Proctologia Flashcards

1
Q

Quais manifestações clínicas (3) e classificação (4) da doença hemorroidária interna?

DEFINIÇÃO: Hemorroida interna acima linha pectínea sem inervação sensitiva x externa abaixo linha pectínea com inervação sensitiva

INDICAÇÃO COLONO:
- Extensão hemorroida inconpatível com clinica (anemia)
- Persistência sangramento após tto,
- Rastreio CCR (>50a, HMF, DII, perda ponderal)

A

CLINICA:
- Sangramento vivo indolor
- Protrusão intermitente do mamilo hemorroidário
- Desconforto local, prurido, secreção ou escape fecal

CLASSIFICAÇÃO:
1 Sem prolapso;
2 Prolapso ao esforço com redução espontânea;
3 Prolapso sem esforço com redução digital;
4 Prolapso irredutível.

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2
Q

Quais os tratamentos invasivos da hemorroida interna (procedimentos ambulatoriais 3 e hemorroidectomia 5)?

MEDIDAS CONSERVADORAS: dieta rica em fibras e liquido, atividade física aeróbica, evitar papel higiênico e banho de assento. Indicação: todos

TTO HEMORROIDA EXTERNA TROMBOSADA (dor aguda): <72h evacuação trombo hemorroidário, AINE, banho de assento e dieta.

CONTRAINDICAÇÕES LIGADURA ELÁSTICA: Hemorroida externa, cirrose, HIV, coagulopatia…

COMPLICAÇÕES LIGADURA ELÁSTICA: Dor, sangramento e sepse perineal

COMPLICAÇÕES HEMORROIDECTOMIA: dor, inifecção, estenose cicatricial, retenção urinária, sangramento, incontinência fecal

A

PROCEDIMENTO AMBULATORIAL:
- Ligadura elástica (Mais efetiva)
- Escleroterapia ou fotocoagulação (Menos risco sangramento ou infecção).
- Indicação: sintomáticos grau 1-3 sem hemorroida externa ou complicações.

HEMORROIDECTOMIA:
- Aberta Milligan-Morgan (cicatriz segunda intenção - menor taxa estenose ou infecção)
- Fechada Ferguson (menos dor).
Indicações:
- Grau 3-4,
- Falha tto clínico/ambulatorial
- Presença de hemorroida externa ou complicações (estrangulamento, trombose, fissura ou ulcera)

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3
Q

Quais manifestações clínicas (3) e tratamento das fissura perianais crônicas (4)?

ETIOLOGIA: trauma, constipação e diarreia

LOCAL + COMUM: linha média posterior (multiplas fissuras laterais suspeitar HIV, Chron, TB ou neo)

FISIOPATOLOGIA: ciclo vicioso entre: fissura dolorosa, hipertonia esfíncter e isquemia local

A

CLINICA:
- Dor intensificada pela defecação
- Sangramento vivo
- Hipertônia esfíncter, papilite, laceração e plicoma.

TTO:
- Dieta rica em fibras e liquido
- Banho de assento
- Anestésico e relaxante tópico (nitroglicerina 0,4%, nifedipina 0,2% ou diltiazem 2%).
- Esfincterotomia interna lateral (evitar em idosas ou multiplos partos pelo risco incontiência fecal)

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4
Q

Quais manifestações clínicas (3) e tratamento do abcesso perianal (2) ?

  • Abcesso é infecção glandular da cripta anal aguda, caso crônico complexo evolui com fístula perianal
  • Homem 40a, E.coli
A

CLÍNICA:
- Dor
- Abaulamento e hiperemia local
- Febre e leucocitose.

TTO:
- Drenagem
- ATB (imunossupressão, DM, celulite e febre).

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5
Q

Sobre as fístulas perianais, qual classificação (2) e qual regra prediz o trajeto da fístula a partir da posição do orifício externo (3)?

  • Fase crônica da infecção criptoglandular - drenagem espontânea

TTO: fistulectomia ressecando orifícios e trajeto (cripta)

A

CLASSIFICAÇÃO DE PARKS:
- Simples: interesfincteriana (45%) e transesfincteriana (30%);
- Complexa: supraesfincteriana (20%) e extraesfincteriana (5%);

REGRA GOODSALL-SALMON (fistulas simples):
- Posterior trajeto curvilíneo para cripta linha média
- Anterior trajeto retilineo para cripta mais próxima
- Fístulas à >3cm anus (mesmo que na parte anterior) é sempre trajeto curvilineo para cripta linha media posterior

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6
Q

Sobre fasceite necrotizante, qual perfil bactérias (1), manifestações (3) e tratamento (3)?

  • Tipo de infecção necrosante dos tecidos moles que acomete genitália e períneo.

RISCO: DM, desnutrição, alcoolismo, imunossupressão, obesidade e abcesso perianal.

DX: TC define extensão

A

BACTÉRIA: Polimicrobiana

CLÍNICA:
- Necrose de pele e fasciomuscular de rápida progressão
- Creptação/ enfisema local
- Febre e leucocitose

TTO:
- Debridamento cirúrgica precoce e agressiva
- ATB empírica de amplo espectro
- Suporte hemodinâmico

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7
Q

Quais os tratamentos cirúrgicos para prolapso retal (6)?

DEFINIÇÃO: hérnia por deslizamento e intussuscepção de toda espessura pelo canal anal.

RISCO: Mulher >70a com multiplos partos, distúrbio psiquiátrico, AVC e constipação.

CLINICA: protusão intermitente de reto com pregas concêntricas associado incontinência fecal; constipação e sangramentos.

TTO CLÍNICO: biofeedback, dieta e enema.

A

ABORDAGENS PERINEAIS: menor risco cirúrgico e maior recorrência
- Cerclagem anal (alta recorrência)
- Técnica Delorme (ressecção mucosa e plicatura musculatura, alto risco incontinência)
- Procedimento Altemeier (retossigmoidectomia perineal e levatoroplastia anterior).

ABORDAGENS ABDOMINAIS: Mais eficaz
- Reparo Ripstein (rafia tela marlex pré-sacral e parte anterior reto - maior risco estenose)
- Cirurgia Wells (rafia tela marlex pré-sacral e parte anterior reto)
- Cx Frykmann e Goldberg (retopexia e retossigmoidectomia de porção redundante com anast primária e rafia pré-sacral).

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8
Q

Qual principal tipo histológico de câncer canal anal (1) e fatores de risco (4)?

Outras neoplasias benignas do canal anal:
- Neolplasias intraepitelial anal/ doença bowen (associado HPV risco carcinoma)
- Carcinoma verrucoso (condiloma gigante risco fistulizar e malignizar)
- Doença de Paget (Adenoca intrepitelial risco CCR - prurido incontrolável)

A

HISTOLOGIA: Carcinoma epidermoide

RISCO:
- HPV
- Sexo anal
- Tabagismo
- Imunodeficiência

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9
Q

Quais exames para estadiamento (2) e tratamento do carcinoma epidermoide do canal anal (1)?

CLÍNICA: Massa anal dolorosa e sangrante com linfonodomegalia inguinal (N1a - estágio III)
- Outras neoplasias do canal anal: melanoma e adenocarcinoma
- Falha QT-RT = Cx milles

A

ESTADIAMENTO:
- USG endoscópcio / RM pelve
- TC abdome tórax

TTO: Esquema Nigro - Radioquimioterapia exclusiva (1 mês 30Gy RT + 2 ciclos 5-fluracil contínua 24h e dose única mitomicina C)

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