Cuidados de enfermagem: sinais vitais; higiene; oxigenoterapia; dietas; instalação e/ou manutenção de drenos, cateteres e sond Flashcards

1
Q

A ——————- envolve a análise e a pesquisa dos sinais e sintomas demonstrados pelo indivíduo, com foco no exame físico. Já a Semiotécnica abrange o estudo e a instrução das técnicas e dos processos essenciais para o cuidado que ocorrem após o exame físico.

A

Semiologia

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2
Q

São sinais vitais:

A

Sinais Vitais:

  • Temperatura: Homeostase térmica corporal.
  • Pulso: Frequência e ritmo cardíaco.
  • Frequência Respiratória: Respirações por minuto.
  • Pressão Arterial: Força do sangue nas artérias.
  • Dor: Nocicepção.
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3
Q

A temperatura considerada normal varia entre 36-38 a depender da literatura. Pois algumas já consideram estado —————- a partir de 37,5; e febre a partir de 37,8.

A

Febril .

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4
Q

A via oral de aferição de temperatura é a preferencial para pacientes submetidos a traumatismos ou que estejam inconscientes .
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. A via oral de aferição de temperatura não é indicada para pacientes submetidos a cirurgias orais, que sofreram traumatismos, com histórico de epilepsia, confusos, inconscientes ou que estejam com calafrios. Além disso, também não é indicada para bebês e crianças pequenas.

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5
Q

Tipos de febre segundo Potter :

A
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6
Q

Para Porto (2019), a febre é caracterizada como:

A
  1. Contínua:
    • Caracteriza-se por manter-se elevada, com variações pequenas (menos de 1ºC) durante o dia.
  2. Irregular ou Séptica:
    • Apresenta picos febris elevados e irregulares, com temperaturas que podem voltar ao normal entre os picos.
  3. Remitente:
    • A temperatura permanece elevada, mas com variações maiores do que 1ºC, sem retornar ao normal.
  4. Intermitente:
    • Apresenta períodos de temperatura elevada alternando com períodos em que a temperatura retorna ao normal. Pode ser:
      • Cotidiana: Febre diária.
      • Tertã: Febre que ocorre a cada três dias.
      • Quartã: Febre que ocorre a cada quatro dias.
  5. Recorrente:
    • Caracteriza-se por episódios de febre que se repetem após intervalos de temperatura normal.
  6. Ondulante:
    • A febre apresenta um padrão de subida gradual, atinge um pico e depois desce lentamente, podendo ocorrer em ciclos.
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7
Q

Locais de aferição da temperatura:

A
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8
Q

Graus de Hipotermia segundo Potter (2018):

A

• Leve: 34-36°C
• Moderada: 30-34°C
• Acentuada: ≤ 30°C

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9
Q

Cuidados no paciente com hipotermia :

A

• Retirar roupas molhadas: Reduz a perda de calor e previne o agravamento da hipotermia.
• Aplicar mantas térmicas: Ajuda a aquecer o corpo, mantendo a temperatura corporal.
• Infundir líquidos endovenosos aquecidos: Reaquece internamente o paciente e melhora a circulação sanguínea, ajudando a estabilizar a temperatura corporal.

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10
Q

Classificação da Febre segundo Porto (2019):

A

• Febril/Febre Leve: Temperatura corporal até 37,5°C.
• Febre Moderada: Temperatura entre 37,6°C e 38,5°C.
• Febre Alta: Temperatura igual ou superior a 38,6°C.

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11
Q

Questão (COTEC/2019/Prefeitura Municipal de Carneirinho)

A temperatura corporal reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo e pode ser verificada nas regiões axilar, oral e retal. Variações de 0,3°C a 0,6°C da temperatura são consideradas normais e ela pode se elevar em situações como:

  • A) Pânico e distúrbio eletrolítico.
  • B) Ansiedade e tensão pré-menstrual.
  • C) Processo inflamatório e náusea.
  • D) Taquicardia e infecção.
  • E) Infecção e medo.
A

Gabarito: E) Infecção e medo.

Justificativa:

A temperatura corporal pode se elevar em resposta a:

  • Infecção: É uma causa comum de febre. O corpo aumenta a temperatura para combater patógenos como bactérias e vírus.
  • Medo: Situações de estresse emocional, como medo, podem desencadear a liberação de hormônios como a adrenalina, que pode aumentar a temperatura corporal.

Portanto, tanto a infecção quanto o medo são situações que podem causar elevação na temperatura corporal, justificando a escolha da alternativa E.

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12
Q

Valores de referência do pulso segundo Potter :

A
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13
Q

Tipos de pulso de acordo com Porto :

A
  • Pulso filiforme: Pouco amplo, pode indicar colapso circulatório.
  • Pulso paradoxal: Melhor aferido durante a medição da PA. Seu valor diminui na inspiração e aumenta com a expiração.
  • Pulso alternante: Ritmo regular, mas sua amplitude varia devido à alteração de contrações ventriculares fortes e fracas. Sinaliza insuficiência ventricular esquerda.
  • Pulso bigeminado: Pulso normal seguido de uma contração prematura.
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14
Q

Locais de aferição do pulso :

A
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15
Q

São fatores que influenciam no valor da frequência de pulso :

A
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16
Q

Valores Normais de Frequência Respiratória por Idade:

A

• Recém-nascidos (0-1 mês): 30-60 respirações por minuto
• Lactentes (1 mês - 1 ano): 30-60 respirações por minuto
• Pré-escolares (1-5 anos): 20-30 respirações por minuto
• Escolares (6-12 anos): 18-30 respirações por minuto
• Adolescentes (13-18 anos): 12-20 respirações por minuto
• Adultos: 12-20 respirações por minuto

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17
Q

Respiração de Kussmaul:

A
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18
Q

Representação da Respiração de
Kussmaul:

A
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19
Q

Respiração de Biot:

A
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20
Q

Representação da respiração de Biot:

A
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21
Q

Respiração de Cheyne-stokes:

A

É um padrão respiratório cíclico que começa com uma respiração superficial e gradualmente se torna mais profunda até chegar a um pico e então diminuir novamente. Depois de um breve período de apneia, o padrão começa novamente. Comum em pacientes com insuficiência cardíaca e lesão cerebral traumática. Conhecida também como dispneia periódica.

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22
Q

Representação da respiração de Cheyne-
stokes:

A
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23
Q

Alterações na FR:

A
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24
Q

PRESSÃO ARTERIAL(PA):

A
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25
Procedimentos para aferir a PA:
Explicar o procedimento ao pct e deixá-lo em repouso de 3-5 minutos. O paciente deve ser instruído a não falar durante a aferição. O pct não deve: Estar com a bexiga cheia; ter praticado exercícios há pelo menos 60 minutos; ter ingerido bebida alcoólica, café ou alimentos, ou ter fumado nos últimos 30 minutos.
26
Valores de referência da PA:
27
O paciente deve estar sentado, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso apoiado na cadeira e relaxado, com o braço ao nível do coração, apoiado e com a palma da mão voltada para cima. Verdadeiro ou falso ?
Verdadeiro
28
A medição da PA em repouso e em pé deve ser realizada em todos os pacientes na —————- consulta.
Primeira
29
Pressão arterial sistólica X Pressão arterial diastólica;
30
POSIÇÕES RECOMENDADAS PARA EXAMES:
31
POSIÇÕES RECOMENDADAS PARA EXAMES:
32
Quais áreas são avaliadas na posição sentada?
Cabeça, pescoço, coluna, tórax, pulmões (anteriores/posteriores), mamas, axilas, coração, sinais vitais, extremidades superiores.
33
Quais áreas são avaliadas na posição de decúbito dorsal?
Cabeça, pescoço, tórax, pulmões anteriores, mamas, axilas, coração, abdome, extremidades e pulsos.
34
Quais áreas são avaliadas na posição litotômica?
Genitália feminina e trato genital.
35
Quais áreas são avaliadas na posição de Sims?
Reto e vagina.
36
Quais áreas são avaliadas na posição de decúbito ventral?
Sistema musculoesquelético.
37
Quais áreas são avaliadas na posição de decúbito lateral?
Coração e rins.
38
Quais áreas são avaliadas na posição genupeitoral?
Região genital e retal.
39
Quais são alguns dos cuidados de enfermagem listados?
Sinais vitais, higiene, oxigenoterapia, dietas, instalação e/ou manutenção de cateteres e sondas, administração e cálculos de medicamentos e gotejamento, acesso venoso periférico.
40
Quais são os métodos propedêuticos utilizados no exame físico?
Inspeção, palpação, percussão e ausculta.
41
Quais sistemas do corpo são avaliados no exame físico segundo PORTO (2019)?
1. Sintomas gerais, 2. Pele e fâneros, 3. Cabeça e pescoço, 4. Tórax, 5. Abdome, 6. Sistema geniturinário, 7. Sistema hemolinfopoético, 8. Sistema endócrino, 9. Coluna vertebral, articulações e músculos, 10. Artérias, veias, vasos linfáticos e microcirculação, 11. Sistema nervoso.
42
Quais são as alterações da pele que devem ser observadas?
Cor, textura, umidade, temperatura, sensibilidade, prurido, lesões.
43
Quais são as causas possíveis para a pele azul ou púrpura (cianose)?
Doença cardíaca ou pulmonar, ambiente muito frio, anemia, choque.
44
Quais são as causas possíveis para a pele pálida?
Quantidade reduzida de oxi-hemoglobina, menor fluxo sanguíneo devido à perda de sangue.
45
Quais são as causas possíveis para a perda de pigmento na pele?
Condição autoimune, congênita (como vitiligo).
46
Quais são as causas possíveis para a pele amarela/icterícia?
Depósito aumentado de bilirrubina nos tecidos, doença hepática, destruição das células vermelhas.
47
Quais são as causas possíveis para a pele vermelha/eritema?
Febre, rubor, ingestão alcoólica.
48
Quais são as etapas da anamnese?
Identificação, queixa principal, história da doença atual (HDA), interrogatório sintomatológico (IS), antecedentes pessoais e familiares, hábitos de vida, condições socioeconômicas e culturais.
49
Quais são alguns dos sintomas gerais observados?
Febre, astenia (sensação de fraqueza), alterações do peso, sudorese, calafrios, cãibras, dentre outros sintomas.
50
Que tipo de histórico de doenças de pele deve ser investigado?
História de eczema, psoríase, urticária, mudanças em verrugas, ressecamento.
51
Quais alterações nos fâneros devem ser observadas?
Queda de cabelos, presença de pelos faciais em mulheres, alterações nas unhas como baqueteamento digital.
52
Com que doenças o baqueteamento digital pode estar relacionado?
Doenças pulmonares ou cardíacas.
53
Quais aspectos do crânio devem ser observados na avaliação da cabeça?
Tamanho, simetria e formato do crânio, presença de nodos e pontos dolorosos.
54
O que deve ser observado no cabelo e couro cabeludo?
Aparência e distribuição dos pelos, integridade do couro cabeludo, presença de sujidade, dermatite seborreica ou pediculose.
55
Quais dificuldades visuais devem ser investigadas nos olhos?
Diminuição da acuidade, ofuscamento, pontos cegos, dor ocular, diplopia (visão dupla), vermelhidão ou edema, lacrimejamento ou secreções, glaucoma ou catarata.
56
O que deve ser observado no nariz e seios da face?
Secreção e suas características, resfriados frequentes ou fortes, dor sinusal, obstrução nasal, epistaxe (hemorragias nasais intensas), alergias ou febre do feno (rinite alérgica estacional), mudança no olfato.
57
Quais sintomas devem ser investigados na boca e garganta?
Dor na cavidade oral, dores nas tonsilas palatinas ou faríngeas frequentes, sangramento gengival, dor de dente, lesão na boca ou língua, disfagia, rouquidão ou mudança na voz, tonsilectomia, alteração do paladar.
58
Quais estruturas devem ser observadas na cabeça durante a avaliação?
Estrutura óssea, cabelo, olhos, anatomia craniana, nariz, boca, glândulas parótidas, lacrimal e submandibular.
59
Quais estruturas devem ser observadas no pescoço durante a avaliação?
Grandes vasos, tireoide, gânglios linfáticos.
60
Quais métodos são utilizados na avaliação da tireoide se estiver aumentada?
Inspeção, palpação e ausculta para avaliar sopro na tireoide.
61
Quais aspectos devem ser avaliados no pescoço?
Dor, restrição ao movimento, nódulos ou aumento de volume, gânglios aumentados ou dolorosos, bócio.
62
Quando deve ser iniciada a avaliação torácica?
Logo após a palpação da tireoide.
63
Quais partes do tórax devem ser avaliadas?
Tórax posterior, lateral e anterior.
64
Quais são os limites da caixa torácica?
Esterno, 12 pares de costelas, 12 vértebras torácicas, diafragma (inervado pelo nervo frênico).
65
Como é o formato normal do tórax?
Simétrico, com um diâmetro anteroposterior que corresponde a cerca de um terço a metade do diâmetro transversal.
66
O que indica um tórax em forma de barril?
Envelhecimento e doença pulmonar crônica.
67
Quais sons respiratórios normais podem ser auscultados?
Vesiculares, broncovesiculares, bronquiais.
68
Quais são os sons adventícios que podem ser auscultados?
Crepitações ou estertores: crepitações finas, crepitações médias, estertores grotescos.
69
Como se caracterizam as crepitações ou estertores?
Sons descontínuos, não eliminados ao tossir. Podem ser crepitações finas (alta frequência, ouvidos na inspiração), crepitações médias (sons mais baixos, ouvidos no meio da inspiração), estertores grotescos (sons borbulhantes e altos, ouvidos durante a inspiração).
70
O que deve ser observado na parte posterior do tórax?
Diâmetro anteroposterior, forma e simetria.
71
O que deve ser palpado nos músculos do tórax e no esqueleto?
Presença de nódulos, tumores, pulsações ou movimentos anormais.
72
O que deve ser mensurado durante a avaliação do tórax?
A expansão do tórax e a profundidade da respiração.
73
O que é um ronco?
É um chiado, som alto e grosso, ressonante de baixa frequência que pode ser ouvido na inspiração ou expiração. Às vezes é eliminado ao tossir.
74
O que são sibilos?
Sons musicais contínuos na expiração (asma) e inspiração (bronquite crônica), assemelham-se a um rangido. Comumente são mais altos na expiração.
75
O que é atrito pleural?
É um som seco de raspagem que pode ser ouvido na inspiração ou expiração, não eliminado ao tossir.
76
O que deve ser feito caso haja anormalidade no frêmito tátil ou nos sons auscultados?
Realizar os testes de ressonância vocal, avaliando os sons da voz falada e sussurrada. Coloque o estetoscópio nos mesmos locais usados para avaliar os sons respiratórios e peça ao paciente que diga 'noventa e nove' em um tom de voz normal. Normalmente, o som será abafado.
77
Como deve ser realizado o exame da porção lateral do tórax?
O paciente deve permanecer sentado e levantar os braços para facilitar o acesso às estruturas torácicas laterais. Utilize os métodos de observação, toque e escuta para examinar a parte lateral do tórax. Os sons normalmente são vesiculares.
78
Quais características devem ser verificadas na parte anterior do tórax?
As mesmas características da parte posterior. O paciente pode estar sentado ou deitado com a cabeça elevada. Observe os músculos acessórios da respiração, como o esternocleidomastóideo, o trapézio e os músculos abdominais.
79
Qual é o padrão respiratório geral entre homens e mulheres?
Geralmente, a respiração do homem é diafragmática e a da mulher é mais costal.
80
O que deve ser palpado na região anterior do tórax?
Os músculos e o esqueleto para identificar a presença de nódulos, tumores, sensibilidade anormal ou movimentos incomuns.
81
Que áreas devem receber atenção especial durante a ausculta do tórax anterior?
Os lobos inferiores, pois é comum haver acúmulo de secreções mucosas nessa região. Ausculte os sons broncovesiculares e vesiculares acima e abaixo das clavículas, assim como ao longo da periferia dos pulmões.
82
Antecedentes de condições pulmonares
Asma, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonia, tuberculose
83
Características do escarro
Quantidade, cor
84
Mamas em mulheres
Dor, nódulos, secreção mamilar, erupção cutânea, história de doença mamária, cirurgias mamárias
85
Axilas
Sensibilidade, nódulo ou edema, erupção cutânea
86
Som de B1
Som de 'tum' pelo fechamento das valvas mitral e tricúspide
87
Som de B2
Som de 'tá' pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar
88
Foco Pulmonar
2º espaço intercostal, lado esquerdo do esterno
89
Foco Aórtico
2º espaço intercostal, lado direito do esterno
90
Foco Tricúspide
Metade inferior do esterno, ao longo da área paraesternal esquerda
91
Foco Mitral
5º espaço intercostal, linha hemiclavicular esquerda
92
Falta de ar ao realizar esforços físicos?
Especificar intensidade do esforço
93
Ordem da avaliação do abdome
Inspeção > Ausculta > Percussão > Palpação
94
Divisão do abdome em 4 regiões
Quadrante superior direito, Quadrante inferior direito, Quadrante superior esquerdo, Quadrante inferior esquerdo
95
Nomenclatura das 9 regiões do abdome
Hipocôndrio direito, Epigástrio, Hipocôndrio esquerdo, Flanco direito, Mesogástrio, Flanco esquerdo, Fossa ilíaca direita, Hipogástrio, Fossa ilíaca esquerda
96
Borborigmo
Som semelhante a um ronco no estômago devido ao peristaltismo prolongado e intenso
97
Percussão direta
Aplicar 'golpes' diretamente na parede do abdome com uma das mãos ou com os dedos
98
Percussão indireta
Mão não dominante estendida sobre o abdome, dedo médio da mão dominante utilizado como martelo para percutir sobre um dedo da mão estendida
99
Ruídos hidroaéreos
Causados pelos movimentos peristálticos e pelo deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais
100
Sentido da percussão
Sentido horário, percorrendo todos os quadrantes do abdome
101
Sons produzidos na percussão
Timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciços
102
Sons timpânicos na percussão abdominal
Sons claros e de timbre baixo, semelhantes a uma batida de tambor, devido ao conteúdo gasoso nas vísceras ocas do trato gastrointestinal
103
Localização dos sons timpânicos
Principalmente sobre o estômago vazio e os intestinos
104
Variação do grau de timpanismo
Quantidade de ar e grau de distensão dos órgãos
105
Sons de macicez ou submacicez
Ouvem-se sobre órgãos sólidos como fígado, baço, ou em vísceras preenchidas com líquido ou fezes
106
Hipertimpanismo difuso
Pode indicar obstrução intestinal em pacientes com abdome distendido
107
Áreas extensas de macicez
Podem sugerir presença de massas ou órgãos aumentados
108
Macicez em ambos os flancos
Pode sugerir ascite; recomendado teste da onda líquida (piparote)
109
Palpação abdominal
Realizada de forma superficial e profunda; avaliar tamanho, forma, posição e sensibilidade dos órgãos, identificar massas e fluidos
110
Palpação superficial
Determinar áreas sensíveis, distensões ou massas
111
Palpação profunda
Delimitar órgãos abdominais com precisão, identificar massas não perceptíveis
112
Palpação do abdome
Palpar os quatro quadrantes em sentido horário; áreas dolorosas ou sensíveis por último
113
Sinal de dor à descompressão brusca
Importante na avaliação abdominal
114
Palpação do baço
Baço normal geralmente não palpável; se aumentado, pode ser percebido pela parede abdominal
115
Posição para palpação do baço
Paciente em decúbito lateral esquerdo
116
Palpação do fígado
Paciente em decúbito dorsal, profissional ao lado direito do paciente
117
Propedêutica dos rins e da bexiga: Inspeção
Investigar aumento dos rins (hidronefrose, tumores), protuberâncias no flanco e fossa ilíaca, abaulamentos bilaterais (rins policísticos)
118
Sinal de McBurney/Blumberg
Descompressão brusca e dolorosa entre cicatriz umbilical e crista ilíaca direita; indicativo de apendicite aguda
119
Sinal de Murphy
Dor ou sensibilidade no hipocôndrio direito; dor intensa e interrupção da inspiração ao comprimir ponto cístico durante inspiração profunda, indicando colecistite
120
Sinal de Jobert
Percussão da linha axilar média sobre área hepática com sons timpânicos em vez de maciços, indicando ar livre na cavidade abdominal (perfuração de víscera oca)
121
Sinal de Rosving
Palpação profunda do quadrante inferior esquerdo resultando em dor no quadrante inferior direito (indicativo de apendicite aguda)
122
Palpação do fígado durante a inspiração
Fígado saudável palpável ~3 cm abaixo do rebordo costal direito na linha hemiclavicular
123
Fígado não palpável
Pode sugerir cirrose hepática avançada
124
Fígado palpado além de 3 cm do rebordo costal
Pode indicar hepatite ou tumores
125
Sistema geniturinário
Formado pelos rins, vias urinárias, órgãos genitais femininos e masculinos
126
Sinais indicativos de apendicite aguda
Sinal de McBurney/Blumberg, Sinal de Rosving
127
Sinal indicativo de colecistite aguda
Sinal de Murphy
128
Inspeção da urina
Inspecionar cor, aspecto e odor
129
Percussão dos rins
Punhopercussão para detectar dor (sinal de Giordano positivo indica inflamação renal ou perirrenal)
130
Percussão da bexiga
Realizada 5 cm acima da sínfise púbica; som timpânico esperado, maciço se houver retenção urinária
131
Palpação dos rins
Rim direito mais facilmente palpável; rins policísticos têm sensação de 'saco de laranjas'; neoplasia renal palpável como tumor sólido, indolor e nodular
132
Ausculta dos rins
Detectar sopros, que indicam possível estreitamento da artéria renal
133
Oligúria
Débito urinário inferior a 400 ml/dia ou inferior a 0,5 ml/kg/h por 6 horas consecutivas
134
Anúria
Débito urinário inferior a 50 ml/dia
135
Poliúria
Volume urinário maior que 1.800 ml/dia
136
Palpação da bexiga
Realizar após micção; iniciar 2 cm acima da sínfise púbica; área firme e lisa ao toque
137
Distensão da bexiga
Sensação dolorosa e massa lisa e firme ao toque
138
Polaciúria
Aumento da frequência miccional sem aumento da quantidade de urina
139
Nictúria
Aumento da vontade de urinar durante o período noturno
140
Hematúria
Presença de sangue na urina
141
Piúria
Presença de leucócitos/pus na urina
142
Disúria
Micção seguida de dor, desconforto ou sensação de queimação
143
Sistema genital masculino
Dor, feridas ou lesões no pênis ou testículos, corrimento, nódulos, hérnia
144
História menstrual
Idade da menarca, última menstruação, ciclo e duração, amenorreia, menorragia, dor pré-menstrual, dismenorreia, sangramento entre períodos
145
Prurido vaginal
Corrimento e suas características, idade da menopausa, sinais ou sintomas do climatério, sangramento no climatério ou pré-menopausa
146
Exame físico dos linfonodos
Investigação sistemática dos linfonodos superficiais; linfonodos profundos avaliados por exames de imagem
147
Avaliação do sistema endócrino
Sintomas gerais e específicos das glândulas: hipotálamo e hipófise, tireoide, suprarrenais, paratireoides, gônadas
148
Sintomas de doenças hemolinfopoéticas
Fraqueza, hemorragias, febre, linfonodos aumentados, esplenomegalia, hepatomegalia, dor, icterícia, manifestações cutâneas, sintomas osteoarticulares, cardiorrespiratórios, gastrintestinais, geniturinários
149
Exame musculoesquelético
Observação visual, palpação dos ossos e tecidos moles, avaliação da mobilidade, força muscular e sensibilidade (exame neurológico)
150
Manifestações clínicas das glândulas endócrinas
Reconhecimento de sintomas específicos para diagnóstico preciso: tireoide, suprarrenais, gônadas
151
Antecedentes de artrite ou gota
No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Antecedentes de artrite ou gota.
152
Presença de dor nas articulações
No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Presença de dor, rigidez, inchaço (localização, natureza migratória), limitação dos movimentos, ruídos articulares.
153
Desconforto muscular
No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Nas músculos: algum desconforto, câimbras, fraqueza muscular, tremores, espasmos.
154
Limitação de movimentos
No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Nas músculos: algum desconforto, câimbras, fraqueza muscular, tremores, espasmos.
155
Traumas ósseos
No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Nos ossos: dor, deformidade, história de fratura – Traumas
156
Anormalidades na cor da pele
No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Anormalidades na cor da pele e temperatura local.
157
Lordose
São Anomalias Posturais: LORDOSE: refere-se ao aumento da curvatura lombar.
158
Escoliose
São Anomalias Posturais: ESCOLIOSE: refere-se a uma curvatura lateral da coluna em forma de S.
159
Cifose
São Anomalias Posturais: CIFOSE/CORCUNDA: refere-se a uma acentuação da convexidade da curva torácica ou dorsal da coluna vertebral.
160
Alinhamento Postural
Com relação ao alinhamento postural: A postura é a posição que o corpo adota quando está de pé, sentado ou deitado. Para avaliar o alinhamento postural, deve-se observar a posição da cabeça, ombros, coluna vertebral, quadris, joelhos e pés.
161
Sistema Nervoso
História de convulsões, alterações de comportamento, perda de memória, alucinações, desmaios.
162
Reflexos
Reflexos: 1. Reflexo patelar 2. Reflexo aquileu 3. Reflexo plantar 4. Reflexo bicipital 5. Reflexo tricipital.
163
Função Motora
Função Motora: Posição, tônus muscular, força muscular, coordenação, movimentos involuntários, tremores.