Vulvovaginites Flashcards
Parece vaginose bacteriana com ressecamento vaginal + atrofia
Vaginite atrófica
Vaginite atrófica tratamento
Reposição estrogênica local: estradiol em creme vaginal a 0,01%
Corrimento “tipo vaginose bacteriana” na menopausa
Vaginite atrófica
A vaginite atrófica é o afilamento do epitélio da mucosa em decorrência do hipoestrogenismo, e na lâmina vemos um predomínio de células basais, além de podemos ter alteração de microbioma, com predomínio de anaeróbicos!
A vaginose bacteriana não costuma ser tratada em mulheres assintomáticas. Mas há exceções. Quais?
Gestantes
Mulheres que serão submetidas a procedimentos ginecológicos invasivos
Única vulvovaginite cujo tratamento será recomendação de ducha vaginal com bicarbonato de sódio 2-3x por semana (alcalinização vaginal)
Vaginose citolítica, marcada pela proliferação exagerada de lactobacillus, redução extrema de pH, escassez de leucócitos e citólise importante
O quadro clínico mais comum é de leucorréia, ardência vaginal e dispareunia
Microscopia: proliferação exacerbada de Lactobacillus sp + ausência de leucócitos + citólise importante
Vaginose citolítica
- pH muito ácido: pela proliferação de lactobacillus. Essa acidificação leva a uma citólise importante
- Pensar nesse dx em casos de candidíase recorrente
Vaginite purulenta crônica, comum na perimenopausa, com dispareunia e disúria associadas
Microscopia: predomínio de células basais e parabasais, aumento de polimorfonucleares. Denota bastante inflamação e maturação epitelial deficiente
Vaginite descamativa ou vaginite inflamatória
Tratamento: Clindamicina creme vaginal a 2%, todas as noites, por 7-14 dias
Dx
Exame especular com corrimento bolhoso, amarelado e com hiperemia das paredes vaginais, indicando processo inflamatório. Normalmente corrimento mau-cheiroso, com ph vaginal > 5. Microulcerações no colo uterino (colpite focal ou difusa) caracterizando o famoso colo em framboesa
Na microscopia a fresco haveria um protozoário flagelado, unicelular, anaeróbico facultativo, além de intenso processo inflamatório associado (grande quantidade de leucócitos)
Tratamento de primeira linha da tricomoníase: metronidazol 2g VO DU, ou metronidazol 250mg, 2cp, 2x ao dia por 7 dias
pH na candidíase
Em geral é ácido, < 4,5
Vaginite aeróbica: quadro clínico
É um dx diferencial das leucorreias purulentas, com odor desagradável. A irritação é variável, com elevação de pH e Wiff test negativo. No esfregaço há células epiteliais imaturas, leucócitos e predomínio de algumas bactérias como: Streptococcos, S. aureus e E. coli
Alguns autores a incluem no espectro da vaginite inflamatória descamativa
Dx de candidíase de repetição/recorrente
4 ou mais episódios em UM ano
Cite 2 situações clínicas em que está recomendado o tratamento de vaginose bacteriana ASSINTOMÁTICA
Gestantes
Antes de procedimentos invasivos ginecológicos
Exame a fresco da vaginose bacteriana
Clue cells (células epiteliais da mucosa vaginal descamadas envoltas por muitas bactérias anaeróbicas Gardnerella vaginalis) e redução de lactobacilos
Aspecto tigroide no Schiller
Tricomoníase
Vulvovaginites causada por S. beta hemolítico
Vaginite descamativa