DCA - Justiça da Infância e da Juventude Flashcards
É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário?
Sim.
A assistência judiciária gratuita pode ser prestada ao adolescente por advogado dativo? Ou apenas pode defensor público?
Pode ser prestada ao adolescente por advogado dativo.
Segundo a lei, as ações judiciais da competência da Justiça da Infância e da Juventude são isentas de custas e emolumentos?
Sim, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé.
A gratuidade da justiça prevista na lei é extensível aos demais sujeitos processuais que figurem no processo? Ou é válida somente para as crianças e adolescentes?
A gratuidade prevista na lei NÃO é extensível aos demais sujeitos processuais que figurem no processo, mas é válida somente para as crianças e adolescentes (STJ).
O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito
de criança ou adolescente? Mesmo que os pais estejam em pleno exercício do poder familiar?
Sim. Sim.
O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito
de criança ou adolescente independentemente do exercício do poder familiar dos pais.
O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito
de criança ou adolescente? Apenas em situações de risco?
Sim. Não.
O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito
de criança ou adolescente independentemente do fato de o menor se encontrar nas situações de risco.
Os menores de 16 serão ___________________(representados ou assistidos?) e os maiores de 16 e menores de 18 anos ___________________(representados ou assistidos?) por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.
representados
assistidos
Os menores de __ anos serão representados e os maiores de 16 e menores de 18 anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual
16
Os menores de 16 anos serão representados e os maiores de __ e menores de __ anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual
16
18
Os menores de dezesseis anos serão ___________________(representados ou assistidos?) e os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos ___________________(representados ou assistidos?) por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.
Segundo o ECA, os menores de 16 serão representados e os maiores de 16 e menores de 21 anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual?
Sim.
Segundo a lei, os menores de 16 serão representados e os maiores de 16 e menores de 21 anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.
Mas, a maioridade civil atualmente é de 18 anos. Então, deve-se ententer que os maiores de 16 e menores de 18 anos serão assistidos por seus pais.
Quando o procedimento de destituição
de poder familiar for iniciado pelo MP, há necessidade de nomeação de curador especial em favor da criança ou adolescente?
ATENÇÃO: QUESTÃO MUITO COBRADA!
NÃO! Quando o procedimento de destituição de poder familiar for iniciado pelo Ministério Público, NÃO haverá necessidade de nomeação de curador especial em favor da criança ou adolescente.
A atuação da Defensoria Pública como curadora especial, no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente, se restringe somente a quando for chamada ao feito?
Sim!
A atuação da Defensoria Pública como curadora especial, no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente, deve se dar somente quando chamada ao feito pelo Juízo em que a criança ou adolescente seja parte na relação processual, e desde que vislumbrada tal necessidade
É permitida a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a quem se atribua autoria de ato infracional?
NÃO!
É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a quem se atribua autoria de ato infracional. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome.Salvo, se houver autorização.
É permitida a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes, se houver apenas referências às iniciais do nome do menor?
NÃO!
É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a quem se atribua autoria de ato infracional. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome
É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a quem se atribua autoria de ato infracional. Pode ser emitida certidão ou cópia de atos processuais que envolvam menores?
A expedição de cópia ou certidão somente será deferida pela autoridade judiciária competente, se demonstrado o interesse e justificada a finalidade.
Configura infração administrativa a divulgação indevida de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes?
Sim.
Configura infração administrativa a divulgação indevida de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes. Para restar configurada a infração, é necessária divulgação do nome do menor?
Não. Para configurar-se a conduta vedada, é desnecessário verificar a ocorrência concreta de identificação, sendo bastante que a notícia veiculada forneça elementos
suficientes para tanto. Dispensa-se, também, que a identificação seja possibilitada ao público em geral, bastando que se permita particularizar o menor por sua comunidade ou família.
Configura infração administrativa a divulgação indevida de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes. Se essa divulgação estiver restrita à família do menor, ainda assim resta configurada?
Sim. Para configurar-se a conduta vedada, dispensa-se que a divulgação seja realizada ao público em geral, bastando que se permita particularizar o menor por sua comunidade ou família.
Configura infração administrativa a divulgação indevida de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes.
A configuração depende do dolo de quem divulga?
Não. Para a ocorrência da infração é despicienda a análise da intenção dos jornalistas ou o enfoque da notícia. A prática é vedada de forma objetiva e ocorre com a divulgação dos elementos identificadores.
TJ, ao estabelecer a organização e divisão judiciária, pode atribuir a competência para o julgamento de crimes sexuais contra crianças e adolescentes ao Juízo da Vara da Infância e Juventude?
Sim.
TJ, ao estabelecer a organização e divisão judiciária, pode atribuir a competência para o julgamento de crimes sexuais contra crianças e adolescentes ao Juízo da Vara da Infância e Juventude, por agregação, ou a
qualquer outro Juízo que entender adequado.
TJ, ao estabelecer a organização e divisão judiciária, pode atribuir a competência para o julgamento de crimes comuns contra crianças e adolescentes ao Juízo da Vara da Infância e Juventude?
Sim, desde que estabelecido por lei estadual.
Como é determinada a competência do Juízo da Inf. e Juv.?
1- domicílio dos ___________________;
2- onde se encontre _______________________;
3- lugar da ação ou omissão, nos casos de ____________________;
1- domicílio dos pais ou responsável;
2- onde se encontre a criança ou adolescente;
3- lugar da ação ou omissão, nos casos de ato infracional;
A competência do Juiz da Infância e Juventude será determinada pelo domicílio dos pais ou responsável, pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta dos pais ou responsável e, nos casos de ato infracional, será competente a autoridade do lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e prevenção
Nos casos de ato infracional, qual o Juízo da Inf. e Juv. competente?
O lugar da ação ou omissão (Teoria da Atividade).
É possível modificação da competência do Juízo da Infância em razão da alteração do domicílio dos menores durante ação judicial?
Sim! O princípio do melhor interesse do menor pode afastar o princípio do perpetuatio jurisdictionis.
A execução das medidas protetivas ou socioeducativas poderá ser delegada à autoridade competente da residência dos pais ou responsável, ou do local onde sediar-se a entidade que abrigar a criança ou adolescente?
Sim.
Qual a teoria adotada em relação ao lugar para apuração de atos infracionais? Teoria da Atividade ou da Ubiquidade?
Teoria da Atividade.
Para ação civil pública, em relação a direito da criança e do adolescente, qual é o juízo competente para julgá-la?
O JUÍZO DO LOCAL ONDE OCORREU OU DEVA OCORRER A AÇÃO OU OMISSÃO.
De quem é a competência (qual foro?) para processar e julgar as ações conexas de interesse do menor?
Do foro do detentor de sua guarda.
A Súmula n. 383 do STJ define que “a competência para processar e julgar as ações conexas de interesse do menor é, em princípio, do foro de domicílio do detentor da guarda”.
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente?
Sim (Competência Exclusiva).
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis; conceder a remissão, como forma de suspensão ou extinção
do processo; conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes; conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, conhecer de ações decorrentes de irregularidades
em entidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis; aplicar penalidades
administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à criança ou adolescente; conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tutelar, aplicando as medidas cabíveis.
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de ações decorrentes de irregularidades
em entidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis?
Sim (Competência Exclusiva).
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis; conceder a remissão, como forma de suspensão ou extinção
do processo; conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes; conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, conhecer de ações decorrentes de irregularidades
em entidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis; aplicar penalidades
administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à criança ou adolescente; conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tutelar, aplicando as medidas cabíveis.
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para aplicar penalidades
administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à criança ou adolescente?
Sim (Competência Exclusiva).
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis; conceder a remissão, como forma de suspensão ou extinção
do processo; conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes; conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, conhecer de ações decorrentes de irregularidades
em entidades de atendimento, aplicando as medidas cabíveis; aplicar penalidades
administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à criança ou adolescente; conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tutelar, aplicando as medidas cabíveis.
Cabe à Justiça da Infância (estadual) julgar ato infracional cometido contra a Caixa Econômica Federal?
Sim. Cabe à Justiça da Infância julgar ato infracional, ainda que a vítima seja a Caixa Econômica Federal.
Qualquer processo de apuração de ato infracional deve ter curso na Justiça da
Infância Estadual? Mesmo que a vítima seja a União ou empresa Pública Federal?
Sim. Sim. Qualquer processo de apuração de ato infracional deve ter curso na Justiça da Infância Estadual, mesmo que a vítima seja a União ou empresa Pública Federal.
A justiça federal julga atos infracionais?
Não!
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento?
Sim (Competência Concorrente, em caso de criança ou adolescente com direitos violados).
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de conhecer de pedidos de guarda e tutela; conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda; suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento; conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar; conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais; designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente; conhecer de ações de alimentos; determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de
nascimento e óbito.
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais?
Sim (Competência Concorrente, em caso de criança ou adolescente com direitos violados).
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de conhecer de pedidos de guarda e tutela; conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda; suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento; conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar; conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais; designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente; conhecer de ações de alimentos; determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de
nascimento e óbito.
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente?
Sim (Competência Concorrente, em caso de criança ou adolescente com direitos violados).
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de conhecer de pedidos de guarda e tutela; conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda; suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento; conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar; conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais; designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente; conhecer de ações de alimentos; determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de
nascimento e óbito.
Obs.: a competência, nesse caso, somente será da Vara da Inf. e da Juv., quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados.
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para conhecer de ações de alimentos?
Sim (Competência Concorrente, em caso de criança ou adolescente com direitos violados).
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de conhecer de pedidos de guarda e tutela; conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda; suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento; conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar; conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais; designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente; conhecer de ações de alimentos; determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de
nascimento e óbito.
Obs.: a competência, nesse caso, somente será da Vara da Inf. e da Juv., quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados.
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de nascimento e óbito?
Sim (Competência Concorrente, em caso de criança ou adolescente com direitos violados).
Quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados, é também competente a Justiça da Infância e da Juventude para o fim de conhecer de pedidos de guarda e tutela; conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da tutela ou guarda; suprir a capacidade ou o consentimento para o casamento; conhecer de pedidos baseados em discordância paterna ou materna, em relação ao exercício do poder familiar; conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os pais; designar curador especial em casos de apresentação de queixa ou representação, ou de outros procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja interesses de criança ou adolescente; conhecer de ações de alimentos; determinar o cancelamento, a retificação e o suprimento dos registros de
nascimento e óbito.
Obs.: a competência, nesse caso, somente será da Vara da Inf. e da Juv., quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados.
A competência para processar e julgar ação de alimentos é da Vara de Família ou da Vara da Inf. e da Juv.?
Vara de Família.
Obs.: a competência, nesse caso, somente será da Vara da Inf. e da Juv., em competência concorrente, quando se tratar de criança ou adolescente com direitos ameaçados ou violados.
Compete à autoridade judiciária disciplinar, por meio de ______________, ou autorizar, mediante alvará a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em estádio, ginásio e campo desportivo; bailes ou promoções dançantes; boate ou congêneres; casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
portaria
Compete à autoridade judiciária disciplinar, por meio de portaria, ou autorizar, mediante ___________ a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em estádio, ginásio e campo desportivo; bailes ou promoções dançantes; boate ou congêneres; casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
alvará
Em relação aos espetáculos públicos e certames de beleza, é
necessária a autorização da autoridade judiciária ainda que a criança ou adolescente esteja acompanhada dos pais ou responsável?
Sim.
espetáculos públicos e concursos de beleza -> necessária portaria ou autorização judicial (ainda que a criança/adolescente esteja acompanhado).
demais casos -> necessária portaria ou autorização judicial apenas para criança/adolescente desacompanhado).
Compete à autoridade judiciária disciplinar, por meio de portari, ou autorizar, mediante alvará a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em estádio, ginásio e campo desportivo; bailes ou promoções dançantes; boate ou congêneres; casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
__________________ (portarias ou alvarás?) disciplinam situações concretas e voltadas a um público determinado, mas não a pessoas específicas. Ex.: diversões públicas, como a entrada de adolescentes desacompanhados em estádio de futebol.
Portarias.
Compete à autoridade judiciária disciplinar, por meio de portari, ou autorizar,
mediante alvará a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em estádio, ginásio e campo desportivo; bailes ou promoções dançantes; boate ou congêneres; casa que explore comercialmente diversões eletrônicas; estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
__________________ (portarias ou alvarás?) são dirigidos a determinada pessoa física ou jurídica específica. Ex.: a participação de Betinha em um concurso de beleza.
Alvarás
Para a participação de criança e adolescente em comercial de
televisão, há necessidade de alvará judicial? Ou é suficiente portaria sobre o tema?
Sim (STJ). Para a participação de criança e adolescente em comercial de
televisão, há necessidade de alvará judicial. NÃO é suficiente portaria sobre o tema. Programa de TV tem natureza de espetáculo.
É lícito ao poder público determinar “toque de recolher” a crianças e adolescentes?
Não (STJ).
Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude?
Sim.
Cabe ao Poder ___________, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude
Judiciário
Na ausência ou insuficiência de servidores públicos integrantes do Poder Judiciário
responsáveis pela realização dos estudos psicossociais ou de quaisquer outras espécies de avaliações técnicas exigidas pelo ECA ou por determinação judicial, a autoridade judiciária poderá proceder à nomeação de perito?
Sim.
Na ausência ou insuficiência de servidores públicos integrantes do Poder Judiciário
responsáveis pela realização dos estudos psicossociais ou de quaisquer outras espécies de avaliações técnicas exigidas pelo ECA ou por determinação judicial, o que pode fazer a autoridade judiciária?
Nomear perito
Em relação a atos infracionais quais as normas processuais aplicáveis subsidiariamente ao ECA?
CPP, exceto em relação a recursos, quando se aplica o CPC.
Em relação à sistemática recursal quais as normas processuais aplicáveis subsidiariamente ao ECA?
CPC
Para o STJ, o princípio da identidade física do juiz se aplica aos processos de aputação de ato infracional?
Não. Para o STJ, o princípio da identidade física do juiz NÃO se aplica aos processos de aputação de ato infracional.
Os prazos regulados pelo ECA são contados em dias úteis ou em dias corrigos?
DIAS CORRIDOS!
Em relação aos prazos aplicáveis aos procedimentos do ECA, há prazo em dobro para a fazenda pública?
Não.
Em relação aos prazos aplicáveis aos procedimentos do ECA, há prazo em dobro para o MP?
Não.
Em relação aos prazos aplicáveis aos procedimentos do ECA, há prazo em dobro para a defensoria?
Sim.
Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto no ECA ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o MP?
Sim (art. 153, ECA).
Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto no ECA ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o MP. Isso se aplica para o fim de afastamento da criança ou do adolescente
de sua família de origem?
Não.
Se a medida judicial a ser adotada não corresponder a procedimento previsto no ECA ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá investigar os fatos e ordenar de ofício as providências necessárias, ouvido o MP. Mas, isso NÃO se aplica para o fim de afastamento da criança ou do adolescente
de sua família de origem; NEM para outros procedimentos necessariamente contenciosos.
Para afastamento da criança ou adolescente de sua família de origem, poderá a autoridade judiciária tomar as providências de ofício?
Não.
O ECA adota a sistemática recursal do CPC. Mas, os recursos relacionados ao ECA dependem de preparo?
Não.
O ECA adota a sistemática recursal do CPC. Mas, no CPC, a regra geral é que o prazo para recurso seja de 15 dias. Nos recursos relacionados ao ECA, qual o prazo para defesa e MP?
10 dias.
Em todos os recursos de procedimento do ECA, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de __ dias.
10
Os recursos relacionados ao ECA têm preferência de julgamento?
Sim.
Os recursos relacionados ao ECA têm preferência de julgamento. Dispensam revisor?
Sim.
No Procedimento do ECA, antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de __ dias.
5
No Procedimento do ECA, antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de 5 dias.
Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o
instrumento à superior instância dentro de __ horas, independentemente de novo pedido do recorrente.
24
No Procedimento do ECA, antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de 5 dias.
Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o
instrumento à superior instância dentro de 24 horas, independentemente de novo pedido do recorrente.
Se houver reforma da decisão pelo juízo originário, a remessa dos autos ao TJ dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de __ dias.
5
Todos os recursos previstos no CPC são cabíveis ao procedimento do ECA?
Sim.
É importante atentar que, no procedimento do ECA, o prazo será de __ dias para todos os recursos, com
exceção dos embargos de declaração, que têm o prazo de 5 dias.
10
Obs.: o STJ entendeu que esses prazos diferenciados do ECA (5 dias para ED; 10 dias para demais recursos) valem apenas para os procedimentos especiais do Estatuto (perda e suspensão do poder familiar; colocação em família substituta; apuração de ato infracional; infiltração de agentes para investigação de crimes sexuais; e apuração de irregularidades). Esses prazos NÃO se aplicam a outras ações relacionadas a crianças e adolescentes, que devem observar as normas gerais do CPC.
É importante atentar que, no procedimento do ECA, o prazo será de 10 dias para todos os recursos, com
exceção dos embargos de declaração, que têm o prazo de __dias.
5
Obs.: o STJ entendeu que esses prazos diferenciados do ECA (5 dias para ED; 10 dias para demais recursos) valem apenas para os procedimentos especiais do Estatuto (perda e suspensão do poder familiar; colocação em família substituta; apuração de ato infracional; infiltração de agentes para investigação de crimes sexuais; e apuração de irregularidades). Esses prazos NÃO se aplicam a outras ações relacionadas a crianças e adolescentes, que devem observar as normas gerais do CPC.
Os prazos diferenciados do ECA (5 dias para ED; 10 dias para demais recursos) valem apenas para os procedimentos especiais do Estatuto ou também se aplicam a outras ações relacionadas a crianças e adolescentes?
Os prazos diferenciados do ECA (5 dias para ED; 10 dias para demais recursos) valem apenas para os procedimentos especiais do Estatuto (perda e suspensão do poder familiar; colocação em família substituta; apuração de ato infracional; infiltração de agentes para investigação de crimes sexuais; e apuração de irregularidades).
Para o STJ, eles NÃO se aplicam a outras ações relacionadas a crianças eadolescentes, que devem observar as normas gerais do CPC (prazo geral de recursos no CPC -> 15 dias).