Sangramentos da 1ª metade da gestação Flashcards
Abortamento completo: colo e espessura endometrial
Colo impérvio
Eco endometrial < 15mm e de aspecto hiperecogênico e uniforme (indicando que não há restos ovulares)
Abortamento incompleto: colo e espessura endometrial
Colo aberto ou fechado
Eco endometrial > 15mm e heterogêneo (restos ovulares)
Qual mola tem o cariótipo triploide?
Mola incompleta/parcial, formada pela fecundação de um óvulo haploide e dois sptz ou duplicação de um único sptz
3n = 69
Mola completa é completamente mola: o que isso significa?
Não há tecido fetal ao exame anatomo-patológico
Mola completa é o tipo mais frequente de doença trofoblástica. Como é formada e qual a taxa de malignização?
Formada pela fecundação de um ovócito sem material genético por dois sptz haploide ou por um único sptz que se duplica. Portanto, é diploide 2n = 46
Taxa de malignização de até 20%
Em qual mola há identificação de tecido fetal no AP
Mola incompleta
Sangramento vaginal DISCRETO + colo impérvio pensar em ___________
Ameaça de abortamento
Colo pérvio e sangramento abundante a conduta é ____________
Esvaziamento uterino imediato
_____________________: tecido amorfo com vesículas –> tempestade de neve / cacho de uvas
Mola hidatiforme
Conduta frente a DTG
Esvaziamento uterino e o melhor método é com vácuo-aspiração (aspirar todas as vesículas e evitar recidiva)
Não indicamos _____________ para dilatação cervical em casos de DTG
Misoprostol
Critérios de malignização de mola
3 dosagens de BHCG em ascensão de 10% ou mais (ou então ascensão por 2 semanas, desde que coleta tenha sido no dia 0, 7 e 14)
4 valores de BHCG em platô (variação de até 10%) ou então estabilização em 3 semanas (desde que coleta tenha sido nos dias 0, 7, 14 e 21)
Metástases a distância (pulmão e vulva)
BHCG positivo por 6m (controverso na literatura)
Conduta diante da suspeita de malignização de mola hidatiforme
QT com metotrexato
Achados USG de abortamento incompleto
Endométrio > 15mm (ou > 20mm segundo alguns autores)
Heterogêneo
Esses dois achados sugerem que ainda há restos ovulares dentro da cavidade uterina
Cuidado a ser tomado nos abortamentos > 12 semanas
A partir de 12 semanas, o feto já começa a formar seus ossos, sendo a expulsão fetal necessária antes de realizar qualquer procedimento (AMIU/curetagem) para evitar risco de perfuração uterina
Diagnósticos diferenciais (3) de abortamento com colo aberto
Aborto inevitável/em curso: paciente que está com dor abdominal, sangramento volumoso, mas ainda não eliminou o concepto
Aborto incompleto: já eliminou o concepto mas o eco endometrial ainda é > 15mm. Nesse cenário o colo pode estar fechado também
Aborto séptico
Conduta para um dx de abortamento inevitável/em curso
Devemos esvaziar o útero, seja com AMIU ou curetagem. Se IG > 12 semanas, induzir expulsão com miso devido às espículas ósseas e risco de perfuração uterina
Colo pérvio e sangramento abundante. Conduta
Esvaziamento uterino imediato
Ectópica: critérios para conduta expectante
Estabilidade hemodinâmica
Sem BCF, ausência de embrião vivo
BCHG < 2000 e em declínio em 24-48h (essa queda evidencia um aborto tubário)
Massa tubária íntegra e diâmetro < 5cm
Ectópica: como é feito o seguimento após optar-se por conduta expectante
BCHG semanal: espera-se queda de 15% a cada semana. Mantém Beta semanal até negativação
Ectópica: critérios para conduta medicamentosa
Evitar a cirurgia na paciente com desejo gestacional, pois a conduta cirúrgica padrão ouro é a salpingectomia: MTX 50mg/m2 IM (MTX é um antagonista do ácido fólico - impede a proliferação trofoblástica)
Estabilidade hemodinâmica
BHCG < 5000
Massa tubária íntegra e diâmetro da massa anexial < 3,5cm (ou < 4cm segundo algumas fontes)
Ausência de BCF
Sem contraindicações ao MTX
Como identificar mola hidatiforme ao USG
Tecido amorfo com vesículas –> tempestade de neve/cachos de uva
Na foto abaixo não vemos feto, então provavelmente trata-se de uma mola completa
Aborto retido
Dx retrospectivo: se em 14 dias a paciente não eliminou o conteúdo do abortamento
Aborto retido: 2 possibilidades diagnósticas
Duas possibilidades: gestação não evolutiva ou óbito embrionário