insuficiência respiratória, arritmias cardíacas, crise convulsiva, crise hipertensiva Flashcards

1
Q

O que é insuficiência respiratória aguda?

A

Consiste em uma deterioração rápida do funcionamento das trocas gasosas e é um indicativo de falha pulmonar no fornecimento de oxigênio e ventilação adequada para o sangue.

Exemplo de frase: Pacientes com insuficiência respiratória aguda podem necessitar de ventilação mecânica para auxiliar na respiração.

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2
Q

A insuficiência respiratória aguda é potencialmente fatal?

A

Sim

É importante reconhecer a gravidade da insuficiência respiratória aguda e agir rapidamente para garantir um tratamento adequado.

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3
Q

Qual é a definição de hipoxemia na insuficiência respiratória aguda?

A

Redução na tensão de oxigênio no sangue arterial (PaO2) a menos de 60 mmHg.

A hipoxemia é uma das características principais da insuficiência respiratória aguda e requer intervenção imediata.

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4
Q

Qual é a definição de hipercapnia na insuficiência respiratória aguda?

A

Aumento na tensão de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) a mais de 50 mmHg, com um pH arterial inferior a 7.35.

A hipercapnia indica uma falha na eliminação adequada de dióxido de carbono dos pulmões.

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5
Q

Quais são algumas causas subjacentes à insuficiência respiratória aguda?

A

Pneumonia, síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), embolia pulmonar e doenças pulmonares restritivas.

As causas subjacentes variam e requerem abordagens específicas no tratamento da insuficiência respiratória aguda.

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6
Q

Quais são alguns sinais e sintomas da insuficiência respiratória aguda?

A

Fadiga, cefaleia, dispneia, falta de ar, taquicardia e aumento da pressão arterial.

Os sinais e sintomas podem variar em gravidade e devem ser monitorados de perto durante o tratamento.

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7
Q

Qual é o objetivo do tratamento na insuficiência respiratória aguda?

A

Corrigir a causa subjacente e restabelecer trocas gasosas adequadas nos pulmões.

O tratamento eficaz visa melhorar a função respiratória e prevenir complicações graves.

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8
Q

Quando pode ser necessária a intubação endotraqueal na insuficiência respiratória aguda?

A

Em casos onde a ventilação e oxigenação adequadas não podem ser garantidas durante o tratamento da causa subjacente.

A intubação endotraqueal é uma medida de suporte vital em casos graves de insuficiência respiratória aguda.

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9
Q

Quais são as responsabilidades do enfermeiro no manejo da insuficiência respiratória aguda?

A

Colaborar com a intubação e a manutenção da ventilação mecânica, avaliar o estado respiratório do paciente, monitorar responsividade, gasometria arterial, oximetria de pulso e sinais vitais.

O enfermeiro desempenha um papel crucial na monitorização e no suporte ao paciente com insuficiência respiratória aguda.

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10
Q

Que estratégias o enfermeiro deve implementar para prevenir complicações na insuficiência respiratória aguda?

A

Mudanças de decúbito em horários pré-determinados, cuidados de higiene oral, cuidados com a pele e exercícios de movimentação dos membros.

A prevenção de complicações é essencial para garantir a recuperação do paciente com insuficiência respiratória aguda.

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11
Q

O que o enfermeiro deve verificar em relação ao paciente na insuficiência respiratória aguda?

A

Se o paciente compreende as estratégias de tratamento adotadas e estabelecer uma forma de comunicação para que o paciente possa expressar suas preocupações e necessidades.

A comunicação eficaz é fundamental para o cuidado adequado do paciente com insuficiência respiratória aguda.

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12
Q

O que mais deve ser abordado pelo enfermeiro em relação à insuficiência respiratória aguda?

A

Abordar as doenças que levaram à insuficiência respiratória aguda e orientar o paciente.

O enfermeiro desempenha um papel educativo importante no tratamento e na prevenção de recorrências da insuficiência respiratória aguda.

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13
Q

O que é um eletrocardiograma (ECG)?

A

É o registro gráfico da atividade elétrica do coração que se produz em associação aos batimentos.

Exemplo: O médico solicitou um ECG para avaliar a saúde do coração do paciente.

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14
Q

O que a onda T representa no ECG?

A

A repolarização ventricular.

A onda T é observada após o complexo QRS no eletrocardiograma.

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15
Q

O que o segmento ST representa no ECG?

A

O tempo entre a despolarização e a repolarização ventricular.

O segmento ST é importante para avaliar possíveis eventos isquêmicos.

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16
Q

O que a elevação do segmento ST (SUPRA ST) pode indicar?

A

Infarto do miocárdio.

A elevação do segmento ST é um sinal de alerta para possíveis danos cardíacos.

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17
Q

O que a ausência do segmento ST ou com inclinação descendente pode indicar?

A

Isquemia miocárdica.

A ausência do segmento ST pode indicar falta de oxigênio no coração.

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18
Q

O que a onda U representa no ECG?

A

A repolarização das fibras de Purkinje.

A onda U é uma pequena onda após a onda T no eletrocardiograma.

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19
Q

Por que a interpretação do ECG é importante?

A

Para o diagnóstico de arritmias e infarto.

A interpretação correta do ECG pode salvar vidas ao identificar problemas cardíacos.

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20
Q

O que o intervalo PP mede?

A

O início de uma onda P até o início da próxima onda P, utilizado para determinar a frequência e o ritmo atrial.

O intervalo PP é importante para avaliar a regularidade dos batimentos cardíacos.

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21
Q

O que o intervalo PR mede?

A

O início da onda P até o início do complexo QRS, abrangendo a estimulação do nó sinoatrial, a despolarização atrial e a condução pelo nó AV antes da despolarização ventricular.

O intervalo PR reflete a sincronização entre as atividades elétricas atriais e ventriculares.

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22
Q

O que o intervalo QT mede?

A

A despolarização e a repolarização ventricular, medido desde o início do complexo QRS até o término da onda T.

O intervalo QT é importante para avaliar a função elétrica do coração.

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23
Q

O que o intervalo RR mede?

A

O intervalo entre os complexos QRS.

O intervalo RR é utilizado para determinar a frequência cardíaca.

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24
Q

O que a onda P representa no ECG?

A

A despolarização atrial, representando o impulso elétrico com início no nó sinoatrial e que se propaga pelos átrios (sístole atrial).

A onda P é a primeira deflexão positiva no eletrocardiograma.

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25
Q

O que a ausência da onda P indica?

A

Fibrilação atrial.

A fibrilação atrial é uma condição comum em que a onda P está ausente no ECG.

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26
Q

O que o complexo QRS representa no ECG?

A

A despolarização ventricular (sístole dos ventrículos).

O complexo QRS é composto por ondas Q, R e S no eletrocardiograma.

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27
Q

O que o complexo QRS representa em termos de impulso elétrico?

A

O impulso elétrico que se move do nó atrioventricular através do feixe de His, dos ramos esquerdo e direito e das fibras de Purkinje para o tecido muscular ventricular.

O complexo QRS reflete a ativação elétrica dos ventrículos.

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28
Q

Qual é a duração normal do complexo QRS?

A

< 0,12 segundos.

A duração prolongada do complexo QRS pode indicar problemas cardíacos.

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29
Q

O que anormalidades no complexo QRS podem indicar?

A

Hipertrofia cardíaca.

A presença de ondas alargadas no complexo QRS pode sugerir hipertrofia ventricular.

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30
Q

O que é um eletrocardiograma (ECG)?

A

É o registro gráfico da atividade elétrica do coração que se produz em associação aos batimentos.

Example sentence: O médico solicitou um eletrocardiograma para avaliar a saúde do coração do paciente.

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31
Q

O que a onda T representa no ECG?

A

A repolarização ventricular.

Example sentence: O pico da onda T indica o momento em que o coração se prepara para o próximo batimento.

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32
Q

O que o segmento ST representa no ECG?

A

O tempo entre a despolarização e a repolarização ventricular.

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33
Q

O que a elevação do segmento ST (SUPRA ST) pode indicar?

A

Infarto do miocárdio.

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34
Q

O que a ausência do segmento ST ou com inclinação descendente pode indicar?

A

Isquemia miocárdica.

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35
Q

O que a onda U representa no ECG?

A

A repolarização das fibras de Purkinje.

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36
Q

Por que a interpretação do ECG é importante?

A

Para o diagnóstico de arritmias e infarto.

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37
Q

O que o intervalo PP mede?

A

O início de uma onda P até o início da próxima onda P, utilizado para determinar a frequência e o ritmo atrial.

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38
Q

O que o intervalo PR mede?

A

O início da onda P até o início do complexo QRS, abrangendo a estimulação do nó sinoatrial, a despolarização atrial e a condução pelo nó AV antes da despolarização ventricular.

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39
Q

O que o intervalo QT mede?

A

A despolarização e a repolarização ventricular, medido desde o início do complexo QRS até o término da onda T.

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40
Q

O que o intervalo RR mede?

A

O intervalo entre os complexos QRS.

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41
Q

O que o intervalo TP mede?

A

O intervalo desde o término da onda T até o início da próxima onda P.

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42
Q

O que a onda P representa no ECG?

A

A despolarização atrial, representando o impulso elétrico com início no nó sinoatrial e que se propaga pelos átrios (sístole atrial).

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43
Q

O que a ausência da onda P indica?

A

Fibrilação atrial.

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44
Q

O que o complexo QRS representa no ECG?

A

A despolarização ventricular (sístole dos ventrículos).

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45
Q

O que o complexo QRS representa em termos de impulso elétrico?

A

O impulso elétrico que se move do nó atrioventricular através do feixe de His, dos ramos esquerdo e direito e das fibras de Purkinje para o tecido muscular ventricular.

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46
Q

Qual é a duração normal do complexo QRS?

A

< 0,12 segundos.

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47
Q

O que anormalidades no complexo QRS podem indicar?

A

Hipertrofia cardíaca.

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48
Q

Como calcular a frequência cardíaca a partir do ECG?

A

Dividindo 300 pelo número de quadrados de 5 mm entre dois complexos QRS (intervalo R-R).

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49
Q

Qual é a fórmula para calcular a frequência cardíaca usando o ECG?

A

300 / número de quadrados de 5 mm entre dois complexos QRS.

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50
Q

Exemplo de cálculo de frequência cardíaca com 4 quadrados de 5 mm entre R-R?

A

300 / 4 = 75 bpm.

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51
Q

Qual é o ritmo apresentado no ECG sinusal?

A

Ritmo regular com frequência entre 60 a 100 bpm.

52
Q

Quais são as derivações padrão no ECG de 12 derivações?

A

DI, DII, DIII.

53
Q

Quais são as derivações aumentadas no ECG de 12 derivações?

A

aVR, aVL, aVF.

54
Q

Onde é colocado o eletrodo V1 no ECG?

A

No 4º espaço intercostal, na linha paraesternal direita.

55
Q

Onde é colocado o eletrodo V2 no ECG?

A

No 4º espaço intercostal, na linha paraesternal esquerda.

56
Q

Onde é colocado o eletrodo V3 no ECG?

A

Entre V2 e V4.

57
Q

Onde é colocado o eletrodo V4 no ECG?

A

No 5º espaço intercostal, na linha médio-clavicular esquerda.

58
Q

Onde é colocado o eletrodo V5 no ECG?

A

No 5º espaço intercostal, entre V4 e V6, na linha axilar anterior.

59
Q

Onde é colocado o eletrodo V6 no ECG?

A

No 5º espaço intercostal, na linha axilar média.

60
Q

Onde é colocado o eletrodo V5 no ECG?

A

No 5º espaço intercostal, entre V4 e V6, na linha axilar anterior.

Exemplo: O médico posicionou o eletrodo V5 corretamente para o exame de ECG.

61
Q

Onde é colocado o eletrodo V6 no ECG?

A

No 5º espaço intercostal, na linha axilar média.

N/A

62
Q

Quais arritmias do nó sinoatrial podem ser rastreadas no ECG?

A

Bradicardia sinusal, taquicardia sinusal e arritmia sinusal.

N/A

63
Q

Quais arritmias atriais podem ser rastreadas no ECG?

A

Extrassístole atrial, fibrilação atrial e flutter atrial.

N/A

64
Q

O que são crises convulsivas?

A

Episódios paroxísticos recorrentes de disfunção do sistema nervoso central, manifestando-se em forma de atividade motora involuntária ou alteração da consciência.

Exemplo: Durante uma crise convulsiva, a pessoa pode apresentar movimentos descontrolados e perda temporária de consciência.

65
Q

Quais são os fatores etiológicos das convulsões no período neonatal?

A

Anormalidades congênitas, distúrbios metabólicos (hipoglicemia, hipocalcemia, hiponatremia), erros inatos do metabolismo, infecção, tocotraumatismo, hipóxia, hemorragia.

Exemplo: Bebês recém-nascidos podem apresentar convulsões devido a distúrbios metabólicos ou infecções.

66
Q

Quais são os fatores etiológicos das convulsões até os 6 anos?

A

Febre, pós-traumatismo, infecções, tumores, tocotraumatismos, doenças metabólicas, síndromes neurocutâneas, doenças degenerativas cerebrais, toxinas.

Exemplo: Crianças pequenas podem ter convulsões devido a febres altas ou infecções.

67
Q

Quais medicamentos e toxinas podem levar a convulsões?

A

Hipoglicemiantes (ex: insulina, álcool), alcaloides da beladona, anestésicos tópicos (lidocaína), antidepressivos tricíclicos, cânfora, cianeto, cocaína, fenciclidina (PCP), isoniazida, monóxido de carbono, metais pesados, nicotina, overdose de anticonvulsivantes, pesticidas (organofosforados), simpaticomiméticos (anfetamina, fenilpropanolamina), teofilina.

Exemplo: Alguns medicamentos como antidepressivos tricíclicos podem desencadear convulsões em certas pessoas.

68
Q

O que são crises convulsivas focais ou parciais?

A

Crises que têm uma origem focal no cérebro.

Exemplo: Durante uma crise convulsiva focal, os sintomas podem afetar apenas uma parte do corpo.

69
Q

Como são divididas as crises convulsivas focais ou parciais?

A

Em simples, quando não há perda ou alteração da consciência, e complexas, quando há perda ou alteração da consciência.

Exemplo: Crises convulsivas focais simples podem envolver movimentos involuntários, enquanto as complexas podem levar à perda de consciência.

70
Q

O que são crises convulsivas generalizadas?

A

Crises que aparentemente não têm uma origem focal e afetam ambos os lados do cérebro desde o início.

Exemplo: Nas crises convulsivas generalizadas, os sintomas são visíveis em todo o corpo e não se limitam a uma área específica.

71
Q

Como o fator causador das convulsões varia?

A

Conforme a idade do paciente.

Exemplo: As causas das convulsões em crianças podem ser diferentes das causas em adultos.

72
Q

Como deve ser realizada a anamnese em casos de crises convulsivas?

A

Simultaneamente ao exame físico e às medidas terapêuticas.

Exemplo: O médico deve questionar o paciente ou acompanhante sobre o início, duração, características, fatores precipitantes e fatores de melhora das crises convulsivas.

73
Q

O que é importante verificar no exame físico durante uma crise convulsiva?

A

Nível de consciência, sinais vitais, postura, presença de lesões cutâneas, evidência de traumatismo craniano ou geral, condição das fontanelas em lactentes, sinais meníngeos e de síndromes toxicológicas.

O exame físico durante uma crise convulsiva é crucial para identificar possíveis complicações ou causas subjacentes.

74
Q

Quais são as principais medidas terapêuticas durante uma crise convulsiva?

A

Assegurar o suporte básico de vida, evitar traumas decorrentes de contrações musculares, administrar anticonvulsivantes (ex: diazepam, lorazepam, midazolam, fenobarbital, fenitoína), monitorar clinicamente e, se possível, com oximetria de pulso.

É essencial manter a segurança do paciente durante uma crise convulsiva e administrar a medicação apropriada conforme indicado.

75
Q

O que é uma crise hipertensiva?

A

Elevação acentuada e sintomática da pressão arterial com ou sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo e com ou sem risco iminente de morte.

As crises hipertensivas podem representar uma emergência médica que requer intervenção imediata para prevenir complicações graves.

76
Q

Como são classificadas as crises hipertensivas?

A

Em urgências hipertensivas (UH) e emergências hipertensivas (EH).

A classificação ajuda a determinar o grau de severidade da crise hipertensiva e o tipo de intervenção necessária.

77
Q

O que caracteriza uma urgência hipertensiva (UH)?

A

Elevação acentuada e sintomática da pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 180 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 120 mmHg sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo e sem risco iminente de morte.

Uma UH requer uma redução controlada da pressão arterial, mas não uma intervenção imediata para evitar danos aos órgãos-alvo.

78
Q

Qual é o tratamento recomendado para urgências hipertensivas (UH)?

A

Tratamento com medicação via oral para redução da pressão arterial entre 24-48 horas.

O tratamento gradual visa estabilizar a pressão arterial sem causar uma redução excessiva que possa levar a complicações.

79
Q

O que caracteriza uma emergência hipertensiva (EH)?

A

Elevação acentuada e sintomática da PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg com lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo, com risco iminente de morte.

Uma EH exige uma redução imediata e agressiva da pressão arterial para prevenir complicações graves e potencialmente fatais.

80
Q

Qual é o tratamento recomendado para emergências hipertensivas (EH)?

A

Tratamento com medicação parenteral para redução imediata da pressão arterial.

Os medicamentos administrados por via parenteral têm um efeito mais rápido para controlar a pressão arterial elevada em uma EH.

81
Q

Quais são as recomendações importantes para a redução da pressão arterial nas emergências hipertensivas (EH)?

A

Reduzir a PA em ≤ 25% na primeira hora, reduzir a PA para 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 horas, e reduzir a PA para 135/85 mmHg em um período subsequente de 24 a 48 horas.

A redução gradual da pressão arterial em etapas é crucial para evitar complicações como isquemia tecidual ou lesões nos órgãos-alvo.

82
Q

No tratamento das emergências hipertensivas (EH), em que deve ser focado?

A

No sistema ou no órgão-alvo acometido.

Identificar e tratar a causa subjacente da EH é essencial para prevenir danos permanentes nos órgãos-alvo e melhorar o prognóstico do paciente.

83
Q

Pergunta

A

Resposta

84
Q

O que é hipocalcemia?

A

Nível de cálcio no sangue inferior a 8,6 mg/dL (2,15 mmol/L).

85
Q

O que é hipercalcemia?

A

Nível de cálcio no sangue superior a 10,2 mg/dL (2,6 mmol/L).

86
Q

O que é hipomagnesemia?

A

Nível de magnésio no sangue inferior a 1,8 mEq/L.

87
Q

O que é hipermagnesemia?

A

Nível de magnésio no sangue superior a 2,5 mEq/L.

88
Q

O que é hipofosfatemia?

A

Nível de fosfato no sangue inferior a 2,5 mg/dL.

89
Q

O que é hiperfosfatemia?

A

Nível de fosfato no sangue superior a 4,5 mg/dL.

90
Q

Quais são os sintomas comuns de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos?

A

Fadiga, náuseas, vômitos, diarreia, tremor, convulsões e arritmia cardíaca.

91
Q

Quais são as causas comuns de desequilíbrio hidroeletrolítico?

A

Ingestão excessiva ou redução na eliminação de eletrólitos e eliminação exagerada devido a suor abundante, vômitos, diarreia e poliúria.

92
Q

O que é hiponatremia?

A

Nível de sódio no sangue inferior a 135 mEq/L.

93
Q

O que é hipernatremia?

A

Nível de sódio no sangue superior a 145 mEq/L.

94
Q

O que é hipocalemia?

A

Nível de potássio no sangue inferior a 3,5 mEq/L.

95
Q

O que é hipercalemia?

A

Nível de potássio no sangue superior a 5 mEq/L.

96
Q

O que é hipocloremia?

A

Nível de cloreto no sangue inferior a 97 mEq/L.

97
Q

O que é hipercloremia?

A

Nível de cloreto no sangue superior a 107 mEq/L.

98
Q

Quais eletrólitos são comuns nos distúrbios hidroeletrolíticos?

A

Sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, e fosfato.

99
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao sódio?

A

Hiponatremia e hipernatremia.

100
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao potássio?

A

Hipocalemia e hipercalemia.

101
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao cloreto?

A

Hipocloremia e hipercloremia.

102
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao cálcio?

A

Hipocalcemia e hipercalcemia.

103
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao magnésio?

A

Hipomagnesemia e hipermagnesemia.

104
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao fosfato?

A

Hipofosfatemia e hiperfosfatemia.

105
Q

Quais medicamentos anti-hipertensivos podem contribuir para desequilíbrios eletrolíticos?

A

Diuréticos tiazídicos, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) e bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II.

106
Q

Por que é importante considerar todas as possíveis causas de desequilíbrios eletrolíticos?

A

Para permitir a investigação adequada e um tratamento individualizado conforme necessário.

107
Q

O que é hipoglicemia?

A

É uma condição caracterizada por níveis de glicose no sangue inferiores a 70 mg/dL, comum em pessoas com diabetes.

108
Q

Quando os sintomas clínicos de hipoglicemia geralmente surgem?

A

Quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dL a 50 mg/dL.

109
Q

Quais são as causas comuns da hipoglicemia?

A

Aumento da quantidade de exercícios físicos sem orientação, pular refeições, comer menos do que o necessário, exagero na medicação, ingestão de álcool.

110
Q

Quais são os sintomas da hipoglicemia?

A

Tremedeira, nervosismo, suores, calafrios, irritabilidade, confusão mental, taquicardia, tontura, fome, náusea, sonolência, visão embaçada, formigamento nos lábios e língua, dor de cabeça, fraqueza, raiva, falta de coordenação, pesadelos, convulsões, inconsciência.

111
Q

Quais são os fatores de risco para a hipoglicemia?

A

Idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, erro na administração de insulina ou hipoglicemiante oral.

112
Q

Por que a detecção precoce da hipoglicemia é importante?

A

Porque evita o agravamento do quadro de hipoglicemia.

113
Q

Quais sinais precoces de hipoglicemia devem ser identificados?

A

Sudorese, cefaleia, palpitação, tremores e sensação desagradável de apreensão.

114
Q

O que deve ser administrado em caso de hipoglicemia leve?

A

Uma dose pequena de carboidrato simples (10g a 20g), repetindo-a em 15 minutos, se necessário. Exemplos incluem duas colheres de chá de açúcar, 100 ml de suco de fruta ou duas balas.

115
Q

Como deve ser tratada uma hipoglicemia grave com paciente inconsciente?

A

Administrar 25 mL de glicose a 50% via IV em acesso de grande calibre, com velocidade de 3 ml/min, e manter veia com glicose a 10% até recuperar plenamente a consciência ou glicemia maior de 60 mg/dL.

116
Q

Qual é a abordagem do Protocolo de Suporte Avançado de Vida do SAMU para hipoglicemia?

A

Em caso de glicemia < 60 mg/dL com sintomas de hipoglicemia: Administrar 30 a 50 mL de Glicose 50%, IV/IO; Repetir conforme necessário; Administrar Tiamina 100 mg IM antes da glicose para prevenir encefalopatia de Wernicke-Korsakoff em pacientes etilistas, hepatopatas ou desnutridos.

117
Q

O que é cetoacidose diabética (CAD)?

A

Uma complicação do diabetes mellitus caracterizada por glicemia capilar > 250 mg/dL, hiperglicemia, desidratação, perda de eletrólitos e acidose.

118
Q

Quais são os fatores que contribuem para o desenvolvimento da CAD?

A

Infecção, má aderência ao tratamento (omissão de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes, e outras intercorrências graves (AVC, IAM, trauma).

119
Q

Quais são os parâmetros típicos do pH e bicarbonato na CAD?

A

pH < 7.3 e bicarbonato < 15 mEq/L.

120
Q

Quais são as manifestações clínicas da hiperglicemia na CAD?

A

Poliúria, polidipsia (sede aumentada), fadiga pronunciada, visão turva, fraqueza e cefaleia.

121
Q

Quais são as complicações da CAD?

A

Choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças.

122
Q

Qual é o tratamento para CAD?

A

Reidratação IV (6-10 litros de soluções), restauração dos eletrólitos (principalmente potássio para evitar arritmias), e reversão da acidose com administração de insulina.

123
Q

O que é a Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não Cetótica (SHH)?

A

Uma condição que ocorre em pessoas de 50-70 anos sem histórico de diabetes ou em pacientes com DM tipo 2, caracterizada por glicemia capilar entre 600-800 mg/dL, alteração variável no nível de consciência e sinais de desidratação severa, na ausência de cetose.

124
Q

Quais são as manifestações clínicas da SHH?

A

Hipotensão, desidratação profunda (mucosas secas, turgor cutâneo deficiente), taquicardia e sinais neurológicos variáveis (alteração da consciência, convulsões, hemiparesia).

125
Q

Qual é o tratamento para SHH?

A

Reposição hídrica, correção dos desequilíbrios eletrolíticos e administração de insulina. Monitoramento rigoroso do estado de volume e dos eletrólitos para prevenir sobrecarga hídrica, insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas.

126
Q

Como deve ser iniciada a reposição hídrica na SHH?

A

Com líquidos com solução de NaCl a 0.9% ou 0.45%, dependendo do nível de sódio e da gravidade da depleção de volume do paciente. O monitoramento da pressão venosa central ou hemodinâmica orienta a reposição de líquidos.