Herpes Vírus Flashcards

1
Q

Subfamilia dos Alfaherpesvirus

A

> Simplexvirus: Virus do herpes humano tip 1 e 2

> Varicellovirus: virus da varicela-zoster

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Q

Betaherpesvirinae

A

> Cytomegalovirus:
vírus citomegálico
humano

> Roseolovirus:
vírus do herpes humano 6
vírus do herpes humano 7

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3
Q

Gamaherpesvirinae

A

> Lymphocryptovirus :vírus de Epstein-Barr

> Rhadinovirus: vírus do herpes
humano 8

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4
Q

ESTRUTURA

A
  • DNA
  • 162 capsómeros
  • 150-200 nm (médio grande)
  • invólucro
  • simetria icosaédrica

Tem um característica: a latência- todos somos portadores-

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5
Q

Vírus do herpes humano tipo 1

A

” do umbigo para cima”

Maioria dos contactos são assintomático, sobretudo o primeiro

INFECÇÃO AGUDA PRIMÁRIA
>Encefalite: bastante frequente dentro das causas virais; mortalidade elevada
> Conjuntivite e queratite: sequelas na córnea se não for bem tratada
> Gengivoestomatite: vesiculas na mucosa oral
> herpes genital: pouco frequente

90% dos adultos têm AC

Reactivação quando: stress, frio, imunodepressão. radiação solar, febre

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6
Q

Vírus do herpes humano tipo 2

A

PRIMOINFECÇÃO
vesículas genitais até 15 dias, febre, adenopatias inguinais, meningite (normalmente benigna), também pode dar herpes labial (menos frequente)

É o principal causador de herpes genital (80-90%)

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7
Q

Transmissão do HSV2

A

sexual ou vertical: se rebentarem vesículas durante o acto sexual, aumenta a probabilidade de contágio. Mas não precisa de haver necessariamente contacto com as vesículas.

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8
Q

Quando se faz Dx laboratorial havendo vesículas genitais?

A

Só se for a primeira vez: é necessário saber se é HSV1 ou 2. Se já tiver havido no passado é HSV2 porque só este causa reactivação das leões genitais: já não é preciso fazer Dx

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9
Q

herpes neonatal

A

Devido a HSV2

>encefalite (mau prognóstico)
>manifestações
cutâneo-mucosas (benignas)
>infecção
disseminada
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10
Q

O que fazer a grávidas com lesões herpéticas devido a HSV2?

A

> antivirais

> parto de cesariana

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11
Q

Vírus do herpes humano no imunodeprimido

A

Causa infecção disseminada:
> esofagite: vesículas e úlceras
> hepatite

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12
Q

Atingimento do SNC pelo Herpes

A

Tipo 1: causa encefalite grave
Tipo 2 no adulto: causa meningite
Tipo 2 no RN: causa encefalite grave

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13
Q

Dx de Herpes

A

Zaragatoa na vesícula:

> exame directo: IFD- método clássico, dura cerca de 30 mintuos, cada vez menos usado

> deteceção de genoma por PCR: encefalite

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14
Q

Quando se faz Dx laboratorial de Herpes ?

A

> em doença com manifestações mais atípicas
Herpes genital associado a 1º episódio
Encefalite (obrigatório): colheita de LCR

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15
Q

Vírus do herpes humano: tratamento

A

Aciclovir/valaciclovir

Indicações:

  • encefalite
  • infecção sistémica
  • infecção genital
  • profilaxia (evitar reactivações)

Vantagens:
-baixa toxicidade
-eficaz
(grávidas podem tomar)

Desvantagens:
-resistência

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16
Q

Vírus da varicela-zoster

A

PRIMOINFEÇÃO: varicela- exantema com vesículas. Benigna excepto nos
-adultos: pneumonia, encefalite
-imunodeprimidos
Na maioria dos casos é assintomática

REACTIVAÇÃO: Zona- lesão localizada a um dermátomo

17
Q

Dx de VZV

A

Maioritariamente clínico

> vesículas: exame directo- IFD

> LCR, LA: deteção de genoma (encefalite)

> contactos: serologia

18
Q

Gravidez e VZV

A

Faz-se o Dx através de serologia:
Ver se já estiveram ou não em contacto com o vírus (IgG): é uma URGÊNCIA.
2 semanas após um contacto: pede-se IgM e IgG
> ambas negativas: repetir teste
> IgG positiva, IgM negativa: infecção antiga (IgG demora pelo menos 10 dias a subir)
> ambas positivas: repetir o teste passado duas semanas para ver se o título de IgG subiu e começar ANTIVIRAL imediatamente (2/3 dias após contacto máximo, senão perde a eficácia)

Grávida com ECO que mostre lesões: colheita de líquido amniótico e PCR

Infecção pela primeira vez na grávida: baixa probabilidade de passar mas se passar causa graves lesões

19
Q

Vírus de Epstein-Barr

A

> mononucleose
infecciosa: a forma sintomática mais frequente. Resulta da acção exagerada dos LT
Idade escolar e adultos jovens, a partir dos 30 é menos provável

> doença crónica: rara

> síndromas linfo-proliferativos
- imunodeprimidos: transplantados (doença linfoproliferativa pós-transplante),
SIDA: LT não conseguem controlar os LB
- linfoma primário do SNC: SIDA
- linfoma de Hodgkin: não é o agente etiológico mas um co-factor para a sua formação

> linfoma de Burkitt: linfoma células B da mandíbula e face; África, crianças,
ligação com a malária. é o agente etiológico mas não é suficiente para dar linfoma.

> carcinoma da naso-faringe: células epiteliais; Ásia

20
Q

Vírus de Epstein-Barr: sintomas de Mononucleose

A

Febre
Faringite: infecção líticas ds células epiteliais da faringe
Adenopatias generalizadas
Hepato-esplenomagália

(AC heterófilos)

21
Q

EBV: diagnóstico de mononucleose infecciosa- o que é que nos levanta suspeita?

A
  • Leucocitose com linfocitose atípica (+ de 10% de linfócitos activados)
  • Alterações das provas hepáticas (aumento das transaminases)
  • Pesquisa de AC heterófilos (monoteste, monospot)
22
Q

Diagnóstico de mononucleose infecciosa: quais os AC que se procura?

A

Procuram-se AC contra os seguintes AG:

> VCA- Viral Capside AG: aumentam no tempo de incubação. Quando aparecem no consultório com Mononucleose, as crianças já têm este AC elevado

> EBNA- Epstein Barr Nuclear AG: AG que aparece no núcleo da célula infectada. Não aumenta antes de passar um mês após a infecção. (tipicamente aumenta aos 3 meses)

Faz-se através de AC específicos, quando um dos 3 critérios não bate certo:

23
Q

Dx de Mononucleose infecciosa: doença em função dos AC presentes

A

VCA+ EBNA+
Não tem mononucleose: o EBNA indica que já teve há 2/3 meses atrás

VCA+ EBNA-
tem mononucleose

VCA- EBNA +
Normalmente é um resultado falso: pedir repetição

VCA- EBNA -
Não é mononucleose. Se tiver suspeita forte, pode repetir-se o teste passado 2 semanas. (10% casos o VCA não sobe na incubação, só mais tarde)

24
Q

Complicações de EBV

A

Síndrome de Guillain Barré

Ruptura do Baço (raro)

25
Q

CMV : transmissão

A

Pela URINA e pela SALIVA (1 a 2 anos) nos infantários.
Consequência clínica para as crianças é baixa, mas podem infectar as mães que numa segunda gravidez passam verticalmente ao 2º filho.
É o principal agente de infecção congénita.

Nos adultos: pela saliva e por relações sexuais

Transplantação: pode reactivar o vírus num receptor imunodeprimido

26
Q

Manifestação de CMV em imunocompetentes

A

Síndrome mononucleósico: parecido com Mononucleose mas manifesta-se mais tarde. (febre durante cerca de 2 semanas, astenia, toque hepático)
No entanto a maioria da infecções são assintomáticas.

27
Q

Dx de CMV

A

SEROLÓGICO
Critérios:
-Seroconversão para as IgG: é sinal seguro de infecção mas confirmar SEMPRE
-IgM positiva (importante: IgM positiva - IgM confirmada
(avidez das IgG: mede-se quando não se observa a seroconversão)

Se ambas as Ig estiverem negativas: repetir após 2 semanas.

28
Q

CMV: IMUNODEPRIMIDOS

A

1º agente infeccioso em transplantação: com a imunossupressão há reactivação do vírus (tanto em dador negativo como positivo) .
A gravidade da infecção depende do:
-Estado imunitário do dador/receptor (infecção
primária, reactivação, reinfecção)
- Regime de imunossupressão
- Carga viral…

agente oportunista importante na SIDA

29
Q

CMV e transplante

A

-Dador e receptor ambos CMV+
Reactivação (+)
Reinfecção (++) - pior que reactivação porque o vírus pode ser diferente do anterior

-Dador CMV+ e receptor CMV-
Infecção primária (+++)- quadro mais grave, o SI não conhece o vírus

Dador CMV- e receptor CMV+
Reactivação (+)

Dador CMV - e Receptor CMV -
Sem infecção

30
Q

Qual o meio mais eficar para fazer rastreio de CMV pós-transplante?

A

PCR: pode ser positiva ainda antes de ter manifestações clínicas (1 semana após o transplante)

(serologia: 2 semanas depois
antiginémia- pouco depois da PCR)

31
Q

CMV: TRANSPLANTAÇÃO

Síndromas infecciosos

A
pneumonia
miocardite
colite
hepatite
encefalite
retinite
Febre, leucopénia e trombocitopenia: mais frequente
32
Q

HHV 6- manifestações

A

Criança
exantema súbito,
febre, convulsões
febris

Adulto
Síndroma
mononucleosico,
S. Fadiga crónica(?)
Esclerose múltipla(?)
Imunodeprimido
febre, exantema,
encefalite, hepatite ,
pneumonia,
co-factor na SIDA
33
Q

HHV 7- manifestações

A

Criança

Exantema súbito

34
Q

HHV 8- manifestações

A

Adulto
Sarcoma de Kaposi

Imunodeprimido
Sarcoma de Kaposi
Doença de
Castleman;
Linfoma primário