Epidemiologia Flashcards
Qual é o foco da epidemiologia clínica e como ela utiliza as ferramentas diagnósticas na prática médica?
- Origem da Epidemiologia Clínica: Surge da medicina clínica e da epidemiologia, aplicando métodos epidemiológicos para aprimorar o diagnóstico e manejo de pacientes de forma individualizada.
- Objetivos da Epidemiologia Clínica: Busca responder perguntas sobre a história natural da doença, incluindo fatores de risco, causas, progressão e prognóstico, além de abordar aspectos diagnósticos e terapêuticos.
- Ferramentas Diagnósticas: Incluem a história clínica, achados de exame físico e exames complementares. A eficácia dessas ferramentas é influenciada pela prevalência da condição na população à qual o indivíduo pertence, impactando os valores preditivos dos testes diagnósticos.
Quais são os níveis de prevenção de doenças e como a triade de interação influencia esses níveis?
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Prevenção Primária:
- Foco na promoção da saúde e proteção específica.
- Inclui vacinação, educação para hábitos saudáveis e medidas preventivas como uso de protetor solar.
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Prevenção Secundária:
- Envolve diagnóstico precoce e limitação da invalidez.
- Inclui exames regulares e rastreamentos para detectar doenças em estágios iniciais.
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Prevenção Terciária:
- Concentra-se na reabilitação de indivíduos afetados por doenças.
- Inclui terapias e programas de reabilitação para melhorar a função e qualidade de vida.
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Prevenção Quaternária:
- Visa evitar iatrogenias e tratamentos desnecessários.
- Enfatiza a necessidade de evitar exames e intervenções médicas excessivas que não agregam valor ao cuidado do paciente.
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Triade de Interação:
- Composta por Hospedeiro, Agente e Ambiente.
- Descreve como a interação desses três fatores influencia a propagação e prevenção de doenças.
Como o modelo de Leavell e Clark descreve a história natural das doenças e quais são os papéis da triade de interação e dos diferentes níveis de prevenção na saúde pública?
A imagem apresenta a “História Natural das Doenças” segundo o modelo de Leavell e Clark, estruturada em fases e níveis de prevenção, e também destaca a importância da triade de interação.
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Triade de Interação:
- Hospedeiro: O indivíduo que pode contrair a doença.
- Agente: O organismo ou substância que causa a doença.
- Ambiente: As condições externas que afetam a exposição, suscetibilidade ou resposta do hospedeiro ao agente.
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Fases da História Natural das Doenças:
- Pré-patogênese (antes de adoecer): Nesta fase, o foco está em evitar o surgimento da doença através da promoção da saúde e proteção específica (como vacinação).
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Patogênese (já está doente): Após o surgimento da doença, os esforços se dividem em:
- Secundária: Diagnosticar a doença precocemente e iniciar tratamento para limitar a incapacidade.
- Terciária: Focar na reabilitação dos indivíduos afetados para melhorar sua qualidade de vida.
- Quaternária: Prevenir danos adicionais causados por tratamentos excessivos ou inadequados, também conhecidos como iatrogenia.
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Níveis de Prevenção:
- Primária: Ações para melhorar a saúde geral e prevenir a ocorrência da doença.
- Secundária: Ações para detectar e tratar doenças o mais cedo possível.
- Terciária: Ações para reduzir o impacto de doenças de longo prazo através de reabilitação.
- Quaternária: Ações para minimizar ou evitar consequências de intervenções médicas desnecessárias.
Essa estrutura ajuda a entender como a saúde pode ser protegida e promovida em diferentes estágios da doença e como os fatores envolvidos interagem para influenciar a saúde.
Como a epidemiologia define seu campo de estudo e quais são seus objetivos principais no contexto da saúde pública, incluindo as estratégias para prevenção, controle e erradicação de doenças?
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Definição de Epidemiologia:
- É o estudo sobre populações, focando em aspectos que afetam a saúde coletiva.
- Analisa o impacto de diversos fatores na saúde das populações.
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Processo de Saúde-Doença:
- Explora o processo saúde-doença, incluindo a distribuição dos fatores determinantes.
- Examina as enfermidades, danos e eventos associados à saúde coletiva, buscando entender padrões e causas.
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Objetivos Principais:
- Prevenção: Estabelece métodos para prevenir o surgimento de doenças.
- Controle: Foca no controle da propagação de doenças.
- Erradicação: Visa eliminar completamente uma doença específica.
- Fornece indicadores essenciais para a avaliação e o planejamento em saúde pública.
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Estudo dos Fatores Epidemiológicos:
- Investiga os fatores que determinam a frequência e a distribuição de doenças na população.
- Ajuda a identificar grupos de risco e áreas prioritárias para intervenção em saúde pública.
É a elevação do número de casos de uma doença ou agravo. Ou
seja, é um excesso em relação á frequência esperada:
Epidemia
É a Presença constante de determinada doença dentro dos limites esperados em um período de tempo ILIMITADO:
Endemia
Ocorre com uma Larga distribuição espacial que atinge várias nações. Mundial.
Pandemia
Tipo de epidemia em que os casos se restringem em uma área geográfica, pequena e bem delimitados. Ex.: Creches, escolas.
Surtos
Estudos prospectivos X Estudos retrospectivos :
Os estudos epidemiológicos são essenciais para compreender as relações de causa e efeito em saúde pública e podem ser classificados em retrospectivos ou prospectivos, cada um adequado a diferentes situações:
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Estudos Retrospectivos:
- Definição: Analisam dados já existentes para investigar efeitos de exposições ou intervenções passadas na saúde.
- Indicação: São mais indicados quando é necessário estudar doenças raras ou quando se busca uma resposta rápida, pois utilizam dados já coletados, evitando o longo período de acompanhamento necessário nos estudos prospectivos.
- Exemplo: Um estudo de caso-controle que examina pacientes que desenvolveram uma doença específica e compara com indivíduos saudáveis para identificar exposições passadas que podem ter contribuído para a doença.
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Estudos Prospectivos:
- Definição: Iniciam com a coleta de dados a partir de um ponto no tempo e acompanham os indivíduos para observar como fatores de risco afetam o desenvolvimento de doenças.
- Indicação: São ideais para estudar a progressão de doenças ao longo do tempo e os efeitos de longo prazo de exposições ou intervenções. Eles são particularmente úteis quando há necessidade de evidências sólidas sobre a causalidade.
- Exemplo: Um estudo de coorte que segue um grupo de indivíduos saudáveis para determinar como o tabagismo influencia o surgimento de doenças cardíacas.
A escolha entre um estudo retrospectivo ou prospectivo dependerá dos objetivos específicos da pesquisa, da disponibilidade de dados, do tempo disponível para a conclusão do estudo e da natureza da doença ou condição em estudo.
Como se classificam as epidemias e quais são as características principais de cada tipo?
Conceitos de Epidemia:
1. Por Fonte Comum:
- A exposição é simultânea.
- Muitos casos ocorrem dentro do mesmo intervalo de tempo.
- Os casos têm igual período de incubação e sintomas clínicos da doença.
- A fonte da epidemia é já conhecida.
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Progressiva:
- Os casos não se originam de uma única fonte.
- A transmissão ocorre de pessoa para pessoa ou de animal para animal.
- A fonte da epidemia é desconhecida.
O Que são casos autóctones e alóctones de doenças, e poderia fornecer exemplos de cada tipo?
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Caso Autóctone:
- Definição: Caso de doença originado no mesmo local onde é diagnosticado.
- Exemplo: Uma pessoa adquire tuberculose na cidade onde mora. Este caso é considerado autóctone porque a infecção ocorreu no mesmo ambiente em que a pessoa vive.
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Caso Alóctone:
- Definição: Caso de doença importada de outro local.
- Exemplo: Uma pessoa viaja para um país onde há surtos de malária e contrai a doença lá. Ao retornar para sua cidade natal, onde não há transmissão local de malária, o caso é classificado como alóctone. Outro exemplo seria uma pessoa que viaja para uma região com casos de sarampo e, ao retornar, é diagnosticada com a doença.
Essas classificações são importantes para entender a dinâmica de transmissão de doenças e para a implementação de medidas de controle e prevenção em saúde pública.
Quais são os tipos de variáveis estudados na epidemiologia?
- Epidemiologia: Estuda a frequência, distribuição e determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas.
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Variáveis principais:
- Tempo: Refere-se ao período em que os eventos de saúde ocorrem, ajudando a entender padrões como sazonalidade e tendências a longo prazo.
- Sazonal: Variações de curto prazo, como doenças mais comuns em determinadas estações do ano (exemplo: gripe no inverno).
- Ciclo: Variações que ocorrem em períodos maiores que um ano.
- Secular: Mudanças que acontecem ao longo de muitos anos, mostrando tendências de longo prazo na incidência ou prevalência de doenças.
- Lugar: Analisa onde as doenças ocorrem, o que pode indicar fatores geográficos ou ambientais importantes na sua disseminação.
- Pessoa: Investiga “quem” é afetado pelas condições de saúde, considerando características como idade, sexo, etnia, ocupação, entre outros fatores sociais e biológicos.
Estas variáveis ajudam a responder às questões de “quando”, “onde” e “quem” na epidemiologia, essenciais para a implementação de medidas preventivas e de controle de doenças.
Quais são os principais fatores determinantes da saúde segundo o modelo de Dahlgren e Whitehead e como eles influenciam a saúde pública?
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Fatores Determinantes da Saúde:
- Alimentação: Acesso e qualidade da nutrição disponível.
- Moradia: Condições de habitação e sua influência na saúde.
- Saneamento Básico: Importância de serviços de água e esgoto adequados.
- Meio Ambiente: Impacto da qualidade ambiental, incluindo poluição e espaços verdes.
- Trabalho: Condições de trabalho, segurança e stress relacionados ao ambiente laboral.
- Renda: Efeito do nível econômico no acesso a serviços de saúde e qualidade de vida.
- Educação: Relação entre o nível de educação e a capacidade de tomar decisões saudáveis.
- Transporte: Acesso a transporte seguro e eficaz e sua relação com a saúde pública.
- Lazer: Importância do tempo de lazer e recreação para a saúde mental e física.
- Acesso aos bens e serviços essenciais: Disponibilidade de recursos básicos como alimentação, cuidados médicos e outros serviços essenciais.
- Atividade Física: Impacto do exercício físico regular na prevenção de doenças e na manutenção da saúde.
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Modelo de Dahlgren e Whitehead:
- O modelo visual na imagem destaca como esses determinantes estão interconectados e são influenciados por condições sociais e econômicas mais amplas. Ele mostra camadas concêntricas que representam desde fatores individuais até influências socioculturais e econômicas mais amplas.
- Atenção: Os níveis de saúde refletem a organização social e econômica do país, reforçando a ideia de que a saúde é um reflexo complexo de vários determinantes interligados.
Como são definidos os indicadores de excelência em saúde e quais são as principais categorias em que eles são classificados?
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Características de um Indicador de Excelência:
- Validade (sensibilidade e especificidade): Refere-se à precisão com que o indicador pode medir o que é suposto medir, identificando corretamente os casos verdadeiros (sensibilidade) e excluindo os não casos (especificidade).
- Mensurabilidade: Capacidade de ser quantificado ou medido de forma objetiva e consistente.
- Relevância: Importância do indicador para o problema de saúde ou para a população a que se aplica.
- Confiabilidade: Consistência dos resultados do indicador em diferentes medições ou em diferentes condições de estudo.
- Custo efetividade: Relação entre o custo de implementação do indicador e os benefícios trazidos por sua utilização, ponderando a eficiência econômica.
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Classificação dos Indicadores:
- Demográficos: Relacionados à estrutura populacional, como idade, sexo, distribuição geográfica.
- Socioeconômicos: Indicadores que refletem o status econômico e social da população, como nível de educação, renda e emprego.
- Mortalidade: Medidas que incluem taxas de mortalidade por diversas causas, permitindo avaliar o impacto de doenças e a eficácia de intervenções de saúde.
- Morbidade e fatores de risco: Inclui indicadores sobre a prevalência e incidência de doenças, bem como os fatores de risco associados a essas condições.
- Recursos: Informações sobre a disponibilidade e distribuição de recursos de saúde, como leitos hospitalares, profissionais de saúde e equipamentos.
- Cobertura: Medidas que avaliam a extensão da cobertura de serviços de saúde e programas preventivos para a população.
Como se calcula o coeficiente de mortalidade geral :
Como se calcula o coeficiente de mortalidade infantil ?
Como se calcula o coeficiente de mortalidade materno ?
Como se calcula o coeficiente de letalidade ?
Defina o que é incidência ,prevalência ,taxa de incidência e taxa de prevalência:
- Definição: Refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de saúde que ocorrem em uma população específica durante um período determinado de tempo.
- Propósito: Ajuda a entender a velocidade com que uma doença se espalha em uma população.
- Definição: Indica o número total de casos de uma doença ou condição de saúde existentes em uma população em um momento específico, incluindo tanto novos casos quanto aqueles existentes anteriormente.
- Propósito: Reflete a carga geral de uma doença na população, mostrando o quanto uma doença é comum e persistente.
- Definição: Medida da frequência com que novos casos de uma doença ocorrem em uma população durante um período específico. Geralmente, é expressa por 100.000 habitantes.
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Fórmula:
[
\text{Taxa de Incidência} = \left( \frac{\text{Número de novos casos}}{\text{População em risco no período}} \right) \times 100.000
] - Propósito: Avalia o risco de desenvolver a doença em uma população durante o tempo especificado, útil para avaliar e planejar intervenções de saúde.
- Definição: Proporção do número de casos de uma doença (novos e existentes) em relação ao número total de indivíduos em uma população em um momento específico.
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Fórmula:
[
\text{Taxa de Prevalência} = \left( \frac{\text{Número total de casos}}{\text{População total no mesmo momento}} \right) \times 100.000
] - Propósito: Fornece uma visão instantânea de quão generalizada está a doença ou condição dentro de uma população, crucial para o planejamento de recursos de saúde e avaliação de políticas de saúde pública.
Essas medidas são vitais para epidemiologistas e profissionais de saúde pública, pois fornecem dados essenciais para entender a dinâmica de doenças e para a formulação de estratégias eficazes de controle e prevenção.
Defina morbidade, letalidade e mortalidade :
- Definição: Refere-se à frequência ou proporção de indivíduos que são afetados por uma determinada doença em um período e local específicos.
- Propósito: Morbidade é usada para descrever o nível de doença dentro de uma população. A análise da morbidade ajuda a determinar a necessidade de serviços de saúde, a efetividade das intervenções de saúde pública, e é crucial para o planejamento e alocação de recursos de saúde.
- Definição: É uma medida da severidade de uma doença, indicando a proporção de pessoas que morrem de uma determinada doença entre os que foram diagnosticados com ela durante um período específico.
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Fórmula:
[
\text{Letalidade} = \left( \frac{\text{Número de mortes devido à doença}}{\text{Número total de casos da doença}} \right) \times 100
] - Propósito: A letalidade é usada para avaliar a gravidade de uma doença e a eficácia das intervenções médicas. Ela é especialmente relevante em surtos ou pandemias para determinar a agressividade de uma doença infecciosa.
- Definição: Refere-se ao número de mortes que ocorrem em uma população durante um período específico, geralmente expresso por 100.000 habitantes.
- Propósito: A mortalidade é um indicador-chave de saúde pública que reflete a qualidade de vida e a eficácia dos sistemas de saúde de uma região. É utilizada para avaliar riscos de saúde, priorizar doenças para intervenção e medir o impacto de políticas de saúde pública.
Esses três conceitos desempenham papéis vitais na avaliação do estado de saúde das populações e na implementação de políticas de saúde adequadas para responder efetivamente às necessidades de saúde pública.
Capacidade de um agente infeccioso de produzir casos graves e fatais:
Virulência
Capacidade de penetrar, se desenvolver e se multiplicar no hospedeiro:
Infectividade
Capacidade de invadir os tecidos do organismo hospedeiro:
Poder Invasor
Capacidade de causar enfermidade/doença. Sintomas e sinais:
Patogenicidade
Conceitue risco e risco relativo :
- Definição: Risco é a probabilidade de ocorrência de um evento, como uma doença ou outro agravo à saúde, em um determinado período de tempo e local específico. Ele indica uma situação de perigo que é reconhecida por uma pessoa ou grupo.
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Características:
- É uma medida de expectativa de que um evento prejudicial possa ocorrer.
- Associado a qualquer atividade humana, sugerindo que, embora o risco possa ser minimizado, ele não pode ser completamente eliminado.
- Na vida real, não existe “risco zero”.
- Definição: O risco relativo é uma medida estatística que compara a probabilidade de um evento ocorrer em dois grupos distintos, geralmente entre pessoas expostas a um fator de risco e pessoas não expostas.
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Utilização:
- Verificar Associação: Serve para determinar se existe uma associação entre um fator de risco e um desfecho de saúde.
- Medir Intensidade da Associação: Quantifica a força dessa associação, indicando quão maior (ou menor) é o risco de desenvolver a doença ou condição em um grupo exposto em relação ao não exposto.
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Exemplo Prático:
- Se o risco de desenvolver câncer de pulmão é 4 vezes maior em fumantes do que em não fumantes, o risco relativo seria 4, indicando uma forte associação entre fumar e o desenvolvimento de câncer de pulmão.
Estes conceitos são essenciais para a análise de risco em saúde pública e para a formulação de estratégias preventivas e políticas de saúde, ajudando a identificar e mitigar fatores de risco potenciais para a saúde da população.
Quais são os 3 tipos de estudos usados na epidemiologia?
Como são classificados os estudos epidemiológicos e quais são as principais características e objetivos de cada tipo de estudo?
- Objetivo: Descrever a ocorrência de doenças e outros fenômenos de saúde.
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Tipos:
- Estudos ecológicos ou de correlação: Investigam as relações entre características da população e saúde em um nível coletivo.
- Relato de casos ou séries de casos: Descrição detalhada de casos individuais ou séries de casos, observando características e possíveis associações.
- Estudos seccionais ou de corte transversal: Capturam dados em um único ponto no tempo, possibilitando observar prevalência e correlações pontuais.
- Objetivo: Observar e inferir associações ou relações causais entre variáveis.
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Tipos:
- Estudos de coorte: Seguem grupos de indivíduos ao longo do tempo (prospectivos), comparando aqueles expostos e não expostos a certos fatores para testar hipóteses.
- Caso-controle: Avaliam indivíduos com a condição (casos) em relação aos sem (controles) de forma retrospectiva, buscando identificar fatores de risco ou causais.
- Transversal: Medem a prevalência de doenças e associações em um ponto específico no tempo.
- Objetivo: Testar eficácia de intervenções através do controle rigoroso das condições de estudo.
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Tipos:
- Ensaio clínico randomizado: Pacientes são aleatoriamente designados a grupos de tratamento ou controle para testar a eficácia de intervenções médicas.
- Ensaio de campo e comunitário: Focam em intervenções em ambientes reais, avaliando sua eficácia em contextos comunitários ou populacionais.
- Prospectiva: Avança no tempo, seguindo participantes para observar o desenvolvimento de condições ou respostas a intervenções.
- Retrospectiva: Olha para trás no tempo para analisar dados passados ou condições para compreender causas e efeitos.
Esta organização dos estudos epidemiológicos ajuda a escolher a metodologia mais adequada para cada tipo de pesquisa em saúde pública, dependendo do objetivo e das questões específicas que se quer responder.
Caso- controle:
Estudo ecológico:
Estudo de coorte:
Estudo transvesal:
Inquérito ou Survey:
Ensaio clínico randomizado :
Ensaio comunitário:
Ensaio de campo ;