativo de 3,1% em 5 anos e risco absoluto na mortalidade de 0,2%.

69
Q

Quais as 3 principais medicações que interagem e inibem CYP2D e devem ser lembradas durante o uso de tamoxifeno?

A

Fluoxetina, paroxetina e bupropiona.

70
Q

De acordo com os estudos SOFT e TEXT, qual terapia deve ser adicionada a HT adjuvante em mulheres pré menopausa com doença de alta risco (estadio II ou III ou alto risco biológico)?

A

Terapia de supressão ovariana.

71
Q

A escolha de HT entre tamoxifeno ou IA deve ser feita com base no status menopausal prévio ou posterior ao tratamento quimioterápico?

A

Sempre o status menopausal prévio.

72
Q

V ou F: administrar 5 anos de IA ou 2 - 3 anos de tamoxifeno com switch para IA até completar o total de 5 anos são estratégias semelhantes.

A

Verdadeiro.

73
Q

Quais os critérios de inclusão, conforme MonarchE, para o uso de abemaciclibe adjuvante?

A

4 ou mais linfonodos positivos;
1 - 3 linfonodos positivos, desde que em combinação com uma das seguintes características:
- T > ou = 5cm;
- Grau histólogico 3;
- Ki-67 > ou = 20%.

74
Q

Segundo o estudo OlympiA, quais pacientes TNBC e ER eram elegíveis para olaparibe adjuvante na dose de 300mg BID por 1 ano? Quais os ganhos observados?

A

Mutação germinativa em BRCA1 ou 2 associada a:
- TNBC: > ou = T2 ou > ou = N1 ou sem rPC;
- ER: 4 ou mais linfonodos, ausência de pCR e escore clínico-patológico grau 3 ou maior (CPS + EG > 3).
Houveram ganhos em DFS (77,1 x 85,9%) e OS (92 x 89,1%) em 3 anos.

75
Q

Defina o estadiamento T:
a) Tumor < 1mm em dimensão;
b) Tumor entre 5-10mm;
c) Tumor > 50mm.

A

a) T1mi;
b) T1b;
c) T3.

76
Q

Defina o estadiamento T:
a) Tumor entre 20-50mm;
b) Tumor entre 10-20mm;
c) Tumor com acometimento de parede torácica / pele;
d) Carcinoma inflamatório / peu de orange.

A

a) T2;
b) T1c;
c) T4a / T4b;
d) T4d.

77
Q

Defina o estadiamento N:
a) Metástase para LFN axilares ipsilaterais moveis níveis I e II;
b) Metástase para LFN mamário interno sem linfonodo axilar;
c) Metástase para LFN axilar porém fixo e coalescente;
d) Metástase cadeia infraclavicular.

A

a) cN1;
b) cN2b;
c) cN2a;
d) cN3a.

78
Q

Defina o estadiamento N:
a) Metástase para LFN axilar + LFN mamária interna;
b) Metástase LFN supraclavicular.

A

a) cN3b;
b) cN3c.

79
Q

Defina o estadiamento N patológico:

a) Metástase em 1-3 linfonodos axilares;
b) Metástase em 4-9 linfonodos axilares;
c) Metástase em > 10 axilares ou infraclavicular / supraclavicular.

A

a) pN1a;
b) pN2a;
c) pN3a / pN3c.

80
Q

Quais os 2 estudos avaliaram a extensão de HT adjuvante de 5 para 10 anos?

A

ATLAS e aTTom.

81
Q

V ou F: mastectomia poupadora do mamilo (“nipple-sparing”) e mastectomia poupadora de pele (“skin-sparing”) são consideradas oncologicamente seguras e podem ser oferecidas para pacientes que não sejam candidatas a cirurgias conservadoras de mama.

A

Verdadeiro!

82
Q

V ou F: doença micrometastática (N1mi) possui prognóstico semelhante a pacientes N0.

A

Verdadeiro.

83
Q

Defina o manejo axilar:
- Paciente com doença T1-2, axila clinicamente negativa (cN0) e 1-2 linfonodos sentinela positivos, sem extensão extracapsular.

A

Omitir linfadenectomia axilar (ALND). Paciente dentro dos critérios do ACOSOG Z0011.

84
Q

Defina o manejo axilar:
- Paciente com doença T1-2, axila clinicamente negativa (cN0) e 3 linfonodos sentinela positivos.

A

ALND.

85
Q

V ou F: linfadenectomia axilar está indicada para todos pacientes ypN1mi assim como ypN+, independentemente de outros fatores.

A

Verdadeiro! Mesmo nos pacientes com doença residual linfonodal microscópica pós-neoadjuvância está indicada ALND.

86
Q

Quais os 2 principais ganhos com a irradiação total da mama (“WBRT - whole breast radiation”) após cirurgia conservadora da mama (BCS)?

A

Redução de recorrência local / a distância da ordem de 15,7% em 10 anos e redução da mortalidade específica por câncer de mama de 3,8% em 15 anos.

87
Q

Segundo a ESTRO, quais os 5 critérios de elegibilidade para a radioterapia parcial acelerada da mama (APBI)?

A

1) Luminal e não lobular;
2) Tumores < 3cm;
3) Grau histológico 1-2;
4) Ausência de invasão linfovascular;
5) Lesões unicentricas e unifocais.

88
Q

Segundo o estudo AMAROS, existe diferença entre abordagem de axila com ALND ou RT?

A

Não! Não houveram diferenças em recorrência axilar, DFS ou OS entre pacientes que receberam RT axilar ou ALDN, com melhores taxas de linfedema a favor da RT axilar.

89
Q

V ou F: análise do EBCTCG comparou o uso de tamoxifeno x IA por 5 anos em mulheres pós-menopausadas, sugerindo ganho em SLR e mortalidade câncer-específica a favor de IA.

A

Verdadeiro! Houve redução de SLR de 3,6% e redução de mortalidade de 2,1% em 10 anos (HR 0,8 e 0,85).

90
Q

V ou F: metanálise do EBCTCG demonstrou que o uso de bifosfonatos endovenosos de forma adjuvante possui associação com a redução da mortalidade câncer-específica em mulheres pós-menopausa.

A

Verdadeiro.

91
Q

V ou F: o estudo D-care avaliou o uso de denosumabe em câncer de mama, mas falhou em demonstrar ganhos em SLR e OS.

A

Verdadeiro. Denosumabe, apesar de reduzir eventos em esqueleto, não obteve impacto em mortalidade câncer-específica.

92
Q

Uma vez que o ovário esteja suprimido, é melhor oferecer tamoxifeno ou IA em mulheres pré-menopausadas?

A

Segundo dados de TEXT e SOFT, IA + OFS é superior a tamoxifeno + OFS, com ganho absoluto de 1,8% em SLRD e de 1% em OS em 12 anos, com impacto um pouco maior na população com uso prévio de QT.

93
Q

V ou F: nos estudos TEXT e SOFT, o uso da OFS em pacientes pré-menopausa apresentou ganhos mais importantes na população que recebeu QT prévia.

A

Verdadeiro. Para comparação, enquanto o ganho é de 2-3% na população geral, na população que recebeu QT prévia atingiu a marca de 5%.
Lembre-se: se a paciente teve risco o suficiente para receber QT, também tem risco o suficiente para se beneficiar da OFS!

94
Q

Qual a magnitude de benefício do uso da HT estendida vistos na análise combinada do ATLAS e aTTOM?

A

Redução da mortalidade câncer-específica de aproximadamente 15% a favor da HT estendida.

95
Q

O estudo MA.17 avaliou a realização de 5 anos de IA ou placebo após 5 anos de tamoxifeno. Quais os ganhos desta estratégia?

A

Houve redução de SLDi, SLRD e OS da ordem de 40% nas pacientes com axila comprometida.

96
Q

Por quê no estudo MA.17 o uso de IA após tamoxifeno, sobretudo nas pacientes com axila negativa, demonstrou apenas ganho em SLDi, sem ganhos em SLRD ou OS?

A

Efeito de quimioprevenção, reduzindo o risco de câncer de mama contralateral (contemplado no desfecho de SLDi).

97
Q

Quais os 2 estudos que avaliaram o uso do Palbociclibe adjuvante?

A

PALLAS e PENELOPE-B. Ambos foram negativos para o EP1º de OS.

98
Q

Qual a dose de abemaciclibe avaliada no MonarchE?

A

Abemaciclibe 150mg BID por 2 anos.

99
Q

V ou F: conforme a última avaliação do MonarchE, os ganhos com abemaciclibe após FUP de 42 meses estão na ordem de 6% para DRFS e IDFS.

A

Verdadeiro.

100
Q

V ou F: PMRT não pode ser administrada após reconstrução imediata da mama.

A

Falso.

101
Q

No estudo GIM4, pacientes pós-menopausa, após 2-3 anos de tamoxifeno adjuvante, foram randomizadas para mais 2-3 anos de letrozol (TE total de 5 anos) ou mais 5 anos de letrozol (TE total de 7 anos). Quais os ganhos vistos com IA estendido neste cenário?

A

Ganhos de SLD e SG no braço de TE estendida.

102
Q

Quais os 3 principais efeitos colaterais dos IA’s?

A

Mialgia, artralgia e fogachos.

103
Q

Em termos de hormonioterapia neoadjuvante, é melhor utilizar IA ou tamoxifeno?

A

IA! Ensaios randomizados demonstraram superioridade de IA em termos de ORR, pCR e taxas de cirurgia conservadora de mama.

104
Q

Quais pacientes podem ser consideradas candidatas ao uso de HT neoadjuvante?

A

Mulheres pós-menopausa com tumores indolentes, luminal A-like e frágeis/multicomórbidas, provavelmente não candidatas a uso de QT.

105
Q

Qual a conduta para as pacientes com expressão de HER2 2+ em IHQ?

A

Complementar avaliação com FISH.

106
Q

Defina o status HER2:
a) Razão HER2/CEP17 > 2.0 + número de cópias de HER2 > 4.0 sinais/célula;
b) Razão HER2/CEP17 < 2.0 + número de cópias de HER2 < 4.0 sinais/célula;
c) Razão HER2/CEP17 > 2.0 + número de cópias de HER2 < 4.0 sinais/célula + IHQ com 0-1+ ou 2+;
d) Razão HER2/CEP17 < 2.0 + número de cópias de HER2 > 6.0 sinais/célula + IHQ com 0-1+.

A

a) HER2 positivo;
b) HER2 negativo;
c) HER2 negativo;
d) HER2 negativo.

107
Q

Defina o status HER2:
a) Razão HER2/CEP17 > 2.0 + número de cópias de HER2 < 4.0 sinais/célula + IHQ concomitante com 3+;
b) Razão HER2/CEP17 < 2.0 + número de cópias de HER2 > 4.0 e < 6.0 + IHQ concomitante com 0-1+ ou 2+;
c) Razão HER2/CEP17 < 2.0 + número de cópias de HER2 > 6.0 sinais/célula + IHQ concomitante com 2+ ou 3+;
d) Razão HER2/CEP17 < 2.0 + número de cópias de HER2 > 4.0 e < 6.0 sinais/célula + IHQ concomitante com 3+.

A

a) HER2 positivo;
b) HER2 negativo;
c) HER2 positivo;
d) HER2 positivo.

108
Q

V ou F: trastuzumabe e pertuzumabe agem em domínios extracelulares de HER2. A diferença é que trastuzumabe liga-se ao subdomínio IV, desligando a via de sinalização independente de ligante, enquanto pertuzumabe liga-se ao subdomínio II, bloqueando a dimerização do HER2 e a via de sinalização dependente de ligante.

A

Verdadeiro.

109
Q

V ou F: em análise combinada do NCCTG N9831 e NSABP B-31, independentemente das características do tumor, a adição de trastuzumabe a quimioterapia resultou em aumento de 48% de DFS e 39% de OS em comparação a QT sozinha em pacientes HER2 positivos.

A

Verdadeiro.

110
Q

É melhor fazer trastuzumabe concomitante ou sequencial à quimioterapia nas pacientes HER2 positivas?

A

Concomitante. Dados do NCCTG N9831 demonstraram que a administração concomitante de trastuzumabe ao paclitaxel foi associada a redução de 23% do risco de eventos em comparação à administração sequencial.

111
Q

Por quanto tempo manteremos o trastuzumabe adjuvante? Qual estudo consolidou esta estratégia?

A

1 ano - HERA Trial;
2 anos x 1 ano não apresentou diferença em desfechos oncológicos, às custas de aumento de toxicidade cardíaca.

112
Q

Qual estudou avaliou a redução do tempo de trastuzumabe adjuvante para 6 meses?

A

PERSEPHONE trial. Neste estudo, 6 meses foi não-inferior a 12 meses, entretanto, estes resultados não conseguiram ser replicados em outros estudos, de tal forma que o padrão permanece 12 meses na adjuvância.

113
Q

Qual estudo avaliou a combinação de trastuzumabe com regimes sem antraciclinas? Qual o desfecho visto?

A

BCIRG-006. Apesar do estudo não ter sido desenhado para comparar regimes com ou sem antracíclicos, em análise de subgrupos, houve diferença não estatisticamente significativa em taxa de DFS de 3% e taxa de OS de 1% a favor dos regimes com antraciclinas. Desta forma, regimes sem antraciclinas passaram a ser opção neste cenário.

114
Q

Quais os 2 estudos que avaliaram a segurança e determinaram a eficácia similar do uso de trastuzumabe subcutâneo em comparação ao endovenoso?

A

HannaH e safeHER.

115
Q

Qual estudo avaliou o uso de pertuzumabe em combinação a QT + trastuzumabe? Quais os ganhos com esta estratégia? Qual o grupo que mais obteve benefício?

A

APHINITY Trial. Neste estudo, QT + trastuzumabe + placebo foi comparada a QT + trastuzumabe + pertuzumabe.
A adição de pertuzumabe resultou em ganho modesto de DFS de 91 x 88% em comparação ao grupo placebo. Pacientes com linfonodos positivos foram os que derivaram maior benefício dessa estratégia.

116
Q

Quais os 3 principais efeitos colaterais do duplo bloqueio de HER2?

A

Cardiotoxicidade, diarreia e rash cutâneo.

117
Q

Qual estudo avaliou a realização de bloqueio HER2 estendido com a introdução de neratinibe por mais 1 ano após o término de trastuzumabe? Quais os ganhos vistos? Qual o grupo que mais obteve benefício?

A

ExteNET trial. O uso de neratinibe por 1 ano após o término de trastuzumabe demonstrou ganhos em DFS de 94,2 x 91,9% em 2 anos em comparação ao placebo. O subgrupo que mais se beneficiou foram as pacientes receptor hormonal positivo que receberam neratinibe com até um ano do início de trastuzumabe.

118
Q

Conduta em paciente com neoplasia de mama HER2 com doença residual após neoadjuvância? Qual estudo avaliou esta estratégia?

A

T-DM1 por 14 ciclos - KATHERINE trial. Outra opção seria o uso de trastuzumabe adjuvante por mais 1 ano.

119
Q

Com que periodicidade devemos pedir ECOTT no acompanhamento de pacientes recebendo o bloqueio de HER2?

A

ECOTT a cada 3 meses.

120
Q

Qual o esquema de quimioterapia adjuvante de escolha em pacientes HER2 positivos que possuem contraindicação ao uso de antracíclicos?

A

Docetaxel + carboplatina + trastuzumabe +/- pertuzumabe (TCHP) por 6 ciclos.

121
Q

Quais 2 cutoffs de FE que indicam interrupção do tratamento com anti-HER2? Qual a conduta nestes casos?

A

1) Redução de 16% da FE inicial;
2) Redução em 10-15% abaixo da normalidade.
Conduta: pausar trastuzumabe por 4 semanas e reavaliar.

122
Q

Quais os 2 principais esquemas de QT adjuvante utilizados nas pacientes HER2?

A

ACdd - TH (P) ou TCHP.

123
Q

V ou F: pacientes luminais com T < 2cm e N0 podem ser candidatas a tratamentos menos intensivos, como com AC, TC ou CMF.

A

Verdadeiro.

124
Q

V ou F: em pacientes com acometimento linfonodal, a realização de AC-T foi superior a AC x 4 ou TC x 6 ciclos, sendo os subgrupos maiores beneficiados aqueles com > 4 linfonodos ou triplo negativos.

A

Verdadeiro. Pacientes com maior risco clínico derivam maior benefício da combinação de antracíclicos com taxanos.

125
Q

Qual quimioterápico não possuí benefício em cenário de adjuvância na neoplasia de mama luminal?

A

5-FU.

126
Q

Para pacientes com tumores HER2 positivos com T < 2cm e N0, qual o esquema de descalonamento de QT é preferencial? Qual o nome do estudo que consolidou esta estratégia?

A

TH x 12 semanas aos moldes do APT trial.

127
Q

Para quais estadiamentos de câncer de mama BRCA1 ou 2 poderemos utilizar olaparibe na adjuvância?

A

Estadiamentos II ou III.

128
Q

Qual conduta pode ser tomada em tumores triplo negativos que permanecem irressecáveis mesmo após a neoadjuvância?

A

RT + QT radiossenssibilizante com capecitabina.

129
Q

Qual a conduta em caso de tumores triplo negativos com doença residual após neoadjuvância nas seguintes ocasiões:
a) BRCA mutados;
b) BRCA não mutado.

A

a) Olaparibe por 1 ano;
b) Capecitabina 8 ciclos.

130
Q

Podemos associar bevacizumabe para aumentar taxa de resposta em neoadjuvância de tumores triplo negativos?

A

Não! Sem benefício em aumento de RPC e com aumento de toxicidade

131
Q

Quais os ganhos vistos com a associação da imunoterapia em neoadjuvância de TNBC conforme dados do KN 522? Teve correlação com os níveis de PD-L1?

A

Aumento em RPC e SLE

Independentemente do PD-L1

132
Q

Qual estudo avaliou o uso de Atezolizumabe no cenário de neoadjuvância de pacientes TNBC? Qual o principal ganho com esta estratégia?

A

IMpassion 031 - Aumento em RPC

Independentemente do PD-L1

Obs.: Deve-se chamar atenção que o uso do Atezolizumabe em combinação a Carboplatina e Paclitaxel não conseguiu replicar os dados de aumento de RPC no estudo Neotrip.

133
Q

Qual estudo de fase III que comprovou que a associação de carboplatina ao paclitaxel seguido de AC neoadjuvantes demonstrou aumento de SLE? Este dado teve correlação com status BRCA?

A

BrighTNess - fase III randomizado com 634 pacientes

Adição de carboplatina ao paclitaxel aumentou em 43% a sobrevida livre de eventos quando comparado a taxol isolado

Independentemente do status BRCA

134
Q

Qual o primeiro estudo que conseguiu demonstrar a eficácia de carboplatina em esquemas neoadjuvantes de pacientes triplo negativos?

A

GeparSixto - fase II randomizado com 296 pacientes

A associação de carboplatina (AUC 2) a doxorrubicina lipossomal e paclitaxel semanais + bevacizuambe a cada 21 dias demonstrou aumento em RPC e SLP, às custas de aumento de toxicidade hematológica

135
Q

Qual estudo avaliou o uso de TCHP neoadjuvante em pacientes HER2 positivas, podendo-se poupar antraciclinas neste cenário? Quais os ganhos com esta estratégia?

A

Train-2

Demonstrou não superioridade de regime com antraciclina em termos de RPC ou OS, com aumento de toxicidade no grupo antraciclinas

136
Q

Estudo fase II randomizado que demonstrou que a realização de duplo bloqueio antiHER2 na neoadjuvância agrega em RPC e SLP?

A

Neosphere

137
Q

Estudo que demonstrou que a associação de pertuzumabe à trastuzumabe + QT é segura do ponto de vista de cardiotoxicidade?

A

Tryphaena

138
Q

Qual estudo avaliou o uso de ribociclibe adjuvante nas pacientes receptor hormonal positivo? Quais os critérios de inclusão deste estudo?

A

NATALLE Trial

Mulheres pré-menopausa e pós-menopausa e homens

Estadiamento clínico IIA N1 ou N0 (se graus 2 ou 3, Ki67 >20% ou Oncotype > 25)

ou

IIB N0 ou N1 ou III N0,N1,N2 ou N3

139
Q

V ou F: No CALOR trial, pacientes com recorrência locorregional, receptor hormonal positivo, não se beneficiaram de quimioterapia adjuvante

A

Verdadeiro!

140
Q

V ou F: Omitir radioterapia em pacientes idosas com baixo risco de recorrência submetidas à cirurgia conservadora não resulta em perda de sobrevida, entretanto, aumenta a chance de recorrência local de 2 para 6%, podendo ser discutido pesando riscos e benefícios

A

Verdadeiro

141
Q

Ao se realizar um PET-FES devemos ter cuidado de suspendermos SERMs ou SERDs que podem falsear sua interpretação. Com quanto tempo de antecedência devemos suspendar tamoxifeno e fulvestranto antes da realização deste exame?

A

Tamoxifeno = 8 semanas

Fulvestranto = 26 a 28 semanas

Obs.: Demais IA não precisa suspender!

142
Q

Qual sítio de doença não é bem avaliado pelo PET-FES?

A

Fígado e vias biliares - FES é eliminado por via hepática

143
Q

Para qual subtipo histológico consideraremos a solicitação de PET-FES tendo visto a baixa captação no PET-FDG?

A

Lobular