Endometriose e dor pélvica crônica Flashcards
Endometrioma: abordagem em nuligestas
Exérese cirúrgica (retirar o conteúdo e a cápsula) com preservação do ovário
Paciente com endometriose profunda, submetida a laparoscopia para tratamento cirúrgico por dificuldade no controle clínico da dor. Qual melhor opção de tto adjuvante?
Desogestrel contínuo: bloqueia eixo HHO, reduzindo estímulo androgênico e, consequentemente, progressão da doença
Indicações de tratamento cirúrgico na endometriose
- Refratariedade ao tto clínico
- Endometrioma > 6cm
- Lesão em ureter: alto risco de obstrução
- Lesão em Válvula ileocecal: alto risco de obstrução
- Lesão em Apêndice: alto risco de obstrução e fazer dx diferencial com CA de apêndice
- Lesão em retossigmoide com sinais de suboclusão (> 25-30% do lúmen acometido)
Massa cística anexial de conteúdo heterogêneo linear remete a __________
Endometrioma
Cistos ovarianos com conteúdo heterogêneo, por mais benignos que pareçam, __________
Nunca devem ser puncionados: evitar disseminação no caso de uma possível malignidade
Por que a cirurgia não é prioridade no tratamento da endometriose?
A cirurgia não é prioridade pois pode piorar os sintomas de dor ao manipular áreas de fibrose e aderência. Somente em casos de refratariedade ao tto clínico
Dismenorreia ___________ não tem relação com patologias orgânicas subjacentes
Primária
Dismenorreia ___________ atinge principalmente mulheres jovens, até os 20 anos de idade, sobretudo adolescentes, e ocorre usualmente até 2 anos após a menarca, com regressão espontânea após os 20 anos
Primária
Dismenorreia primária: se falha terapêutica após uso de ACO por pelo menos 3 a 6 meses, deve-se ____________
Investigar causas secundárias
Dismenorreia ____________ indica ciclos ovulatórios: excesso de PG e leucotrienos produzidos no endométrio em descamação
Primária
Por isso no tratamento da dismenorreia primária vamos usar métodos ANOVULATÓRIOS
Endometriose: lesão em apêndice, íleo, retossigmoide é = cirurgia?
Não! Somente em casos de sinais de suboclusão
3Ds da endometriose
Dismenorreia
Dispareunia (de profundidade)
Dificuldade para engravidar (infertilidade)
Obs.: Também pode apresentar alterações urinárias/intestinais CÍCLICAS a depender da localização da doença
Paciente com dismenorreia primária devemos tratar com _____ contínuo e _______ nas crises
ACO contínuo (método anovulatório)
AINE nas crises
Principal causa não ginecológica de dor pélvica crônica
Síndrome do intestino irritável (SII): dor abdominal crônica associada a função intestinal alterada na ausência de qualquer causa orgânica
Obs.: mudança na frequência é mais de 3 evacuações por dia ou menos de 3 por semana
Retroversoflexão fixa é muito característico de _______
Endometriose: as aderências vão puxar o útero para trás
Dor pélvica crônica, espessamento retrocervical e útero fixo
Endometriose
Principais causas ginecológicas de dor pélvica crônica
Endometriose, leiomiomatose, adenomiose, DIP, varizes pélvicas, massas anexiais, aderências pélvicas
Exames que auxiliam no diagnóstico menos invasivo de endometriose
USG pélvica transvaginal com preparo intestinal
RNM
Endometriose: exames de imagem são bons para diagnosticar lesões ovarianas e __________
Endometriose profunda
Não apresentam boa acurácia para lesões superficiais
Endometriose: diagnóstico definitivo
VLP com bx dos focos (padrão ouro)
Endometriose: não há associação clínico-radiológica, ou seja, a sintomatologia independe de serem encontrados ou não muitos focos no exame de imagem. V ou F?
V
A dor pélvica crônica (DPC) pode acometer mulheres nas mais diferentes fases da vida, mais frequentemente durante a __________
Menacme
Definição de dor pélvica crônica
Dor percebida como originária de órgãos/estruturas pélvicas, que tenha duração > 6 meses
Diante do achado de endometrioma, o próximo passo é _______________
Procurar por outros focos de endometriose profunda, caracterizada por invasão tecidual > 5mm ou que atinge a camada muscular do tecido afetado