Sofrimento fetal e RCIU Flashcards
Em casos de RCF, indicar o parto no
termo precoce (37 semanas)
Parâmetro determinante para predição de risco de morte fetal a curto prazo
Doppler de ducto venoso: avalia acidose fetal
Índice de pulsatitilidade (IP): quanto mais alta indica aumento da
resistência do vaso
Fisiopatologia da desaceleração intraparto I (DIP I) ou precoce
Coincide com a contração (compressão do polo cefálico)
Fisiopatologia da desaceleração intraparto III (DIP III)
Independe da contração (compressão cordão umbilical)
Diante de uma alteração no doppler da artéria umbilical, a indicação é de
progredir a investigação, e não de resolver a gestação de imediato
Uma das manifestações do _______________ é traduzida na forma clínica através da restrição de crescimento
sofrimento fetal crônico
_______ _________: comunica a veia umbilical com a veia cava inferior, bypassando a circulação hepátida
ducto venoso
Quando a CTG não tem critérios estabelecidos, é classificada como categoria ____
Categoria II
Dopplerfluxometria: Ducto venoso alterado
IP > 1,0 ou 1,5. Quanto maior o IP do ducto venoso, menor é o pH fetal ao nascimento
> 1,0 dá tempo de corticoterapia se < 34s
1,5 é parto imediato
Por definição, fora do trabalho de parto não podemos verificar a presença de desaceleração nem precoce e nem tardia, mas pode ter desacelerações ____________
Variáveis
Melhor conduta frente a uma CTG indeterminada
PBF
Variabilidade normal é de 6-25 bpm. Se estiver reduzida fora do trabalho de parto, pode ser _______
Sono fetal. Se estiver reduzida durante o trabalho de parto, já é mais preocupante
Desacelerações variáveis (DIP III) estão associadas a compressão do cordão umbilical. Conduta?
Mudança de decúbito, hidratação, oxigênio
Dopplerfluxometria: A. umbilical alterada
IP > P95
RCIU: qual alteração na dopplerfluxometria indica interrupção da gestação
Achado de um ducto ausente ou reverso no ducto venoso na contração atrial, indicando necessidade de parto na viabilidade do serviço
IP < 1 = normal, sem condutas
IP entre 1 e 1,5 = corticoide e depois parto
IP > 1,5 = parto imediato, sem tempo pra corticoide
________ ________: comunica o tronco pulmonar com a artéria aorta descendente, direcionando a pequena parcela de sangue que passou para o VD para a aorta
Canal arterial
Restrição de crescimento fetal precoce x tardia
RCF precoce (antes de 32 semanas): aumento da resistência das artérias umbilicais 🡪centralização fetal 🡪alteração doppler venoso 🡪CTG 🡪alteração PBF , ou seja, segue o esquema clássico de insuficiência placentária
RCF tardia: menor tolerância a hipóxia. Sem os mecanismos de compensação da hipóxia. Não aguardar todas as alterações ocorrer
Obs.: 2 quartis equivalem a 50 percentis
Paciente com dx de RCIU. No acompanhamento com doppler de artéria umbilical a resistência é aumentada. Na avaliação do ducto venoso, imagem abaixo. Conduta?
Onda A reversa com risco iminente de óbito fetal. Conduta: parto! e sulfato de Mg para neuroproteção fetal
Ducto venoso normal (imagem com as três setas): a onda A é o reflexo da contração atrial. Quando a onda A vai diminuindo, reflete que a contração atrial está diminuída, reflexo da hipóxia que atinge o miocárdio. Quando ela fica reversa, há iminência de parada cardíaca e óbito fetal
Interprete o traçado
Presença de desaceleração após as contrações, indicando sofrimento fetal agudo imediato por hipóxia fetal
Sabe-se que uma artéria umbilical normal apresenta baixa resistência, portanto, IP _____
baixo. Nos casos de insuficiência placentária, vemos um aumento na resistência do vaso com consequente aumento do IP
Desacelerações ___________ são aquelas reflexo da compressão do polo cefálico, e sempre são concordantes com as contrações uterinas.
Precoces
Nadir coincide com o pico da contração
CTG fora do trabalho de parto: qual o padrão de um feto hipoativo, hiporeativo
Não há aceleração transitória após estímulo mecânico ou sonoro. Indicativo de sofrimento fetal agudo
Como verificamos que um vaso é de baixa resistência no gráfico/espectro da dopplerfluxometria de artéria umbilical?
Diástole cheia. O pico é a sístole
EPor que gestantes previamente diabéticas têm maiores chances de evoluírem com insuficiência placentária?
Em função da microangiopatia diabética
CTG fora do trabalho de parto: qual o padrão de um feto hipoativo, reativo
Ausência de aceleração transitória, mas acelera após estímulo sonoro/mecânico. Indica boa vitalidade fetal
Dopplerfluxometria: A. cerebral alterada
IP < P5
PBF avalia cinco parâmetros: 4 agudos e 1 crônico. Quais?
1º FCF (entende-se por regulação cardíaca)
2º movimentos respiratórios
3º movimentos corporais
4º tônus fetal
5º parâmetro: ILA (é um parâmetro crônico 🡪não altera de forma aguda, altera em um cenário de hipóxia crônica)
Alteração ocorre ao contrário da embriogênese 🡪vai perdendo a partir das últimas funções que ganhou durante o desenvolvimento
Para predição de acidemia fetal, usamos a dopplerfluxometria do _________
ducto venoso
Fisiopatologia da desaceleração intraparto II (DIP II) ou tardias
Após a contração (hipóxia fetal).
É um bebê com baixa reserva de oxigênio, que após a contração faz resposta simpática - vasoconstrição - que aumenta a PA fetal. Isso acaba estimulando os barorreceptores e, via nervo vago, desencadeia resposta parassimpática que diminui temporariamente a FC fetal
PBF: quando o feto é considerado saudável?
Se a pontuação no PBF for >= 6
A.Umb/A.cerebral média > 1 =
Centralização: ocorre diminuição da resistência na artéria cerebral média
Classifique o tipo de desacelerações da FCF
Desacelerações variáveis pois não possuem relação com as contrações
Dr Co Ni V A D O: parâmetros avaliados na cardiotocografia
Definir o risco da gestante: habitual ou alto risco
Contrações: ambiente anteparto x intraparto
Nível da linha de base: precisa estar normal para seguir a avaliação, entre 110-160
Variabilidade: reduzida no sono fetal anteparto. Normal de 6 a 25
Acelerações: pelo menos 15bpm por pelo menos 15s
Desacelerações: são menos valorizadas do que os outros parâmetros
Opinião
Sinais de RCIUR = continuar investigação com
ACM
O doppler da _____________ é usado como preditor, no 2º trimestre, para insuficiência placentária futura
artéria uterina (circulação materna)
PBF: sofrimento fetal crônico
ILA < 5 cm ou MBV < 2
Cite os 3 tipos de RCIU ou CIUR
CIUR tipo 1 (simétrico ou precoce): todos os parâmetros biofísicos fetais estão < p10, pois o acometimento ocorre precocemente (1º ou 2º tri). Circunferência cefálica/Circunferência abodminal (CC/CA) é o esperado pela IG
- Obs.: Tipo 1 está muito associado a STORCH no início da gestação, malformação, cromossomopatia. Bebê já é pequeno desde sempre
CIUR tipo 2 (assimétrico ou tardio): CA é a mais afetada, pois o acometimento ocorre tardiamente (3º tri, momento de ganho ponderal). CC/CA > esperado para IG. 80% dos casos
- Obs.: Tipo 2 acontece após as 32 semanas, portanto está mais relacionada a algum distúrbio metabólico, hipertensivo
CIUR tipo 3: inicialmente simétrico e depois fica assimétrico
Quando avaliar o ducto venoso na USG
Restrição grave
Alteração da ACM (centralização) ou artéria umbilical com diástole zero ou reversa
O que representa o vale na onda do ducto venoso normal?
Onda A = contração atrial
O que está representado na imagem abaixo?
Ducto venoso com onda A negativa. Isso significa que na contração ATRIAL está havendo fluxo retrógrado pelo ducto venoso
O padrão da desaceleração, sem relação com as contrações uterinas e com queda brusca na FCF e formato com “ombros” é sugestivo de desacelerações ________, as quais estão associadas a compressão de cordão, seja por oligoâmnio, ruptura prematura de membranas, prolapso ou nó de cordão. Não é indicativo de parto de emergência, apenas de atenção ao trabalho de parto.
variáveis. Desacelerações abruptas precedidas e seguidas de aceleração (“ombro”), compatível com cerca compressão de cordão.
Doppler da artéria umbilical com IP > p95 = avaliação semanal e parto com 37 semanas.
Artéria umbilical com diástole zero = avaliação diária, corticoterapia para maturação pulmonar e avaliação do ducto venoso (se IP DV entre 1 e 1,5 mantém vigilância, se superior a 1,5 = parto).Parto com 32 -34 semanas
Diástole reversa =
parto na viabilidade fetal, corticoterapia se possível
Dopplerfluxometria - indicações de parto imediato
A.umb com diástole reversa
A.umb com diástole zero no termo
Ducto venoso com IP > 1,5
Qualquer feto com peso fetal estimado < ___ apresenta um distúrbio no desenvolvimento fetal, que pode ser apenas constitucional (como no caso dos fetos PIG) ou patológico (como nos fetos restrito
p10
Quando suspeitar de RCIU pela AFU?
AFU < 3cm da idade gestacional da paciente para gestantes entre 20 e 36 semanas
Relação IP ACM / IP AU considerada ____________ (normal/anormal) quando > 1, já que é esperado normalmente um leito de alta resistência na ACM e baixa resistência na umbilical
normal