Acidentes com animais peçonhentos. Flashcards

1
Q

O que são animais peçonhentos?

A

Animais que possuem glândulas de veneno e que o injetam com facilidade por meio de dentes ocos, ferrões ou aguilhões.

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2
Q

Por que os acidentes com animais peçonhentos são importantes no campo da saúde pública?

A

Porque são incluídos pela Organização Mundial da Saúde na lista das doenças tropicais negligenciadas, especialmente por atingirem populações vulneráveis em áreas de risco ou rurais.

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3
Q

Quais são alguns exemplos de animais peçonhentos?

A

Serpentes, escorpiões, aranhas, mariposas e suas larvas, abelhas, formigas, vespas, besouros, lacraias, peixes, águas-vivas e caravelas.

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4
Q

Como são classificados os acidentes causados por animais peçonhentos?

A

Ofídico, escorpiônico, araneísmo e erucismo.

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5
Q

O que é um acidente ofídico?

A

Acidente causado por serpentes.

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6
Q

Quais são os gêneros de serpentes que causam acidentes botrópicos?

A

Bothrops e Bothrocophias (jararaca, jararacuçu, urutu, cruzeira, caissaca).

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7
Q

Quais são as manifestações clínicas locais de acidentes botrópicos?

A

Dor, edema, equimose, bolhas, necrose, infecção secundária.

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8
Q

Quais são as manifestações clínicas sistêmicas de acidentes botrópicos?

A

Sangramentos em pele e mucosas, hematúria, hematêmese, hipotensão, insuficiência renal aguda.

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9
Q

O que é um acidente crotálico?

A

Acidente causado por serpentes do gênero Crotalus (cascavel).

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10
Q

Quais são as manifestações clínicas locais de acidentes crotálicos?

A

Dor, edema, eritema, parestesia.

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11
Q

Quais serpentes causam acidentes crotálicos?

A

Serpentes do gênero Crotalus (cascavel).

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12
Q

Quais são as manifestações clínicas locais de acidentes crotálicos?

A

Dor e edema discretos e restritos ao redor da picada; eritema e parestesia são comuns.

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13
Q

Quais são as manifestações clínicas sistêmicas de acidentes crotálicos?

A

Manifestações neuroparalíticas com progressão craniocaudal, começando por ptose palpebral, turvação visual, oftalmoplegia, e, raramente, insuficiência respiratória aguda.

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14
Q

Quais são os sintomas raros em acidentes crotálicos?

A

Gengivorragia e outros sangramentos discretos.

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15
Q

Quais são as complicações graves em acidentes crotálicos?

A

Mialgia generalizada, escurecimento da urina e insuficiência renal aguda, principal causa de óbito.

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16
Q

Quais serpentes causam acidentes laquéticos?

A

Serpentes do gênero Lachesis (surucucu-pico-de-jaca, surucucu-de-fogo, surucutinga).

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17
Q

Quais serpentes causam acidentes elapídicos?

A

Serpentes dos gêneros Micrurus (coral-verdadeira) e Leptomicrurus.

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18
Q

Quais são as manifestações clínicas locais de acidentes elapídicos?

A

Dor e parestesia discretos na região da picada, sem lesões evidentes.

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19
Q

Quais são as manifestações clínicas sistêmicas de acidentes elapídicos?

A

Fácies miastênicas ou neurotóxicas, podendo progredir para paralisia dos músculos respiratórios.

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20
Q

Como é feito o diagnóstico de acidentes com animais peçonhentos?

A

Diagnóstico clínico-epidemiológico, com exames de coagulação para acidentes botrópicos, laquéticos e crotálicos.

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21
Q

Quais são as manifestações clínicas de acidentes laquéticos?

A

Indistinguíveis do quadro botrópico, mas com alterações vagais como náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia, hipotensão e choque.

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22
Q

Como é feito o diagnóstico diferencial de acidentes laquéticos?

A

Pela identificação do animal ou pela presença de manifestações vagais.

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23
Q

Qual é o tratamento para acidentes com animais peçonhentos?

A

Aplicação do antiveneno (soro) específico conforme a gravidade do envenenamento.

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24
Q

Qual soro é indicado para acidente botrópico leve?

A

2 a 4 ampolas de SABr (uso prioritário), SABL ou SABC.

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25
Qual soro é indicado para acidente botrópico moderado?
4 a 8 ampolas de SABr (uso prioritário), SABL ou SABC.
26
Qual soro é indicado para acidente botrópico grave?
12 ampolas de SABr (uso prioritário), SABL ou SABC.
27
Qual soro é indicado para acidente crotálico leve?
5 ampolas de SACr ou SABC.
28
Qual soro é indicado para acidente crotálico moderado?
10 ampolas de SACr ou SABC.
29
Qual soro é indicado para acidente crotálico grave?
20 ampolas de SACr ou SABC.
30
Qual soro é indicado para acidente elapídico?
10 ampolas de SAEla, todos os casos são considerados potencialmente graves.
31
Qual soro é indicado para acidente laquético moderado?
10 ampolas de SABL, quadro local presente, pode haver sangramentos sem manifestações vagais.
32
Qual soro é indicado para acidente laquético grave?
20 ampolas de SABL, quadro local intenso, hemorragia intensa, com manifestações vagais.
33
Qual soro é indicado para acidente elapídico e quantas ampolas são necessárias?
SAEla, 10 ampolas de soro, todos os casos são considerados como potencialmente graves.
34
Quais são as espécies principais de escorpiões causadores de acidentes no Brasil?
T. serrulatus (escorpião-amarelo); T. bahiensis (escorpião-marrom); T. stigmurus (escorpião-amarelo do Nordeste); T. obscurus (escorpião-preto da Amazônia).
35
Como é realizado o diagnóstico dos acidentes escorpiônicos?
Geralmente é clínico-epidemiológico, não sendo empregado exame laboratorial de rotina para confirmação do tipo de veneno circulante.
36
Qual é o tratamento sintomático para acidentes escorpiônicos leves?
Aliviar a dor por infiltração de anestésico sem vasoconstritor, como lidocaína 2%, ou analgésico sistêmico, como dipirona 10 mg/kg.
37
Quais são os tipos de soros utilizados em acidentes escorpiônicos?
Soro antiescorpiônico (SAEsc) ou soro antiaracnídico (SAAr).
38
Qual soro e quantas ampolas são indicadas para acidente escorpiônico moderado?
2 a 3 ampolas de SAEsc ou SAAr.
39
Qual soro e quantas ampolas são indicadas para acidente escorpiônico grave?
4 a 6 ampolas de SAEsc ou SAAr.
40
Quais são as manifestações locais de acidentes escorpiônicos?
Dor imediata na região da picada, que pode irradiar para o membro, acompanhada de parestesia, eritema e sudorese local.
41
Quais são as manifestações sistêmicas de acidentes escorpiônicos, principalmente em crianças?
Sudorese profusa, agitação psicomotora, tremores, náuseas, vômitos, sialorreia, hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar agudo e choque.
42
Qual a faixa etária mais suscetível a complicações sistêmicas e óbito em acidentes escorpiônicos?
Crianças de até 9 anos, especialmente menores de 7 anos, em acidentes causados por T. serrulatus.
43
O que é Araneísmo?
"Acidentes causados pela inoculação de toxinas por aranhas com quelíceras."
44
Quais são as manifestações clínicas do Araneísmo?
"Locais (na região da picada) e sistêmicas."
45
Quais são os principais gêneros de aranhas de interesse médico no Brasil?
"Loxosceles
46
Como é realizado o diagnóstico de araneísmo?
"Clínico-epidemiológico
47
Quais são as manifestações locais do Loxoscelismo?
"Picada pouco dolorosa
48
Quais são as manifestações sistêmicas do Loxoscelismo?
"Mal-estar
49
Qual é a característica mais marcante da picada de Phoneutria?
"Dor irradiada e de início imediato
50
Quais são as manifestações locais do Phoneutrismo?
"Dor irradiada
51
Quais são as manifestações sistêmicas do Phoneutrismo?
"Taquicardia
52
Qual é o tratamento em casos de dor local não distinguível entre Phoneutria e escorpiões?
"Tratamento sintomático e uso do SAAr se houver indicação de soroterapia."
53
Quando podem evoluir os casos graves de Loxoscelismo?
"Nas primeiras 72 horas após a picada."
54
Quais manifestações graves podem ocorrer em crianças picadas por Phoneutria?
"Sudorese profusa
55
Quais são as manifestações locais do Latrodectismo?
"Dor local de pequena intensidade
56
Quais são as manifestações sistêmicas do Latrodectismo?
"Alterações motoras
57
Quais são as manifestações menos frequentes do Latrodectismo?
"Opressão precordial
58
Qual é o tratamento recomendado para Latrodectismo?
"Tratamento sintomático e de suporte."
59
Quais são as manifestações locais em acidentes leves por Loxosceles e Tityus?
"Dor local
60
Quando é utilizado o soro antiloxoscélico (trivalente) - SALox ou SAAr?
"Em casos moderados a graves
61
Qual é a indicação de soro para casos graves de Loxoscelismo?
"Lesão característica
62
Qual é o tratamento em casos moderados de acidentes por Phoneutria?
"2 a 4 ampolas de SAAr."
63
Qual é o tratamento em casos graves de acidentes por Phoneutria?
"5 a 10 ampolas de SAAr."
64
Quais são as manifestações clínicas locais dos acidentes por Lonomia?
"Dor imediata (queimação)
65
Quais são as manifestações sistêmicas dos envenenamentos pelo gênero Lonomia?
"Hemólise intravascular
66
Qual é a evolução dos sintomas locais em acidentes por Lonomia?
"Os sintomas regridem em 24 horas."
67
Quais são as manifestações sistêmicas dos acidentes por Lonomia?
"Cefaleia
68
Quais são as complicações graves dos acidentes por Lonomia?
"Insuficiência renal aguda
69
Como é realizado o diagnóstico dos acidentes por Lonomia?
"Diagnóstico clínico-epidemiológico
70
Quais são as medidas sintomáticas para o tratamento local dos acidentes por Lonomia?
"Lavagem e compressas com água fria ou gelada
71
Quando é indicado o tratamento soroterápico em acidentes por Lonomia?
"Em pacientes moderados ou graves."
72
Qual soro é utilizado nos acidentes por Lonomia?
"SALon (soro antilonômico)."
73
Quando não é utilizado o soro antilonômico (SALon)?
"Em acidentes leves
74
Quantas ampolas de SALon são utilizadas em acidentes moderados por Lonomia?
"5 ampolas."
75
Quantas ampolas de SALon são utilizadas em acidentes graves por Lonomia?
"10 ampolas."
76
Quais são os insetos que possuem ferrões verdadeiros de importância médica?
"Apidae (abelhas e mamangavas)
77
Como é realizado o diagnóstico dos acidentes por himenópteros?
"Diagnóstico clínico
78
Quais exames podem ser realizados em acidentes causados por abelhas com quadros sistêmicos?
"Exame de urina tipo I e hemograma completo."
79
Como deve ser feita a remoção de ferrões de abelhas?
"Por raspagem com lâmina
80
Qual é a analgesia recomendada para picadas de abelhas?
"Dipirona
81
Qual é o tratamento para reações alérgicas em picadas de abelhas?
"A conduta deve ser avaliada caso a caso."
82
Como é o tratamento para picadas de vespas?
"Idêntico ao das abelhas
83
Qual é o tratamento inicial para picadas de formigas Solenopsis (lava-pés)?
"Compressas frias locais
84
Qual é o tratamento para acidentes maciços ou complicações alérgicas causadas por formigas?
"Prednisona
85
Quais são as primeiras medidas a serem tomadas após acidentes com animais venenosos?
"Lavar o local com água e sabão; retirar acessórios; manter o membro em posição confortável; procurar serviço de saúde; usar compressas mornas (aranhas ou escorpiões) ou compressas frias (lagartas)."
86
O que não deve ser feito após acidentes com animais venenosos?
"Não amarrar ou fazer torniquete; não aplicar substâncias no local; não oferecer bebidas alcoólicas
87
Qual é a medida correta em caso de acidentes por cnidários (água-viva/caravela)?
"Lavar o local somente com água do mar."
88
Que tipo de água não deve ser usada em acidentes por cnidários?
"Água da torneira ou mineral."
89
Qual é a principal complicação clínica das mordeduras de animais?
"Raiva Humana."
90
O que é Raiva Humana?
"Antropozoonose transmitida pela inoculação do vírus Rabies lyssavirus presente na saliva e secreções do animal infectado."
91
Como se caracteriza a Raiva Humana?
"Encefalite progressiva e aguda com letalidade aproximadamente 100%."
92
Quais são os cuidados de enfermagem para vítimas de mordeduras de animais?
"Orientar cuidados com a ferida; limpar ferimentos com água e sabão/antisséptico; preencher ficha de atendimento antirrábico; notificar autoridades; profilaxia do tétano e da raiva."
93
Como ocorre a transmissão da Raiva Humana?
"Penetração do vírus na saliva do animal infectado
94
Qual é o período de incubação da Raiva Humana?
"Extremamente variável
95
Como são classificados os casos de raiva?
"Suspeito
96
O que deve ser feito em caso de suspeita de raiva humana?
"Notificação compulsória imediata em até 24 horas para as esferas municipal
97
Quais são as medidas de prevenção e controle da Raiva Humana?
"Uso de vacinas e soro após exposição ao vírus rábico por mordedura
98
Quando deve ser feita a profilaxia da raiva humana?
"Após exposição ao vírus rábico pela mordedura
99
Qual é a conduta recomendada em relação à vacinação contra a raiva?
"A vacinação não tem contraindicação
100
Quem deve receber a vacina contra a raiva na profilaxia pré-exposição?
"Pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva
101
Como é o esquema de vacinação na profilaxia pré-exposição?
"3 doses
102
Qual é a conduta recomendada na profilaxia pós-exposição à raiva?
"Limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão
103
Quais são os profissionais que devem receber a vacina contra a raiva na profilaxia pré-exposição?
"Profissionais que atuam em área epidêmica para raiva canina de variantes 1 e 2
104
Como proceder após a limpeza do ferimento na profilaxia pós-exposição à raiva?
"Proceder à profilaxia do tétano segundo o esquema preconizado (caso o paciente não seja vacinado ou tenha sido submetido a esquema vacinal incompleto) e uso de antibióticos nos casos indicados
105
Como são avaliados os acidentes causados por animais para classificação como leves ou graves?
"- Acidentes leves: ferimentos superficiais
106
Quais são os contatos indiretos que não são considerados acidentes de risco?
"Manipulação potencialmente de utensílios contaminados
107
Qual é o esquema de vacinação pós-exposição via intramuscular?
"Quatro doses nos dias 0,3,7 e 14
108
Qual é o esquema de vacinação pós-exposição via intradérmica?
Fracionar o frasco ampola para 0,1 mL/dose. Utilizar seringas de insulina ou tuberculina. Aplicação somente no músculo deltoide. - Dia 0: 2 doses/2 locais distintos (ID);- 3º dia: 2 doses/2 locais distintos (ID);- 7º dia: 2 doses/2 locais distintos (ID);- 28º dia: 2 doses/2 locais distintos (ID).
109
O que fazer em caso de contato indireto?
"Lavar apenas com água e sabão
110
Como é adotado o esquema de tratamento em caso de contato indireto?
"Conforme as condições do animal agressor."
111
Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão: Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Observar o animal diariamente por 10 dias após a exposição; - Se o animal permanecer sadio no final do período, encerrar o caso; - Se o animal adoecer, morrer ou desaparecer antes do décimo dia, vacina nos dias 0, 3, 7 e 14, e soro no dia 0.
112
Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão: Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar imediatamente vacinação nos dias 0, 3, 7 e 14 e soro no dia 0; - Suspender a vacinação se o animal permanecer sadio por 10 dias.
113
Cão ou gato desaparecido ou morto OU Animais silvestres OU Morcegos: Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar imediatamente vacinação nos dias 0, 3, 7 e 14 e soro no dia 0.
114
Morcegos ou outros animais silvestres (INCLUSIVE OS DOMICILIADOS): Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar imediatamente vacinação nos dias 0, 3, 7 e 14 e soro no dia 0.
115
Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão (ACIDENTES GRAVES): Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Observar o animal diariamente por 10 dias após a exposição; - Se o animal permanecer sadio no final do período, encerrar o caso; - Se o animal adoecer, morrer ou desaparecer antes do décimo dia, vacina nos dias 0, 3, 7 e 14, e soro no dia 0.
116
Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão (ACIDENTES GRAVES): Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar imediatamente vacinação nos dias 0, 3, 7 e 14 e soro no dia 0; - Suspender a vacinação se o animal permanecer sadio por 10 dias.
117
Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão: Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14 pela via IM, ou nos dias 0, 3, 7 e 26 pela via ID; - Observar o animal durante 10 dias após a exposição; - Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso.
118
Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto OU Animais domésticos de interesse econômico ou de produção: Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14 pela via IM, ou nos dias 0, 3, 7 e 28 pela via ID.
119
Morcegos e outros animais silvestres (INCLUSIVE OS DOMICILIADOS): Ações imediatas
- Lavar com água e sabão; - Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14 pela via IM, ou nos dias 0, 3, 7 e 28 pela via ID.
120
Cuidados de enfermagem a pacientes vítimas de mordeduras de animais
- Orientar o paciente quanto aos cuidados com a ferida; - Realizar e/ou orientar a limpeza do(s) ferimento(s) com água e sabão e/ou antisséptico; - Preencher Ficha de Investigação de Atendimento Antirrábico Humano e notificar o caso às autoridades sanitárias; - Proceder à profilaxia do tétano segundo o esquema preconizado; - Proceder com a profilaxia contra a raiva humana segundo o esquema preconizado.