Nefropatia Diabética Flashcards
Epidemio DM
Principal causa de DRC no mundo
Do Brasil é HAS
Risco de ter DRC em DM1 e DM2
Igual
Principal local de acometimento pela DM
Glomérulos - depois evolui para o resto do rim
Quando se inicia as lesões renais pela DM
Cerca de 2 anos após o diagnóstico
Formas de lesão renal pela DM
Glomeruloesclerose difusa e glomeruloesclerose nodular
Fisiopato doença renal do diabetes
Hipertrofia glomerular (hiperfiltração e nefromegalia), espessamento da MBG –> todos os diabéticos
Expansão mesangial –> marcador de glomerulopatia diabética - é o causador da lesão renal
Pode evoluir com glomeruloesclerose (colapso), proteinúria e queda da TFG
Como é a expansão mesangial
Glomeruloesclerose difusa - acomete todo o glomérulo
ou algumas regiões –> nodular –> nódulos de kimmelstiel-wilson
Esclerose global, isquemia e fibrose tubulointersticial –> rim terminal
Nódulos de kimmestiel wilson são exclusivos da DM
Não, precisa excluir amiloidose, GNMP e GN por depósito de cadeia leve de Ig
Lesão tubulointersticial praticamente patognomônica de nefropatia diabética
Lesão de armanni-ebstein - acúmulo de glicogênio e vacuolização das células da alça de henle e do TC
Lesões tubulointersticiais possíveis na nefropatia diabética
Necrose de papila, arterioesclerose hialina (principalmente das arteríolas eferentes)
Evolução da nefropatia diabética
Fase I: logo após a instalação da DM, há hiperfiltração glomerular por aumento do fluxo e na TFG (nefromegalia), além de um espessamento da MBG. Essas alterações são dependentes da hiperglicemia crônica. Até 40% desses pacientes vão evoluir para a fase II em 10 anos.
Fase II: já há glomerulopatia diabética por expansão mesangial, se manifestando pela MICROALBUMINÚRIA (30-300 mg/dia ou 30-300 mg/g de cr em amostra isolada - esta é a forma para rastreio). Caso não tratada, evoluirá, invariavelmente, para doença renal diabética declarada - fase III).
Fase III: albuminúria > 300 mg, proteinúria no EAS. Progride rapidamente para nefrótica pela rápida lesão renal –> edema (1a manif clínica) e desenvolve HAS (ou piora dela). Aqui não há como curar ou impedir a progressão para IR, mas posso ainda retardar.
Fase IV: TFG < 40, começa a ter azotemia após 4-6 anos da fase III. Agora é regra a evolução para rins terminais
Exame pra detecção de microalbuminúria
Radioimunoensaio ou ensaio imunoenzimático
EAS só capta quando > 300 mg/dia, não é usado
Quando rastrear nefropatia diabética
Após 5 anos do dg - DM 1
Imediato - DM 2 –> não sabe quando realmente começou - Creatinina + TFG –> Urina 1 ) se positivo, já é nefropatia), se negativo, faz pesquisa de microalbuminúria
microalbuminúria positiva –> repete em 2 a 3 dosagens em período de 3-6 meses
Se negativo - rastreio anual
Lesão associada a nefropatia diabética da fase III
Retinopatia diabética; se não tiver, investigar outra causa de nefropatia
Fisiopato da nefropatia diabética depende de quais fatores
metabólico + hemodinâmico + genético