TPP, ROPREMA e prematuridade Flashcards
Critérios (4) utilizados para definir um verdadeiro TPP (trabalho de parto prematuro)
- Contrações uterinas regulares a cada 5min
- Dilatação cervical de pelo menos 1cm
- Esvaecimento cervical
- Progressão das alterações cervicais
No ____________ não ocorre mudança progressiva do colo e as contrações cessam espontaneamente após repouso
Falso trabalho de parto
No trabalho de parto _________, a deambulação gera aumento das contrações
Verdadeiro
Em caso de dúvida diagnóstica de TPP (trabalho de parto prematuro), qual a conduta?
Investigar infecção genitourinária, avaliar vitalidade fetal e reavaliar as contrações uterinas e o colo uterino em 2-3h
Indicações do uso de corticoide
Pacientes entre 24-34 semanas de gestação que correm risco iminente de parto pré-termo dentro de 7 dias
Fatores de risco (6) para parto prematuro
- Baixo peso pré-gestacional
- História de parto prematuro prévio
- Colo curto < 25mm
- Incompetência cervical
- Sangramentos vaginais de 1o e 2o trimestre
- Gestação gemelar
Indicações (2) do uso de progesterona VV e qual período utilizar
Entre 16-36 semanas, 100-400mcg/dia VV
Indicações
- Gestantes assintomáticas com história de parto prematuro espontâneo
- Colo uterino curto em USG realizado entre 20-24 semanas (< 25mm)
O repouso em pacientes com colo curto < 25mm diminui as chances de parto prematuro. V ou F?
Falso. Além de não diminuir as chances, aumenta o risco de eventos tromboembólicos
Progesterona via vaginal: indicação
Reduzir o risco de parto pré-termo em mulheres assintomáticas com história de parto pré-termo e colo de até 20mm identificado entre 16 e 24 semanas
História compatível com incompetência istmo-cervical = ?
Cerclagem profilática entre 12-16 semanas
Técnica de cerclagem
McDonald: sutura em bolsa com finalidade de manter o colo ocluído e levar a gestação até o termo
Antes da cerclagem, está indicada
USG pré cerclagem: finalidade
Garantir a vitalidade fetal
Incompetência istmo-cervical: diagnóstico
Baseado na história obstétrica de abortos tardios de repetição (acima de 12 semanas) ou partos prematuros extremos no 2o trimestre (até 28 semanas) recorrentes e cada vez mais precoces (colo vai ficando cada vez mais incompetente)
A IIC é uma condição de incapacidade do colo uterino de manter a gravidez no segundo trimestre
- Dilatação cervical precoce indolor evoluindo para parto prematuro
- Ausência de contrações clínicas
- Sem ocorrência de trabalho de parto
Incompetência istmo-cervical (IIC): está indicada progesterona VV ?
Não, apenas para casos de colo curto
___________ é um beta-agonista que apesar de promover bom efeito tocolítico, tem muitos efeitos colaterais como por exemplo a taquicardia
Terbulatina
Qual tocolítico não pode ser usado após 32 semanas pelo risco de fechamento precoce do canal arterial/
Indometacina
Atosibana é antagonista direto da __________
Ocitocina
Tocolíticos: quais as drogas de 1a escolha
Nifedipino (1a escolha no Br pelo alto custo de
Atosibana, além de ser um fármaco VO, poucos efeitos colaterais e eficaz em reduzir complicações neonatais)
Quem deve receber a profilaxia contra EGB?
- Gestantes com swab retovaginal positivo entre 35-37 semanas
- Gestantes com histórico de filho com sepse neonatal por SGB (não precisa colher swab)
- Gestantes com bacteriúria por SGB durante a gestação
- Gestantes com fatores de risco para infecção neonatal no momento do TP (mesmo sem ter colhido swab): TP < 37s, BR > 18h, T > 38ºC
Para gestantes com indicação de profilaxia antibiótica contra Streptococcus do grupo B, qual o momento ideal do início da profilaxia?
Deve ser iniciada quando diagnosticado o TP, de preferência 4h antes do parto (deve ter recebido a dose de ataque e pelo menos uma dose de manutenção)
Profilaxia para EGB: quais opções de ATB
Penicilina G cristalina ou ampicilina
Corioamnionite: conduta
ATB sistêmico (clinda e genta) + indução do parto
Cite 5 testes para confirmação de RPMO
- AmniSure: TR para identificação da alfa-1-microglobulina
- Teste de cristalização do muco vaginal: observa-se, com uso de microscópio, a arborização do muco cervical sobre lâmina após aquecimento
- Teste do azul de nitrazina: cor azul indica pH entre 6-6,5 (pH do LA)
- Teste do fenol vermelho: mesmo princípio do teste do azul de nitrazina. Tampão fica rosa choque na presença de LA após adição do corante
- Dosagem de alfafetoproteína
O sulfato de Mg para neuroproteção fetal é indicado até __ semanas quando o parto está iminente (fazemos quando a paciente já está em TP)
32 semanas
Devemos sempre pensar em coriamnionite se temos febre + pelo menos 2 de quais critérios?
- Taquicardia materna
- Taquicardia fetal
- Saída de secreção purulenta pelo colo uterino
- Leucocitose OU desvio
- Aumento de PCR materno
- Útero dolorido
- Ausência de movimentos respiratórios fetais
Corioamnionite: opções de ATBterapia
- Ampi + genta + metro
- Clinda + genta
- Amoxicilina com clavulanato (MS)
- Ampi + genta (MS)
Não se inibe TP em paciente com BR, exceto em qual instituição ?
Unicamp. Então pra USP: não inibir TPP em BR
Gestação dizigótica é sempre ________ __________
Dicoriônica diamniótica
Em gestações monozigóticas, se a divisão acontece até o 2-3o dia, qual a coriocinidade e amniocidade?
Dicoriônica, diamniótica
Em gestações monozigóticas, se a divisão acontece 3-8o dia, qual a coriocinidade e amniocidade?
Monocoriônica diamniótica
Em gestações monozigóticas, se a divisão acontece 8-12o dia, qual a coriocinidade e amniocidade?
Monocoriônica monoamniótica
Em gestações monozigóticas, se a divisão acontece 12-15o dia, qual a coriocinidade e amniocidade?
Gêmeos unidos
Sinal do Lambda (morfológico do 1o tri)
Septo espesso entre os dois sacos gestacionais: gestação dicoriônica
Sinal do T (morfológico do 1o tri)
Monocoriônica: um único saco gestacional, única placenta
STFF (Síndrome da Transfusão Feto-Fetal): diferença entre feto doador e receptor
STFF: feto que mais morre
Receptor, por disfunção cardíaca
STFF ocorre em gestações __________
Monocoriônicas
Diagnóstico de ________ é feita quando a diferença de peso entre os fetos é > 25%
Restrição de crescimento seletiva (mais comum nas monocoriônicas, mas pode ocorrer nas dicoriônicas também)
Restrição de crescimento fetal seletiva: conduta
Quando há critérios de gravidade e a gestação está no 2o tri (até 26 semanas), ablação a laser de vasos placentários do feto que não é restrito
Fisiopatologia da sequência anemia-policitemia da gemelaridade (TAPS)
Pode ser espontânea ou como consequência da terapia a laser para tto da STFF ou restrição de crescimento fetal seletiva
Pequenas mas numerosas anastomoses A-V produzem anemia no feto doador e policitemia no feto receptor, mas não a ponto de causar repercussões hemodinâmicas
__________________________ pode ser identificada por USG pela medida do pico da velocidade sistólica da ACM
Sequência anemia-policitemia da gemelaridade (TAPS)
Diagnóstico de STFF
Estágio 1 de Quintero: um feto com MBV > 8 cm e outro com MBV < 2 cm
Antígeno Du: é Rh negativo pelos exames mas comporta-se como Rh positivo, sendo incapaz de gerar _____________
Incompatibilidade. Não gera anticorpos anti-D apesar de no nosso exame ser Rh negativo (não conseguimos detectar o Du)
Aloimunização
Formação de anticorpos maternos contra antígenos herdados do pai presentes nas hemácias do feto, podendo levar a hemólise e anemia fetal
Mãe Rh negativo, Pai Rh positivo e CI com título de 1:16. Conduta
Doppler ACM para investigar anemia fetal. Se normal, repetir a cada 3 semanas. Velocidade do pico sistólico > 1,5 MoM indica cordocentese (a partir de 20 semanas)
Indicações de imunoglobulina anti-D antes da sensibilização
Com 28 semanas se CI negativo (3o tri tem maiores chances de sangramento)
Até 72h após o parto
Qualquer hemorragia durante a gestação
GE ou DTG
Procedimentos invasivos
Após transfusão incompatível
Vulvovaginite que é causa comum de TPP
Vaginose bacteriana
Bolsa rota prematura e strepto desconhecido =
Pesquisar o strepto e ja iniciar a profilaxia com antibiótico (dose de ataque + doses de manutenção)
ROPREMA: Pesquisar infecção ATIVAMENTE. De que forma?
Ver aspecto de líquido (se há indícios de corioamnionite, por exemplo), URINA I e urocultura, além de PCR e hemograma
Qual medicação que se usada >32sem é mais associado com fechamento de ducto arterioso e enterocolite necrotizante
Indometacina
Indicação de cerclagem terapêutica (até 24 semanas)
Gestação com história de parto prematuro abaixo de 34 semanas e colo uterino < 25mm em USG transvaginal antes das 24 semanas
Nesse cenário outra conduta possível é pessário + progesterona. Mas a cerclagem é de fato a mais recomendada
A tocólise é contraindicada em casos de amniorrexe, pois
aumenta o risco de corioamnionite
ROPREMA < 34 semanas, sem corioamnionite e sem SFA, ou seja, sem indicação de parto. Conduta?
Corticoterapia para maturação pulmonar + antibioticoprofilaxia para corioamnionite e estreptococo beta hemolítico do grupo B
Qual a recomendação para pesquisa de colo curto?
Deve ser pesquisado em pacientes com história de prematuridade, pela medição realizada a cada duas semanas, entre 14 e 24 semanas
Alterado se < 25mm
Já em pacientes assintomáticas e sem história de prematuridade a orientação é realizar a medida somente entre 20-24 semanas
Obs.: Medida de colo antes de 14 semanas não são confiáveis, pois o segmento inferior não está completamente desenvolvido nessa fase
Qual a orientação para medida de colo em pacientes assintomáticas e sem histórico de prematuridade
Medida única entre 20-24 semanas
Indicações de cerclagem: profilática, terapêutica e de emergência
Profilática: entre 12 e 16 semanas nas pacientes com dx de IIC
Terapêutica: entre 20 e 24 semanas nas gestantes com história de parto prematuro abaixo de 34 semanas e colo uterino < 25mm em USG transvaginal antes das 24 semanas
Emergência: dilatação indolor no 2o tri
Esse critério de “recorrente” para diagnóstico de incompetência istmo cervical significa que não é possível fazer o diagnóstico de IIC em gestantes que tiveram apenas um aborto tardio ou apenas um parto prematuro extremo?
Sim, isso mesmo
Paciente com colo curto (< 25 mm) sem nenhum outro comemorativo =
progesterona VV 100-200mcg / dia
A _____________ é uma condição de incapacidade do colo uterino de manter a gravidez no segundo trimestre
- Ausência de contrações clínicas
- Sem ocorrência de trabalho de parto
- Dilatação cervical indolor
Incompetência istmo-cervical
Sinal do afunilamento no USG que nos auxilia no dx de IIC
Imagem mostrando a bolsa amniótica protruindo em direção ao colo uterino
Sinal de Sludge no USG que nos auxilia no dx de IIC quando já há uma história de colo curto + prematuridade prévia
Sludge são essas partículas hiperecogênicas na região da bolsa amniótica
Colo curto isolado =
progesterona e repouso relativo
Indicação de cerclagem terapêutica
Terapêutica: entre 20 e 24 semanas nas gestantes com história de parto prematuro abaixo de 34 semanas e colo uterino < 25mm em USG transvaginal antes das 24 semanas
Quando induzir RPMO?
Após 34 semanas. USP aguarda até 36 semanas
RPMO entre 24 e 34 semanas: manejo
1) Antibioticoprofilaxia para evitar infecção e corioamnionite (imagem com ampicilina + azitromicina + amoxicilina) e prolongar o tempo de latência. Obs.: A azitromicina além de ser usada como prevenção de infecção também aumenta o tempo de latência para o parto
2) Maturação pulmonar com betametasona ou dexametasona
3) Monitorização e rastreio infeccioso: na admissão solicitar HMG, EAS, URC, PCR. Se suspeita de infecção/corioamnionite, a conduta é parto
4) Coleta de swab para pesquisa EGB
5) Neuroproteção fetal em < 32 semanas