DIP e violência sexual Flashcards
Principal complicação da DIP
Hidrossalpinge (tuba uterina dilatada por líquido), pois ocorre formação de traves e aderências que acabam obstruindo a tuba, com dilatação e acúmulo de líquido
Critérios dx de DIPA
3 maiores + 1 menor ou 1 critério elaborado
DIPA: critérios para tratamento hospitalar
Atenção ao tempo de 72h para atestar falha no tratamento clínico
Obs.: A presença de abscesso tubo-ovariano é mandatória de tratamento hospitalar com antibioticoterapia endovenosa de amplo espectro, mesmo que a paciente apresente-se em bom estado geral, pelo risco de bacteremia e também de ruptura do abscesso infectado
Quando prescrever IGHAHB em paciente vítima de violência sexual
Se vítima for suscetível e agressor sabidamente HbsAg reagente ou pertencente a grupo de risco (usuário de droga, por exemplo). Quando indicada, deve ser feita no máximo até 14 dias após a violência
ABCMetro das profilaxias não virais (ou seja, antibióticos) para vítimas de violência sexual
Azitromicina (1g VO DU) — clamídia
Benzetacil (2,4 milhões UI IM) — sífilis
Ceftriaxona (500mg se > 45kg ou 125mg se < 45kg) — gonorreia
Metronidazol — tricomoníase
Como é a descrição no USG de um abscesso tubo-ovariano
Massa anexial tubular, serpenginosa com septos incompletos e debris ecogênicos em seu interior. Normalmente não é possível nem visualizar uma tuba uterina normal no USG
DIP: classificação de MONIF
I - Sem peritonite
II - Com peritonite
III - Abscesso tubo-ovariano
IV - Abscesso > 10 cm ou roto
DIP: para qual classe de MONIF está indicado o tratamento ambulatorial
Apenas nos casos de classe I (sem peritonite)
DIPA: patógenos mais comuns
C. trachomatis e N. gonorrhoeae
DIPA: como deve ser o tratamento das parcerias sexuais dos últimos 2 meses
Ceftriaxona IM + Azitromicina VO
O que está demonstrado na imagem abaixo
Útero à E e abscesso tubo-ovariano (TOA) ao lado. Os * demonstram paredes espessas e septações
Quando pensar em drenagem de abscesso tubo-ovariano secundário a DIP?
Pacientes que falham à antibioticoterapia
Ruptura do abscesso
Suspeita de sepse
Pacientes na pós-menopausa
O que está representado na imagem a seguir
Caso de torção ovariana com o sinal do redemoinho destacado com o Doppler (azul e vermelho).
Outros achados possíveis na torção ovariana: anexo aumentado de volume e edemaciado, com áreas císticas de ecogenicidade variável, que representam os folículos que migraram para a periferia após o edema do estroma ovariano, além de dor quando passa o transdutor ao redor da massa durante o exame
A síndrome de _______ ___________ __________ é uma complicação crônica da DIP, que ocorre por um processo inflamatório extenso da cavidade abdominal, levando a peri-hepatite e formação de aderências peri-hepáticas, com dor em hipocôndrio direito. Dificilmente causa alteração de função hepática a ponto de ter um prognóstico sombrio
Fitz Hugh Curtis
DIP: no esquema de tratamento hospitalar, precisamos manter a antibioticoterapia por um tempo pré-determinado de __ dias, independente da clínica da paciente
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