GAS 3 - Abdome agudo (obstrutivo, vascular, inflamatório), câncer e doenças intestinais Flashcards

1
Q

Qual é a tríade clássica do abdome obstrutivo?

A

tríade clássica do abdome obstrutivo

  • Distensão
  • Dor
  • Parada de eliminação de gases e fezes
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2
Q

O sinal de _________ é a crepitação da descompressão do abdome.

A

O sinal de Gersuny é a crepitação da descompressão do abdome.

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3
Q

Se não houver isquemia ou estrangulamento, a obstrução intestinal evolui com ___________ (alcalose/Acidose) metabólica hiperclorêmica _____________ (hipocalêmica/hipercalêmica).

A

Se não houver isquemia ou estrangulamento, a obstrução intestinal evolui com alcalose metabólica hiperclorêmica hipocalêmica.

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4
Q

Dilatações colônicas maiores do que _____ cm têm maior risco de isquemia.

A

Dilatações colônicas maiores do que 12 cm têm maior risco de isquemia.

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5
Q

Os exames radiográficos solicitados para avaliação do abdome obstrutivo são 1) _____________, 2) ______________ e 3) ______________.

A

Os exames radiográficos solicitados para avaliação do abdome obstrutivo são 1) Tórax AP, 2) Abdome deitado e 3) Abdome em pé.

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6
Q

No Rx de um abdome obstruído no nível do delgado, encontra-se o sinal do(a) ________________. Se a obstrução for ao nível do cólon, encontraremos os(as) _______________.

A

No Rx de um abdome obstruído no nível do delgado, encontra-se o sinal do(a) empilhamento de moedas. Se a obstrução for ao nível do cólon, encontraremos os(as) haustrações.

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7
Q

Qual é a etiologia de obstrução de delgado mais comum?

A

etiologia de obstrução de delgado mais comum

Brida/aderência

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8
Q

Além das medidas de suporte (hidratação, SNG, DHE e ácido básico), qual é a medida clínica que pode ajudar na resolução do quadro de obstrução de delgado?

A

Gastrografin

(Contraste hidrossolúvel e hiperosmolar)

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9
Q

A tríade de Riegler é característica da obstrução de delgado cuja etiologia é o(a) _________________.

A

A tríade de Riegler é característica da obstrução de delgado cuja etiologia é o(a) íleo biliar.

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10
Q

Qual é a tríade de Riegler?

A

tríade de Riegler

  • Pneumobilia
  • Cálculo ectópico
  • Distensão de delgado
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11
Q

Qual é a diferença entre íleo biliar e síndrome de Bouveret?

A

Na síndrome de Bouveret, a obstrução pelo cálculo biliar é mais alta, ao nível do piloro.

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12
Q

Qual é a causa mais comum de obstrução mecânica colônica?

A

Câncer de cólon

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13
Q

O sinal do grão de café é característico do(a) ____________________.

A

O sinal do grão de café é característico do(a) volvo de sigmoide.

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14
Q

Nos casos de volvo não complicados, pode-se proceder com o(a) ________________ e, depois, realizar a sigmoidectomia eletiva.

A

Nos casos de volvo não complicados, pode-se proceder com o(a) descompressão endoscópica e, depois, realizar a sigmoidectomia eletiva.

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15
Q

Qual é a causa de obstrução intestinal mais comum na infância?

A

ausa de obstrução intestinal mais comum na infância

Intussucepção

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16
Q

Qual é o método de exame mais usado para diagnóstico da intussuscepção e qual é o método padrão-ouro?

A

Intussuscepção

  • USG é o mais usado
  • Enema opaco é o padrão-ouro
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17
Q

O tratamento da intussuscepção, na criança, pode ser feito com ____________. No adulto ou em casos refratários, deve-se realizar ____________.

A

O tratamento da intussuscepção, na criança, pode ser feito com enema opaco. No adulto ou em casos refratários, deve-se realizar cirurgia.

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18
Q

A cirurgia de ___________ consiste na ressecção cirúrgica do cólon retossigmóide com fechamento do coto anorretal e formação de uma colostomia final. Essa técnica é usada na cirurgia de urgência dos volvos de sigmoide.

A

A cirurgia de Hartmann consiste na ressecção cirúrgica do cólon retossigmóide com fechamento do coto anorretal e formação de uma colostomia final. Essa técnica é usada na cirurgia de urgência dos volvos de sigmoide.

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19
Q

O principal diagnóstico diferencial do íleo paralítico é o(a) ________________________ (ou síndrome de ____________). Nessa doença, a peristalse está ____________ (presente/ausente).

A

O principal diagnóstico diferencial do íleo paralítico é o(a) pseudobstrução colônica aguda (ou síndrome de Ogilvie). Nessa doença, a peristalse está presente (e aumentada).

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20
Q

Se as medidas de suporte não resolverem a Síndrome de Ogilvie, podemos prescrever o(a) ____________.

A

Se as medidas de suporte não resolverem a Síndrome de Ogilvie, podemos prescrever o(a) neoestigmina (parassimpatomimético).

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21
Q

Se o tratamento com neoestigmina não funcionar, a Síndrome de Ogilvie pode ser tratada com __________________. Se essa falar, a última opção de tratamento é ____________ percurtânea ou cirúrgica.

A

Se o tratamento com neoestigmina não funcionar, a Síndrome de Ogilvie pode ser tratada com descompressão colonoscópica. Se essa falar, a última opção de tratamento é cecostomia percurtânea ou cirúrgica.

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22
Q

Em ordem de prevalência, quais são as principais causas de isquemia mesentérica aguda?

A

principais causas de isquemia mesentérica aguda em ordem de prevalência

  1. Embolia (50%) - FA, IAM recente
  2. Vasoconstrição (20%) - choque, vasoconstritor, cocaína
  3. Trombose arterial (15%) - aterosclerose
  4. Trombose venosa (5%) - Hipercoagulabilidade
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23
Q

O que é o sinal de Lenander reverso?

A

Sinal de Lenander = Tretal > Taxilar (>1o C)

Usado no abdome inflamatório

Sinal de Lenander reverso = Tretal < Taxilar (>1o C)

Usado no abdome vascular isquêmico

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24
Q

Qual é o exame de imagem mais utilizado para diagnóstico da isquemia mesentéria aguda? E qual é o padrão-ouro?

A

Exames de imagem na isquemia mesentérica aguda

  • Mais usado: angioTC = falha de enchimento de contraste
  • Padrão-ouro: angiografia mesentérica seletiva
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25
Q

Se a causa de isquemia mesentérica aguda for embolia ou trombose da artéria mesentérica superior deve-se instituir três medidas. Quais são elas?

A

Tratamento da isquemia mesentérica aguda for embolia ou trombose da artéria mesentérica superior

  1. Heparinização
  2. Laparotomia
  3. Papaverina (evita vasoespasmo no PO)
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26
Q

Se a causa de isquemia mesentérica aguda for trombose da veia mesentérica superior deve-se instituir duas medidas. Quais são elas?

A

Tratamento da trombose da veia mesentérica superior

  • Heparinização
  • Cirurgia
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27
Q

Se a causa de isquemia mesentérica aguda for vasoespasmo deve-se instituir imediatamente o tratamento com ___________.

A

Se a causa de isquemia mesentérica aguda for vasoespasmo deve-se instituir imediatamente o tratamento com papaverina.

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28
Q

O principal causa de isquemia mesentérica crônica é o(a) ____________.

A

O principal causa de isquemia mesentérica crônica é o(a) aterosclerose.

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29
Q

Pacientes jovens com isquemia mesentérica crônica podem ser submetidos à cirurgia que corrija o suprimento sanguíneo intestinal. Em indivíduos mais idosos e com múltiplas comorbidades, prefere-se o(a) _____________.

A

Pacientes jovens com isquemia mesentérica crônica podem ser submetidos à cirurgia que corrija o suprimento sanguíneo intestinal. Em indivíduos mais idosos e com múltiplas comorbidades, prefere-se o(a) stent.

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30
Q

A queixa de que a dor abdominal surge após as refeições, leva-nos a pensar em isquemia mesentérica __________ (aguda/crônica).

A

A queixa de que a dor abdominal surge após as refeições, leva-nos a pensar em isquemia mesentérica crônica.

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31
Q

Qual é a isquemia intestinal mais comum?

A

isquemia intestinal mais comum: colite isquêmica

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32
Q

O sinal das impressões digitais aparece na __________________.

A

O sinal das impressões digitais aparece na colite isquêmica.

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33
Q

Atualmente, não se utiliza o enema opaco para diagnóstico da colite isquêmica pelo seu risco de perfuração intestinal. Em seu lugar, utilizamos a ________________.

A

Atualmente, não se utiliza o enema opaco para diagnóstico da colite isquêmica pelo seu risco de perfuração intestinal. Em seu lugar, utilizamos a retossigmoidoscopia.

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34
Q

A colite isquêmica pode ser tratada com suporte clínico, mas, na presença de complicações, deve-se realizar a _____________.

A

A colite isquêmica pode ser tratada com suporte clínico, mas, na presença de complicações, deve-se realizar a colectomia.

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35
Q

Determine as causas mais comuns de obstrução

  • de delgado: ______________
  • de cólon: ______________
  • da infância: ______________
A

Determine as causas mais comuns de obstrução

  • de delgado: “derência”
  • de cólon: _c_âncer
  • da infância: intussuscepção/invaginação
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36
Q

Na fisiopatologia da apendicite aguda, uma obstrução do apêndice vermiforme leva a uma sequência de eventos que pode culminar na perfuração dessa estrutura. Qual é a sequência de eventos da apendicite aguda?

A

sequência de eventos da apendicite aguda

  1. Obstrução
  2. Distensão e proliferação bacteriana
  3. Isquemia
  4. Perfuração
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37
Q

Apesar de apresentar-se com uma flora polibacteriana, a apendicite aguda pode apresentar-se com dois microoganismos típicos do quadro: o(a) _____________, um germe anaeróbio estrito e o(a) ____________, um germe anaeróbio facultativo.

A

Apesar de apresentar-se com uma flora polibacteriana, a apendicite aguda pode apresentar-se com dois microoganismos típicos do quadro: o(a) Bacterioides fragiles, um germe anaeróbio estrito e o(a) Escherichia coli, um germe anaeróbio facultativo.

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38
Q

Alguns sinais clínicos são clássicos nos casos de apendicite aguda. Complete.

  • Sinal de(o) ____________: descompressão brusca dolorosa.
  • Sinal de(o) Rovsing: _____________________.
  • Sinal de(o) ____________: dor em FID que piora com a tosse.
  • Sinal de(o) ____________: dor hipogástrica com rotação interna da coxa.
  • Sinal de(o) ____________: dor à extensão da coxa direita com paciente em decúbito esquerdo.
A

Alguns sinais clínicos são clássicos nos casos de apendicite aguda. Complete.

  • Sinal de(o) Blumberg: descompressão brusca dolorosa.
  • Sinal de(o) Rovsing: dor em FID após a compressão da FIE (lembrar de roVIZINHO).
  • Sinal de(o) Dunphy: dor em FID que piora com a tosse.
  • Sinal de(o) obturador: dor hipogástrica com rotação interna da coxa.
  • Sinal de(o) psoas: dor à extensão da coxa direita com paciente em decúbito esquerdo.
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39
Q

Quando acontece em homens jovens, a apendicite não precisa de exames para ser confirmada. Em todos os outros casos, o padrão-ouro para confirmação diagnóstica é o(a) ___________. Na ausência ou impossibilidade de se realizar esse exame, pode-se solicitar um(a) _________ ou um(a)_____________.

A

Quando acontece em homens jovens, a apendicite não precisa de exames para ser confirmada. Em todos os outros casos, o padrão-ouro para confirmação diagnóstica é o(a) TC. Na ausência ou impossibilidade de se realizar esse exame, pode-se solicitar um(a) USG ou um(a) RM.

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40
Q

Suspeita-se de apendicite aguda complicada quando houver > 48h de dor ou houver massa palpável.

Se houver peritonite difusa, não há dúvidas, deve-se iniciar ATB e fazer cirurgia de urgência. Se não houver sinais de peritonite difusa, solicita-se uma imagem. Se não houver abscessos, conduz-se o caso como uma apendicite aguda simples, mas se houver abcesso > 4 cm, devemos realizar o(a) ___________.

A

Suspeita-se de apendicite aguda complicada quando houver > 48h de dor ou houver massa palpável.

Se houver peritonite difusa, não há dúvidas, deve-se iniciar ATB e fazer cirurgia de urgência. Se não houver sinais de peritonite difusa, solicita-se uma imagem. Se não houver abscessos, conduz-se o caso como uma apendicite aguda simples, mas se houver abcesso > 4 cm, devemos realizar o(a) drenagem percutânea.

Obs: Em casos de flegmão (abscesso pequeno) ou abscesso grande, a apendicetomia deve ser feita após a resolução da infecção.

41
Q

Quanto à doença diverticular do cólon, determine:

  • O segmento mais acometido: ________________
  • A faixa etária mais acometida: ________________
A

Quanto à doença diverticular do cólon, determine:

  • O segmento mais acometido: sigmoide
  • A faixa etária mais acometida: idosos
42
Q

A presença de divertículos no cólon direito caracteriza-se por ______________ (sangramento/obstrução) e no cólon esquerdo caracteriza-se por ______________ (sangramento/obstrução) .

A

A presença de divertículos no cólon direito caracteriza-se por sangramento e no cólon esquerdo caracteriza-se por obstrução.

43
Q

Sobre as complicações da doença diverticular do cólon (abscesso, peritonite, fístula e obstrução), complete.

  • Complicação mais comum: __________________
  • Complicação mais grave: __________________
  • Fístula mais comum: __________________
  • Local de obstrução mais frequente: ________________
A

Sobre as complicações da doença diverticular do cólon (abscesso, peritonite, fístula e obstrução), complete.

  • Complicação mais comum: abscesso
  • Complicação mais grave: peritonite
  • Fístula mais comum: colovesical (fecalúria, pneumatúria)
  • Local de obstrução mais frequente: delgado
44
Q

Complete a classificação de Hinchey sobre a doença diverticular do cólon

  • Estágio 0: diverticulite não complicada
  • Estágio I: abscesso cólico
    • Ia: flegmão
    • Ib: ______________
  • Estágio II: abscesso pélvico
  • Estágio III: _________________
  • Estágio IV: peritonite fecal
A

Complete a classificação de Hinchey sobre a doença diverticular do cólon

  • Estágio 0: diverticulite não complicada
  • Estágio I: abscesso cólico
    • Ia: flegmão
    • Ib: abscesso pericólico
  • Estágio II: abscesso pélvico
  • Estágio III: peritonite difusa purulenta
  • Estágio IV: peritonite fecal
45
Q

Se a diverticulite apresentar-se sem complicações (abscesso, peritonite, etc), o tratamento pode ser conservador com medidas de suporte e ATB. Nesses casos, a cirurgia eletiva só está indicada para indivíduos que apresentarem:

  • _________
  • _________
  • _________
A

Se a diverticulite apresentar-se sem complicações (abscesso, peritonite, etc), o tratamento pode ser conservador com medidas de suporte e ATB. Nesses casos, a cirurgia eletiva só está indicada para indivíduos que apresentarem:

  • Imunodepressão
  • Fístula
  • Suspeita de câncer
46
Q

A cirurgia à Hartmann trata-se de uma sigmoidectomia em _____(um/dois) tempo(s).

A

A cirurgia à Hartmann trata-se de uma sigmoidectomia em dois tempo(s).

  • Sobre a técnica:*
  • Sigmoidectomia com colostomia terminal e fechamento do coto retal. A reconstrução do trânsito é feita posteriormente.*
47
Q

V ou F

A cirurgia eletiva da diverticulite aguda não precisa ser feita à Hartmann e pode-se fazer uma sigmoidectomia com anastomose primária terminoterminal.

A

Verdadeiro.

48
Q

Sobre as hemorragias digestivas, a hemorragia digestiva ______ (alta/baixa) é a mais frequente.

A

Sobre as hemorragias digestivas, a hemorragia digestiva alta é a mais frequente.

Obs: a HDA também é a mais grave.

49
Q

A EDA será uma conduta comum à ambas as hemorragias digestivas (altas e baixas). Na HDB, ela é utilizada para descartar HDA.

Que outra etilogia de sangramentos baixos deve ser descartada nos casos de HDB?

A

Nos casos de suspeita de HDB, deve-se descartar HDA com EDA e hemorroidas com anuscopia.

50
Q

Na HDB, sangramentos leves/moderados podem ser contidos com _____________. Sangramentos maciços, devem ser tratados com ___________.

Ambos os métodos servem para diagnóstico e tratamento da HDB.

A

Na HDB, sangramentos leves/moderados podem ser contidos com colonoscopia. Sangramentos maciços, devem ser tratados com angiografia mesentérica.

Ambos os métodos servem para diagnóstico e tratamento da HDB.

51
Q

Os pólipos adenomatosos podem sofrer malignização e tornarem-se adenocarcinomas. Quais são os fatores de risco para malignização dos pólipos?

A

fatores de risco para malignização dos pólipos

  • Pólipo viloso
  • > 2 cm
  • Displasia grave
52
Q

Quais são os três tipos de pólipos intestinais não neoplásicos?

A

três tipos de pólipos intestinais não neoplásicos

  • Hiperplásicos
  • Hamartomatosos
  • Inflamatórios
53
Q

Quais são as três síndromes de polipose intestinal e quais são suas principais características?

A

três síndromes de polipose intestinal e quais são suas principais características

  • Polipose adenomatosa familiar (PAF): MUITOS pólipos
  • Síndrome de Peutz-Jeghers: pólipos hamartomatosos + manchas melanóticas
  • Síndrome de Cowden: pólipos hamartomatosos + ceratose palmoplantar e triquilemomas (nódulos verrucosos)
54
Q

Paciente com pólipos intestinais e manchas hiper crômicas em lábios. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Paciente com pólipos intestinais e manchas hiper crômicas em lábios.

Principal HD: síndrome de Peutz-Jeghers

55
Q

Paciente com pólipos intestinais e nódulos verrucosos. QUal é a principal hipótese diagnóstica?

A

Paciente com pólipos intestinais e nódulos verrucosos.

Principal HD: síndrome de Cowden

56
Q

O adenocarcinoma esporádico é o principal tipo de câncer de cólon. Quais são os fatores de risco para esse câncer?

A

Fatores de risco para o câncer de cólon

  • Idade > 50 anos
  • História familiar positiva
  • Doença inflamatória intestinal
  • Dieta
  • Hábitos de vida
57
Q

Qual é a clínica do câncer colorretal de acordo com sua topografia?

  • Cólon direito: _______________
  • Cólon esquerdo: _______________
  • Reto: _______________
A

clínica do câncer colorretal de acordo com sua topografia

  • Cólon direito: massa palpável e anemia ferropriva
  • Cólon esquerdo: alteração do hábito intestinal (constipação/diarreia)
  • Reto: hematoquezia e tenesmo
58
Q

O diagnóstico do câncer colorretal é feito com colonoscopia e biópsia da lesão suspeita. O acompanhamento clínico pode ser feito com um biomarcador chamado ___________.

A

O diagnóstico do câncer colorretal é feito com colonoscopia e biópsia da lesão suspeita. O acompanhamento clínico pode ser feito com um biomarcador chamado CEA.

59
Q

Na população geral, o rastreamento de câncer colorretal é feito a partir dos ____ anos de idade, de ____ em ____ anos.

A

Na população geral, o rastreamento de câncer colorretal é feito a partir dos 50 anos de idade, de 10 em 10 anos.

60
Q

V ou F

A síndrome de Lynch relaciona-se com câncer colorretal e com outras neoplasias. Deve-se suspeitar dessa síndrome quando ≥ 3 familiares são afetadas, quando o câncer se manifesta com menos de 50 anos, quando mais de 2 gerações são afetadas e quando há presença de pólipos inocentes na colonoscopia.

A

Falso.

A síndrome de Lynch não se associa à polipose hereditária.

61
Q

V ou F

O tratamento do câncer de cólon exige neoadjuvância.

A

Falso.

Câncer de colon: não se faz neoadjuvância

Câncer de reto: faz-se neoadjuvância

62
Q

Qual é o câncer que exige neoadjuvância antes da ressecção cirúrgica: o câncer de cólon ou o câncer de reto?

A

Neoadjuvância = câncer de reto

63
Q

No câncer retal, a colostomia definitiva será feita se a lesão encontrar-se a menos de ____ cm da margem anal.

A

No câncer retal, a colostomia definitiva será feita se a lesão encontrar-se a menos de 5 cm da margem anal.

64
Q

A ressecção abdomino-perineal + excisão do mesorreto é indicada em câncer de reto que estão até _____ cm da margem anal.

A

A ressecção abdomino-perineal + excisão do mesorreto é indicada em câncer de reto que estão até 5 cm da margem anal.

65
Q

Sobre os pólipos intestinais, existem dois tipos de pólipos neoplásicos. O _____________ é um pólipo benigno e o ____________ é um pólipo maligno.

A

Sobre os pólipos intestinais, existem dois tipos de pólipos neoplásicos. O adenoma é um pólipo benigno e o adenocarcinoma é um pólipo maligno.

66
Q

Quais são os três tipos de pólipos intestinais não neoplásicos?

A

três tipos de pólipos intestinais não neoplásicos

  • Hiperplásicos
  • Inflamatórios
  • Hamartomatosos
67
Q

Ao se diagnosticar um pólipo intestinal, deve-se solicitar colonoscopia. Por qual motivo isso é recomendado?

A

Ao se diagnosticar um pólipo intestinal, deve-se solicitar colonoscopia. Por qual motivo isso é recomendado?

Resposta: os pólipos podem ser sincrônicos e podem coexistir com câncer. A colonoscopia serve para rastreio de lesões sincrônicas.

68
Q

Síndrome de Garner e síndrome de Turcot são variantes da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF).

A Síndrome de Garner costuma estar associada à ___________ (osteomas/meduloblastomas) e a síndrome de Turcot costuma estar associada à ___________ (osteomas/meduloblastomas).

A

Síndrome de Garner e síndrome de Turcot são variantes da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF).

A Síndrome de Garner costuma estar associada à osteomas e a síndrome de Turcot costuma estar associada à meduloblastomas.

69
Q

A síndrome de Cowden é uma polipode familiar ______ (juvenil/senil) associada à pólipos __________ (adenomatosos/inflamatórios/hamartomatosos), além de tumores faciais e hiperceratose palmoplantar.

A

A síndrome de Cowden é uma polipode familiar juvenil associada à pólipos hamartomatosos, além de tumores faciais e hiperceratose palmoplantar.

70
Q

A síndrome de Cowden está associada ao maior risco de câncer de _____ e ______.

A

A síndrome de Cowden está associada ao maior risco de câncer de mama e tireoide.

71
Q

A síndrome de Peutz-Jeghers é caracterizada por presença de pólipos hamartomatosos e manchas melanóticas em pele e mucosa.

Os pólipos predominam em intestino ________ (delgado/grosso) e obstrução mecânica é frequente devido à _________ (estenose/intussuscepção).

A

A síndrome de Peutz-Jeghers é caracterizada por presença de pólipos hamartomatosos e manchas melanóticas em pele e mucosa.

Os pólipos predominam em intestino delgado e obstrução mecânica é frequente devido à intussuscepção.

72
Q

Por que dietas ricas em gorduras e carboidratos aumentam o risco de Ca de cólon?

A

Por que dietas ricas em gorduras e carboidratos aumentam o risco de Ca de cólon?

Resposta: O consumo destes nutrientes aumenta a densidade da microbiota anaeróbia do cólon que metabolizam os sais biliares, transformando-os em carcinógenos.

73
Q

A síndrome de Lynch é sinônimo de câncer colorretal hereditário ____________ (polipoide/não polipose).

A

A síndrome de Lynch é sinônimo de câncer colorretal hereditário não polipose.

74
Q

O câncer colorretal hereditário mais comum é causado por ______________.

A

O câncer colorretal hereditário mais comum é causado por síndrome de Lynch.

75
Q

Existem dois tipos síndrome de Lynch. A tipo I é associada apenas ao câncer colorretal e a tipo II associa-se com cânceres _________ além do câncer colorretal.

A

Existem dois tipos síndrome de Lynch. A tipo I é associada apenas ao câncer colorretal e a tipo II associa-se com cânceres ginecológicos além do câncer colorretal.

76
Q

No câncer de cólon, o antígeno carcinoembrionário (CEA) é indicado para ____________ (diagnóstico/prognóstico).

A

No câncer de cólon, o antígeno carcinoembrionário (CEA) é indicado para prognóstico.

77
Q

Quais são os sítios mais comuns de recidiva da câncer colorretal?

A

sítios mais comuns de recidiva da câncer colorretal

  1. Fígado
  2. Pulmão
  3. Leito primário
  4. Peritônio
  5. Linfonodos
78
Q

Angiodisplasia intestinal é uma malformação vascular caracterizada por ectasia de pequenos vasos sanguíneos.

Quais são os fatores de risco para a angiodisplasia intestinal?

A

fatores de risco para a angiodisplasia intestinal

  • Estenose aórtica
  • Doença de von Willebrand
  • Síndrome urêmica crônica
79
Q

Em pacientes com menos de 30 anos, a principal causa de HDB é o(a) __________________.

A

Em pacientes com menos de 30 anos, a principal causa de HDB é o(a) divertículo de Meckel.

80
Q

O divertículo de Meckel é a anomalia congênica do aparelho digestivo mais frequente na população. Ele se origina na borda antimesentérica do íleo, a 45-60 cm do(a) _____________.

A

O divertículo de Meckel é a anomalia congênica do aparelho digestivo mais frequente na população. Ele se origina na borda antimesentérica do íleo, a 45-60 cm do(a) valva ileocecal.

81
Q

O divertículo de Meckel pode complicar com diverticulite, ___________ ou _____________.

A

O divertículo de Meckel pode complicar com diverticulite, sangramento ou obstrução intestinal.

82
Q

O tratamento das complicações do divertículo de Meckel consiste na ressecção do divertículo. Além disso, o segmento no qual o divertículo se insere _____ (deve/não deve) ser ressecado.

A

O tratamento das complicações do divertículo de Meckel consiste na ressecção do divertículo. Além disso, o segmento no qual o divertículo se insere deve ser ressecado.

83
Q

O sinal ultrassonográfico observado na avaliação da apenditive aguda chama-se sinal do(a) ________________.

A

O sinal ultrassonográfico observado na avaliação da apenditive aguda chama-se sinal do(a) alvo.

84
Q

Cite diagnóstiscos diferenciais da apendicite aguda de acordo com as informações baixo.

  • Em crianças:
  • Em mulheres:
  • Em adultos/adolescentes:
A

Cite diagnóstiscos diferenciais da apendicite aguda de acordo com as informações baixo.

  • Em crianças: linfadenite mesentérica, intussuscepção intestinal, diverticulite de Meckel, gastroenterites.
  • Em mulheres: DIP, rotura do folículo ovariano, torção de cisto ovariano, prenhez tubária rota
  • Em adultos/adolescentes: ileíte da doença de Crohn, diverticulite aguda direita, úlcera péptica perfurada, pielonefrite aguda, litíase urinária
85
Q

A escala de Hinchey, divida em 4 estágios, é utilizada para classificar a ___________ (apendicite/diverticulite).

A

A escala de Hinchey, divida em 4 estágios, é utilizada para classificar a diverticulite.

86
Q

Pela escala de Hinchey, os estágios I e II correspondem aos abscessos e os estágios III e IV correspondem às peritonites.

Determine as características de cada um dos estágios.

A

Escala de Hinchey para diverticulite

  • Estágio I: abscesso pericólico
  • Estágio II: abscesso à distância
  • Estágio III: peritonite purulenta
  • Estágio IV: peritonite fecal
87
Q

Cite lesões intraluminais que podem obstruir o trânsito intestinal.

A

lesões intraluminais que podem obstruir o trânsito intestinal:

  • Adenocarcinoma de colon
  • Ileo biliar
  • Ascaris lumbricoides
  • Corpo estranho
  • fecalomas
88
Q

Cite lesões intrínsecas da parede luminal intestinal que podem obstruir o trânsito intestinal.

A

lesões intrínsecas da parede luminal intestinal que podem obstruir o trânsito intestinal:

  • Intussuscepção
  • Doença de Crohn
  • Enterocolite actínica (pós-QT)
  • Em crianças: atresia intestinal, duplicações e estenoses
89
Q

Cite lesões extrínsecas da parede luminal intestinal que podem obstruir o trânsito intestinal.

A

lesões extrínsecas da parede luminal intestinal que podem obstruir o trânsito intestinal:

  • bridas/aderências (principal no adulto)
  • hérnias
  • volvo (delgado > sigmoide > ceco)
  • abscessos intra-abdominais
  • Síndrome da artéria mesentérica superior
    • pós bariátrica em pacientes jovens e longilíneos
90
Q

Quais são as causas mais comuns de obstrução intestinal nos(as):

  • Crianças:
  • Adultos:
A

causas mais comuns de obstrução intestinal nos(as):

  • Crianças: intussuscepção, hérnias externas, bolo de Ascaris
  • Adultos: aderências (delgado), hérnias e CA de colon (i. grosso)
91
Q

Quanto ao abdome agudo vascular, quais são as principais topografias das obstruções, de acordo com a ordem de prevalência?

A

principais topografias das obstruções, de acordo com a ordem de prevalência

  • Embolia da a. mesentérica superior
  • Isquemia mesentérica não oclusiva
  • Trombose de a. mesentérica superior
  • trombose de v. mesentérica
92
Q

Quais são as duas justificativas principais para se realizar a cirurgia à Hartmann?

A

duas justificativas principais para se realizar a cirurgia à Hartmann

  • Sinal importante de sofrimento isquêmico de alça
  • Paciente com alterações hemodinâmicas
93
Q

Paciente com diversos pólipos hamartosos em mucosa + ceratose palmoplantar. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Síndrome de Cowden

94
Q

O ponto de Sudeck encontra-se no ponto de encontro de irrigação da região ___________ (retossigmoidea/flexura esplênica).

A

O ponto de Sudeck encontra-se no ponto de encontro de irrigação da região retossigmoidea.

95
Q

O ponto de Griffith encontra-se no ponto de encontro de irrigação da região ___________ (retossigmoidea/flexura esplênica).

A

O ponto de Griffith encontra-se no ponto de encontro de irrigação da região flexura esplênica.

96
Q

O sinal clínico mais específico de apendicite aguda é o sinal de(o) __________ (Blumberg/Rovsing/Psoas/Dunphy).

A

O sinal clínico mais específico de apendicite aguda é o sinal de(o) Psoas.

97
Q

No abdome agudo obstrutivo no paciente com história de cirurgia abdominal, a principal hipótese etiológica é a formação de bridas.

Nesses casos, o tratamento inicial é _________ (cirúrgico/clínico).

A

No abdome agudo obstrutivo no paciente com história de cirurgia abdominal, a principal hipótese etiológica é a formação de bridas.

Nesses casos, o tratamento inicial é clínico.

Primeiras medidas clínicas:

  • Jejum
  • SNG
  • Hidratação
  • Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
  • Acompanhamento clínico

Se não melhorar em 48 horas ou piorar: videolaparoscopia.

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