Cuidados de enfermagem: sinais vitais; higiene; oxigenoterapia; dietas; instalação e/ou manutenção de drenos, cateteres e sond Flashcards

1
Q

A ——————- envolve a análise e a pesquisa dos sinais e sintomas demonstrados pelo indivíduo, com foco no exame físico. Já a Semiotécnica abrange o estudo e a instrução das técnicas e dos processos essenciais para o cuidado que ocorrem após o exame físico.

A

Semiologia

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2
Q

São sinais vitais:

A

Sinais Vitais:

  • Temperatura: Homeostase térmica corporal.
  • Pulso: Frequência e ritmo cardíaco.
  • Frequência Respiratória: Respirações por minuto.
  • Pressão Arterial: Força do sangue nas artérias.
  • Dor: Nocicepção.
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3
Q

A temperatura considerada normal varia entre 36-38 a depender da literatura. Pois algumas já consideram estado —————- a partir de 37,5; e febre a partir de 37,8.

A

Febril .

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4
Q

A via oral de aferição de temperatura é a preferencial para pacientes submetidos a traumatismos ou que estejam inconscientes .
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. A via oral de aferição de temperatura não é indicada para pacientes submetidos a cirurgias orais, que sofreram traumatismos, com histórico de epilepsia, confusos, inconscientes ou que estejam com calafrios. Além disso, também não é indicada para bebês e crianças pequenas.

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5
Q

Tipos de febre segundo Potter :

A
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6
Q

Para Porto (2019), a febre é caracterizada como:

A
  1. Contínua:
    • Caracteriza-se por manter-se elevada, com variações pequenas (menos de 1ºC) durante o dia.
  2. Irregular ou Séptica:
    • Apresenta picos febris elevados e irregulares, com temperaturas que podem voltar ao normal entre os picos.
  3. Remitente:
    • A temperatura permanece elevada, mas com variações maiores do que 1ºC, sem retornar ao normal.
  4. Intermitente:
    • Apresenta períodos de temperatura elevada alternando com períodos em que a temperatura retorna ao normal. Pode ser:
      • Cotidiana: Febre diária.
      • Tertã: Febre que ocorre a cada três dias.
      • Quartã: Febre que ocorre a cada quatro dias.
  5. Recorrente:
    • Caracteriza-se por episódios de febre que se repetem após intervalos de temperatura normal.
  6. Ondulante:
    • A febre apresenta um padrão de subida gradual, atinge um pico e depois desce lentamente, podendo ocorrer em ciclos.
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7
Q

Locais de aferição da temperatura:

A
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8
Q

Graus de Hipotermia segundo Potter (2018):

A

• Leve: 34-36°C
• Moderada: 30-34°C
• Acentuada: ≤ 30°C

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9
Q

Cuidados no paciente com hipotermia :

A

• Retirar roupas molhadas: Reduz a perda de calor e previne o agravamento da hipotermia.
• Aplicar mantas térmicas: Ajuda a aquecer o corpo, mantendo a temperatura corporal.
• Infundir líquidos endovenosos aquecidos: Reaquece internamente o paciente e melhora a circulação sanguínea, ajudando a estabilizar a temperatura corporal.

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10
Q

Classificação da Febre segundo Porto (2019):

A

• Febril/Febre Leve: Temperatura corporal até 37,5°C.
• Febre Moderada: Temperatura entre 37,6°C e 38,5°C.
• Febre Alta: Temperatura igual ou superior a 38,6°C.

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11
Q

Questão (COTEC/2019/Prefeitura Municipal de Carneirinho)

A temperatura corporal reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo e pode ser verificada nas regiões axilar, oral e retal. Variações de 0,3°C a 0,6°C da temperatura são consideradas normais e ela pode se elevar em situações como:

  • A) Pânico e distúrbio eletrolítico.
  • B) Ansiedade e tensão pré-menstrual.
  • C) Processo inflamatório e náusea.
  • D) Taquicardia e infecção.
  • E) Infecção e medo.
A

Gabarito: E) Infecção e medo.

Justificativa:

A temperatura corporal pode se elevar em resposta a:

  • Infecção: É uma causa comum de febre. O corpo aumenta a temperatura para combater patógenos como bactérias e vírus.
  • Medo: Situações de estresse emocional, como medo, podem desencadear a liberação de hormônios como a adrenalina, que pode aumentar a temperatura corporal.

Portanto, tanto a infecção quanto o medo são situações que podem causar elevação na temperatura corporal, justificando a escolha da alternativa E.

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12
Q

Valores de referência do pulso segundo Potter :

A
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13
Q

Tipos de pulso de acordo com Porto :

A
  • Pulso filiforme: Pouco amplo, pode indicar colapso circulatório.
  • Pulso paradoxal: Melhor aferido durante a medição da PA. Seu valor diminui na inspiração e aumenta com a expiração.
  • Pulso alternante: Ritmo regular, mas sua amplitude varia devido à alteração de contrações ventriculares fortes e fracas. Sinaliza insuficiência ventricular esquerda.
  • Pulso bigeminado: Pulso normal seguido de uma contração prematura.
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14
Q

Locais de aferição do pulso :

A
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15
Q

São fatores que influenciam no valor da frequência de pulso :

A
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16
Q

Valores Normais de Frequência Respiratória por Idade:

A

• Recém-nascidos (0-1 mês): 30-60 respirações por minuto
• Lactentes (1 mês - 1 ano): 30-60 respirações por minuto
• Pré-escolares (1-5 anos): 20-30 respirações por minuto
• Escolares (6-12 anos): 18-30 respirações por minuto
• Adolescentes (13-18 anos): 12-20 respirações por minuto
• Adultos: 12-20 respirações por minuto

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17
Q

Respiração de Kussmaul:

A
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18
Q

Representação da Respiração de
Kussmaul:

A
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19
Q

Respiração de Biot:

A
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20
Q

Representação da respiração de Biot:

A
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21
Q

Respiração de Cheyne-stokes:

A

É um padrão respiratório cíclico que começa com uma respiração superficial e gradualmente se torna mais profunda até chegar a um pico e então diminuir novamente. Depois de um breve período de apneia, o padrão começa novamente. Comum em pacientes com insuficiência cardíaca e lesão cerebral traumática. Conhecida também como dispneia periódica.

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22
Q

Representação da respiração de Cheyne-
stokes:

A
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23
Q

Alterações na FR:

A
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24
Q

PRESSÃO ARTERIAL(PA):

A
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25
Q

Procedimentos para aferir a PA:

A

Explicar o procedimento ao pct e deixá-lo em
repouso de 3-5 minutos. O paciente deve ser
instruído a não falar durante a aferição.

O pct não deve:

Estar com a bexiga cheia; ter praticado
exercícios há pelo menos 60 minutos; ter
ingerido bebida alcoólica, café ou alimentos,
ou ter fumado nos últimos 30 minutos.

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26
Q

Valores de referência da PA:

A
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27
Q

O paciente deve estar sentado, com as pernas
descruzadas, pés apoiados no chão,
dorso apoiado na cadeira e relaxado,
com o braço ao nível do coração, apoiado
e com a palma da mão voltada para cima.
Verdadeiro ou falso ?

A

Verdadeiro

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28
Q

A medição da PA em repouso e em pé
deve ser realizada em todos os pacientes na
—————- consulta.

A

Primeira

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29
Q

Pressão arterial sistólica X Pressão arterial diastólica;

A
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30
Q

POSIÇÕES RECOMENDADAS PARA EXAMES:

A
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31
Q

POSIÇÕES RECOMENDADAS PARA EXAMES:

A
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32
Q

Quais áreas são avaliadas na posição sentada?

A

Cabeça, pescoço, coluna, tórax, pulmões (anteriores/posteriores), mamas, axilas, coração, sinais vitais, extremidades superiores.

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33
Q

Quais áreas são avaliadas na posição de decúbito dorsal?

A

Cabeça, pescoço, tórax, pulmões anteriores, mamas, axilas, coração, abdome, extremidades e pulsos.

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34
Q

Quais áreas são avaliadas na posição litotômica?

A

Genitália feminina e trato genital.

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35
Q

Quais áreas são avaliadas na posição de Sims?

A

Reto e vagina.

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36
Q

Quais áreas são avaliadas na posição de decúbito ventral?

A

Sistema musculoesquelético.

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37
Q

Quais áreas são avaliadas na posição de decúbito lateral?

A

Coração e rins.

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38
Q

Quais áreas são avaliadas na posição genupeitoral?

A

Região genital e retal.

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39
Q

Quais são alguns dos cuidados de enfermagem listados?

A

Sinais vitais, higiene, oxigenoterapia, dietas, instalação e/ou manutenção de cateteres e sondas, administração e cálculos de medicamentos e gotejamento, acesso venoso periférico.

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40
Q

Quais são os métodos propedêuticos utilizados no exame físico?

A

Inspeção, palpação, percussão e ausculta.

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41
Q

Quais sistemas do corpo são avaliados no exame físico segundo PORTO (2019)?

A
  1. Sintomas gerais, 2. Pele e fâneros, 3. Cabeça e pescoço, 4. Tórax, 5. Abdome, 6. Sistema geniturinário, 7. Sistema hemolinfopoético, 8. Sistema endócrino, 9. Coluna vertebral, articulações e músculos, 10. Artérias, veias, vasos linfáticos e microcirculação, 11. Sistema nervoso.
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42
Q

Quais são as alterações da pele que devem ser observadas?

A

Cor, textura, umidade, temperatura, sensibilidade, prurido, lesões.

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43
Q

Quais são as causas possíveis para a pele azul ou púrpura (cianose)?

A

Doença cardíaca ou pulmonar, ambiente muito frio, anemia, choque.

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44
Q

Quais são as causas possíveis para a pele pálida?

A

Quantidade reduzida de oxi-hemoglobina, menor fluxo sanguíneo devido à perda de sangue.

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45
Q

Quais são as causas possíveis para a perda de pigmento na pele?

A

Condição autoimune, congênita (como vitiligo).

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46
Q

Quais são as causas possíveis para a pele amarela/icterícia?

A

Depósito aumentado de bilirrubina nos tecidos, doença hepática, destruição das células vermelhas.

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47
Q

Quais são as causas possíveis para a pele vermelha/eritema?

A

Febre, rubor, ingestão alcoólica.

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48
Q

Quais são as etapas da anamnese?

A

Identificação, queixa principal, história da doença atual (HDA), interrogatório sintomatológico (IS), antecedentes pessoais e familiares, hábitos de vida, condições socioeconômicas e culturais.

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49
Q

Quais são alguns dos sintomas gerais observados?

A

Febre, astenia (sensação de fraqueza), alterações do peso, sudorese, calafrios, cãibras, dentre outros sintomas.

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50
Q

Que tipo de histórico de doenças de pele deve ser investigado?

A

História de eczema, psoríase, urticária, mudanças em verrugas, ressecamento.

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51
Q

Quais alterações nos fâneros devem ser observadas?

A

Queda de cabelos, presença de pelos faciais em mulheres, alterações nas unhas como baqueteamento digital.

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52
Q

Com que doenças o baqueteamento digital pode estar relacionado?

A

Doenças pulmonares ou cardíacas.

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53
Q

Quais aspectos do crânio devem ser observados na avaliação da cabeça?

A

Tamanho, simetria e formato do crânio, presença de nodos e pontos dolorosos.

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54
Q

O que deve ser observado no cabelo e couro cabeludo?

A

Aparência e distribuição dos pelos, integridade do couro cabeludo, presença de sujidade, dermatite seborreica ou pediculose.

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55
Q

Quais dificuldades visuais devem ser investigadas nos olhos?

A

Diminuição da acuidade, ofuscamento, pontos cegos, dor ocular, diplopia (visão dupla), vermelhidão ou edema, lacrimejamento ou secreções, glaucoma ou catarata.

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56
Q

O que deve ser observado no nariz e seios da face?

A

Secreção e suas características, resfriados frequentes ou fortes, dor sinusal, obstrução nasal, epistaxe (hemorragias nasais intensas), alergias ou febre do feno (rinite alérgica estacional), mudança no olfato.

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57
Q

Quais sintomas devem ser investigados na boca e garganta?

A

Dor na cavidade oral, dores nas tonsilas palatinas ou faríngeas frequentes, sangramento gengival, dor de dente, lesão na boca ou língua, disfagia, rouquidão ou mudança na voz, tonsilectomia, alteração do paladar.

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58
Q

Quais estruturas devem ser observadas na cabeça durante a avaliação?

A

Estrutura óssea, cabelo, olhos, anatomia craniana, nariz, boca, glândulas parótidas, lacrimal e submandibular.

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59
Q

Quais estruturas devem ser observadas no pescoço durante a avaliação?

A

Grandes vasos, tireoide, gânglios linfáticos.

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60
Q

Quais métodos são utilizados na avaliação da tireoide se estiver aumentada?

A

Inspeção, palpação e ausculta para avaliar sopro na tireoide.

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61
Q

Quais aspectos devem ser avaliados no pescoço?

A

Dor, restrição ao movimento, nódulos ou aumento de volume, gânglios aumentados ou dolorosos, bócio.

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62
Q

Quando deve ser iniciada a avaliação torácica?

A

Logo após a palpação da tireoide.

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63
Q

Quais partes do tórax devem ser avaliadas?

A

Tórax posterior, lateral e anterior.

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64
Q

Quais são os limites da caixa torácica?

A

Esterno, 12 pares de costelas, 12 vértebras torácicas, diafragma (inervado pelo nervo frênico).

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65
Q

Como é o formato normal do tórax?

A

Simétrico, com um diâmetro anteroposterior que corresponde a cerca de um terço a metade do diâmetro transversal.

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66
Q

O que indica um tórax em forma de barril?

A

Envelhecimento e doença pulmonar crônica.

67
Q

Quais sons respiratórios normais podem ser auscultados?

A

Vesiculares, broncovesiculares, bronquiais.

68
Q

Quais são os sons adventícios que podem ser auscultados?

A

Crepitações ou estertores: crepitações finas, crepitações médias, estertores grotescos.

69
Q

Como se caracterizam as crepitações ou estertores?

A

Sons descontínuos, não eliminados ao tossir. Podem ser crepitações finas (alta frequência, ouvidos na inspiração), crepitações médias (sons mais baixos, ouvidos no meio da inspiração), estertores grotescos (sons borbulhantes e altos, ouvidos durante a inspiração).

70
Q

O que deve ser observado na parte posterior do tórax?

A

Diâmetro anteroposterior, forma e simetria.

71
Q

O que deve ser palpado nos músculos do tórax e no esqueleto?

A

Presença de nódulos, tumores, pulsações ou movimentos anormais.

72
Q

O que deve ser mensurado durante a avaliação do tórax?

A

A expansão do tórax e a profundidade da respiração.

73
Q

O que é um ronco?

A

É um chiado, som alto e grosso, ressonante de baixa frequência que pode ser ouvido na inspiração ou expiração. Às vezes é eliminado ao tossir.

74
Q

O que são sibilos?

A

Sons musicais contínuos na expiração (asma) e inspiração (bronquite crônica), assemelham-se a um rangido. Comumente são mais altos na expiração.

75
Q

O que é atrito pleural?

A

É um som seco de raspagem que pode ser ouvido na inspiração ou expiração, não eliminado ao tossir.

76
Q

O que deve ser feito caso haja anormalidade no frêmito tátil ou nos sons auscultados?

A

Realizar os testes de ressonância vocal, avaliando os sons da voz falada e sussurrada. Coloque o estetoscópio nos mesmos locais usados para avaliar os sons respiratórios e peça ao paciente que diga ‘noventa e nove’ em um tom de voz normal. Normalmente, o som será abafado.

77
Q

Como deve ser realizado o exame da porção lateral do tórax?

A

O paciente deve permanecer sentado e levantar os braços para facilitar o acesso às estruturas torácicas laterais. Utilize os métodos de observação, toque e escuta para examinar a parte lateral do tórax. Os sons normalmente são vesiculares.

78
Q

Quais características devem ser verificadas na parte anterior do tórax?

A

As mesmas características da parte posterior. O paciente pode estar sentado ou deitado com a cabeça elevada. Observe os músculos acessórios da respiração, como o esternocleidomastóideo, o trapézio e os músculos abdominais.

79
Q

Qual é o padrão respiratório geral entre homens e mulheres?

A

Geralmente, a respiração do homem é diafragmática e a da mulher é mais costal.

80
Q

O que deve ser palpado na região anterior do tórax?

A

Os músculos e o esqueleto para identificar a presença de nódulos, tumores, sensibilidade anormal ou movimentos incomuns.

81
Q

Que áreas devem receber atenção especial durante a ausculta do tórax anterior?

A

Os lobos inferiores, pois é comum haver acúmulo de secreções mucosas nessa região. Ausculte os sons broncovesiculares e vesiculares acima e abaixo das clavículas, assim como ao longo da periferia dos pulmões.

82
Q

Antecedentes de condições pulmonares

A

Asma, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonia, tuberculose

83
Q

Características do escarro

A

Quantidade, cor

84
Q

Mamas em mulheres

A

Dor, nódulos, secreção mamilar, erupção cutânea, história de doença mamária, cirurgias mamárias

85
Q

Axilas

A

Sensibilidade, nódulo ou edema, erupção cutânea

86
Q

Som de B1

A

Som de ‘tum’ pelo fechamento das valvas mitral e tricúspide

87
Q

Som de B2

A

Som de ‘tá’ pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar

88
Q

Foco Pulmonar

A

2º espaço intercostal, lado esquerdo do esterno

89
Q

Foco Aórtico

A

2º espaço intercostal, lado direito do esterno

90
Q

Foco Tricúspide

A

Metade inferior do esterno, ao longo da área paraesternal esquerda

91
Q

Foco Mitral

A

5º espaço intercostal, linha hemiclavicular esquerda

92
Q

Falta de ar ao realizar esforços físicos?

A

Especificar intensidade do esforço

93
Q

Ordem da avaliação do abdome

A

Inspeção > Ausculta > Percussão > Palpação

94
Q

Divisão do abdome em 4 regiões

A

Quadrante superior direito, Quadrante inferior direito, Quadrante superior esquerdo, Quadrante inferior esquerdo

95
Q

Nomenclatura das 9 regiões do abdome

A

Hipocôndrio direito, Epigástrio, Hipocôndrio esquerdo, Flanco direito, Mesogástrio, Flanco esquerdo, Fossa ilíaca direita, Hipogástrio, Fossa ilíaca esquerda

96
Q

Borborigmo

A

Som semelhante a um ronco no estômago devido ao peristaltismo prolongado e intenso

97
Q

Percussão direta

A

Aplicar ‘golpes’ diretamente na parede do abdome com uma das mãos ou com os dedos

98
Q

Percussão indireta

A

Mão não dominante estendida sobre o abdome, dedo médio da mão dominante utilizado como martelo para percutir sobre um dedo da mão estendida

99
Q

Ruídos hidroaéreos

A

Causados pelos movimentos peristálticos e pelo deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais

100
Q

Sentido da percussão

A

Sentido horário, percorrendo todos os quadrantes do abdome

101
Q

Sons produzidos na percussão

A

Timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciços

102
Q

Sons timpânicos na percussão abdominal

A

Sons claros e de timbre baixo, semelhantes a uma batida de tambor, devido ao conteúdo gasoso nas vísceras ocas do trato gastrointestinal

103
Q

Localização dos sons timpânicos

A

Principalmente sobre o estômago vazio e os intestinos

104
Q

Variação do grau de timpanismo

A

Quantidade de ar e grau de distensão dos órgãos

105
Q

Sons de macicez ou submacicez

A

Ouvem-se sobre órgãos sólidos como fígado, baço, ou em vísceras preenchidas com líquido ou fezes

106
Q

Hipertimpanismo difuso

A

Pode indicar obstrução intestinal em pacientes com abdome distendido

107
Q

Áreas extensas de macicez

A

Podem sugerir presença de massas ou órgãos aumentados

108
Q

Macicez em ambos os flancos

A

Pode sugerir ascite; recomendado teste da onda líquida (piparote)

109
Q

Palpação abdominal

A

Realizada de forma superficial e profunda; avaliar tamanho, forma, posição e sensibilidade dos órgãos, identificar massas e fluidos

110
Q

Palpação superficial

A

Determinar áreas sensíveis, distensões ou massas

111
Q

Palpação profunda

A

Delimitar órgãos abdominais com precisão, identificar massas não perceptíveis

112
Q

Palpação do abdome

A

Palpar os quatro quadrantes em sentido horário; áreas dolorosas ou sensíveis por último

113
Q

Sinal de dor à descompressão brusca

A

Importante na avaliação abdominal

114
Q

Palpação do baço

A

Baço normal geralmente não palpável; se aumentado, pode ser percebido pela parede abdominal

115
Q

Posição para palpação do baço

A

Paciente em decúbito lateral esquerdo

116
Q

Palpação do fígado

A

Paciente em decúbito dorsal, profissional ao lado direito do paciente

117
Q

Propedêutica dos rins e da bexiga: Inspeção

A

Investigar aumento dos rins (hidronefrose, tumores), protuberâncias no flanco e fossa ilíaca, abaulamentos bilaterais (rins policísticos)

118
Q

Sinal de McBurney/Blumberg

A

Descompressão brusca e dolorosa entre cicatriz umbilical e crista ilíaca direita; indicativo de apendicite aguda

119
Q

Sinal de Murphy

A

Dor ou sensibilidade no hipocôndrio direito; dor intensa e interrupção da inspiração ao comprimir ponto cístico durante inspiração profunda, indicando colecistite

120
Q

Sinal de Jobert

A

Percussão da linha axilar média sobre área hepática com sons timpânicos em vez de maciços, indicando ar livre na cavidade abdominal (perfuração de víscera oca)

121
Q

Sinal de Rosving

A

Palpação profunda do quadrante inferior esquerdo resultando em dor no quadrante inferior direito (indicativo de apendicite aguda)

122
Q

Palpação do fígado durante a inspiração

A

Fígado saudável palpável ~3 cm abaixo do rebordo costal direito na linha hemiclavicular

123
Q

Fígado não palpável

A

Pode sugerir cirrose hepática avançada

124
Q

Fígado palpado além de 3 cm do rebordo costal

A

Pode indicar hepatite ou tumores

125
Q

Sistema geniturinário

A

Formado pelos rins, vias urinárias, órgãos genitais femininos e masculinos

126
Q

Sinais indicativos de apendicite aguda

A

Sinal de McBurney/Blumberg, Sinal de Rosving

127
Q

Sinal indicativo de colecistite aguda

A

Sinal de Murphy

128
Q

Inspeção da urina

A

Inspecionar cor, aspecto e odor

129
Q

Percussão dos rins

A

Punhopercussão para detectar dor (sinal de Giordano positivo indica inflamação renal ou perirrenal)

130
Q

Percussão da bexiga

A

Realizada 5 cm acima da sínfise púbica; som timpânico esperado, maciço se houver retenção urinária

131
Q

Palpação dos rins

A

Rim direito mais facilmente palpável; rins policísticos têm sensação de ‘saco de laranjas’; neoplasia renal palpável como tumor sólido, indolor e nodular

132
Q

Ausculta dos rins

A

Detectar sopros, que indicam possível estreitamento da artéria renal

133
Q

Oligúria

A

Débito urinário inferior a 400 ml/dia ou inferior a 0,5 ml/kg/h por 6 horas consecutivas

134
Q

Anúria

A

Débito urinário inferior a 50 ml/dia

135
Q

Poliúria

A

Volume urinário maior que 1.800 ml/dia

136
Q

Palpação da bexiga

A

Realizar após micção; iniciar 2 cm acima da sínfise púbica; área firme e lisa ao toque

137
Q

Distensão da bexiga

A

Sensação dolorosa e massa lisa e firme ao toque

138
Q

Polaciúria

A

Aumento da frequência miccional sem aumento da quantidade de urina

139
Q

Nictúria

A

Aumento da vontade de urinar durante o período noturno

140
Q

Hematúria

A

Presença de sangue na urina

141
Q

Piúria

A

Presença de leucócitos/pus na urina

142
Q

Disúria

A

Micção seguida de dor, desconforto ou sensação de queimação

143
Q

Sistema genital masculino

A

Dor, feridas ou lesões no pênis ou testículos, corrimento, nódulos, hérnia

144
Q

História menstrual

A

Idade da menarca, última menstruação, ciclo e duração, amenorreia, menorragia, dor pré-menstrual, dismenorreia, sangramento entre períodos

145
Q

Prurido vaginal

A

Corrimento e suas características, idade da menopausa, sinais ou sintomas do climatério, sangramento no climatério ou pré-menopausa

146
Q

Exame físico dos linfonodos

A

Investigação sistemática dos linfonodos superficiais; linfonodos profundos avaliados por exames de imagem

147
Q

Avaliação do sistema endócrino

A

Sintomas gerais e específicos das glândulas: hipotálamo e hipófise, tireoide, suprarrenais, paratireoides, gônadas

148
Q

Sintomas de doenças hemolinfopoéticas

A

Fraqueza, hemorragias, febre, linfonodos aumentados, esplenomegalia, hepatomegalia, dor, icterícia, manifestações cutâneas, sintomas osteoarticulares, cardiorrespiratórios, gastrintestinais, geniturinários

149
Q

Exame musculoesquelético

A

Observação visual, palpação dos ossos e tecidos moles, avaliação da mobilidade, força muscular e sensibilidade (exame neurológico)

150
Q

Manifestações clínicas das glândulas endócrinas

A

Reconhecimento de sintomas específicos para diagnóstico preciso: tireoide, suprarrenais, gônadas

151
Q

Antecedentes de artrite ou gota

A

No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Antecedentes de artrite ou gota.

152
Q

Presença de dor nas articulações

A

No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Presença de dor, rigidez, inchaço (localização, natureza migratória), limitação dos movimentos, ruídos articulares.

153
Q

Desconforto muscular

A

No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Nas músculos: algum desconforto, câimbras, fraqueza muscular, tremores, espasmos.

154
Q

Limitação de movimentos

A

No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Nas músculos: algum desconforto, câimbras, fraqueza muscular, tremores, espasmos.

155
Q

Traumas ósseos

A

No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Nos ossos: dor, deformidade, história de fratura – Traumas

156
Q

Anormalidades na cor da pele

A

No Sistema Musculoesquelético deve ser avaliada: Anormalidades na cor da pele e temperatura local.

157
Q

Lordose

A

São Anomalias Posturais: LORDOSE: refere-se ao aumento da curvatura lombar.

158
Q

Escoliose

A

São Anomalias Posturais: ESCOLIOSE: refere-se a uma curvatura lateral da coluna em forma de S.

159
Q

Cifose

A

São Anomalias Posturais: CIFOSE/CORCUNDA: refere-se a uma acentuação da convexidade da curva torácica ou dorsal da coluna vertebral.

160
Q

Alinhamento Postural

A

Com relação ao alinhamento postural: A postura é a posição que o corpo adota quando está de pé, sentado ou deitado. Para avaliar o alinhamento postural, deve-se observar a posição da cabeça, ombros, coluna vertebral, quadris, joelhos e pés.

161
Q

Sistema Nervoso

A

História de convulsões, alterações de comportamento, perda de memória, alucinações, desmaios.

162
Q

Reflexos

A

Reflexos: 1. Reflexo patelar 2. Reflexo aquileu 3. Reflexo plantar 4. Reflexo bicipital 5. Reflexo tricipital.

163
Q

Função Motora

A

Função Motora: Posição, tônus muscular, força muscular, coordenação, movimentos involuntários, tremores.