Climatério Flashcards

1
Q

TRH via transdérmica: benefícios

A

Na via transdérmica não apresenta metabolismo de primeira passagem hepática, gerando menor interferência no metabolismo lipídico

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2
Q

TRH via oral: primeira passagem hepática e seus malefícios

A

A primeira passagem hepática aumenta efeitos adversos como risco de trombose por interferir nos fatores de coagulação e aumento de triglicérides

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3
Q

Qual hormônio deve ser avaliado para confirmar o dx clínico de transição menopausal?

A

FSH, que estará elevado

Na transição menopausal ocorre diminuição do número de folículos, reduzindo então os níveis de inibina e, consequentemente, aumentando FSH

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4
Q

TRH janela de oportunidade

A

Até 10 anos de status pós-menopausa e antes dos 60 anos de idade

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5
Q

A progesterona na pós-menopausa só serve para __________

A

Proteger o endométrio de hiperproliferação. Todo o controle de sintomas é feito pelo estrogênio

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6
Q

Benefícios da TRH quando realizada na janela de oportunidade (4)

A

Diminuição do RCV em função da alteração do perfil lipídico (se usada fora da janela AUMENTA RCV)
Preservação da massa óssea
Redução dos sintomas vasomotores e urogenitais
Diminuição do risco de câncer de cólon

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7
Q

Cite uma hipótese para explicar a maior incidência de síndrome metabólica após a menopausa

A

Aumento da relação androgênio/estrogênio no climatério

Há uma queda na produção androgênica mas também cai a SHBG, gerando mais testosterona circulante e ativa

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8
Q

Alteração do perfil lipídico no climáterio

A

A falência ovariana se associa a aumento dos TGL, do LDL e suas frações pequenas e densas, diminuição do HDL

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9
Q

Osteopenia: condutas

A

Carbonato de cálcio: 1200mg/dia (500mg Ca elementar)

Vitamina D: se estiver normal (> 20) fazemos 600-1000 UI/dia. Se < 20 fazemos ataque com 50 000 UI/sem por 8 semanas e depois manutenção

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10
Q

O que justifica a presença de algumas queixas androgênicas leves (hirsutismo, acne, pele oleosa) no climatério?

A

Redução de SHBG, aumentando a fração de androgênios livres (biologicamente ativos

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11
Q

Como interpretar uma DO de mulher na pós-menopausa

A

T-score para pós-menopausa
Z-score para mulheres no menacme

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12
Q

Cite pontos positivo da TRH se instituída dentro da janela de oportunidade

A

Reduz fogachos
Alivia sintomas da SD. genitourinária
Reduz perda de massa óssea
Melhora o sono
Reduz risco de câncer colorretal
Reduz risco cardiovascular

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13
Q

TRH e risco cardiovascular

A

TRH dentro da janela de oportunidade REDUZ RCV. Se for utilizada fora da janela AUMENTA RCV

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14
Q

Faixa da osteopenia

A

Em amarelo: T-score entre -1 e -2,5

Obs.: Lembrar que o T-score só pode ser usada em mulheres na menopausa ou perimenopausa e nos homens >= 50 anos. No caso de crianças, mulheres jovens e homens < 50 anos devemos usar o Z-score, que não dá dx de osteoporose, apenas de densidade óssea abaixo da faixa esperada para idade quando Z-score <= -2

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15
Q

Valores de referência da DMO

A

Obs.: em mulheres na menacme usar o Z-escore e nas menopausadas usar o T-escore

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16
Q

Para quais mulheres prescrever bisfosfonados?

A

Mulheres com osteoporose ou com alto risco de fratura (mensurado por ferramentas como FRAX-Brasil)

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17
Q

Contraindicações à TH

A

Doença hepática descompensada
CA de mama pessoal (atual ou prévio) ou lesão precursora
CA de endométrio (atual ou prévio)
SUA de causa desconhecida
Porfiria
Antecedente de evento tromboembólico (IAM, AVC, TEP, TVP)
Doenças metabólicas descontroladas
LES

18
Q

TH: a via transdérmica é a primeira escolha para pacientes com

A

hipertrigliceridemia, para evitar o efeito de primeira passagem hepática sobre o metabolismo dos lipídeos

Também é preferível em pacientes com HAS, obesidade, DM e síndrome metabólica

19
Q

TH: a via _________ apresenta maior potencial de elevação do HDL e redução do LDL, embora aumente os TGL e VLDL

A

oral

Portanto, preferir a via oral em pacientes com baixo HDL, elevado LDL e TGL normal

20
Q

TH: preferir via _______ em pacientes obesas, fumantes, hipertensas, com TGL elevado, colelitíase ou doenças hepáticas

A

transdérmica

21
Q

Em geral, tabagismo contraindica TH vira oral, pelo maior risco de TEV, mas não contraindica

A

TH transdérmica e via vaginal

22
Q

Principais indicações de TH sistêmica na menopausa fisiológica

A

Sintomas vasomotores

Síndrome genitourinária moderada a grave ou falha terapêutica com terapia estrogênica local

Prevenção de osteoporose e fraturas osteoporóticas

23
Q

Paciente no climatério com queixa de infecções urinárias de repetição, sem melhora com ATB e com URC negativas. Se liga! Pode se uma

A

atrofia urogenital, beneficiando-se do estrogênio tópico

24
Q

HAC e DM bem controladas não são contraindicações para TH sistêmica. No entanto, dar preferência pela via __________

A

transdermica

25
Q

3 perguntas que devemos responder sempre que pensamos em iniciar TH

A

1) Tem indicação?
- Sintomas vasomotores (principal)
- Síndrome genitourinária moderada a grave ou falha terapêutica com terapia estrogênica local
- Prevenção de osteoporose e fraturas osteoporóticas

2) Está na janela de oportunidade?
- Transição menopausal, até 10 anos de pós menopausa e até 60 anos de idade

3) Tem contraindicação?
- Doença hepática descompensada
- CA de mama pessoal (atual ou prévio) ou lesão precursora
- CA de endométrio (atual ou prévio)
- SUA de causa desconhecida
- Porfiria
- Antecedente de evento tromboembólico (IAM, AVC, TEP, TVP)
- Doenças metabólicas descontroladas
- LES

26
Q

Explique a fisiopatologia do aumento de pH vaginal em mulheres com síndrome genitourinária da pós-menopausa

A

Com a diminuição do estrogênio, o epitélio vaginal torna-se extremamente delgado, ocasionando diminuição ou até ausência de glicogênio. A redução de glicogênio é responsável, ao menos parcialmente, pela redução de lactobacilos e consequente elevação de pH

27
Q

Benefício da TH via transdérmica quando comparada à via oral

A

A via transdérmica não apresenta o metabolismo de primeira passagem hepática, levando a menor interferência no metabolismo lipídico e nos fatores de coagulação

28
Q

Osteoporose: cite as 3 formas de dx

A
  • Densitometria óssea T-score < -2,5 coluna ou fêmur
  • Fratura de coluna vertebral ou bacia independentemente da densitometria e da idade
  • Osteopenia com história de fraturas patológicas ou risco aumentado pela ferramenta FRAX
29
Q

A _____________ está indicada para mulheres na pós-menopausa após os 65 anos ou precocemente se houver fator de risco para osteopenia (baixo IMC, fratura prévia, portadora de AR, uso de medicações como metotrexate ou corticoide)

A

densitometria óssea

30
Q

Propedêutica básica antes de iniciar TRH

A

Mamografia realizada no máximo há 1 ano, além de perfil lipídico e glicêmico (para ajudar na avaliação do risco cardiovascular)

31
Q

Principal marcador de transição menopausal

A

FSH. Com a redução da reserva ovariana, os ciclos passam a ser anovulatórios, reduzindo a produção de estrogênio e progesterona, determinando um feedback positivo, com aumento de FSH. Duas dosagens >= 30 com intervalo de 6-8 semanas são altamente sugestivas de status pós-menopausal

32
Q

Para dar o dx de menopausa, deve-se solicitar a dosagem de

A

FSH

33
Q

Em queixa única de sintomas de SGM (Síndrome genitourinária da menopausa), a terapia com ___________ é a opção preferencial

A

estrogênio vaginal

34
Q

Paciente no climatério com infecções urinárias de repetição, sem melhora com ATB e histórico de URC negativas, SE LIGA! Provavelmente se trata de

A

atrofia urogenital, podendo se beneficiar de reposição local estrogênica

35
Q

Exames recomendados no acompanhamento da TRH

A

Lipidograma, glicemia e mamografia

36
Q

A aromatase, presente nos adipócitos, catalisa a conversão periférica de androstenediona em

A

estrona

Isso justifica o fato de que pacientes obesas podem não apresentar sintomas de climatério

37
Q

Dx

A

Apesar de estar na faixa de osteopenia pelo T-score, a paciente possui osteoporose pela presença de fratura de fragilidade vertebral

38
Q

Indicações de TH sistêmica (oral ou transdérmica)

A
  • Sintomas vasomotores
  • Prevenção de fraturas relacionadas a osteoporose
  • Atrofia urogenital moderada a grave e/ou falha terapêutica com terapia estrogênica tópica
39
Q

TRH: quando iremos prescrever TRH com E+P mesmo em paciente histerectomizada?

A

Se a HTA tiver sido por endometriose

40
Q

Diferença entre líquen escleroso e líquen simples crônico

A

No líquen escleroso há prurido vulvar + atrofia intensa com mudança estrutural (apagamento de pequenos lábios, fusão do clitóris)

41
Q

Diferença entre líquen escleroso e líquen simples crônico

A

No líquen escleroso há prurido vulvar + atrofia intensa com mudança estrutural (apagamento de pequenos lábios, fusão do clitóris)

Obs.: Tratamento do líquen simples crônico (à direita na imagem) envolve corticoide + anti-histamínico para interromper o ciclo de coceira